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Primeira edição
29.09.2020
Número de referência
ABNT NBR 16903:2020
16903:2020
11 páginas
pági nas
© ABNT 2020
Documento impresso em 02/11/2020 01:24:22, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
F
E
S
-
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L
U
A
P
O
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IV
N
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d
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iv
s
ul
c
x
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s
u
e
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,
2
2:
4
2:
1
0
0
2
0
2/
1
/1
2
0
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e
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s
s
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im
ot
n
e
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c © ABNT 2020
o
D Todos os direitos reservados. A menos que especicado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microlme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze
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www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ..................................
......................................................................
........................................................................
..........................................................
...................... 1
2 Referências normativas.................................
.....................................................................
....................................................................
................................ 1
3 Termos e deniçõe
deniçõess ...........................................................................................................1
4 Princípio ................................
....................................................................
........................................................................
..........................................................
...................... 3
5 Aparelhagem................................
....................................................................
........................................................................
...................................................
...............3
3
F
5.1 Medidores de força ..................................
......................................................................
.......................................................................
......................................
...3
3
E
S
-
5.1.1 Conjunto hidráulico .................................
....................................................................
.......................................................................
.......................................
...3
3
O
L 5.1.2 Célula de carga ..................................
......................................................................
........................................................................
.............................................
.........3
3
U
A
P 5.2 Medidor de deslocamento – Deectômetr
Deectômetro
o .....................................................................4
O
A
S
5.3 Sistema de aplicação de carga ..................................
......................................................................
.......................................................
................... 4
E
D 6 Projeto da prova de carga ....................................
........................................................................
.............................................................
......................... 4
E
D
A
6.1 Caracterização
Caracterização do subsolo...................................
......................................................................
.............................................................
.......................... 4
DI
S 6.2 Informações mínimas do projeto ......................................................................................4
R
E
IV
6.3 Critérios de dimensionamento...................................
.......................................................................
.......................................................
................... 5
N
eU
d
7 Montagem do ensaio................................
....................................................................
........................................................................
......................................
..55
o
vi
7.1 Entorno..................................
......................................................................
........................................................................
..........................................................
...................... 5
s
ul
c
7.2 Preparação da estaca-tes
estaca-teste
te ..................................
......................................................................
.............................................................
......................... 5
x
e 7.3 Sistema de reação ....................................
.......................................................................
.......................................................................
.......................................
...6
6
o
s
u
e
7.4 Sistema de medição dos deslocamentos ...............................
..................................................................
.........................................
......66
d
,
2
2:
7.4.1 Vigas de referência ..................................
.....................................................................
.......................................................................
.......................................
...6
6
4
:2 7.4.2 Deectômetros ...................................................................................................................6
1
0
0 8 Execução do ensaio .................................
.....................................................................
.......................................................................
......................................
...7
7
2
0
2/ 8.1 Generalidades....................................
........................................................................
.......................................................................
.............................................
..........7
7
1
1/
2 8.2 Carregamento
Carregamento e descarregam
descarregamento
ento ...................................
.......................................................................
................................................
............77
0
m
e 8.3 Monitoramento do sistema de reação ....................................
........................................................................
..........................................
......99
o
s 9 Expressão dos resultados....................................
.......................................................................
.............................................................
.......................... 9
s
e
pr
mi
Bibliograa .........................................................................................................................................11
to
n
e
m
u
c
o
D
Prefácio
A Associação Brasileira
Brasileira de Normas
Normas Técnicas
Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional
Nacional de Normalização.
Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabil
responsabilidade
idade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
NOTE Recognizing that foundation engineering is not an exact science and that risks are inherent in any
and all activities involving phenomena or materials of nature, the criteria and procedures contained in this
Standard seek to translate the balance between technical, economic and safety conditions usually accepted
by society in its publication.
1 Escopo
Esta Norma especica o método de ensaio para prova de carga estática em fundações profundas.
