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Anatomia interna

● É importante o estudo da anatomia interna para analise de posições dos dentes na


arcada dentaria assim como os desvios da direção radicular como decorrentes da
adaptação da raiz a direção dos vasos sanguíneos e nervos: Teoria da hemodinâmica

Ganatomia das cavidades pulpares e posição dos dentes superiores a

sentido vestibulopalatino
inferiores na arcada dentária
,
sentido mesiodistal e .

↳ Inclinações médias em
graus dos dentes nos arcos destários
ICS -
Incisivo Central Superior

Plano médio sagital, angulo formado com o


plano mediosagital

No sentido vestibulopalatino apresenta 3 graus de inclinação


E no mesiodistas 15 graus

·
Características radi
ográficas :
comprimento-Móximo
(28mm), médio (1 mm) e

mínimo (18mm)
Direção da raiz

Reta: 75%
Curvatura apical vestibular: 9,3%
Curvatura apical distal: 7,8%
Curvatura apical mesial: 4,3%
Curvatura apical palatina: 3,6%

Vista vestibular e proximal


Terço apical :

Circular
Terço médio :
Ovalada-lado
maior para vest .

& Terço cervicalis


forma Cônica tri-
, com base
angular
para o vestibular
.

-
raizúnica
, forma triangular
com ópice rombo
Incisivo Lateral Superior

Plano médio-
, ângulo
sogital
formado com
plano medio
o

sogital

↓ ↳ mesiodistal
vestibulipalatino
·
O irrompimento é entre 8 e 9 anos e o término entre 10 e 11 anos
.

Com relação aos comprimentos em


milímetros dos incisivos laterais
superiores, podemos citar, Máximo
(29mm), médio (23mm) e mínimo
(18,5mm), respectivamente
Direção raiz :
·

Reta: 29,7%
Curvatura distal: 49,2%
Ligeira angulação: 4,7%
Curvatura palatina: 3,9%
Curvatura vestibular: 3,9%
Curvatura mesial: 3,1%
Baioneta: 1,6%

Características Corte transversal:


Terço apical: forma circular

Terço médio: forma ovalada, com discreto achatamento proximal

Terço cervical: forma cônica triangular, com base para o vestibular

Raiz única, forma cônica triangular com base voltada para vestibular e com ligeiro achatamento
proximal
Cavidade pulpar
A polpa dentária, o único tecido mole do dente, está protegida no interior das
estruturas calcificadas numa cavidade denominada cavidade pulpar. Esta é
limitada pela dentina coronária e pela dentina radicular, reproduzindo a
morfologia externa do dente.
A cavidade pulpar está dividida em duas partes: câmara pulpar e canal
radicular.

Câmera pulpar : O número de faces que compõem a côme


ra
pulpar depende do número de canais que o dente contém
do dental que pertence
e
grupo
↳ ex : A câmera pulpar dos incisivos e caninos(1 Canal)
, Tem 5 paredes
, vestibular , lingual
, distal
mesial ou palatina e Incisal (Teto da CÂMERA
PULPAR)

* Se o incisivo ou canino inferior tiver canais , a câmara


pulpar terá , além das faces acima citadas , mais o assoalho .

A - Assoalho
C-
Cornos
pulpares
P - Paredes
T - Teto
A ania entral
& ↓it
o

·A↑
27 erna ( I

02
pulpar
↑roreto
pulpar-Corno pulpar
&

Covidade
0
>
·
· -

*
&

- entrada do conal
·

Câmara pulpar e Assoocho

PanelSeg
tonal radilar
·

e
inipa

1bemos coral
comentárioe

Empacient
o
es mais idosos oCasal ↳ Lateral soi do
e vai o
principal
↓ & dentinário
estreando
·
-7
voi

nomeie
.

periodonto
Lápice

cana
O
.

e
na

mais

Anatomia dos canais radiculares


·


Classificac de Vertucci
,

ICS 100 % única


Moliz
:
ANATOMIA DENTAL CIRURGIA DE ACESSO
Cirurgia de acesso em anteriores
-Inclinação da raiz para palatina, o lateral tem a maior inclinação para palatina
Acesso a camera pulpar: Brocas de alta rotação- diamantadas e carbides
Localização de canal: Atravez de limas (exploração)- tipo K; tipo cc+, explorador reto e pontas
ultrassônicas
● Não procurar nunca canal com broca
Preparo cervical: Entrada do canal- Brocas contra ângulo; largo;gates; La axes; Cpdrill
Preservacao de dentina peri-cervical; novos instrumentos mais exíveis, dispensam o
preparo cervical tradicional
Acesso ao canal radicular: Limas manuais e instrumentos automatizados
Pontos de insercao: Ponto de eleição
>
-
INCISIVOS: PE- próximo ao cíngulo
DT: PERPENDICULAR A FACE PLATINA

perpendicular
FC- Triangular de base inicial
Forma de conveniência à face polotina
triangular
. .

Conino-PE : Próx ao ângulo


DT :
Perpendicular é face a palatina
FC :
formato de chama

Pré-molar :
PE:

Perpendicular à face
DT :
palatina
vestibulapalatino
-
FC :
elíptica no sentido

G Brocaesférica ;
Explorados esto; broca referida , explorados
s

PMI-Pe-Fosseta Central .

D Ecisco do deste leve des locação


:

para vestibular
FC: Ovolador
L deslocado
para mesial
1MS :
raíze
e
A maioria ↳ roiz cônica
temonais
1 raizrever
achatada
↳ 1 rais achatada mesiovestibular - 2 canais

PE Fosseta Central
:

FC :
Triangular com bas para vestibular
DT:

*
PROVA : LMS -
E Canal disto vestibular

↳ regra
armalocalizan o tonal distorstibular

1MI-
raízesmesil e

Raiz mesia

S
: + 70 % LComois e 2 comes

2.. conois
frame
+
e 1
+ 7 .
5%
1 Conale 1 Prome

50 % 3 canais
Raiz distal :
50 ,
2% Iconal e 1 forame 50% 4 comois
24 , 2% 2 canais 1 forame 30%

20 % 2 canais e 1 forames

2MI :

Raiz distal:

PE forseta central

FC Tropezoidal Com base


paramesial
:

D levemente inclinada para distas


:
anatomia dentale de acesso
cirurgia
CIRURGIA de ACESSO Acesso à Câmera
pulpar e Canal radicular
:

*
j1 ente superiores tem estimação para palatina . (Longo eixo do denre)
Em acesso deve ser removido Teto
cirurgia de
·

uma o .

MATERIAIS DE ACESSO A CÂMERA PULPAR :


CARDIDES
-Brocas esféricas diamantadas de alta rotação (HASTE LONGA), brocas tronco
e

câica de ponta intiva (ALISAR PAREDES) 3082 3083 =

-Localização de Canal : Através de explorador de posta reta e lima tipo


*
Nunca procurar conal com broca
A
localização e exploração por meio do explorador modificado (ponta reta) Comais
-

, ou instrumentos endodônticos manuais tipo


Amplos ,
de fino calibre-Conois circuns
critos (15
, 21mm-Tamanho do lima)
↳ A Cirurgia de acesso é feita por meio do Ponto de eleição (PE), direção de trepanação (DT) e for
ma de conveniência (FC) para alcançar à mera pulpar .

·
Preparo Cervical: Utilizando brocas de largo e Ges-Gidden (baixa roação e de número compate-
vel ao diâmetro do
ronal .

·
Odonometria e determinação do comprimento real de trabalho (CR) : É utilizado LIMas

Confirmação do CRT , nunca inferior ao N5 (PARA FACETAR A VISUALIZAÇÃO RADIOGRAFICA)


para acesso e
18

↳ Para cons Circunscritos esvaziar e ampliar com instrumentos a o suficiente para colocar a
,

de número 15 .

Dentes anteriores:
Ponto de eleição (PE): Próximo do cíngulo (face palatina)
Direção de trepanação (DT): Perpendicular a face palatina
Forma de conveniência (FC): Triangular de base incisal para incisivos

>
-
FC


DE
Com a broca (AR) tronco-cônica
invertida é feito um pique no ponto de E com a broca perpendicular a face

eleição (PE) para que o início da cirurgia palatina terminando paralelo ao longo
eixo do dente ( Direção de trepanação-
de acesso possa acontecer sem o deslize
Procedimento dinâmico).
da broca esférica durante o
*Trepanação: Alcançar uma cavidade
procedimento.
pré existente - Câmera pulpar.

(1) (3)

(1) Inicia com a broca perpendicular a face palatina ;


-
&
Assim
que apro
fundamos cixo do dente (3) , para fazer a trepa
, a longo
broca é voltada ao
a forma de conveniência com brocas
nação fazendo
, esféricas e diamantadas - em esm-

alte e corbide emdentino .

↳ Também é necessário utilizar brocas de haste longa (L)


-

Carbide para
facilitar a
iluminação e visão do operador
.
ARDIAMANTADAS 1011 ,1013 , 1015
:

Abroca que deve ser utilizado para a CA depende do Volume da

, e é visto através da radiografia


-

comera pulpar

>
Volume
DA CÂMERA PULPAR

ACESSO CÂMERA PULPAR


E SEU PREPARO :
Fas1 : Esmalte broca diamantada
-

-
Fose 2 : Dentina-broacarbide
Fase: Desgaste Compensatório
-

>
-

Verificar presença de teto da Câmera pulpar


com explorados n. 05 , com tração para
angulado
oclusal .

Para de concrescência na polatina ou lingual


apresença ,

valendo-se do explorador . 5 (Ponta ref)


·
A presença de teto da Câmera pulpar impossibilita a remoção
da polpa ou do conteúdo tóxico necrótio
.

presença dessa concrescência invibializa a aço do instrume


↳A
no em , impossibilitando a sonificação
grande parte da parede palatina ou lingual
durante o Processo químico cirúrgico)

Aremoção do fetoda câmera pulpar é


·

feita através de broca AR esférica Carbide HL


ou em baixa rotação (LA-contra
ângulo
↳ Deve ser
feita valendo-se da TRAÇÃO para a
oclusal .

*
Importante festar a broca sem rotação
verificando onde a mesma prende .

·
A manobra descrita nos tópicos acima

pode ser feita com broca Tranco-cônica de ponta ativa-AR


broca AR esférica
carbide HL .

brocaCaesféric
ae

broca tronco-cônica
de ponta inativa/AR-N3083
·
Com relação a concrescência palatina ou lingual(seta) a mesma pode
ser removida com brocas esféricas
, mas de Início é melhor o uso da broca
Troncocônica 3083 .

↳ Após a remoção da concressência podemos


fazer o refinamento da forma de contar-
no
(cometria Triangular com bas para incisal (feito com
-

a mesma broal .


·
A broa mais indicada para acabamento do ângulo
Cavo superficial é a broca em forma de vela AR 1111 para .

acabamento de resina .

↳ Removendo todos os primas de esmalte sem suporte dentenário


melhorando o selamento provisório posterior entre sessões
.

Contorno externo:
forma de conveniência
FC
Contorno interno:
orifício de entrada do
canal
Preparo do orifício de entrada do canal
- Preparo Cervical:
Localização e exploração da entrada do canal com a
ponta reta do explorador ou instrumento de fino calibre, B r o c a s d e L a rg o , d i s p o n í v e i s n o s
comprimentos 28 e 32mm, para dentes
lima tipo K número 15, com 21mm. Justifica-se este posteriores e anteriores, respectivamente, e,
comprimento, devido maior resistência a flexocompressão com tamanhos (diâmetros) de 1 a 6,
quando comparado aos instrumentos de 25 e 31mm. identificável pelo no. de traços no cabo
Caso necessário, ampliar a entrada de canais conscritos
com instrumentos manuais, normalmente números 15, 20
e 25 (21mm), Gates-Glidden, idem a Largo
Utilizar brocas de Largo e Gates-Glidden, de número
compatível ao diâmetro do canal, respectivamente.
Exploração do canal com explorador
de ponta reta e ou lima tipo k número
15.
Entretanto, devido amplitude do
canal, o explorador de ponta reta
cumpriria satisfatoriamente seu
papel, devido amplitude do canal em
questão.

Uso da broca de Largo, compatível ao diâmetro da


entrada do canal, utilizar sempre em rotação e não
forçar, apenas o peso do contra-ângulo. Lembre-se,
esta broca destina-se ao desgaste compensatório
com movimentos de lateralidade ou horizontal.

A seleção da broca Gates-Glidden deve ser compatível ao diâmetro do


terço cervical e médio do canal radicular, utilizar sempre em rotação e não
forçar, usar apenas o peso do contra-ângulo. Lembre-se, esta broca
destina-se ao preparo dos terços cervical e principalmente médio, utilizando
apenas movimentos verticais, não imprimir movimento de lateralidade, a
broca deve atuar apenas com sua parte ativa (ponta) sem interferências
dentinárias em sua haste, o que levaria à fratura no raio de concordância

Importante salientar que, as brocas de Largo e Gates-


Glidden possuem pontas embotadas (sem corte),
evitando desgastes indevidos no interior do canal
radicular.

Observar que o instrumento endodõntico após a cirurgia de acesso,


forma de conveniência e preparo cervical adequados, atua em todas
as paredes do canal radicular, preservando a resistência e a estética
coronária do elemento dentário, do contrário, bastaria cortar a coroa
e acessar o canal radicular.
Entretanto, temos como promotores de saúde bucal, preservar a
estética e resistência do elemento dentário.
Odontometria
Medidas Odontométricas: Para tratarmos endodonticamente um dente é necessário estabelecer o
comprimento e o limite de atuação da terapia endodôntica no interior do canal dentinário.
*O ideal seria medir l dente fora da cavidade bucal com auxílio de um paquímetro de precisão.
• Comprimento de trabalho:
Para certificamos o comprimento de trabalho de um determinado canal (dentinário) é preciso realizarmos os
Cálculos odontométricos, em seguida deve ser confirmado radiograficamente, devido haver, possibilidade
de distorções radiográficas.
*Normalmente, tem variação de 0,5 a 2,0mm antes do vértice radiografico, dependendo das condições
patológicas do remanescente pulpar, dente portador de polpa viva (saudável ou inflamada) ou mortificada.

