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SEMINÁRIO TEMÁTICO
CELEBRANDO A
EDUCAÇÃO ESCOLAR CULTURA INDÍGENA
INDÍGENA
PESQUISAS
Por Luciane Dias
PRÁTICAS
A Lei nº 10.639/03 e a Lei nº 11.645/08 é o arcabouço jurídico
normativo que nos instiga a decolonizar os currículos escolares e
promover espaços pedagógicos para que as culturas negra e
indígena possam fazer parte do cotidiano escolar. Não concebe-se
mais que as escolas tratem estas temáticas em momentos pontuais
e de forma casuística. Precisamos de uma postura pedagógica que
dialogue com os saberes ancestrais , reconhecendo neles os
conhecimentos que foram inferiorizados e invisibilizados.
Para tanto, o Curso de formação docente em Educação para as
relações étnico-raciais trata neste seminário temático as
possibilidades de concretização de estudos sobre a Educação
indígena. Este jornalzinho é fruto de uma aproximação com
HTTPS://BRASILESCOLA.UOL.COM.BR/BRASIL/O-INDIGENA-NO-BRASIL.HTM
pessoas que, inscritas e participantes do curso, possuem
aproximação com a temática e nos contam sobre isso. Boa leitura.
PÁGINA 1 EDIÇÃO EDUCAÇÃO ESCOLAR
INDÍGENA
ABRIL DE 2023 VOL. 1
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EDUCAÇÃO INDÍGENA
MINHA COMPREENSÃO AUMENTOU QUANDO EM GRUPO DEITÁVAMOS SOB
A LUZ DAS ESTRELAS PARA CONTEMPLÁ-LAS PROCURANDO IMAGINAR O
UNIVERSO IMENSO DIANTE DE NÓS, QUE NOSSOS PAJÉS TINHAM VISITADO
EM SONHOS. EDUCAÇÃO PARA NÓS SE DAVA NO SILÊNCIO. NOSSOS PAIS
NOS ENSINAVAM A SONHAR COM AQUILO QUE DESEJÁVAMOS. (...) EDUCAR É
FAZER SONHAR. APRENDI A SER ÍNDIO, POIS APRENDI A SONHAR. IA PARA
OUTRAS PARAGENS. PASSEAVA NELAS. APRENDIA COM ELAS. PERCEBI QUE
NA SOCIEDADE INDÍGENA EDUCAR É ARRANCAR DE DENTRO PARA FORA,
FAZER BROTAR OS SONHOS E, ÀS VEZES, RIR DO MISTÉRIO DA VIDA.
(MUNDURUKU, 1996, P. 38).
(MUNDURUKU, 1996, P.38).
HTTPS://AGENCIABRASIL.EBC.COM.BR/EDUCACAO/NOTICIA/2016-04/QUASE-METADE-DAS-ESCOLAS-INDIGENAS-NAO-TEM-MATERIAL-DIDATICO-ESPECIFICO
HTTPS://SAIBAMAIS.JOR.BR/2022/04/ACESSO-DE-INDIGENAS-A-EDUCACAO-TRIPLICA-EM-TRES-DECADAS-E-VIRA-ALVO-DO-GOVERNO-BOLSONARO/
REPRESENTATIVIDADE
Sônia Guajajara (SP) e
Célia Xakriabá (MG)
foram eleitas e
assumiram mandatos
na Câmara Federal
para os próximos
quatro anos.
HTTPS://MIDIANINJA.ORG/NEWS/VITORIA-INDIGENA-CELIA-XAKRIABA-E-SONIA-GUAJAJARA-SERAO-GUARDIAS-DA-AGENDA-AMBIENTAL-NO-CONGRESSO-NACIONAL/
ARQUIVO PESSOAL
Trabalho na EMEF Professora Ana Íris do Amaral, com terceiro ano do fundamental. Desenvolvo
projetos com as crianças e comunidade indígena da Tekoá Pindó Mirim. O primeiro projeto que
realizamos, foi em 2016 e se chamou Curumim contou. A culminância foi a produção de um livro
bilíngue ( português e guarani) escrito e ilustrado por ambas as comunidades. Em 2017 o projeto foi
Crianças e infâncias: olhares e sabores. Além da comunidade indígena, tivemos a parceria do
Quilombo dos Alpes. Também culminou em produção de um livro. Em 2018 o projeto foi A voz dos
avós. Trabalhamos em parceria com a comunidade indígena sobre a importância dos avós. Também
resultou um livro com produções dos educandos. Todos os anos realizamos uma vivência na aldeia.
Pesquisamos, lemos e aprendemos muito sobre os povos originários.
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Trabalho com a temática indígena desde a graduação, segui com ela no mestrado e ainda hoje
desenvolvo projetos relacionados. No caso, são dois projetos um deles minha dissertação sobre a
mitografia da mulher indigena nas pinturas histórias, faço a análise de duas pinturas que estão em
museus em Belém-PA discuto o regime estético dessa obra que versa sobre o corpo-objeto da mulher
indígena assentada na colonialidade e como a arte é lugar do não-indígena, pois o mítica, alegoriza, e
cristaliza no passado e no lugar do estigma e do esteriótipos o que me faz analisar o imaginário social
de alunos do 6 e 9 ano de escolas tanto de Macapá-Ap quanto de Jaboatão dos Gararapes-PE, que
imaginarão esse indígena no presente através de desenhos, a segunda parte da dissertação esses
desenhos são analisados a luz de uma pedagogia intercultural, decolonial e crítica a partir do diálogo
com o artivismo indígena e indigenista. O título da dissertação é “A Vênus Selvagem: A representação
da mulher Índia na pintura de fundação da Amazônia nas obras de Antonio Parreiras e Theodoro
Braga. O outro projeto versa sobre o reencantamento de si e do outro indígena através do
conhecimento da história indígena local para a valorização da mesma e o trabalho com identidade e
ancestralidade na Amazônia, o trabalho foi desenvolvido a partir de uma historiografia decolonial.
Seu título é “O que eu faço com minha cara de Índia? Histórias, memórias e trajetórias indígenas
entre o eu, o outro e nós.
Erika Mencinauskis
Flores de Brito
( Sala Graça do Aché)
Sou professora de
sociologia e projeto de na
aldeia Katurãma das
etnias pataxós e
hãhãhãe.
HTTPS://TREEDIVERSIDADE.COM.BR/DIA-DO-INDIO-ALEM-DOS-ESTEREOTIPOS/