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Relato de experiência – Aplicação da lei n°10.

639/2003 para um
ensino em artes contra colonial na EEEP Joaquim Moreira de Sousa
Victor de Freitas da Silva1

RESUMO
O presente artigo relata a experiência em aplicar metodologia afrorreferenciada
fazendo uso das oralidades de memória originária e diaspórica, que é indispensável,
para superarmos as problemáticas raciais e estruturais no âmbito educacional,
sobretudo, no ensino em artes, no qual, aplico a lei 10.639/2003 com auxílio
pedagógico da preceptora Shirley Alencar no programa de residência pedagógica da
CAPES.

Palavras-chave: Descolonização; Ensino em artes; Metodologia afrorreferenciada;


Memória; Colonialidade;

INTRODUÇÃO

A Residência Pedagógica oportuniza uma experiência única para que os


futuros professores concebem autoconfiança e autonomia em todo processo
pedagógico em sala de aula, bem como compreendam se esta é realmente sua
vocação: educar. Este verbo é protagonista neste relato de experiência e sujeito ativo
para o subprojeto que visa uma educação artística anticolonial, sem perder de vista
os fatores pandêmicos determinantes e que contextualizam o cenário atípico em que
o programa de residência pedagógica da CAPES atuou desde dois mil e vinte.

Portanto, buscando afrorreferenciar os educandos com ferramentas


pedagógicas anticoloniais, foram ministradas aulas virtuais por Victor Freitas e
Jéssica Silva com a turma ADM. da instituição de ensino, EEEP Joaquim Moreira de
Sousa nas datas 10, 17 e 24 de Fevereiro de 2021 com auxílio metodológico da

1
Está graduando em licenciatura em teatro pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Ceará, Fortaleza, CE, desde 2016. Participando da reabertura do NEABI-Campus Fortaleza,
enquanto membro bolsista do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas, Fortaleza, CE, no ano
de 2018. Participou como artista visual pesquisador no programa de Residência & Intercâmbios - Eixo
01 - Visualidades Contemporâneas do equipamento cultural Porto Dragão, no ano de 2021 à 2022.
Fazendo parte também do programa de residência pedagógica da CAPES em Teatro pelo IFCE-
Campus Fortaleza, no ano de 2020 á 2022. Tendo experiência na área de debates étnico-raciais com
foco, em poéticas macumbeiras, atuando, principalmente nos temas: filosofia africana - pedagogia do
encantamento, contra colonialidade, encantamento e dramaturgia.
preceptora, Professora Shirley Alencar. Abordamos o complexo tema dramaturgia
com eixo em bio-poéticas.

Assumindo-a memória e ancestralidade dos educandos como base


pedagógica para o repovoamento do imaginário criativo, por meio, da arqueologia
familiar avizinhada com a memória territorial na concepção, produção e criação de
podcasts dramatúrgicos realizado pela turma, dito isso, destaco a importância na
inserção ao Programa de Residência Pedagógica da CAPES para a formação de arte-
educadores, na identificação e compreensão da mediação, entre o Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e as Escolas-campo de Educação
Básica, por meio da produção de saberes, possibilitando o envolvimento em um
processo de autoformação participada, na qual, a pluriversalidade dos sujeitos,
educando e residente, que assumem um processo dinâmico e interativo, embora,
remoto na troca de experiências e partilha de saberes, isto é, consolidando um espaço
virtual de formação mútua, ou seja, desempenhando, concomitantemente, o papel de
formando e formador.

DESENVOLVIMENTO

Inicialmente, todos residentes tivemos encontros remotos de novembro a


dezembro de dois mil e vinte, servindo de encontros preparatórios e norteadores para
o programa de residência da CAPES, contudo, nos, residentes, sentimos a
necessidade a partir de dois mil e vinte um, convidar o Núcleo de Estudos Afro-
brasileiro e Indígena (NEABI) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Ceará (IFCE), campus fortaleza, na figura do bolsista, Rubens Lopes para uma
formação interna sobre as possibilidades metodológicas antirracista acerca da Lei
10.639/2003 que norteou o desenvolvimento metodológico anticolonial referente ao
subprojeto que foi aplicado na instituição de ensino básico, EEEP Joaquim Moreira
de Sousa no mês de fevereiro de 2021, com auxílio pedagógico da preceptora,
Professora Shirley Alencar. Considerando a realidade da instituição de ensino básico,
considero a afirmação de Adilbênia Machado com advento da Lei 10.639/2003, que
torna obrigatório o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira, tornou-se
fundante a criação de metodologias que possam delinear, demarcar a implementação
de tal lei desde métodos afrorreferenciados, posto que a proposta é um ensino desde
nosso próprio lugar de pertencimento, nosso modo de ser, nossos saberes, nossas
culturas, nossos corpos, nossas histórias. Sendo assim, essas metodologias são
pautadas desde as histórias que nos foram negadas nas escolas e universidades,
perpassadas pela oralidade, pela memória, pelos valores que delineiam o cotidiano
da população negra diaspórica que forma o Brasil, Ceará, perpassadas por corpos
negados.

