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Tópicos:
As primeiras manifestações das literaturas
africanas em português, final do séc. XIX;
Precursores, continuadores e consolidadores;
Literatura colonial versus Literatura nacional
(Africanas);
Literaturas africanas e lutas de libertação
nacional.
Módulo I
UNIDADE 1 – Colonização, identidade africana e
resistência.
Textos obrigatórios:
SECCO, Carmen Lúcia Tindó. As literaturas africanas de língua portuguesa:
um percurso de cantos e desencantos. In: Vernaculum, Petrópolis, v. 3, n. 3,
set. 2011. Disponível em:
http://seer.ucp.br/seer/index.php/vernaculum/article/view/1229
Texto complementar:
FONSECA, Maria Nazareth Soares; MOREIRA, Terezinha Taborda.
Panorama das literaturas africanas de língua portuguesa. In Cadenos
CESPUC de Pesquisa. Belo Horizonte, n. 16, 2007, p. 13-69. Disponível em
http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/14767.
Módulo I
UNIDADE 1 – Colonização, identidade africana e
resistência.
Indicar pelo menos uma obra e/ou autor das literaturas africanas em língua
portuguesa que você aprecia e explicar o motivo;
Se ainda não tiver este conhecimento, refaça a leitura dos textos da unidade
e expresse a sua opinião sobre os autores e obras mencionados;
Módulo I
UNIDADE 1 – Colonização, identidade africana e
resistência.
Tópicos:
Movimento da Negritude
Pan-africanismo
Poesia e anticolonialismo
Casa dos Estudantes do Império (CEI)
Francisco José Tenreiro (S. Tomé é Príncipe)
Noêmia de Souza (Moçambique)
Agostinho Neto (Angola)
Módulo I
Tópicos:
Oralidade e tradições culturais africanas;
Oralidade e escrita nas literaturas africanas;
Debates/embates teóricos em torno do tema;
“Karingana Ua Karingana”, José Craveirinha [Poema]
Módulo I
UNIDADE 3 – Tradições culturais, oralidades
e escritas.
Textos obrigatórios:
Se me quiseres conhecer,
estuda com olhos bem de ver
esse pedaço de pau preto
que um desconhecido irmão maconde
de mãos inspiradas
talhou e trabalhou
em terras distantes lá do Norte.
Ah, essa sou eu:
órbitas vazias no desespero de possuir vida,
boca rasgada em feridas de angústia,
mãos enormes, espalmadas,
erguendo-se em jeito de quem implora e ameaça,
corpo tatuado de feridas visíveis e invisíveis
pelos chicotes da escravatura...
Torturada e magnífica,
altiva e mística,
África da cabeça aos pés,
— ah, essa sou eu!
Se quiseres compreender-me
vem debruçar-te sobre minha alma de
África,
nos gemidos dos negros no cais
nos batuques frenéticos dos muchopes
na rebeldia dos machanganas
na estranha melancolia se evolando
duma canção nativa, noite dentro...
E nada mais perguntes,
se é que me queres conhecer...
Que não sou mais que um búzio de carne,
onde a revolta de África congelou
seu grito inchado de esperança.
25/12/1949
NOÉMIA DE SOUSA
(1926-2002)
https://soundcloud.com/metmuseum/9401-conch
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