Nomeclatura:
Exemplo: Se o comprimento do trabalho for igual a 20 milímetros, antes de iniciar a instrumentação
devemos levar o instrumento endodôntico calibrado nesta medida, e através da avaliação radiografica nos
certificarmos que realmente estamos muito próximos da medida almejada, confirmando o comprimento de
trabalho (CT) ou o comprimento real de trabalho (CRT).

A referência incisal (dentes anteriores) ou oclusal (dentes posteriores), como é um ponto clínico visivelmente
controlado pelo operador, precisa compreender um ponto anatômico bem definido para cada canal, que deve
ser registrado na ficha clínica do paciente e mantido durante toda a intervenção endodôntica.

Material Necessário: Kit com posicionandores radiográficos ou suporte porta filme tipo Han Shin
autoclaváveis.
Técnica utilizada é o paralelismo.

Tomada radiográfica inicial ou de diagnóstico


para tratamento endodôntico com o
posicionador para dentes anteriores, filme
colocado na posição vertical (afastar a
lingueta no manequim, tanto para superiores e
inferiores) e com picote para incisal.
Tomada radiográfica inicial ou de diagnóstico
para tratamento endodôntico com o
posicionador para dentes posteriores, filme
colocado na posição horizontal (afastar a
lingueta no manequim, tanto para superiores e
inferiores) e com picote para oclusal

O dente que sofrera intervenção ortodôntica deve estar centralizado no filme e então a ampola de raios X
deve ser então posicionada.
No manequim endodôntico o tempo de exposição para incisivos é de 0.3 é de Pré-Molar é de 0.4
Para dentes anteriores o filme radiográfico deve ser posicionado Verticalmente com picote para incisal e
para dentes posteriores Horizontal com picote para oclusal.

Radiografia Inicial ou de
Diagnóstico do tratamento
endodôntico para o dente
11, tomada com a técnica
do Paralelismo. Manter
sempre a centralização do
dente em questão.
A radiografia inicial de tratamento endodôntico, além de fazer parte do exame complementar ao diagnóstico
clínico provável também será importante para o planejamento do tratamento, como por exemplo para análise do
número de raizes, volume da câmera pulpar e canal radicular, presença de nódulos, reabsorção radicular etc..

A
radiografia inicial (paralelismo), será utilizada para medir ou mensurar o compri
mento aparente do dente (A) Distância em
-

milímetros da bada incisal


ou oclusal e

Vértice radiográfico) que vai sofrer intervenções endodôntica


, porém é passível de distorções

negatocópio, régua milimetrado plás-


*
Necessário utilizar além do R Inicial o

de sobreluvas
Fica Transparente
, lupa de Aumento
, uso
para as tomadas
radiográ
ficas .

moto
↳ Porpa

Sic em
polpeno
Após anamnese, diagnóstico clínico provável, valor do CAD, anestesia, isolamento relativo e absoluto, cirurgia
de acesso e exploração / esvaziamento / preparo da entrada do canal será necessário a utilização de
instrumentos endodonticos do tipo K - Representados por um cabo quadrado, limitadores, cursores, stops de
silicone e régua calibradora.
Com o valor do CAD analizado é selecionado o instrumento do tipo K; Com relação ao comprimento, dentes
com o CAD até 21mm é óbvio a seleção de limas com 21mm e, respectivamente para dentes até 25mm e
31mm.
DIÂMETRO: Selecionado, por meio da introdução e prova do instrumento previamente calibrado no
comprimento desejado (CRI - Comprimento real do instrumento ou CL - Comprimento inicial), porém o
instrumento a ser provado não deverá ficar folgado nem muito justo no interior do canal, o que representaria
respectivamente a possibilidade da lima cair em uma tomada radiográfica, bem como a extrusão (empurrar)
tecidos saudáveis ou produtos tóxicos quando da mortificação pulpar para o periápice, acarretando (dor) ou
interferindo negativamente no processo de reparo cicatricial pós-tratamento endodôntico.

