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Módulo I

Disciplina: Iniciação às Literaturas


Africanas
Profa. Dra. Sueli Saraiva

Aula de boas-vindas e Apresentação da


disciplina
Módulo I
Bem-vindos!
Bem-vindas!

Nesta disciplina estudaremos temas e tópicos


comuns às literaturas de Cabo Verde, São Tomé e
Príncipe, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, bem
como iniciaremos a compreensão de seus aspectos
individuais.
AS CINCO EX-COLÔNIAS DE PORTUGAL NA ÁFRICA
CABO VERDE
GUINÉ-BISSAU
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
ANGOLA
MOÇAMBIQUE
Módulo I

UNIDADE 1 – Colonização, identidade


africana e resistência.
29 de agosto a 10 de setembro de 2020

UNIDADE 2 – Poesia, Pan-africanismo e


Negritude: consciência e identidade.
11 de setembro a 18 de setembro de 2020

UNIDADE 3 – Tradições culturais, oralidades


e escritas.
19 de setembro a 27 de setembro 2020
Módulo I
UNIDADE 1 – Colonização, identidade africana e
resistência.

Tópicos:
 As primeiras manifestações das literaturas
africanas em português, final do séc. XIX;
 Precursores, continuadores e consolidadores;
 Literatura colonial versus Literatura nacional
(Africanas);
 Literaturas africanas e lutas de libertação
nacional.
Módulo I
UNIDADE 1 – Colonização, identidade africana e
resistência.

Textos obrigatórios:
SECCO, Carmen Lúcia Tindó. As literaturas africanas de língua portuguesa:
um percurso de cantos e desencantos. In: Vernaculum, Petrópolis, v. 3, n. 3,
set. 2011. Disponível em:
http://seer.ucp.br/seer/index.php/vernaculum/article/view/1229

Ferreira, Manuel. Dependência e individualidade nas literaturas africanas


de língua portuguesa. Revista do Centro de Estudos Portugueses, [S.l.], v. 2,
n. 3, p. 39-47, jun. 1980. Disponível em:
<http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/cesp/article/view/4258>.

Texto complementar:
FONSECA, Maria Nazareth Soares; MOREIRA, Terezinha Taborda.
Panorama das literaturas africanas de língua portuguesa. In Cadenos
CESPUC de Pesquisa. Belo Horizonte, n. 16, 2007, p. 13-69. Disponível em
http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/14767.
Módulo I
UNIDADE 1 – Colonização, identidade africana e
resistência.

Atividade 1. FÓRUM Peso/Nota: 20

Título: As literaturas africanas em língua portuguesa na educação


brasileira: experiências e desafios

 Qual o seu nível de conhecimento das literaturas africanas? A


escola/universidade ofereceu formação nesta área?;

 Se você for professor(a)/educador(a), como tem sido a consideração dessas


literaturas nas discussões pedagógicas na sua escola/universidade?;

 Indicar pelo menos uma obra e/ou autor das literaturas africanas em língua
portuguesa que você aprecia e explicar o motivo;

 Se ainda não tiver este conhecimento, refaça a leitura dos textos da unidade
e expresse a sua opinião sobre os autores e obras mencionados;
Módulo I
UNIDADE 1 – Colonização, identidade africana e
resistência.

Atividade 2. WIKI Peso/Nota: 20

Título: Precursores, continuadores e contemporâneos das literaturas


africanas em língua portuguesa.

 Elaborar um “Verbete” no formato “Wiki” sobre um/a


autor/a das literaturas africanas de língua portuguesa;

 Verificar qual autor/a lhe foi atribuído para pesquisar;

 Para a pesquisa, cumprir os passos especificados na


descrição da atividade.
Módulo I

UNIDADE 2 – Poesia, Pan-africanismo e Negritude:


consciência e identidade.

Tópicos:

 Movimento da Negritude
 Pan-africanismo
 Poesia e anticolonialismo
 Casa dos Estudantes do Império (CEI)
 Francisco José Tenreiro (S. Tomé é Príncipe)
 Noêmia de Souza (Moçambique)
 Agostinho Neto (Angola)
Módulo I

UNIDADE 2 – Poesia, Pan-africanismo e Negritude:


consciência e identidade.

Texto e materiais obrigatórios:


TEIXEIRA, Vanessa Ribeiro. Ecos do movimento da negritude nas
literaturas africanas de língua portuguesa. Lex Cult Revista do CCJF,
[S.l.], v. 1, n. 1, p. 153-163, dez. 2017. ISSN 2594-8261. Disponível em:
<http://lexcultccjf.trf2.jus.br/index.php/LexCult/article/view/14>.

[VÍDEO] Laranjeira, Pires - Literaturas africanas de expressão


portuguesa: a negritude. Realização de Artur Azedo; Tecnólogas Helena
Leão, Teresa Ribeiro. Lisboa: Universidade Aberta, 1996. 1 prog. vídeo (24
min., 14 seg.) Disponível em
https://vimeo.com/user34119652/review/160820500/e41df2e937

REPORTAGEM: “Casa dos Estudantes do Império: berço de líderes


africanos em Lisboa”. In site DW (Deutsche Welle), 2012. Disponível em:
https://www.dw.com/pt-002/casa-dos-estudantes-do-imp%C3%A9rio-
ber%C3%A7o-de-l%C3%ADderes-africanos-em-lisboa/a-16233230
Módulo I

UNIDADE 2 – Poesia, Pan-africanismo e


Negritude: consciência e identidade.