Esta Norma se aplica a todos os tipos de estacas, verticais ou inclinadas, independentemente
do processo de execução e de instalação no terreno, inclusive tubulões.
F
E
S
-
Esta Norma se aplica às provas de carga que utilizam o critério de cargas controladas.
O
L
U
A
P NOTA Reconhecendo que a engenharia de fundações não é uma ciência exata, e que riscos são inerentes
O a toda e qualquer atividade que envolva fenômenos ou materiais da natureza, os critérios e procedimentos
A
S nesta Norma procuram traduzir o equilíbrio entre condicionantes técnicos, econômicos e de segurança
E
D usualmente aceitos pela sociedade na sua publicação.
E
D
A
ID
S
R
E
VI
2 Referências normativas
N
Ue
d
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
o
vi
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edi-
edi-
s
lu ções citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido docu-
docu -
c
x mento (incluindo emendas).
e
o
s
u
e
d ABNT NBR 5629,
5629, Tirantes ancorados no terreno – Projeto e execução
,
2
2:
4 ABNT NBR 6122,
6122, Projeto e execução de fundações
2:
1
0
0
2
0
ABNT NBR 6484,
6484, Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio
/2
1
1/
2 ABNT NBR
NBR 8197, Materiais metálicos – Calibração de instrumentos de medição de força de uso geral
0
m
e
o
s
ABNT NBR 5739,
5739, Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos
s
e
pr
mi
ot
n
e
3 Termos e denições
m
u
c
o Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e denições.
D
3.1
carga controlada
critério de ensaio que consiste na aplicação de cargas predenidas e medição dos deslocamentos
correspondentes
corresponde ntes a cada carga
3.2
carga admissível
máxima carga que, aplicada sobre a estaca ou sobre o tubulão isoladamente, atende, com fatores de
segurança predeterminados,
predeterminados, aos estados-limite últimos (ruptura) e de serviço (recalques, vibrações etc.)
NOTA Esta grandeza é utilizada no projeto quando se trabalha com valores caracter
característicos
ísticos das ações.
3.3
carga de trabalho de estacas
carga efetivamente atuante na estaca, em valores característicos, na qual a tensão de trabalho da estaca
corresponde à carga de trabalho dividida pela área da seção transversal
3.4
cargueira
conjunto de elementos cujo peso próprio serve como reação ao sistema de carregamento
3.5
F
E
célula de carga
S
- transdutor de força que pode ser do tipo resistivo, indutivo ou de corda vibrante
O
L
U
A 3.6
P
O deectômetro
A
S instrumento analógico, digital, resistivos ou indutivos, utilizado para medir os deslocamentos
E
D do elemento de fundação durante a aplicação de carga
E
D
A
ID 3.7
S
R diâmetro equivalente
E
VI
N
diâmetro de uma seção circular de área equivalente para estacas de seção transversal não circular
Ue
d
o NOTA Para o caso de pers metálicos
metálicos,, o diâmetro equivalente é o diâmetro de uma seção circular
vi
s equivalente à área do menor quadrilátero que circunscreve a seção.
lu
c
x
e
o
s
3.8
u
e elemento de reação
d
,
2 elemento estrutural ancorado no solo que serve como reação ao sistema de carregamento
:2
4
2:
1
0
3.9
0 estaca-teste
2
0
2/ elemento de fundação que é submetido ao carregamento
1
1/
2
0
m
3.10
e
o estágio de carregamento
s
s
e etapa do ensaio de carga correspondente a uma parcela da carga máxima prevista para o ensaio
pr
im
ot 3.11
n
e
m incremento de carga
u
c acréscimo de carga aplicada entre estágios de carregamento
o
D
3.12
laboratório acreditado
instituição integrante da RBC (rede brasileira de calibração)
3.13
manômetro
instrumento utilizado para medir a pressão do uido no sistema hidráulico, sendo esta pressão
correlacionada à carga aplicada
3.14
sistema de reação
conjunto de elementos estruturais que serve como reação ao sistema de carregamen
carregamento
to
3.15
sistema de ancoragem
conjunto de elementos metálicos que conectam o sistema de reação aos elementos de reação, podendo
ser barras, cordoalhas ou os
3.16
suporte
apoio do do sistema
sistema de reação
de reação em que são utilizadas peças usualmente em madeira, concreto ou aço
3.17
F
E
tempo de estabilização
S
- tempo de espera entre estágios de carregamento a partir do qual é considerada a estabilização dos
O
L deslocamentos
U
A
P
O
A
S
E
4 Princípio
D
E
D A pr
prov
ovaa de ca
carg
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a es
está
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tica
ca co
cons
nsist
ist e em apl ic
icar
ar esf orç os à fu
funda
nda ção pr
prof
ofund
und a e re
regis
gis tr
trar
ar
A
DI
S
os deslocamen
deslocamentos
tos corresponde
correspondentes.
ntes.
R
E
VI
N Os esforços aplicados podem ser tração, compressão ou exocompressão, nas direções vertical,
Ue
d
horizontal ou inclinada.
o
iv
s A escolha do tipo de prova de carga deve ser feita pelo projetista ou consultor
consultor,, levando em conta
lu
c
x
e
as particularidades do carregamento a que a estaca ou tubulão esta submetido na obra
o
s
u
e
d
,
2
2: 5 Aparelhagem
4
2:
1
0
0
5.1 Medidores de força
2
0
2/
1 As cargas aplicadas devem
devem ser medidas através de célula de carga ou manômetro
manômetro instalado no con-
con-
/1
2 junto hidráulico.
hidráulico.
0
m
e
o 5.1.1 Conjunto hidráulico
s
s
e
pr
im O conjunto hidráulico é composto por manômetro, cilindro e bomba hidráulicos.
ot
n
e
m
u
O manômetro analógico deve ter uma escala de leitura adequada ao carregamento de forma que
c
o
D
o menor incremento de carga a ser aplicado no ensaio seja representado por pelo menos duas mar-
cas da escala.
Os manômetros, analógicos ou digitais, devem ser dotados de escala com leituras máximas de 0,5 MPa
(5 kgf/cm2).
O conjunto composto por cilindro, bomba e manômetro deve estar calibrado por laboratório acreditado,
de acordo com a ABNT NBR 8197. Quanto à periodicidade, esta não pode ser superior a seis meses.
Célula de carga é um transdutor de força que pode ser do tipo resistivo, indutivo ou de corda vibrante,
que converte a força aplicada em um sinal elétrico e é registrado por equipamento
equipamento especíco.
O indicador de leitura da célula de carga deve ter precisão mínima de 0,5 % da máxima capacidade
de carga da célula. O menor incremento de carga a ser aplicada no ensaio não pode ser menor do que
1 % da máxima capacidade da célula de carga.
A célula
célula de carga deve estar calibrada
calibrada por laboratório
laboratório acreditado, de acordo
acordo com a ABNT
ABNT NBR 8197.
Quanto à periodicidade, esta não pode ser superior a 24 meses.
São instrumentos, que podem ser analógicos, digitais, resistivos ou indutivos, utilizados para medir
F
E
os deslocamentos do elemento de fundação durante a aplicação de carga. Os deectômetros devem
S
- ter resolução mínima de 0,01 mm e curso mínimo de 50 mm.
O
L
U
A O deectômetro deve estar calibrado por laboratório acreditado e a periodicidade não pode ser supe-
supe-
P
O rior a 12 meses.
A
S
E
D 5.3 Sistema de aplicação de carga
E
D
A
DI O sistema de aplicação de carga é constituído por um ou mais cilindros hidráulicos alimentados por
S
R bombas elétricas ou manuais.