Comprimentos: 21, 25 e 31mm - Tipo K - 1a.


série (15 - 40 - Diâmetros)
Obs.: nesta marca de instrumentos endodônticos,
as limas de 21mm possuem limitadores branco,
25mm amarelo e 31mm preto

Diâmetros: 1a. série (15-40), 2a. série (45-80) e


3a. série (90-140) - Tipo K - 25mm de
Comprimento.
podendo ter diferentes comprimentos: (21, 25 e
31mm)
Obs.: os diâmetros dos instrumentos estão
expressos no cabo em centésimos de milímetros
limitadores, cursores ou stops de silicone autoclaváveis de
diferentes espessuras (0,5mm, 1,0mm - ideal, 2,0mm, 2,5mm e
3mm) para calibrar os mais variados comprimentos nos
instrumentos endodônticos

Régua calibradora para instrumentos endodônticos autoclavável

Nota:
Após a cirurgia de acesso a exploração da entrada do canal é feita com explorador de ponta reta para
dentes com a câmara pulpar volumosa e, com lima do tipo K, número 15, 21mm de comprimento e pré-
curvada (para ampliar a área de exploração) para dentes que possuem pouco volume na câmara pulpar.
O preparo da entrada do canal, normalmente é feito com brocas de Largo e Gates-Glidden de tamanhos
compatíveis, respectivamente.
O esvaziamento do canal, de forma geral é feito, por meio da associação do hipoclorito de sódio a 1% e
instrumentos do tipo K, de fino calibre, sempre renovando a substância química, com farta irrigação e
aspiração, valendo-se das cânulas fina e calibrosa, respectivamente.
Técnica da Odontometria: (Técnica de Ingle)
1 passo: A partir da radiografia de diagnóstico do dente 21 (polpa morta), tomada com a técnica do cone
longo ou paralelismo, medimos com auxílio do negatoscópio, lupa e régua milimetrada transparente, o
comprimento do dente, calcado nos dois pontos referenciais: o incisal ou oclusal e o vértice radiográfico de
cada raiz, transferindo a medida para a ficha, com o nome de Comprimento Aparente do Dente (CAD).

CAD-22mm

2-) A partir do CAD, subtraímos 3mm ou 5mm, dependendo da técnica preconizada pelo Curso de Endodontia,
transferindo o resultado para o instrumento de odontometria:
CAD - 3mm ou - 5mm = CRI ou CI (Comprimento Real do Instrumento ou Comprimento Inicial).
A subtração de 3mm ou 5mm do CAD é devido possíveis distorções da imagem na radiografia de diagnóstico, esse
espaço serve como margem de segurando para que tecidos apicais e periapical não sejam traumatizados.

3-) Introduz-se no canal o instrumento até o valor do CRI ou CI, ficando aquém do vértice radiográfico. Cumpre
advertir que o instrumento deve ficar justo no canal, pois do contrário, corre-se o risco de movimentação durante
a tomada radiográfica. Feito isto, radiografa-se o dente, procurando a menor distorção possível, por meio da técnica
da Bissetriz Excêntrica.

O uso de uma lima do tipo K compatível com o comprimento e diâmetro do canal, de forma que não fique justo,
sem forçar, usando-se o número de limitadores de silicone necessários para marcar essa medida. Necessário
usar nesse momento a régua endodôntica milimetrada.
O instrumento escolhido deve ser aquele mais próximo do CRI ou CI. O uso de limas números 06, 08 e 10
não são recomendados, devido suas pontas serem muito delgadas e com pequena radiopacidade que acabam
desaparecendo, tornando-as imperceptíveis na imagem radiográfica.
Sempre utilizar no mínimo o instrumento número 15, caso seja volumoso para diâmetro do canal, ampliar com
limas inferiores previamente.

Conferir se o limitador que determina o CRI/CI encosta


perfeitamente na referência escolhida, incisal ou oclusal.
Neste exemplo foi subtraído 3mm do CAD.
Atenção para o correto posicionamento do grampo 211, é
comum o graduando adaptar de forma invertida.

CRI ou CI com 19mm


Obs.: lima tipo K no. 40 (cor preta) de
21mm, calibrada com limitador de 2mm,
possuindo 19mm de comprimento

Posicionamento da lima devidamente na


referência incisal, sendo que foram
introduzidos 19mm

Observar que, devido o grampo, a posição do filme radiográfico fica praticamente "paralela" ao longo eixo do
dente, diminuindo significativamente a possibilidade de distorção na imagem.

Técnica radiográfica da Bissetriz Excêntrica com incidência do


feixe de raios X no ápice do dente, conferindo menor distorção
neste, porém a coroa e terço cervical radicular sofrerão imagens
radiográficas cortadas ou distorcidas / alongadas (sem nenhum
problema)
Técnica radiográfica da Bissetriz Exêntrica com
incidência do feixe de raios X no terço radicular apical,
seta vermelha

Radiografia para cálculo do X, tomada com a


técnica da Bissetriz Excêntrica. Manter a
centralização do ápice no filme radiográfico
4-) Processada a radiografia, mede-se, com o auxilio do negatoscópio, lupa e régua milimetrada transparente, o espaço
entre a ponta do instrumento e o vértice radiográfico. A esta medida teremos um valor X.

