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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Análise literária do Pan-Africanismo no texto “Voz do sangue” de Agostinho Neto

Docente Curso: Português


Carlos Cecilia Massango Disciplina: Literaturas Africanas de
Língua Portuguesa
Bloco: 1º do 3º ano.
Ano de frequência: 2024

Karina Elias: 81220894

Ribáuè, Março de 2024


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Análise literária do Pan-Africanismo no texto “Voz do sangue” de Agostinho Neto

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Português da UniISCED

Tutor: Mestre Carlos Cecilia Massango

Karina Elias: 81220894

Ribáuè, Março de 2024

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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4

I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................ 5

1. Visão de Realização e de Nacionalismo ................................................................................. 5

2. O Pan-africanismo .................................................................................................................. 6

II – ANÁLISE LITERÁRIA DO PAN-AFRICANISMO NO TEXTO “VOZ DO SANGUE”


DE AGOSTINHO NETO ........................................................................................................... 7

Voz de sangue ............................................................................................................................. 7

1. Textualidade do poema de Agostinho Neto............................................................................ 7

2. Caraterísticas do poema de Agostinho Neto para o Pan – Africanismo ................................. 8

3. Análise no nível histórico a luz da mudança ........................................................................ 10

4. Natureza da literatura do Agostinho Neto vs atualidade ..................................................... 11

5. Análise a luz ao Pan – Africanismo...................................................................................... 11

Conclusão ................................................................................................................................. 13

Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 14

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Introdução

Na situação vista do movimento de Pan – Africanismo o reencontro de todas populações ou


toda agente Africana constituiu um forte mecanismo para seu fortalecimento. É nesse mar que
se junta o lírico do Neto com sua obra lindíssima denominada “A Voz do Sangue”, que se
apropria do improvável de explicações de esfera política em que sua menção analítica perfaz
uma noção de libertação, e valorização de homem escravizado, da opressão e humilhação da
colonização Europeia, Americana e outros.

O Pan – Africanismo traz uma noção por meio do texto uma tripla posição, que consiste na
dor, que retrata a justiça, temos o suor, que valoriza a humanidade e do homem e o acto de
amor que enquadra a altivez e vivacidade.

O presente trabalho de campo da disciplina de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa


tem como tema: Análise literária do Pan-Africanismo no texto “Voz do sangue” de Agostinho
Neto, sendo desenvolvido, em definições, caracterização, descrição do Pan-Africanismo no
texto “Voz do sangue”.

O presente trabalho está estruturado em elementos pré – textuais, no caso de capa, elementos
textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão e elementos pós-textuais, no caso e
referências bibliográficas.

O trabalho carrega o seguinte objectivo geral:

 Analisar a literatura do Pan-Africanismo no texto “Voz do sangue” de Agostinho Neto

E, tem os seguintes objectivos específicos:

 Identificar a relevância do poema no Pan-Africanismo


 Explicar a literária do Pan-Africanismo no texto “Voz do sangue” de Agostinho Neto
 Relacionar a real importância do Pan-Africanismo no texto “Voz do sangue” de Agostinho
Neto para o nosso país e continente.

Desta forma, para a realização usou-se como metodologias, a leitura e pesquisa bibliográfica e
documentada.

Quanto ao tipo foi usada pesquisa qualitativa por estar de acordo com o tema em estudo ou
propostos nesse trabalho.
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I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. Visão de Realização e de Nacionalismo

O Realismo consiste na ideologia artística e de literacia que originou ultimamente nas décadas
no que tange no sec. XIX, no tempo dos Franceses como a retribuição artificial do neoclássico
e da emoção altivo do Romantismo.

Para Andradyer (1990):

Fascinado na mudança da França que defendeu os interesses em liberais, equidade e


consideração entre a conquista do povo e motivação por ideologias por ciência e etapas de
filosofias, a relação real dos escritores almejavam desenhar uma realidade apalpável e visível
sobre a humanidade e a comunidade racial e realista (p. 51).

A juventude investigativa dos povos em África de Língua portuguesa destacaram-se com a


ideologia no mesmo instante que acolhiam os seguidores de movimento de pensamento,
denominado de: Negritude, Pan-africanismo e Negritude Afro – Americano.

Assim, a maioria dos estudantes de África constituídos por (CEI) Casa dos Estudantes do
Império, elencados por António Jacinto, Eduardo Mondlane, Mário Pinto de Andrade,
Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Francisco José Tenreiro entre outros estudantes, a defesa de
contra colonialismo, eles propuseram um movimento literário – Político de consideração e
revalorização do povo e países Africanos (Morrison, 1934).

Na esfera de literatura, esses estudantes juvenis (jovens) inovadores criaram o Neo-realismo


português e seu ascendente movimento Moderno de Brasil, porque as suas ideias, matérias
(conteúdos) de socialização punham como base de performance para a fundação de
nacionalização das suas literaturas como povos e nações (Andreidery, 1990).

Tempos depois, os lírico (escritores) de povos de África Portuguesa, como língua avançaram
escrituras em que a o tema de nacionalização e identidade facilitaram para literaturas fortes e
com independência.

Usando a linha de entendimento de Andreidery (1990):

Com resultados, as escritas da literatura de São Tome e Príncipe, Moçambique, São Tomé e
Príncipe, Angola e Cabo Verde, desde o sec. XX, colocavam uma inovação de sequência de
discurso que interpretava a difusão estética e da língua (p. 116).

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2. O Pan-africanismo

Por Pan-africanismo pode – se entender como ideologia, marcação ou movimento social, com
aceitação política, e ordem de filosofia que travava a defensiva na união, reencontro de toda
gente Africana como também, os que estão no estrangeiro.

O Pan-africanismo começou na metade do findar do sec. XIX foi nocauteado por defesa por
estrangeiros, que eram filhos de escravos africanos, por exemplo: o Marcus Garvey, o Wiliam
du Bois e tantos outros.

No entanto, Carineld (2007):

Este posicionamento ou ideologia motivou com profundo sentimento ao povo de África,


acionando na modificação da real essência de ideologia e politica. Este movimento foi
também marcante na luta pela liberdade e contra o colonialismo do povo Africano (p. 456).

O Pan-africanismo pode ser colocado como movimento ideológico que sugere a ligação e
reunião de todos povos Africanos, para aumentar potencialmente a voz da África no âmbito
mundial. Em relação da popularidade entre os políticos Africanos ao longo das disputas pela
autodeterminação na meio secundário do sec. XX.

Na perspectiva de Carineld (2007), o Pan- africanismo sustentava uma posição que tratava a
reunião ou união politica de todo povo africano e o reencontro das várias ligações étnicas
separadas pela força de elites de dominadores ou colonizadores. Os cabeça da lista desta
ideologia se firmavam na valorização de adoração aos antepassados e sugeriam o aumento de
utilização de etnias linguísticas e língua locais (dialectos) de África interditos ou afastados
pelos dominadores ou colonizadores.

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II – ANÁLISE LITERÁRIA DO PAN-AFRICANISMO NO TEXTO “VOZ DO
SANGUE” DE AGOSTINHO NETO

Voz de sangue

Palpitam- me
os sons do batuque
e os ritmos melancólicos do blue
Ó negro esfarrapado do Harlem...
ó dançarino de Chicago
ó negro servidor do South
Ó negro de África
negros de todo o mundo
eu junto ao vosso canto
a minha pobre voz
os meus humildes ritmos.
Eu vos acompanho
pelas emaranhadas áfricas
do nosso Rumo
Eu vos sinto
negros de todo o mundo
eu vivo a vossa Dor
meus irmãos.

Agostinho Neto

1. Textualidade do poema de Agostinho Neto

Falando na textualidade deste texto poético, é uma manifestação ativa e visão viva da
comunicação entre o singular e a multidão, entre a unicidade e a pluralização da vista
compreensão e composição do poema.

Na poesia de “Voz do Sangue” de Agostino Neto começa com o prenúncio cativante isso na
primeira estrofe, de lado do dialogo com os irmãos escravizados dispersados a nível
internacional (Neto, 1989, p. 45):

Palpitam- me
Os sons do batuque
E os ritmos melancólicos do blue

(...)

7
A menção entre o particular (Continente Africano) e o geral (mundialmente) é juntado pela
peça cultural ligando – os sem reservas. Com denominação ao fogo, batuque, o blue, o Sol, o
ritmo e as canções representam o alinhamento relacional dos povos negros estrangeiros
(diáspora) com os negros da África.

Na poesia de “Voz do Sangue” o Agostinho Neto faz ligações relacionais entre a


singularidade (África/América) e o pluralidade ou totalidade (mundo).

A similaridade de Agostinho Neto nota – se na confraternização, sincronizando a


uniformidade a ideologia de justiça, humanidade, liberdade, valorização. (Neto, 1989).

O Agostinho Neto realça a confraternização em relação aos outros negros pela univocidade da
canção e a sua voz (do sangue) que afugentam, procuram, caçam num mesmo princípio e
ideologia. Assim, também aplica-se àqueles que se juntam com mesmo proposito, e todos
aceitam – se como achegados, próximos e familiares. Portanto, a junção e união os fazem
lutadores ou familiares de lutas.

A marca de pronomes como vos, eu, me, empilhados junto aos pronomes possessivos nosso
meus, minha coloca o foco na multidão que os escritores buscam dar sua essência de luta por
liberdade, valorização social, juntamente com a justiça, encaminhado como peça fundamental
nos seus poemas (Andreidery, 1990).

2. Caraterísticas do poema de Agostinho Neto para o Pan – Africanismo

Agostinho Neto, no seu texto lírico ou poesia “Voz do Sangue” marca claramente uma
menção de identidade sobre raça (cor) da pele, e não contrariamente a nacionalização: “Ó
negro de África/ negros de todo o mundo”. Vê-se que a passagem “de todo o mundo” nos
orienta a um conjunto de identificação que nasceu da possessão de territorialidade de
materialismo.

Halbertt (2006) enaltece que “ em momentos que originou, o conceito território surgiu
também duas manifestações, o de materialismo e de simbolismo, porque sua origem
etimológica vem correlacionado da naturalidade da terra – mãe em relação ao estrangeirismo
aterrorizante. (p. 1).

Por isso, os espaços ligados a terra – territorial cita o território nacional e político enquanto
lugar cultural que separa as fronteiras visíveis.

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De lado, com a mesma maneira encontra – se “sossego” em que o pendulo está no
sentimentalismo de liberdade, independência do lugar espacial em que “os povos” se achem.
“eu junto ao vosso canto” “a minha pobre voz” “os meus humildes ritmos”. Para Morrison
(1934), esta variabilidade encontra – se também na “Voz do Sangue”: Ó negro esfarrapado
do Harlem/ ó dançarino de Chicago /ó negro servidor do South.
Do ponto de vista dessas poesias e textos líricos é penetrável entender que o autor fala de
“muitos espaços”, na ideologia destacada pelo Halbertt (2006), ou então, o autor mostra a
pluralidade de lugares visíveis ou físicos (percepção materialista) diferentes, em relação os
mencionados em destaque, que confraternizam a mesma visão socialista (menção de
simbologia). No entanto, o choro e a canção marcante do eu – lírico apresenta –se em conexão
com outros negros ou pessoas e povos que vivem mundialmente longe de casa e que habitam
em condições de pobreza. (Andreidery, 1990)

Na passagem de “pobre voz” do poema, o eu – lírico não realça o território angolano ou


qualquer parte, porém um lugar exterior que pode ser achado a todo lugar ou território e o
avanço de natureza social é miserável, para Morrison (1934):

Eu Vivo
Nos bairros escuros do mundo
Sem luz nem vida
A demarcação pertence aos bairros escuros do mundo, em que ninguém habitam e nem
conseguiria habitar. O seu subtítulo coloca e aciona a posição em que o escuro pertence a
todos os espaços negros, um estreitamento com a cor da pele. O texto lírico desmotiva a
condição macabra do negro no planeta como é visível no último verso, ligado a denominação
“também” que fala da situação de similaridade entre a forma da pele, a condição social e o
fôlego actual: “Também a noite é escura”.

Agostinho Neto possui esta atitude, porque conecta –se ao colectivo de Lisboa, especialmente
composto de estudiosos vindos de diversas colónias, sem destacar Angola, a essa altura ligou
– se ao Pan –Africanismo, por outra posição, e conectado ao negritude com base em Paris.

Essa descrição nota –se com frequência em “emaranhadas áfricas” em que o posterior
continua: “Depois de uma conferência pan-africana em emaranhadas áfricas”. Com
referência em 1954, figura de anáfora “emaranhadas áfricas”, com escrita continuada no
começo das sete estrofes do texto lírico, diz respeito a cidade Metropolitana de Mali, o lugar
que aconteceu a reunião e também muitas figuras estatais de países de Ásia e de África que

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tinham conseguidos a pouco tempo a sua independência dos Europeus. Os países juntaram –se
para forçar o planeta ao fim da escravização colonial de seus próximos de continente. Esta
acção representa a marca de combate e retaliação que povos de África enfrentaram para soltar
– se dos dominadores. Os dominadores forçavam, oprimiam, desprezavam o mundo negro,
por isso os escravizava. No texto, depois a expressão “Bamako” , existe um adverbio
empregando ao espaço “ali” que alicerça um mundo modificável e surpreendente onde
começou as mudanças e seu respectivo significado a nível cultual e de identidade:

negros de todo o mundo


eu junto ao vosso canto
a minha pobre voz

3. Análise no nível histórico a luz da mudança

A mensagem do poema coloca – nos na continuidade de luta, persistência, esperança, de


modo que essa oportunidade não acabe, para que, as acções de equidades e humanismo
possam remodelar a posição de conexão para moldar outra vista e outro planeta amigável
acessível e permeável. Assim, o autor não interessa o lugar ocupacional, na tentativa
materialista do pensamento, porque o eu –poético lhe importa muito a ligação e união de
todos que trocam a mesma visão de escravidão e o fechamento do espírito cultural.

Na passagem “Aspiração” quando o eu- petico afirma:

“eu vivo ainda a vossa Dor/meus irmãos no Congo, na Geórgia, no Amazonas”, a conotação
adverbial “ainda” potencializa o ar de abafamento expressado no texto. Paradoxalmente, a
África situa –se neste texto distante e espalhado mundialmente, não só em Angola ou em
África. O desespero e a possiblidade pela audição amenizada por todos por forma de inclusão
são motivados e energizadas pela sinceridade do ponto de vista visual tanto audível:

Ó negro de África
negros de todo o mundo
eu junto ao vosso canto
a minha pobre voz
os meus humildes ritmos.

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Na concepção de Neto (1985):

Essa caraterística geral, em que a autodeterminação se marca pela cor da pele e pela situação
socialista, se percebe no nível de língua, pois Neto aproveita a condição de outrem para a
manifestação da situação de “fora do negro” em detrimento da afastamento e empoeiramento
da vista humanista precária (p. 223).

4. Natureza da literatura do Agostinho Neto vs atualidade

O intelectual Agostinho Neto de origem da tribo escravizada (colonizada), esperançoso,


colocou –se problematização e auto reflexão próprio a cerca de sua capacidade e habilidades
na construção do seu idealismo, e acerca de feitura e contributo cultural e artístico. Numa
tentativa de expressão, o autor escrevia para a altivez e do merecer da cultura Angolana e
espalhando e coligando o diálogo como forma de despertar e incutir nos seus irmãos oriundos
da África pegues, encontrados e afectados de forma directa de forma indirecta a dominação
colonial.

Assim, em “Voz do Sangue”, o autor nos a valorizar a nossa etnia e a exigir nossos diretos
como seres humanos, sem impor pela cor da pele, pela religião, língua, origem, pois perante a
lei somos iguais porque nascemos livres para sermos livres.

Por outra, o autor nos ajuda a compreender o estilo localizado nos tempos a nossa raça,
éramos odiados, desprezados, separados, escravizados, ofuscados, empoeirados, sacudidos e
oprimidos pelas potências colonizadoras, tanto europeus, americanos ou outra que bastante
macabro do provo Africano.

5. Análise a luz ao Pan – Africanismo

Agostinho Neto chamando “negros de todo o mundo”, o eu-poético, posiciona –se a dispor
para construir união e a busca de foco dos antepassados. Ao dar menção o impostor, retrata a
musicalidade original da canção africana em relação a América, o “negro esfarrapado/do
Harlem, condomínio também africana em relação a América, o “dançarino de Chicago” e “o
negro servidor do South”, essas passagens possibilitam e ativa a presença e facilitação de
enquadramento africana fora de fronteiras de África (continente), concepção cultural e na
feitura de socialização do além. A marca vivífica do poeta no “Voz do Sangue”, de novo
congratula pertencer em parte do todo, humanizando e confraternizando ideologias e
marcando a possibilidade necessária de generalização na disputa pela humilhação, escravidão

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e opressão, resumidos em partes e em unicidade (para realçar as ideias), sendo, desde modo, o
sangue, a família, e a simbologia da vida a aliança poderosa para universalização.

Saldd (2010) defende que “ existe um trabalho inteligente e esse trabalho é generalizar e
pluralizar de maneira obvia e objectiva os problemas e mal entendidos como calamidades
políticas e oferecer uma posição humana ao sofrimento de uma certo colectivo de pessoas,
conectar esse viver a dor de outras pessoas (p. 63). Assim, espelha –se obrigar o texto poético
de Neto para acessibilidade próxima de países além assim para uma de hoje em dia.

Enfim, no poema de Neto profundamente, as energias de entendimento de eu –poético ou


lírico possibilitam enxergar nas nações próximas, entendendo o lugar de expressão, coagindo
e interpretando para o bem estar em simultâneo ou em comum em termos de ideologia textual
e cultural. O Neto retrata um som de alegria pela pobreza posta com escravidão dos Europeus,
em paralelo a um ponto de entusiasmo que origina da espera humilde por épocas renovadas.
Nas partes do texto ou poema destacado, a surpresa começa grandemente com paisagens de
bom gosto e beleza e do espírito de benignidade pela confraternização que poderá afectar a
natureza consciente e politicamente falando, traçando um mesmo destino que consiste no
reconhecimento do valor de pessoas e povos negros no mundo todo por meio do diálogo,
justiça, liberdade de expressão, direitos iguais, e consideração universal de que nascemos
livres e crescemos e desenvolvemos totalmente livres.

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Conclusão

Com este trabalho de campo que serviu de base de solidariedade no poema do poeta
Agostinho Neto a luz da união chegou-se a conclusão de que o pan-africanismo foi um
movimento muito crucial no nosso continente já que este movimento ideológico traz consigo
uma serie de abordagem que ajudou no processo de libertação da opressão, humilhação e
desprezo e colonização colonial no nosso Belo continente Africano.

Ao ver a cerca do poema do Agostinho Neto sentimos que a forma politica de desmascarar o
colonizador que traz humilhação e opressão é extremo hipoteticamente que se conheça e se
entenda a sua forma de atuação. Assim, com uma estrutura bela, o autor desenha e destaca
com maior interesse a única, consolidação e o reconhecimento rumo ao anticolonialismo. A
projeção a luz intelectual existente no poema em Pan–africanismo nos traz uma menção e
uma interpretação da presença de ação histórica, aceitando a possibilidade de mudança da
escravidão, humilhação e opressão, fortificando a posição de união de todos africanos em
busca da liberdade e luz de libertação colonial.

Sabe-se que por muito tempo que o nosso país e o continente todo ficou por dominação
colonial que devastou o continente todo com sua opressão, racismo, radicalidade, humilhação
e falta de humanidade com a raça humana. Foi nesse momento que entrou vários movimentos
que versavam a libertação da opressão, um dos movimentos foi o Pan – africanismo que foi
uma ideologia que se centrava em suas ideias na união, concentração e reencontro do povo
Africano primaziado por William du Bois, Marcus Garvey, entre outros e foi nesse
pensamento que surgiu vários escritores e poetas exclamando e criticando o colonialismo, o
racismo e a opressão que destacamos em nosso trabalho o poeta e escritor Agostinho Neto
com seu poema a “Voz de Sangue” que contribuiu bastante no campo da literatura de
libertação tanto para seu país e tanto para o continente todo.

Enfim, o autor usa a feitura da literatura como peça fundamental de reconhecimento cultural e
sua ação de reconhecimento da literatura demonstra uma maneira de retribuição contra a
humilhação, destruição econômica e em factos de opressor financeiro, social e política, no
mesmo instante nos motiva a criarmos uma mentalidade contra o racismo, a radicalidade,
opressão e lembrando que todos somos livres e indivíduos com direitos.

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Referências Bibliográficas

Andreidery, X. N. (1990). O Pan –Africanismo. (2ª ed.). São Paulo, Brasil.

Carineld, G. (2007). Obras Angolanas em Agostinho Neto – uma História colonial. (3ª ed.).
São Paulo, Brasil: Znani Editora.

Halbertt, M. (2006). Espaços literários e Pan – Africanismo. Lisboa, Portugal: libertação


racial.

Morrison, D. (1934). As perspectivas do Pan –Africanismo: estudo cientifico e histórico.


Huston, CA, USA: sucessos.

Neto, A. (1989). Tumultos Sangrentos –poemas de Sangue. Rio de Janeiro, Brasil: Perna sol.

Saldd, H. J. (2010). Literaturas Africanas e seus movimentos. (6ª ed.). Porto, Brasil: livresco
editora.

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