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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS – CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

JEFFERSON CARLOS PRAXEDES DA SILVA

Estruturas de concreto armado I

Palmeira dos Índios-AL


2022
SUMÁRIO
1.DADOS INICIAIS ........................................................................................... 1

1.1. VIGA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS...................................... 1

1.2.1 Concreto ............................................................................................... 1

1.2.2 Aço ....................................................................................................... 1

1.2.3 Viga e carregamentos .......................................................................... 1

2.DIMENSIONAMENTO AO ESFORÇO CORTANTE ...................................... 2

2.1 Verificação da biela comprimida ....................................................... 2

2.2 Determinação da resistência do concreto no tirante ......................... 3

2.3 Cálculo da armadura transversal mínima .......................................... 3

2.4 Dimensionamento de Estribos .......................................................... 3

2.4.1 Seção 1 ................................................................................................ 3

2.4.2 Seção 2 ................................................................................................ 4

2.4.3 Seção 3 ................................................................................................ 4

2.4.4 Seção 4 ................................................................................................ 4

2.4.5 Seção 5 ................................................................................................ 5

2.5 Detalhamento das armaduras ........................................................... 5

2.5.1 Seção 1 ................................................................................................ 5

2.5.2 Seção 2 ................................................................................................ 6

2.5.3 Seção 3 ................................................................................................ 7

2.5.4 Seção 4 ................................................................................................ 8

2.5.5 Seção 5 ................................................................................................ 9

3.VERIFICAÇÃO ELS ..................................................................................... 10

3.1. Formação de fissuras Estado-limite de formação de fissuras: ELS-F


........................................................................................................................... 10

3.2 Estado-limite de abertura das fissuras: ELS-W ............................... 11

3.2.1 Seção 1.................................................................................................. 11

3.2.2 Seção 2 .............................................................................................. 12


3.2.3 Seção 3 .............................................................................................. 12

3.2.4 Tensões no Aço - Estádio II e Situação Frequente ............................. 13

3.2 Estado-limite de deformações excessivas: ELS-DEF ........................ 16

3.2.1 Flecha elástica com ajuste de inércias ............................................... 17

3.2.2 Flecha Diferida ................................................................................... 17

3.2.3 Flecha Máxima ................................................................................... 18


1

1.DADOS INICIAIS
1.1. VIGA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
1.2.1 Concreto
𝑓𝑐𝑘 = 20 𝑀𝑃𝑎
𝑐 = 2,5 𝑐𝑚
𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 = = 14,286 𝑀𝑃𝑎 ; 𝛾𝑐 = 1,4
𝛾𝑐
2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3. (𝑓𝑐𝑘 )3 = 2,21 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑐𝑡𝑘_𝑖𝑛𝑓 = 0,7. 𝑓𝑐𝑡𝑚 = 1,547 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑐𝑡𝑘_𝑖𝑛𝑓
𝑓𝑐𝑡𝑑 = = 1,105 𝑀𝑃𝑎
𝛾𝑐
1.2.2 Aço
𝑓𝑦𝑘 = 500 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑦𝑘
𝑓𝑦𝑑 = = 434,783 𝑀𝑃𝑎; 𝛾𝑠 = 1,15
𝛾𝑠
𝑓𝑦𝑤𝑘 = 500 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑦𝑤𝑑 = 𝑚𝑖𝑛 (𝑓𝑦𝑑 , 434,783 𝑀𝑃𝑎) = 434,783 𝑀𝑃𝑎
1.2.3 Viga e carregamentos

Figura 1 – Viga com carregamento permanente

Fonte: Autor

Figura 2 – Viga com carregamento acidental

Fonte: Autor
2

Figura 3 – Viga com carga de vento

Fonte: Autor
2.DIMENSIONAMENTO AO ESFORÇO CORTANTE
2.1 Verificação da biela comprimida
A verificação da biela deve ser feita em relação ao esforço cortante máximo
atuante na estrutura e, dessa forma, se a verificação for satisfeita para esse caso,
também será para os demais valores de esforços cortantes.

Abaixo tem-se o valor máximo de esforço cortante aplicado na viga.

Pelos dados no anexo 1 e pelo dimensionamento da AV 1, tem-se que:


𝛼 = 90° (Ângulo dos tirantes)
𝜃 = 45° (Ângulo das bielas)
d = 42,97 cm
Assim, calculou-se a resistência da biela dada por:

Com isso, é possível perceber que a biela não resiste. Logo, a opção adotada
foi mudar o 𝑓𝑐𝑘 para 25 Mpa.

Assim, a biela resiste ao momento máximo.


As novas propriedades do concreto serão dadas por:
𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 = = 17,857 𝑀𝑃𝑎
𝛾𝑐
3

2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3. (𝑓𝑐𝑘 )3 = 2,565 𝑀𝑃𝑎
Quando aumentamos o 𝑓𝑐𝑘 , é esperado que a altura útil e a quantidade de aço
no dimensionamento vão sofrer modificações. No entanto, a altura útil será mantida e
o detalhamento serão mantidos em favor da segurança.
2.2 Determinação da resistência do concreto no tirante
Calculando 𝑉𝑐0 a partir da equação abaixo, tem-se que:

2.3 Cálculo da armadura transversal mínima


O cálculo da armadura mínima foi feito evitar que em algumas regiões onde o
esforço cortante é pequeno seja colocada mais armadura transversal do que o
necessário, será calculada uma armadura transversal mínima.
A armadura mínima será dada por:

Após isso, foi calculado o cortante mínimo que essa armadura resiste.