Radiografia do CRI ou CI
Mensuração do Comprimento Real do
Instrumento (CRI) ou Comprimento Inicial
(CI), por meio do negatoscópio
radiográfico, régua, lupa e sobreluvas T

Neste caso o X = 3mm, porém dependendo das


distorções o X poderá ser zero, 1, 2, 4, 5, 6mm...

CRD = CRI +X

CRD 23 + 3=

F 26mm
i
CRD =

Visualização com a lupa de


aumento, X = 3mm
5-) De posse desta medida X (neste caso foi igual a 3mm) iremos acrescentar (somar) ao valor determinado pelo CRI ou CI, totalizando
desta forma o valor do Comprimento Real do Dente ou Comprimento do Dente (CRD / CD = CRI / CI + X ).

6-) Com estes valores poderemos indicar o Comprimento Real de Trabalho (CRT) ou Comprimento de Trabalho (CT).

6.1- Dentes com polpa viva. Esta condição implica instrumentar o canal há cerca de 1,0 a 1,5 mm do CRD / CD, dependendo da
Escola que você faz parte pode ser até 2mm.
Polpa viva:
CRT / CT = CRD - 1,0 mm a 1,5 mm
6.2- Dentes com polpa morta. De modo geral ao recuarmos 0,5 a 1,0 mm do vértice radiográfico estaremos no CRT / CT.
Polpa morta:
CRT / CT = CRD - 0,5 mm a 1,0 mm

Visualização com a lupa de aumento, CRT ou


CT = 21mm, mantendo-se a distância de 1mm
do vértice radiográfic

Neste caso (polpa morta) a distância


desejada

Por vezes, necessário se faz acrescentar ou recuar de 0,5 à 1mm no CRT ou CT, em função ainda das distorções radiográficas,
normalmente não é necessário fazer nova tomada radiográfica após esse ajuste. Entretanto, para valores superiores é
recomendado confirmar radiograficamente as alterações efetuadas no CRT ou CT.
Para os cálculos odontométricos foram necessárias 3 radiografias: a inicial com a técnica do paralelismo, cálculo do X com a
técnica da bissetriz excêntrica e a confirmação do CRT ou CT com a técnica da bissetriz excêntrica.

Dente 21, RX inicial


RX cálculo do X RX confirmação do CRT ou CT
Resumo - Cálculos odontometricos (dente 21, polpa morta
Legenda:
CAD - comprimento aparente do dente
Pode ser subtraído 3mm ou 5mm do CAD - margem de segurança para não correr risco do
instrumento endodôntico ultrapassar o comprimento total de dente, em função das distorções
radiográficas
CRI ou CI - comprimento real do instrumento ou comprimento inicial
X - distância em milímetros da ponta do instrumento ao vértice radiográfico
CRD ou CD - comprimento real do dente ou comprimento do dente
Polpa morta - subtraímos de 0,5 à 1mm do CRD, neste caso foi 1 milímetro
CRT ou CT - comprimento real de trabalho ou comprimento de trabalho

CAD =
22mm

CRI =
21-3 =
19 mm

CRD =
19 + x = 19 + 3

22mmOla MORTA
CRD =

CRF22-1 21 mm =

Na odontometria do dente 21 o X foi 3mm, porque não houve distorções nas radiografias CAD e cálculo do X, dependendo das distorções
radiográficas, alongamento ou encurtamento, esse número pode ser, entre outros, 6, 5 e 4 ou 2, 1 e zero, respectivamente.

A ficha de odontometria deve ser preenchida para cada dente, dependendo da sua Escola, conforme figuras ao lado.
Ao final do tratamento endodôntico as fichas devidamente preenchidas e acompanhadas pelas radiografias serão
entregues ao Professor.
A coluna CANAL da ficha será preenchida quando o dente possuir mais de 1 canal, por exemplo: dente 14, devemos
escrever V para o canal vestibular na 1a, linha e P para o canal palatino na 2a. linha.
Nos dentes cariado ou fraturados, o dentista deve preparar o remanescente coronário de modo a
apresentar uma superfície plana de estrutura dental, de modo a obter um ponto anatômico passível
de ser mantido durante todo tratamento.
Para isso, a estrutura de esmalte sem suporte de dentina deve ser removida e planificada, para
não ter risco de rompimento de coroa ou perda da referência incisal ou oclusal.

Dente 21 - referência clínica incisal indevida Devida referência clínica incisal

Também é importante determinarmos a referência oclusal (dentes posteriores) o mais próxima


possível do canal radicular, no canal vestibular do primeiro pré-molar superior devemos utilizar
como referência a ponta de cúspide V e no canal palatino a ponta de cúspide P, no canal MV do
molar superior devemos utilizar como referência a ponta de cúspide MV e assim por diante.

Dente 14 - referências oclusais V (ponta de cúspide vestibular) e P


(ponta de cúspide palatina)
Dente 16 - pontas de cúspides como referências oclusais - MV,
DV e P
Dente 16, lima tipo K #20 (amarela) - canal MV; lima tipo K #25 (vermelha) - canal DV e,
lima tipo K #35 (verde) - canal P.

Na primeira imagem a tomada radiográfica foi feita através da técnica de Bissetriz


excêntrica, foi notado a sobreposição das raizes impossibilitando a dissociação dos
canais V e P, é visto também a sobreposição das aletas dos grampos V e P.

Na segunda imagem radiográfica do mesmo dente 15, é possível notar a dissociação


dos canais V e P, foi possível devido a técnica radiográfica da Bissetriz excêntrica
mesiorradial ou técnica de Clark (Variação da angulação horizontal em 20 graus
para mesial).
*Nas radiografias inicial e
final, o ápice e a coroa
devem estar bem nítidos e
não podem ser cortados
nas imagens radiográficas
Para dentes bi ou multirradiculares, os cálculos
odontométricos são feitos simultaneamente em todos os
canais, tanto para cálculo do X, bem como para
confirmação do CRT ou CT

Dente 46, posição dos instrumentos nas referências


de pontas de cúspides MV, ML e D para tomada
radiográfica de confirmação do CRT ou CT

Dente 46, radiografia de confirmação do CRT


ou CT, devido a utilização da técnica da bissetriz
mesioexcêntrica, a lima da mesial é
correspondente ao canal ML, lima do meio -
canal MV e na distal - canal D

*Na radiografia do dente 46 observamos que a lima


do canal distal encontra-se centralizada na raiz, caso
contrário (deslocamento da lima para mesial ou
distal) desconfiar da presença do 4o. canal na raiz
distal.

Aliás, sempre que nos depararmos com grupamentos dentários que possuem achatamento radicular proximal,
devemos ficar atentos com a possibilidade da presença do 2o. canal, para tanto, sempre fazer uso da variação
da angulação horizontal para mesial ou técnica de Clark.
Os grupamentos dentários que possuem normalmente achatamento radicular proximal:
Superiores: pré-molares e raízes mesiovestibulares dos molares.
Inferiores: anteriores e molares
Durante os cálculos odontométricos para os molares superiores existe uma exceção à regra, com relação a variação da angulação
horizontal em 20º para mesial ou técnica de Clark, até o momento recomendamos sempre a mesialização, porém é necessário
distalizar 20º para que a raiz palatina não seja sobreposta na raiz mesiovestibular, impedindo desta forma a individualização
da mesma e, a correta interpretação radiográfica da presença ou não do 4o. canal.

Dente 26, radiografia de confirmação do CRT


ou CT, tomada com técnica da bissetriz
distoexcêntrica, com variação da angulação
horizontal ou técnica de Clark, porém a única
exceção da técnica que distalizamos, observar
a raiz palatina para distal (maior), bem como a
centralização da lima na raiz MV - único canal

Dente 27, radiografia para cálculo do X, tomada com a técnica da bissetriz


distoexcêntrica, observar que a lima na raiz MV encontra-se mesializada ou
deslocada para mesial, canal MV, é necessário localizar o 4o. canal - MP
(mesiopalatino)

Técnica de Clark :
Limite apical do tratamento
·

~ o endodôntico
ri
2. Por que subtraímos de 1,0mm a 1,5mm para dentes portadores de polpa
viva?
Por que subtraímos de 0,5mm a 1,0mm para dentes portadores de polpa
morta?
R : Porque em papa viva o próprio remanescente de tecido conjuntivo apical (colo pulpo-
periodontal) facilitar
a a instalação do processo de reparação após o tratamento ser
Concluído .

Em polpa mortal é subtraído de Q , 5 a 1 0mm , ,


pois al presença de
Ineroorganismos e suas

Joxinas em todo o espaço radicular /quanto mais próximo da junção D, maio d chance de con-
infecção presente no conal durante preparo quimico cirúrgico
seguir eliminar
a .

Polpa morta sem lesã: 1m


aquém, com rarefação periapica:
1,5m aquém e, com rarefação
periapical e reabsorção apica:
2,0m aquém.
Roteiro Laboratório endodontia - Dente 21
1º tomada radiográfica inicialAntes de abrir o canal

2º Determinar o comprimento aparente do dente (CAD) e CRI (comprimento real do instrumento) :


CAD - 3 = CRI
3 Fazer a cirurgia de acesso: Ponto de eleição; direção de trepanação; forma de conveniência;
Grampo 211 Triangular com base para incisai

>
-

ou
diamonada
esférico

Com a broca (AR) tronco-cônica invertida é feito


+ 1015
1011 , 1013
E com a broca perpendicular a face palatina
um pique no ponto de eleição (PE) para que o início
terminando paralelo ao longo eixo do dente
da cirurgia de acesso possa acontecer sem o deslize
( Direção de trepanação- Procedimento
da broca esférica durante o procedimento.
dinâmico).
*Trepanação: Alcançar uma cavidade pré
existente - Câmera pulpar.

