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Anatomia e Acesso Cirurgico
Anatomia e Acesso Cirurgico
MARCILIO MELO
Ponto de eleição
Divida a face lingual do dente em questão em terços, tanto no sentido mesio-distal como
inciso-cervical. No centro desta face, um pouco acima do cíngulo em direção incisal,
será definido o ponto de eleição.
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
Após ter ultrapassado o esmalte, com uma broca ou ponta diamantada de tamanho
adequado a anatomia do dente, continuar perfurando a dentina, procurando seguir o
longo eixo do dente, ou seja, mais paralelo ao longo eixo do dente (em direção
radicular), até atingir a câmara pulpar. A penetração da broca na câmara pulpar, em
casos de dentes com cavidade pulpar mais volumosa, poderá provocar a impressão de
"cair no vazio". Esta sensação obviamente não ocorrerá em casos de câmaras pulpares
baixas ou atrésicas. Nestes casos, cuidados maiores devem ser tomados para evitar
acidentes como desvios e perfurações. É conveniente lembrar que a incorreta direção
imprimida à broca pode causar a formação de degraus e em casos mais graves
perfurações. Além disso, estar sempre utilizando a sonda clínica e/ou modificada para
endodontia com o objetivo de checar os passos da cirurgia de acesso.
Forma de contorno
Introduzir a broca ou ponta diamantada com ponta inativa (3082) cuidadosamente na
câmara pulpar, com o motor acionado. Com movimentos de dentro para fora, remover
todo o teto da câmara pulpar. Iniciar o desgaste pela face palatina no terço cervical
(movimento 1), seguindo posteriormente para o corno pulpar distal (movimento 2) e,
finalmente, para o corno pulpar mesial (movimento 3). Regularizar as paredes,
deixando-as retas e sem retenções nas áreas dos cornos pulpares. Para detectar essas
retenções, usar sonda clínica e/ou modificada.
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
Nos caninos superiores, o acesso cirúrgico é semelhante aos incisivos, embora maiores
cuidados devam ser observados na eliminação da porção da câmara pulpar
correspondente a cúspide perfurante destes dentes que, principalmente nos jovens,
apresenta-se bastante pronunciada. Devido às suas características anatômicas, a forma
da abertura coronária dos caninos será elíptica.
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
Ponto de eleição
Divida a face lingual do dente em questão em terços, tanto no sentido mesio-distal como
inciso-cervical. No centro desta face, um pouco acima do cíngulo em direção incisal,
será definido o ponto de eleição.
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
INCISIVOS CANINO
Direção de trepanação
A escolha da broca para iniciar a abertura será feita em função do terço médio, a qual
deverá ser ligeiramente menor do que o mesmo (ponta diamantada esférica). Inicie a
perfuração do esmalte fazendo a broca incidir perpendicularmente à face lingual.
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
Forma de contorno
Introduzir a broca ou ponta diamantada com ponta inativa (3082) cuidadosamente na
câmara pulpar, com o motor acionado. Com movimentos de dentro para fora, remover
todo o teto da câmara pulpar.
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
INCISIVOS CANINOS
ERROS MAIS FREQÜENTES COMETIDOS DURANTE
A ABERTURA CORONÁRIA DOS DENTES ANTERIORES
PRÉ-MOLARES SUPERIORES
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
Ponto de eleição
Divida a face oclusal em terços, tanto no sentido mésio-distal, como vestíbulo-lingual e
defina o ponto no centro desta. A escolha da broca será feita com base no terço médio.
Com a ponta diamantada esférica perpendicular à face oclusal, inicie a abertura, até
atingir a dentina.
PRÉ-‐MOLAR
SUPERIOR
Comprimento médio: 21mm;
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
Direção de trepanação
Após ter ultrapassado o esmalte, com uma broca ou ponta diamantada de tamanho
adequado a anatomia do dente, continuar perfurando a dentina. A posição da broca deve
ser paralela ao longo eixo do dente. Observar que, nos prémolares, pode haver uma
divergência da coroa em relação ao longo eixo da raiz ou, também, um estrangulamento
na cervical. Continuar perfurando a dentina, procurando seguir o longo eixo do dente,
ou seja, mais paralelo ao longo eixo do dente (em direção radicular), até atingir a
câmara pulpar. A penetração da broca na câmara pulpar, em casos de dentes com
cavidade pulpar mais volumosa, poderá provocar a impressão de "cair no vazio". Esta
sensação obviamente não ocorrerá em casos de câmaras pulpares baixas ou atrésicas.