Conforme, Adilbênia Machado, nos, Jéssica Silva e Victor Freitas,


percebemos a ausência de formações antirracistas e anti colonial para aplicação da
Lei 10.639/20032 dentro das futuras salas de aula no ensino em artes, portanto,
identificamos na graduação em licenciatura em teatro esta ausência formativa em
nosso currículo. Por isso, entendermos a necessidade emergencial de reparação
histórica e representatividade dentro das salas de aula com profissionais
descolonizados, no qual, rivalizem a desinformação educacional ocidental colonial
ainda vigente no Brasil, como discorre assertivamente a historiadora Caroline Sodré
“destacando o sucesso no universo do colonizado está intimamente relacionado com
a assimilação da cultura branca, e que esse processo pode ser extremamente
violento”. A esse fato, elucida-se às colocações de Frantz Fanon:

“Vê-se que o intermediário do poder utiliza uma linguagem de pura violência.


O intermediário não torna mais leve a opressão, não dissimula a dominação
(...) O intermediário leva a violência à casa e ao cérebro do colonizado”.
(FANON, 1968, p.28).

Dialogando Frantz Fanon com a percepção historiográfica da historiadora


Caroline Sodré, entendemos que é de suma importância contribuir com uma pesquisa
metodológica sobre decolonialidade, por isso, obtivemos contato com obras literárias
e cientificadas das autoras e autores: Vanda Machado, Adilbênia Machado, Cidinha
da Silva, Sandra Petit, Conceição Evaristo, Achille Mbembe, Aimé Césaire e dentre
outros(as) que fundamenta os mecanismos pedagógicos e metodológicos contra
coloniais, nos nutrindo para atrelar a sala de aula virtual uma ética do bem viver
enquanto ferramenta de contato com a memória e a ancestralidade do educando,
possibilitando a descolonização do processo pedagógico, dito isso, provocamos em
três encontros nas datas 10, 17 e 24 de fevereiro de 2021, em sala de aula virtual
com encontros gravados pela preceptora Shirley Alencar. Obtendo um contato
introdutório com os educandos que receberam muito bem nossa indagação sobre
seus ancestrais, ou seja, seus progenitores(as) ou progenitores(as) do(a)
progenitor(a) sobre sua história familiar, seus arquivos de memória e memória afetiva.
Por isso a importância de estabelecer um espaço seguro e ambíguo de aprendizagem
mútua para criação, produção e concepção dos podcasts dramatúrgicos. Enfatizo que
determinamos no planejamento das aulas, por meio do instrumental pedagógico
fornecido pela preceptora Shirley Alencar, os planos de aula que continham tema, os
objetivos, descrição dos procedimentos que serão executados na aula e avaliação,
por isso destaco que o objetivo é a metodologia e pedagogia afrorreferenciada,
aplicada com o propósito de repovoar o imaginário criativo a partir de novos
referenciais que estão relacionado com o tema gerador, assim como, afirmou Juão
Nyn3 ao mencionar a maior pauta dos movimentos indígenas do mundo:

Uma pendêncya que nos prende ao ano de 1500, por ysso não exyste o
perýodo Pós-Colonyal.
É possývel demarcar terrytóryos fýsycos sem Demarcar Ymagynáryos?
A mente é um terrytóryo. O YMAGYNÁRYO é terra. (SILVA, 2020)

2
Lei n°10.639, de 9 de janeiro de 2003 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
3
Nome artístico que corresponde ao nome de batismo, João Paulo Querino da Silva.
Sendo assim, confluindo com o pensamento indígena potyguara em
potyguês4 de Juão Nyn colabora com a perspectiva de repovoamento dos imaginários
em disputa em várias frentes, sejam sociais, políticas e culturais, ambas estão
convergindo com a perspectiva de rivalizar com aspectos estruturais coloniais da
nossa sociedade, contudo, o âmbito educacional é o ambiente em disputa para
descolonização dos currículos e implementação da lei 10.639/2003. No qual,
reconhecemos ao elaborar nosso percurso educacional em três encontros para
introduzir o tema dramaturgia sob o olhar pedagógico e metodológico
afrorreferenciado, portanto, subentendemos a introdução de um processo
psicopedagógico sobre a descolonização dos sentidos ocidentais ao indagar “quem
sou?” e “de onde venho?”, embora seja uma premissa simples, é substancialmente
eficiente ao racializar os educandos, a partir de uma provocação que gera um olhar
de auto-identificação. Destaco que obtivemos respostas, a partir da pergunta
geradora que evocou a desinformação estrutural gerada pelo racismo, a esse fato,
Antônio Bispo, argumenta que “o racismo não é a causa, mas, o efeito. A causa é o
colonialismo”, dito isso, essas respostas possibilitaram um debate paralelo entre a
turma sobre “o que é racismo estrutural? colorismo? racismo religioso?”, e dentre
outros tópicos que têm relação direta ao colonialismo, no qual, cruza o argumento de
Antônio Bispo que destaca as condições de desigualdades sociais, pelo visto, o
desconforto da tomada de consciência é um processo educativo de descolonização
pedagógica por conseguinte, apresentamos alguns exemplos que envolve a
linguagem da cultural popular com um fragmento do ensaio do espetáculo de dança
- Escudo de Peneira e espada de São Jorge, no qual, exprime os conectivos dos
relatos de memória das atrizes na confabulação poética de uma dramaturgia para
criação da obra-cênica, deste modo, o exemplo pressupõe uma possibilidade de
mesclar memórias individuais para uma narrativa coletiva, sendo assim, pedimos aos
educandos que trouxessem objetos de memória e socializarem entre todos suas
respectivas histórias.

No segundo encontro todos trouxeram seus objetos de memória e


socializaram com contações de suas memórias afetivas lhe servindo de inspiração na
escrita da dramaturgia, posteriormente, explicamos à turma, por meio de uma lousa
virtual e exemplos em vídeo a utilidade dos arquivos e objetos de memória para
concepção do podcast, contando com a contribuição da preceptora Shirley Alencar
na separação dos oito grupos que continham cinco estudantes, no entanto, o
procedimento de criação dos podcasts dramatúrgicos perpassam as formas criativas
de trabalhar o tema - memória. Assim sendo, a construção da narrativa de roteiro, o
designer de som e a captação dos áudios, sem perder de vista, uma breve explicação
sobre aplicativos (Reaper e Freesound’s) e plataformas digitais (Youtube, Spotify e
Anchor.fm) que podem ser utilizado na finalização da atividade. Em seguida optamos
por discorrer mais um pouco sobre dramaturgia para audiovisual, especificamente,
podcast. Comentamos sobre três tipos de segmentos dramatúrgicos para criação de
roteiro, tais quais, conteúdo crítico, documental e ficcional, sempre ilustrando com

4
Segundo Juão Nyn em seu livro – TYBYRA: Uma tragédia indígena brasileira, destaca que o,
“Potyguês é um manyfesto lyteráryo e se aproprya do alfabeto grego latyno para fazer uma
demarcação Yndýgena Potyguara no Português; ydyoma este que veyo nas caravelas de Portugal,
assym como o Espanhol, da Espanha, e o Ynglês, da Ynglaterra, e que não são, obvyamente, oryundos
daquy.”
exemplos e desenvolvendo dois documentos para nortear e relembrar os estudantes
sobre os assuntos abordados no encontro, sendo estes, um anexo para preencher
sobre informações do grupo e um outro documento que continha informações sobre
o tema, escrita criativa para roteiro, edição do podcast e passo-a-passo para
publicação que por sua vez, foram difundidos na concepção de roteiro dos podcasts
criados pelos educandos que vieram a ser apresentados no último encontro, tendo a
participação de todos envolvidos.

CONCLUSÃO

O programa de residência pedagógica da CAPES, propiciou uma experiência


única em um cenário político e social caótico mediante ao fato, de uma pandemia de
coronavírus que perdura até os dias de hoje, contudo, refletir sobre o amanhã é um
dos papéis éticos e morais que está a cargo também do ofício de lecionar, afinal, não
é possível pensar o futuro sem pensar em educação, por isso, destaco minha
satisfação de desenvolver uma pesquisa científica que relaciona arte-educação ao
cenário social estrutural colonial vigente no país de medidas continentais, Brasil, sem
perder de vista, o percurso psicopedagógico e o compromisso com a ciência
estabelecido desde o início do programa de residência pedagógica, traduzindo um
reflexo cirúrgico e assertivo da problemática estrutural e das fragilidades do ensino
de artes no ensino básico que deflagra a importância de um professor descolonizado
e comprometido em descolonizar com condições legais para aplicar o uso da lei
10.639/2003.

Sabendo assim que a descolonização do ensino em artes em nosso país é


um imenso desafio, sobretudo, por rivalizar a manutenção colonial dos currículos,
epistemologia, pedagogias5 e metodologias que precisam ser descolonizadas para
desenvolver um processo de reeducação das formas de ensino em que outras
perspectivas não-eurocêntricas possam ter seu protagonismo envolvendo
representatividade, oralidades, identidades, expressões culturais afro ameríndias e
manifestações religiosas que possam se inserir como ferramentas de disputa de
imaginários, ou seja, fortalecendo a identidade nacional e o patrimônio imaterial
originário e africano que é de suma importância à nação brasileira. Assim sendo, o
programa de residência pedagógica permitiu desenvolver e conectar no presente
possibilidades de repensar o futuro, a partir de um olhar sensível ao passado.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Cultrix, 1994.

5
Estou me referindo que existe outras pedagogias que não confabulam com o modelo de ensino
vigente no Brasil, tal qual, pedagogia quilombola, indígena, sobretudo, pensamento de pedagogas,
tal qual, Professora Sandra Petit com sua tese – Pretagogia.
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