Atividade 1. TAREFA Peso/Nota: 20

Título: Especificidades da Negritude na poesia africana em


língua portuguesa

Ler o texto motivador e responder a proposição (de forma


dissertativa; entre 10 e 15 linhas de texto digitado), conforme
os argumentos dos professores Pires Laranjeiras e Inocência
Mata no vídeo “Literaturas africanas de expressão
portuguesa: a negritude”.
Módulo I

UNIDADE 2 – Poesia, Pan-africanismo e Negritude:


consciência e identidade.

Atividade 2. / Parte 1: (Questão dissertativa)


Peso/Nota: 10

Título: Poesia, Pan-africanismo e Negritude: consciência e


identidade

Relacionar os trechos de texto indicados e elaborar uma


resposta dissertativa (mínimo 150, máximo 200 palavras),
explicando por que o racismo contra os negros foi
instrumento útil no sistema interno do colonialismo e como a
“legítima defesa” contra tal sistema apresentada pelo
Movimento da Negritude foi representada nas literaturas
africanas.
Módulo I

UNIDADE 2 – Poesia, Pan-africanismo e Negritude:


consciência e identidade.

Atividade 2 / Parte 2 - (Questão de múltipla escolha)


Peso/Nota: 10

Ler o texto motivador da proposição, em seguida escolher a


alternativa correta para a questão: Por que a CEI se tornou
“uma espécie de ‘ninho de serpentes’” (TEIXEIRA, 2017, p.
159).
Módulo I
UNIDADE 3 – Tradições culturais, oralidades
e escritas.

Tópicos:
 Oralidade e tradições culturais africanas;
 Oralidade e escrita nas literaturas africanas;
 Debates/embates teóricos em torno do tema;
 “Karingana Ua Karingana”, José Craveirinha [Poema]
Módulo I
UNIDADE 3 – Tradições culturais, oralidades
e escritas.

Textos obrigatórios:

MONTEIRO, Manuel Rui. "Eu e o Outro - o Invasor (ou em Três


Poucas Linhas uma Maneira de Pensar o Texto)". In: MEDINA,
Cremilda. Sonha, Mamana África. São Paulo, Epopéia, 1987.
[texto disponibilizado em PDF na “Biblioteca do curso”]

LEITE, Ana Mafalda. Empréstimos da Oralidade na Produção e


Crítica Literárias Africanas. In Oralidades & escritas nas literaturas
africanas: Edições Colibri - 1.ª edição, 1998, p. 11-36.
[texto disponibilizado em PDF na “Biblioteca do curso”]
Módulo I
UNIDADE 3 – Tradições culturais, oralidades
e escritas.

Atividade única. TAREFA


Peso/Nota: 20

Título: Análise do poema “África”, de José Craveirinha

Com base no que foi estudado na disciplina sobre colonialismo, negritude e


oralidade, elabore um texto de no mínimo 1 página (A4; fonte Arial;
tamanho 12; espaço 1,5; margens 2,5 x 3,0) considerando a) as críticas do
eu lírico em relação ao colonialismo; b) a menção à “sintaxe anglo-latina”
no início do poema; c) o sentido da afirmação de “perdão” na penúltima
estrofe do poema; d) construa um parágrafo final com a sua (aluno)
reflexão crítica sobre esses tópicos.

Use os trechos do poema indicados como base para a análise. Outras


partes do poema podem ser incluídas, se considerar necessário.
Para concluir... Com versos de Noémia de Souza

“SE ME QUISERES CONHECER”


“SE ME QUISERES CONHECER”
Noémia de Souza

Se me quiseres conhecer,
estuda com olhos bem de ver
esse pedaço de pau preto
que um desconhecido irmão maconde
de mãos inspiradas
talhou e trabalhou
em terras distantes lá do Norte.
Ah, essa sou eu:
órbitas vazias no desespero de possuir vida,
boca rasgada em feridas de angústia,
mãos enormes, espalmadas,
erguendo-se em jeito de quem implora e ameaça,
corpo tatuado de feridas visíveis e invisíveis
pelos chicotes da escravatura...
Torturada e magnífica,
altiva e mística,
África da cabeça aos pés,
— ah, essa sou eu!
Se quiseres compreender-me
vem debruçar-te sobre minha alma de
África,
nos gemidos dos negros no cais
nos batuques frenéticos dos muchopes
na rebeldia dos machanganas
na estranha melancolia se evolando
duma canção nativa, noite dentro...
E nada mais perguntes,
se é que me queres conhecer...
Que não sou mais que um búzio de carne,
onde a revolta de África congelou
seu grito inchado de esperança.

25/12/1949
NOÉMIA DE SOUSA
(1926-2002)
https://soundcloud.com/metmuseum/9401-conch
Cultura e Curiosidade

Brass Beginnings: A Fanfare for the Conch Trumpet


March 8, 2018 - Bradley Strauchen-Scherer, Associate Curator, Department
of Musical Instruments – Metropolitan Museum of Art– New York

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