E
IV
N
Ue
d
O sistema de aplicação de carga deve ter capacidade no mínimo 10 % maior que a carga máxima
o prevista para o ensaio.
iv
s
ul
c
x
e
O curso do êmbolo do cilindro deve ser no mínimo igual a 10 % do diâmetro equivalente da seção
o
s transversal da estaca e não inferior a 50 mm.
u
e
d
,
2
2:
4
:2
6 Projeto da prova de carga
1
0
0
2
0 6.1 Caracterização do subsolo
2/
1
1/
2
0
O subsolo, onde estiver instalada a estaca submetida à prova de carga, deve estar caracterizado,
m
e
no mínimo, através de sondagens de simples reconhecimento,
reconhecimento, com medidas dos valores da resistência
o à penetração do SPT, conforme a ABNT NBR 6484.
s
s
e
pr
im A estaca deve estar
estar situada
situada dentro
dentro da área caracterizada
caracterizada pelas sondagens e deve
deve ser locada a critério
critério
to
n
e
do projetista.
m
u
c
o
D
6.2 Informações mínimas do projeto
d) especicação
especicação do tipo de carregamento
carregamento;;
f) especicação
especicação e detalhamento do posicioname
posicionamento
nto do sistema de ancoragem;
6.3.1 O sistema de reação deve ser projetado, montado e utilizado de forma que a carga aplicada
F atue na direção desejada e minimize vibrações e movimentos abruptos.
E
S
-
O
L
6.3.2 Nas provas de carga com carregamentos transversais ou axiais à tração, a reação pode ser
U obtida por apoio no terreno, nas estruturas existentes ou em outros elementos estruturais.
A
P
O
A 6.3.3 Os elementos de reação podem ser:
S
E
D
E a) estacas de reação: o dimensionamento geotécnico e estrutural deve ser conforme a ABNT NBR 6122;
D
A
DI
S b) tirantes de reação: o dimensionamento geotécnico e estrutural deve ser conforme a ABNT NBR 5629.
R
E
VI
N 6.3.4 A seção
seção de aço do sistema de ancoragem
ancoragem deve ser
ser conforme a ABNT NBR 5629.
5629.
Ue
d
o
vi
6.3.5 A distância mínima entre o sistema de reação e a estaca-teste deve ser de três vezes o diâ-
s metro equivalente da estaca-teste e no mínimo 1,5 m, medida do eixo da estaca-teste ao eixo do
ul
c
x
e elemento de reação. No caso de reação contra a estrutura ou cargueiras, a distância mínima é do eixo
o
s
u
da estaca-teste até o ponto mais próximo do apoio do sistema de reação.
e
d
,
2
2:
6.3.6 Quando o processo executivo do sistema de reação e a natureza do terreno puderem inuen-
inuen-
4
:2
ciar o comportamento da estaca a ser ensaiada, a distância mínima especicada em 6.3.5 deve ser
1
0 majorada a critério do projetista.
0
2
0
/2 NOTA No caso de provas de carga com esforços simultâneos, em estacas inclinadas e/ou em obras dentro
1
1/ d’água, é necessário projeto especíco e memorial justicativo.
2
0
m
e
o
s
s
e
pr
mi 7 Montagem do ensaio
to
n
7.1 Entorno
e
m
u
c
o
7.1.1 Todos os dispositivos de medição que compõem a prova de carga devem estar protegidos, de
D modo a estarem abrigados em caso de intempéries.
7.1.2 Dentro de um raio de 30 m da estaca-teste, não podem haver vibrações que possam interferir
nas leituras durante todo o transcorrer do ensaio.
7.2.1 Entre a instalação da estaca e o início do carregamento da prova de carga, deve ser respeitado
um prazo mínimo de três dias, no caso de solos com comportamento não coesivo, e de dez dias, no
caso de solos com comportamento coesivo.
7.2.3 Os prazos estabelecidos em 7.2.1 e 7.2.2 podem ser modicados caso haja interesse em obser-
var o comportamento da estaca ao longo do tempo (casos de recuperação ou perda de resistência do
solo ao longo do tempo, atrito negativo etc.).
