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CAPÍTULO 4
O DESAFIO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL
NO CONTEXTO AMAZÔNICO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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Mestranda em Educação do Programa de Pós–Graduação em Educação da Universidade
Federal do Oeste do Pará–UFOPA. Orientanda da Prof.ª Dra. Maria Lilia Imbiriba Sousa
Colares. Especialista em Psicopedagogia e Interdisciplinaridade pela ULBRA. Membro do
Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”,
HISTEDBR/UFOPA. E–mail: greicejurema@bol.com.br
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Doutora e Pós–doutora em Educação pela UNICAMP. Docente do Programa de Pós–gra-
duação em Educação da Universidade Federal do Oeste do Pará–UFOPA. Coordenadora
Institucional do Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública/UFO-
PA. Coordenadora Associada II do Projeto: “As Experiências Pedagógicas das Políticas de
Educação Integral na Amazônia: Rede de Pesquisa e Formação Acadêmica”,
UNICAMP/UNIR/UFOPA, Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD)–Edi-
tal nº 071/2013. Líder Adjunta do Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e
Educação no Brasil”, HISTEDBR/UFOPA. E–mail: maria.colares@ufopa.edu.br
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Mestranda em Educação do Programa de Pós–graduação em Educação da Universidade
Federal do Oeste do Pará–UFOPA sob a orientação da Profª. Drª. Maria Lilia Imbiriba
Sousa Colares. Especialista em Gestão Escolar pela UNAMA. Membro do Grupo de Estu-
dos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”, HISTEDBR/UFOPA. Inte-
grante do Projeto: “As Experiências Pedagógicas das Políticas de Educação Integral na
Amazônia: Rede de Pesquisa e Formação Acadêmica”, UNICAMP/UNIR/UFOPA, Progra-
ma Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD). E–mail: tcastrogomes@bol.com.br
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quenta por cento) das escolas públicas, de forma atender, pelo menos,
25% (vinte cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica”.
Neste sentido, torna–se obrigatória, nos sistemas de ensino, a im-
plantação da Educação em tempo integral, assim como a adequação dos
espaços escolares com ênfase aos processos de gestão administrativa, pe-
dagógica e financeira. Porém, há que se considerar toda a situação de
descontinuidade desta política, assim como a crise financeira que assola o
Brasil neste momento. Saviani (2014) assevera que as políticas educacio-
nais brasileiras desenvolvem as seguintes características: a filantropia
(ideia de Estado mínimo), protelação (adiamento do enfrentamento dos
problemas), a fragmentação (medidas sem unidade e descontínuas que
impediram a criação de um sistema de organização escolar) e a improvisa-
ção (aprovação de emenda constitucional, lei, decreto e portaria sem fazer
a correlação com medidas já existentes). Toda essa contextualização é re-
levante devido às políticas educacionais serem elaboradas mediante uma
proposta de programa governamental relacionada ao momento histórico e
aos anseios políticos dos governantes, o que causa a descontinuidade
quando estas políticas não se transformam em lei; isto é, em Política de
Estado, ocasionando também a precarização e a privatização da educa-
ção.
Assim sendo, o que é almejado é o estabelecimento de políticas
educacionais que favoreçam uma educação que priorize a inclusão social
e a diversidade cultural, e não somente o repasse de programas que são
instituídos pelo governo federal como políticas públicas de caráter regula-
tório que, posteriormente, são transplantados para as outras esferas gover-
namentais (Estados e Municípios) de forma unidimensional.
Durante muito tempo o conhecimento nos foi repassado somente
sob uma ótica em que algumas culturas se sobressaíam em detrimento de
uma “cultura inferior”. No período da expansão europeia os povos eram
subjugados não somente em suas riquezas econômicas como também em
sua riqueza cultural. E é claro que cada cultura correspondia ao contexto
histórico em que aquela sociedade estava inserida.
No intuito de transmitir esses conhecimentos adquiridos no decor-
rer do tempo, temos a instituição escola com essa função específica, a de
disseminar esse conhecimento cultural a todas as classes sociais. No entan-
to, sabemos que a educação não acontece somente no âmbito formal da
instituição, mas sim, em outros espaços extraescolares como, por exem-
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS