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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
2. O Pan-africanismo .................................................................................................................. 6
Conclusão ................................................................................................................................. 13
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Introdução
O Pan – Africanismo traz uma noção por meio do texto uma tripla posição, que consiste na
dor, que retrata a justiça, temos o suor, que valoriza a humanidade e do homem e o acto de
amor que enquadra a altivez e vivacidade.
O presente trabalho está estruturado em elementos pré – textuais, no caso de capa, elementos
textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão e elementos pós-textuais, no caso e
referências bibliográficas.
Desta forma, para a realização usou-se como metodologias, a leitura e pesquisa bibliográfica e
documentada.
Quanto ao tipo foi usada pesquisa qualitativa por estar de acordo com o tema em estudo ou
propostos nesse trabalho.
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I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Realismo consiste na ideologia artística e de literacia que originou ultimamente nas décadas
no que tange no sec. XIX, no tempo dos Franceses como a retribuição artificial do neoclássico
e da emoção altivo do Romantismo.
Assim, a maioria dos estudantes de África constituídos por (CEI) Casa dos Estudantes do
Império, elencados por António Jacinto, Eduardo Mondlane, Mário Pinto de Andrade,
Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Francisco José Tenreiro entre outros estudantes, a defesa de
contra colonialismo, eles propuseram um movimento literário – Político de consideração e
revalorização do povo e países Africanos (Morrison, 1934).
Tempos depois, os lírico (escritores) de povos de África Portuguesa, como língua avançaram
escrituras em que a o tema de nacionalização e identidade facilitaram para literaturas fortes e
com independência.
Com resultados, as escritas da literatura de São Tome e Príncipe, Moçambique, São Tomé e
Príncipe, Angola e Cabo Verde, desde o sec. XX, colocavam uma inovação de sequência de
discurso que interpretava a difusão estética e da língua (p. 116).
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2. O Pan-africanismo
Por Pan-africanismo pode – se entender como ideologia, marcação ou movimento social, com
aceitação política, e ordem de filosofia que travava a defensiva na união, reencontro de toda
gente Africana como também, os que estão no estrangeiro.
O Pan-africanismo começou na metade do findar do sec. XIX foi nocauteado por defesa por
estrangeiros, que eram filhos de escravos africanos, por exemplo: o Marcus Garvey, o Wiliam
du Bois e tantos outros.
O Pan-africanismo pode ser colocado como movimento ideológico que sugere a ligação e
reunião de todos povos Africanos, para aumentar potencialmente a voz da África no âmbito
mundial. Em relação da popularidade entre os políticos Africanos ao longo das disputas pela
autodeterminação na meio secundário do sec. XX.
Na perspectiva de Carineld (2007), o Pan- africanismo sustentava uma posição que tratava a
reunião ou união politica de todo povo africano e o reencontro das várias ligações étnicas
separadas pela força de elites de dominadores ou colonizadores. Os cabeça da lista desta
ideologia se firmavam na valorização de adoração aos antepassados e sugeriam o aumento de
utilização de etnias linguísticas e língua locais (dialectos) de África interditos ou afastados
pelos dominadores ou colonizadores.
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II – ANÁLISE LITERÁRIA DO PAN-AFRICANISMO NO TEXTO “VOZ DO
SANGUE” DE AGOSTINHO NETO
Voz de sangue
Palpitam- me
os sons do batuque
e os ritmos melancólicos do blue
Ó negro esfarrapado do Harlem...
ó dançarino de Chicago
ó negro servidor do South
Ó negro de África
negros de todo o mundo
eu junto ao vosso canto
a minha pobre voz
os meus humildes ritmos.
Eu vos acompanho
pelas emaranhadas áfricas
do nosso Rumo
Eu vos sinto
negros de todo o mundo
eu vivo a vossa Dor
meus irmãos.
Agostinho Neto
Falando na textualidade deste texto poético, é uma manifestação ativa e visão viva da
comunicação entre o singular e a multidão, entre a unicidade e a pluralização da vista
compreensão e composição do poema.
Na poesia de “Voz do Sangue” de Agostino Neto começa com o prenúncio cativante isso na
primeira estrofe, de lado do dialogo com os irmãos escravizados dispersados a nível
internacional (Neto, 1989, p. 45):
Palpitam- me
Os sons do batuque
E os ritmos melancólicos do blue
(...)
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A menção entre o particular (Continente Africano) e o geral (mundialmente) é juntado pela
peça cultural ligando – os sem reservas. Com denominação ao fogo, batuque, o blue, o Sol, o
ritmo e as canções representam o alinhamento relacional dos povos negros estrangeiros
(diáspora) com os negros da África.
O Agostinho Neto realça a confraternização em relação aos outros negros pela univocidade da
canção e a sua voz (do sangue) que afugentam, procuram, caçam num mesmo princípio e
ideologia. Assim, também aplica-se àqueles que se juntam com mesmo proposito, e todos
aceitam – se como achegados, próximos e familiares. Portanto, a junção e união os fazem
lutadores ou familiares de lutas.
A marca de pronomes como vos, eu, me, empilhados junto aos pronomes possessivos nosso
meus, minha coloca o foco na multidão que os escritores buscam dar sua essência de luta por
liberdade, valorização social, juntamente com a justiça, encaminhado como peça fundamental
nos seus poemas (Andreidery, 1990).
Agostinho Neto, no seu texto lírico ou poesia “Voz do Sangue” marca claramente uma
menção de identidade sobre raça (cor) da pele, e não contrariamente a nacionalização: “Ó
negro de África/ negros de todo o mundo”. Vê-se que a passagem “de todo o mundo” nos
orienta a um conjunto de identificação que nasceu da possessão de territorialidade de
materialismo.
Halbertt (2006) enaltece que “ em momentos que originou, o conceito território surgiu
também duas manifestações, o de materialismo e de simbolismo, porque sua origem
etimológica vem correlacionado da naturalidade da terra – mãe em relação ao estrangeirismo
aterrorizante. (p. 1).
Por isso, os espaços ligados a terra – territorial cita o território nacional e político enquanto
lugar cultural que separa as fronteiras visíveis.
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De lado, com a mesma maneira encontra – se “sossego” em que o pendulo está no
sentimentalismo de liberdade, independência do lugar espacial em que “os povos” se achem.
“eu junto ao vosso canto” “a minha pobre voz” “os meus humildes ritmos”. Para Morrison
(1934), esta variabilidade encontra – se também na “Voz do Sangue”: Ó negro esfarrapado
do Harlem/ ó dançarino de Chicago /ó negro servidor do South.
Do ponto de vista dessas poesias e textos líricos é penetrável entender que o autor fala de
“muitos espaços”, na ideologia destacada pelo Halbertt (2006), ou então, o autor mostra a
pluralidade de lugares visíveis ou físicos (percepção materialista) diferentes, em relação os
mencionados em destaque, que confraternizam a mesma visão socialista (menção de
simbologia). No entanto, o choro e a canção marcante do eu – lírico apresenta –se em conexão
com outros negros ou pessoas e povos que vivem mundialmente longe de casa e que habitam
em condições de pobreza. (Andreidery, 1990)
Eu Vivo
Nos bairros escuros do mundo
Sem luz nem vida
A demarcação pertence aos bairros escuros do mundo, em que ninguém habitam e nem
conseguiria habitar. O seu subtítulo coloca e aciona a posição em que o escuro pertence a
todos os espaços negros, um estreitamento com a cor da pele. O texto lírico desmotiva a
condição macabra do negro no planeta como é visível no último verso, ligado a denominação
“também” que fala da situação de similaridade entre a forma da pele, a condição social e o
fôlego actual: “Também a noite é escura”.
Agostinho Neto possui esta atitude, porque conecta –se ao colectivo de Lisboa, especialmente
composto de estudiosos vindos de diversas colónias, sem destacar Angola, a essa altura ligou
– se ao Pan –Africanismo, por outra posição, e conectado ao negritude com base em Paris.
Essa descrição nota –se com frequência em “emaranhadas áfricas” em que o posterior
continua: “Depois de uma conferência pan-africana em emaranhadas áfricas”. Com
referência em 1954, figura de anáfora “emaranhadas áfricas”, com escrita continuada no
começo das sete estrofes do texto lírico, diz respeito a cidade Metropolitana de Mali, o lugar
que aconteceu a reunião e também muitas figuras estatais de países de Ásia e de África que
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tinham conseguidos a pouco tempo a sua independência dos Europeus. Os países juntaram –se
para forçar o planeta ao fim da escravização colonial de seus próximos de continente. Esta
acção representa a marca de combate e retaliação que povos de África enfrentaram para soltar
– se dos dominadores. Os dominadores forçavam, oprimiam, desprezavam o mundo negro,
por isso os escravizava. No texto, depois a expressão “Bamako” , existe um adverbio
empregando ao espaço “ali” que alicerça um mundo modificável e surpreendente onde
começou as mudanças e seu respectivo significado a nível cultual e de identidade:
“eu vivo ainda a vossa Dor/meus irmãos no Congo, na Geórgia, no Amazonas”, a conotação
adverbial “ainda” potencializa o ar de abafamento expressado no texto. Paradoxalmente, a
África situa –se neste texto distante e espalhado mundialmente, não só em Angola ou em
África. O desespero e a possiblidade pela audição amenizada por todos por forma de inclusão
são motivados e energizadas pela sinceridade do ponto de vista visual tanto audível:
Ó negro de África
negros de todo o mundo
eu junto ao vosso canto
a minha pobre voz
os meus humildes ritmos.