7.2.4 A resistência
resistência característica
característica do concreto
concreto deve ser assegurada
assegurada por
por meio de ensaio
ensaio de compres-
compres-
são conforme a ABNT NBR 5739.
7.2.5 Para a realização da prova de carga, o topo da estaca deve ser preparado, de tal maneira
que os esforços aplicados não comprometam sua integridade estrutural. Nesta preparação, deve-se
remover o trecho do topo da estaca eventualmente danicado ou com material de má qualidade.
F
E
S
-
7.3 Sistema de reação
O
L
U
A
O sistema de reação para provas de carga à compressão pode ser:
P
O
A a) plataforma carregada (cargueira), desde que:
S
E
D
E — a plataforma seja sustentada por cavaletes ou “fogueiras”, projetadas de forma a assegurar
D
A condições adequadas de segurança;
DI
S
R
E — a plataforma seja carregada com material cuja massa total permita superar a carga máxima
VI
N
Ue prevista para a prova de carga em no mínimo 20 %;
d
o
vi — a segurança do sistema seja vericada durante toda a realização da prova de carga.
s
ul
c
x
e b) elementos de
de tração, que podem ser constituídos
constituídos de estacas ou tirantes ancorados
ancorados ao terreno,
terreno,
o
s projetados e executados em número suciente para que o conjunto permaneça estável na carga
u
e
d
,
máxima de ensaio;
2
2:
4
2: c) a própria
própria estrutura da edicação,
edicação, devidamente
devidamente vericada
vericada para
para todas as solicitações
solicitações impostas
impostas pela
pela
1
0
0
prova de carga.
2
0
/2
1
1/
7.4 Sistema de medição dos deslocamentos
2
0
m
e
7.4.1 Vigas de referência
o
s
s
e
pr
mi
As vigas de referência
referência podem ser
ser de madeira ou
ou metálicas, limitadas
limitadas a 12 m de comprimento.
ot
n Estas vigas devem estar posicionadas sobre apoios embutidos no solo, através de piquetes de madeira
e
m
u
ou metálicos, de forma a garantir a estabilidade do sistema.
c
o
D
Estes apoios devem estar posicionados, em relação ao eixo da estaca-teste, e do sistema de reação,
a uma distância entre eixos igual ou superior a 2,5 vezes o diâmetro equivalente da estaca-teste
e no mínimo a 1,5 m.
7.4.2 Deectômetros
8 Execução do ensaio
8.1 Generalidades
A realização da prova de carga deve ser comunicada às partes interessadas, devendo assegurar
o acesso em todas as fases de execução do ensaio.
Na prova de carga devem ser realizadas medidas das cargas aplicadas, dos deslocamentos do topo
da estaca e do tempo de realização de cada medida.
F
8.2 Carregamento e descarregame
descarregamento
nto
E
S
- 8.2.1 Na execução da prova de carga, a estaca é carregada até a carga de ensaio, atendendo
O
L aos requisitos dos fatores de segurança dos carregamentos de acordo com a ABNT NBR 6122.
U
A
P
O
A
8.2.2 O carregamento do ensaio pode ser de quatro tipos:
S
E
D a) lento (PCE);
E
D
A
ID
b) rápido (PCR);
S
R
E
VI c) misto (lento seguido de rápido) (PCM);
N
Ue
d
d) cíclico, lento (PCCL) ou rápido (PCCR).
o
vi
s
lu 8.2.3 A carga de cada
cada estági
estágio
o de carre
carregame
gamento
nto deve
deve ser
ser mantid
mantida
a dentro
dentro de uma
uma tolerâ
tolerância
ncia de ± 25 %
c
x do valor do incremento de carga.
e
o
s
u
e 8.2.4 O ensaio com carregamento lento (PCE) deve ser realizado conforme a seguir:
d
,
2
:2 a) o carregamento
carregamento deve
deve ser executado em estágios
estágios iguais
iguais e sucessivos,
sucessivos, observando-se
observando-se que:
4
2:
1
0
0 — a carga aplicada em cada estágio não pode ser superior a 20 % da carga de trabalho prevista
2
0 para a estaca-teste;
2/
1
1/
2
0 — em cada estágio, a carga deve ser mantida até a estabilização dos deslocamentos
deslocamentos e no mínimo
m
e por 30 min;
o
s
s
e
pr
mi
b) a estabilizaç
estabilização
ão dos deslocamento
deslocamentoss é atendida quando a diferença entre duas leituras consecuti-
vas corresponder a no máximo 5 % do deslocamento no estágio conforme a seguinte equação:
ot
n
e
m
DL − DLA
u ≤ 0, 05
c
o DL − DEA
D
onde
DLA é o deslocament
deslocamentoo médio da leitura anterior, expresso em milímetro
milímetross (mm);
DEA é o deslocament
deslocamentoo médio nal do estágio anterior, expresso em milímetros (mm);
e) o descarregamento
descarregamento deve ser feito em no mínimo quatro
quatro estágios. Cada
Cada estágio é mantido até
a estabilização dos deslocamentos com registro segundo os critérios estabelecidos em 8.2.4-b)
e 8.2.4-c). O tempo mínimo de cada estágio de descarregam
descarregamento
ento é de 15 min;
f) deve ser feita uma leitura após retirar toda carga do sistema e outra após 30 min.
8.2.5 O ensaio com carregamento rápido (PCR) deve ser realizado conforme a seguir:
F
E a) o carregamento
carregamento deve
deve ser executado em estágios
estágios iguais e sucessivos,
sucessivos, observando-se
observando-se que:
que:
S
-
O
L
U — carga aplicada em cada estágio não pode ser superior a 10 % da carga de trabalho prevista
A
P para a estaca-teste;
O
A
S
E — em cada estágio, a carga deve ser mantida durante 10 min, independentemente
D
E da estabilização dos deslocamentos;
D
A
DI
S
R
— em casos especiais, como fundações de torres de linhas de transmissão, o tempo de
E manutenção da carga pode ser reduzido para 5 min;
VI
N
Ue
d b) em cada estágio,
estágio, devem ser realizadas
realizadas leituras
leituras dos deslocamentos
deslocamentos e da carga aplicada
o
iv imediatamente
imediatamente após a aplicação da carga correspondente
correspondente e no nal do estágio;
s
lu
c
x
e c) após o término do último estágio de carregament
carregamento,
o, antes de iniciar o descarregamen
descarregamento,
to, devem
o
s
u ser feitas quatro leituras adicionais:
adicionais: 30 min, 60 min, 90 min e 120 min;
e
d
,
2
:2 d) o descarregamento
descarregamento deve
deve ser feito em no mínimo
mínimo quatro estágios, cada
cada um mantido
mantido por 10 min,
4
2: com registro segundo os critérios estabelecidos em 8.2.5-b);
1
0
0
2
0
2/
e) deve ser feita uma leitura após retirar toda carga do sistema e outra após 30 min.
1
/1
2
0 8.2.6 O ensaio com carregamento misto “(lento, seguido de rápido) (PCM) deve ser realizado
m
e conforme a seguir:
o
s
s
e
pr a) o ensaio é feito com
com carregamento
carregamento lento conforme 8.2.4-a)
8.2.4-a) a 8.2.4-c),
8.2.4-c), até 1,2
1,2 vez a carga de tra
tra--
im balho da estaca;
ot
n
e
m
u
c
b) a seguir, executar o ensaio com carregamento rápido, conforme 8.2.5.
o
D
8.2.7 Seja o carregamento lento, rápido ou misto, nas provas de carga interrompidas por qualquer
motivo, a estaca deve ser totalmente descarregada. Após o descarregamento total, as leituras dos
deslocamentos devem continuar até a sua estabilização, conforme 8.2.4-b), para medição do deslo-
deslo -
camento residual.