Nestes casos, cuidados maiores devem ser tomados para evitar acidentes como desvios e
perfurações.
Forma de contorno
É obtida com a eliminação do teto da câmara pulpar. Introduzir a broca ou ponta
diamantada com ponta inativa (3082) cuidadosamente na câmara pulpar, com o motor
acionado. Com movimentos de dentro para fora, no sentido de vestibular a palatino
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
remover todo o teto da câmara pulpar. Preservar as fossetas mesiais e distais, assim
como evitar desgastes exagerados das vertentes de cúspides vestibulares e palatinas.
PRÉ-MOLARES INFERIORES
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
A cirurgia de acesso nos pré-molares inferiores é semelhante a dos pré molares
superiores, porém cuidado especial deve ser tomado, pois, diferentemente do acesso nos
dentes superiores, a projeção da câmara pulpar dos dentes inferiores leva a uma
conformação final com uma maior projeção para a face vestibular.
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
MOLARES SUPERIORES
1 MOLAR SUPERIOR: 2 MOLAR SUPERIOR:
Número de canais: NÚMERO DE CANAIS
3 canais – 30% 3 CANAIS: 50%
4 canais - 70% 4 CANAIS: 50%
Ponto de eleição Superfície oclusal: fosseta central mesial. Com uma ponta diamantada
esférica, iniciar a abertura, até ultrapassar o esmalte.
Direção de trepanação
Com uma broca ou ponta diamantada adequada ao tamanho da coroa, ligeiramente
inclinada para palatino (movimento 1), fazer a penetração na dentina, até atingir o canal
palatino, que é mais amplo.
Forma de contorno
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
Com uma broca esférica ou ponta diamantada com ponta inativa (2082 ou 3082)
proceder a remoção do teto da câmara pulpar, a partir do canal palatino, em direção à
aresta da cúspide mésio-vestibular (movimento 2), onde está localizado o canal mésio-
vestibular (MV). Continuar o desgaste de remoção do teto da câmara pulpar, trazendo,
agora, a broca no sentido distal e palatino (movimento 3), para encontrar o canal disto-
vestibular (DV - localizado aproximadamente de 2 a 3 mm para distal e palatino, em
relação ao ponto de acesso do canal MV).
A maior poção da câmara pulpar está localizada no lado mesial do dente, portanto, é
importante tentar preservar a crista oblíqua ou ponte de esmalte transversa, da face
oclusal. O canal MV está sob o vértice da cúspide MV. A medida em que se caminha
para molares mais posteriores (2°s e 3°s molares) o canal DV tende a se “deslocar” mais
para o centro fazendo com que o acesso tenha uma forma triangular mais estreita.
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
MOLARES INFERIORES
1 molar inferior-- Comprimento médio: 21mm;
Número de raiz: 2 (92,2%), 3 (2,5%), 2 fusionadas (5,3%);
Número de canais: 2 (8%), 3 (56%), 4 (36%);
Ponto de eleição
Superfície oclusal na intersecção dos sulcos MD e VL.
Com uma ponta diamantada esférica ou tronco-cônica, perpendicular à face oclusal do
dente, fazer a penetração inicial, tomando como base o centro da coroa ou o sulco
central oclusal.
Direção de trepanação
Tendo ultrapassado o esmalte, penetrar a dentina com uma broca ou ponta diamantada
de tamanho adequado ao da coroa, dando uma ligeira inclinação para distal, até atingir o
canal distal (D) que normalmente é o que apresenta maior vol
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
ORGANIZADO POR: PROF. ME. MARCILIO MELO
Com uma broca esférica ou ponta diamantada com ponta inativa (3082) proceder a
remoção do teto da câmara pulpar, a partir do canal distal, já localizado (movimento 1).
Com movimentos de dentro para fora, proceder a remoção do teto da câmara pulpar,
direcionando a broca para vertente distal da cúspide MV (movimento 2), onde está
localizado o canal mésio-vestibular (MV).
Após ter localizado o canal MV, direcione a broca para lingual (movimento 3),
buscando o canal ML.
CANAL EM FORMA DE “C