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Na concepção de Neto (1985):
Essa caraterística geral, em que a autodeterminação se marca pela cor da pele e pela situação
socialista, se percebe no nível de língua, pois Neto aproveita a condição de outrem para a
manifestação da situação de “fora do negro” em detrimento da afastamento e empoeiramento
da vista humanista precária (p. 223).
Assim, em “Voz do Sangue”, o autor nos a valorizar a nossa etnia e a exigir nossos diretos
como seres humanos, sem impor pela cor da pele, pela religião, língua, origem, pois perante a
lei somos iguais porque nascemos livres para sermos livres.
Por outra, o autor nos ajuda a compreender o estilo localizado nos tempos a nossa raça,
éramos odiados, desprezados, separados, escravizados, ofuscados, empoeirados, sacudidos e
oprimidos pelas potências colonizadoras, tanto europeus, americanos ou outra que bastante
macabro do provo Africano.
Agostinho Neto chamando “negros de todo o mundo”, o eu-poético, posiciona –se a dispor
para construir união e a busca de foco dos antepassados. Ao dar menção o impostor, retrata a
musicalidade original da canção africana em relação a América, o “negro esfarrapado/do
Harlem, condomínio também africana em relação a América, o “dançarino de Chicago” e “o
negro servidor do South”, essas passagens possibilitam e ativa a presença e facilitação de
enquadramento africana fora de fronteiras de África (continente), concepção cultural e na
feitura de socialização do além. A marca vivífica do poeta no “Voz do Sangue”, de novo
congratula pertencer em parte do todo, humanizando e confraternizando ideologias e
marcando a possibilidade necessária de generalização na disputa pela humilhação, escravidão
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e opressão, resumidos em partes e em unicidade (para realçar as ideias), sendo, desde modo, o
sangue, a família, e a simbologia da vida a aliança poderosa para universalização.
Saldd (2010) defende que “ existe um trabalho inteligente e esse trabalho é generalizar e
pluralizar de maneira obvia e objectiva os problemas e mal entendidos como calamidades
políticas e oferecer uma posição humana ao sofrimento de uma certo colectivo de pessoas,
conectar esse viver a dor de outras pessoas (p. 63). Assim, espelha –se obrigar o texto poético
de Neto para acessibilidade próxima de países além assim para uma de hoje em dia.
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Conclusão
Com este trabalho de campo que serviu de base de solidariedade no poema do poeta
Agostinho Neto a luz da união chegou-se a conclusão de que o pan-africanismo foi um
movimento muito crucial no nosso continente já que este movimento ideológico traz consigo
uma serie de abordagem que ajudou no processo de libertação da opressão, humilhação e
desprezo e colonização colonial no nosso Belo continente Africano.
Ao ver a cerca do poema do Agostinho Neto sentimos que a forma politica de desmascarar o
colonizador que traz humilhação e opressão é extremo hipoteticamente que se conheça e se
entenda a sua forma de atuação. Assim, com uma estrutura bela, o autor desenha e destaca
com maior interesse a única, consolidação e o reconhecimento rumo ao anticolonialismo. A
projeção a luz intelectual existente no poema em Pan–africanismo nos traz uma menção e
uma interpretação da presença de ação histórica, aceitando a possibilidade de mudança da
escravidão, humilhação e opressão, fortificando a posição de união de todos africanos em
busca da liberdade e luz de libertação colonial.
Sabe-se que por muito tempo que o nosso país e o continente todo ficou por dominação
colonial que devastou o continente todo com sua opressão, racismo, radicalidade, humilhação
e falta de humanidade com a raça humana. Foi nesse momento que entrou vários movimentos
que versavam a libertação da opressão, um dos movimentos foi o Pan – africanismo que foi
uma ideologia que se centrava em suas ideias na união, concentração e reencontro do povo
Africano primaziado por William du Bois, Marcus Garvey, entre outros e foi nesse
pensamento que surgiu vários escritores e poetas exclamando e criticando o colonialismo, o
racismo e a opressão que destacamos em nosso trabalho o poeta e escritor Agostinho Neto
com seu poema a “Voz de Sangue” que contribuiu bastante no campo da literatura de
libertação tanto para seu país e tanto para o continente todo.
Enfim, o autor usa a feitura da literatura como peça fundamental de reconhecimento cultural e
sua ação de reconhecimento da literatura demonstra uma maneira de retribuição contra a
humilhação, destruição econômica e em factos de opressor financeiro, social e política, no
mesmo instante nos motiva a criarmos uma mentalidade contra o racismo, a radicalidade,
opressão e lembrando que todos somos livres e indivíduos com direitos.
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Referências Bibliográficas
Carineld, G. (2007). Obras Angolanas em Agostinho Neto – uma História colonial. (3ª ed.).
São Paulo, Brasil: Znani Editora.
Neto, A. (1989). Tumultos Sangrentos –poemas de Sangue. Rio de Janeiro, Brasil: Perna sol.
Saldd, H. J. (2010). Literaturas Africanas e seus movimentos. (6ª ed.). Porto, Brasil: livresco
editora.
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