O ensaio deve ser retomado até o último estágio de carga executado, utilizando-se o carregamento
rápido, e, a partir deste estágio, seguir com o plano de cargas inicial. Todas as informações do carre-
carre -
gamento interrompido devem ser apresentadas no relatório.
8.2.8 O ensaio cíclico lento (PCCL) deve ser realizado conforme a seguir:
a) o carregamento
carregamento deve ser
ser feito em ciclos
ciclos de carga-descarga,
carga-descarga, com incrementos
incrementos iguais e sucessi-
vos, observando-se que:
— em cada ciclo de carga-descarga, a carga máxima, aplicada de uma só vez (um estágio), seja
mantida até a estabilização dos deslocamentos e no mínimo por 30 min;
b) os demais
demais critérios
critérios devem
devem atender
atender ao descrito em 8.2.4-b)
8.2.4-b) a 8.2.4-f).
8.2.9 O ensaio cíclico rápido (PCCR) deve ser realizado conforme a seguir:
F a) o carregamento
carregamento é feito em ciclos
ciclos de carga-descarga,
carga-descarga, com incrementos
incrementos iguais
iguais e sucessivos,
E
S
-
observando-se que:
O
L
U — o incremento de carga aplicada entre ciclos sucessivos de carga-descarga não pode ser
A
P
O
superior a 10 % da carga de trabalho prevista para a estaca-teste;
A
S
E
D — em cada ciclo de carga-descarga, a carga máxima, aplicada de uma só vez (um estágio),
E
D deve ser mantida durante 10 min, independentemente da estabilização dos deslocamentos; e
A
DI
S
R — o recalque máximo do topo deve ser de no mínimo 10 % a 20 % do diâmetro da estaca, de
E
IV forma a assegurar, para as cargas máximas dos ciclos nais, o esgotamento do atrito lateral
N
U
e e que se avance no desenvolvimento da resistência de ponta;
d
o
iv b) os demais
demais critérios
critérios devem
devem atender
atender o descrito em 8.2.5-b)
8.2.5-b) a 8.2.5-e).
s
ul
c
x
e
o
s
8.3 Monitoramento do sistema de reação
u
e
d
,
2
O monitoramento dos deslocamentos do sistema de reação, constituído por estacas de reação, anco-
anco -
2:
4 ragens ou cargueiras, deve ser realizado com a nalidade de prevenção de acidentes, não sendo
2:
1
0
válido como uma prova de carga independente.
0
2
0
2/
1
/1
2
0
9 Expressão dos resultados
m
e
o
s
9.1 A estaca
estaca ensaiada deve
deve estar documentada.
documentada.
s
e
pr
im
Estes registros devem incluir informações sobre: geometria, método de execução, propriedades
propriedades dos
to materiais constitutivos e controles realizados durante a execução.
n
e
m
u
c
o 9.2 Os resultados da prova de carga devem ser apresentados em relatório contendo no mínimo
D
as seguintes informações:
a) caracterização
caracterização do ensaio realizado, incluindo:
— apresentaçã
apresentação
o das características do terreno através das sondagens mais próximas;
b) caracterização
caracterização da estaca-teste, incluindo:
9.3 AdAdic
icio
iona
nalm
lmen
ente
te,, em prova
provas
s de carga
carga com
com instr
instrum
umen
enta
taçã
ção
o ao longo
longo do comp
compri
rime
ment
nto
o da estac
estaca-
a-te
test
ste,
e,
devem ser apresentadas as descrições detalhadas dos instrumentos utilizados, sua posição e os
resultados obtidos, em forma de tabela, a formulação usada para a interpretação dos dados e a
interpretação gráca da análise.
9.4 Caso se pretenda estabelecer correlações entre os resultados fornecidos pela prova de carga
e outros ensaios in-situ
in-situ,, estes ensaios devem ser em número não inferior a três.
Bibliograa