(1) Inicia com a broca perpendicular a face palatina ; Assim


que apro
-

fundamos, cixo do dente (3) ,


a
longo
broca é voltada ao para fazer a trepa
nação
, fazendo forma de conveniência brocas
a com
esféricas diamantadas - esm- e em

alte e corbide emdentino .

↳ Também é necessário utilizar brocas de haste longa (L) -

Carbide para
facilitar a
iluminação e visão do operador
.

ACESSO CÂMERA PULPAR >


-
remoção com broca AR
ou Tronco
esférica carbide
E SEU PREPARO :
HL

Fas1 : Esmalte broca diamantada (3083)


-
-

conica
*
-
fose 2 : Dentina-broacarbide Testar a broca sem roo-
Fase :
Desgaste Compensatório
-

ção verificando onde a


mesma prende
.

>
Verificar presença de teto da Câmera pulpar
-

com explorados n. 05 ,
angulado com
tração para
oclusal .

Para palatina ou lingual


apresença de concrescência na ,

valendo-se do explorador n 5 (Ponta refo)


palatina
é melhor
Concréstência ligual removida por broca
&

ser
e

Troncocônica 3083 .

T
·
A broa mas indicada para acabamento do ângulo
Cavo
superficial é a broca em forma de vela AR 1111 para .

acabamento de resina .

↳ Removendo todos os primas de esmalte sem suporte dentenário


melhorando o selamento provisório posterior entre sessões
.
4- Introduzir no canal o instrumento até o valor do CRI, usando os limitadores medindo com a régua milimetrada.
5- Tomada radiográfica com o instrumento introduzido para cálculo do X, posição do filme paralelo ao longo eixo
do dente (Bissetriz Excêntrica).
6- Com o X, é feito a confirmação do CRT.
Obturação do canal radicular

• Objetivo da obturação: Selar canal tridimensionalmente


• Por que obturar o canal: p
enco (oze)
>
-
antigamente Abase de oscido
: e

↳ Cimentos
Endodôntico
& A base de hidróxido de
Cálcio-solúvel as fluidos orgânicos

↓ ↓ pouco rodiopoco
-

cimento Diocrônica mas indicação


-

- estimula a formação de células


mais caro
-

cimento abose de resina Epi-usado na faculdade


-Tão bom quanto o biocrômico

-Prático de usar

Cône de papel-somente em lob

vertical a frio técnica


obturação-condensação lateral e condensação
Técnica de e

do cône único .

>
-

Condensação Lateral

>
Copiosa irrigação com hipoclorito utilização de limas finas em
-

hipoclorito loge na matéria orgânica) 5-me


-

-
EdTA-T (Sme)-
-

hipoclorito (sme)-

·
Escolha do cone De acordo com-

a última lima do preparo .

3 Testes

·
Teste Visual: Teste

Verse o cone
alcanço o
comprimento de trabalho
Teste Tátil :
2 Teste

Resistente-ficar justo Não importa se não


for na medido
TesteRodeorofitVer se o cone esta Os do ittc
.e
Preparo químico cirúrgico do canal radicular
mais servical
menor apica
e
>
-
Tornar canal modelado troncoconicamente
Intrumentos: manuais ou automatizados + substâncias químicas: Endo PTc e cloreto de
sódio 1% ( visando a modelagem do canal e a sani cação)
PQP - Preparo, modelagem ou instrumentação do canal radicular é a confecção de um canal
cirúrgico realizado principalmente por intrumentos manuais ou automatizados.
Subinstrumentação e subobturacao

Modelagem - Por meio da imagem


O canal anatômico deve ser contido em toda sua extensão pelo cirúrgico

Após:
● CA e preparo cervical
● Esvaziamento
● Odontometria / CRT ( mínimo lima K#15)
● PQP
● Quantos intrumentos eu uso em polpa via 5 intrumentos e em necrose pulpar 6 1+4 e
preparo usa 6 devido a maior quantidade de microorganismo.

● preparo químico cirúrgico PQC cinemática: Polegar e indicador mexem para cima

Técnica Seriada-Conoisretilíneos
Técnica Escalonada-Canais Curvelíneo

Conois rets (PO) -

6 instrumentos

·
No tamborel Coloca hipoclordesódio
fi
Canais Curvos : N foz PA
Exi instrumentos #15 é unia mémoria
15-25 ↳ 35
Finalizar co
Quando a 15 o entrar usar à ...10

↳ foz preparo opical


Descrever
propiedades do hipoloito de sódio
·

Soluçãoedaeron
(11)

Closexidina - é éutilizado

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