Assim, para valores de esforços cortantes de até 80,92 kN é possível a utilização


de armadura mínima transversal.
2.4 Dimensionamento de Estribos
2.4.1 Seção 1
 Dimensionada para 0 ≤ 𝑥 ≤ 1,82 m;
 O cortante máximo nesse trecho é 𝑉𝑠𝑑1 = 222,32 𝑘𝑁;

A área de aço da região 1 será:


4

2.4.2 Seção 2
 Dimensionada para 1,82 ≤ 𝑥 ≤ 2,5 m;
 O cortante máximo nesse trecho é 𝑉𝑠𝑑2 = 94,92 𝑘𝑁;

A área de aço da região 2 será:

2.4.3 Seção 3
 Dimensionada para 2,5 ≤ 𝑥 ≤ 5 m;
 O cortante máximo nesse trecho é 𝑉𝑠𝑑3 = 344,568 𝑘𝑁;

A área de aço da região 3 será:

2.4.4 Seção 4
 Dimensionada para 5,0 ≤ 𝑥 ≤ 6,65 m;
 O cortante máximo nesse trecho é 𝑉𝑠𝑑4 = 205,099 𝑘𝑁;

A área de aço da região 4 será:


5

2.4.5 Seção 5
 Dimensionada para 6,65 ≤ 𝑥 ≤ 8,5 m;
 O cortante máximo nesse trecho é 𝑉𝑠𝑑5 = 95,41 𝑘𝑁;

A área de aço da região 5 será:

2.5 Detalhamento das armaduras


2.5.1 Seção 1

O espaçamento transversal entre ramos não pode exceder os seguintes


valores:
 Se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 0,20. 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 𝑑 ≤ 800 𝑚𝑚;
 Se 𝑉𝑠𝑑 > 0,20. 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,6. 𝑑 ≤ 350 𝑚𝑚;

Calculando o espaçamento máximo entre ramos:

Calculando o espaçamento real 𝑆𝑡 entre os ramos, tem-se:

Como 𝑆𝑡 < 𝑆𝑡_𝑚á𝑥 , a verificação do espaçamento entre ramos está satisfeita.

Para o diâmetro escolhido para o estribo será de 6.3 mm e a área equivalente


a esses ramos dada por 𝐴𝑠_𝜙𝑤 .
6

O espaçamento máximo entre os estribos será dado por:


2
 Se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 3 . 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,6. 𝑑 ≤ 300 𝑚𝑚;
2
 Se 𝑉𝑠𝑑 > . 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,3. 𝑑 ≤ 200 𝑚𝑚;
3

Assim, tem-se o espaçamento real dado por:

O número de estribos pode ser obtido dividindo-se o comprimento do trecho


avaliado pelo espaçamento entre estribos. Assim:

2.5.2 Seção 2

O espaçamento transversal entre ramos não pode exceder os seguintes


valores:
 Se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 0,20. 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 𝑑 ≤ 800 𝑚𝑚;
 Se 𝑉𝑠𝑑 > 0,20. 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,6. 𝑑 ≤ 350 𝑚𝑚;

Calculando o espaçamento máximo entre ramos:

Calculando o espaçamento real 𝑆𝑡 entre os ramos, tem-se:

Como 𝑆𝑡 < 𝑆𝑡_𝑚á𝑥 , a verificação do espaçamento entre ramos está satisfeita.

Para o diâmetro escolhido para o estribo será de 6.3 mm e a área equivalente


a esses ramos dada por 𝐴𝑠_𝜙𝑤 .
7

O espaçamento máximo entre os estribos será dado por:


2
 Se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 3 . 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,6. 𝑑 ≤ 300 𝑚𝑚;
2
 Se 𝑉𝑠𝑑 > 3 . 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,3. 𝑑 ≤ 200 𝑚𝑚;

Assim, tem-se o espaçamento real dado por:

O número de estribos pode ser obtido dividindo-se o comprimento do trecho


avaliado pelo espaçamento entre estribos. Assim:

2.5.3 Seção 3

O espaçamento transversal entre ramos não pode exceder os seguintes


valores:
 Se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 0,20. 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 𝑑 ≤ 800 𝑚𝑚;
 Se 𝑉𝑠𝑑 > 0,20. 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,6. 𝑑 ≤ 350 𝑚𝑚;

Calculando o espaçamento máximo entre ramos:

Calculando o espaçamento real 𝑆𝑡 entre os ramos, tem-se:

Como 𝑆𝑡 < 𝑆𝑡_𝑚á𝑥 , a verificação do espaçamento entre ramos está satisfeita.


8

Para o diâmetro escolhido para o estribo será de 10 mm e a área equivalente a


esses ramos dada por 𝐴𝑠_𝜙𝑤 .

O espaçamento máximo entre os estribos será dado por:


2
 Se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 3 . 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,6. 𝑑 ≤ 300 𝑚𝑚;
2
 Se 𝑉𝑠𝑑 > 3 . 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,3. 𝑑 ≤ 200 𝑚𝑚;

Assim, tem-se o espaçamento real dado por:

O número de estribos pode ser obtido dividindo-se o comprimento do trecho


avaliado pelo espaçamento entre estribos. Assim:

2.5.4 Seção 4

O espaçamento transversal entre ramos não pode exceder os seguintes


valores:
 Se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 0,20. 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 𝑑 ≤ 800 𝑚𝑚;
 Se 𝑉𝑠𝑑 > 0,20. 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,6. 𝑑 ≤ 350 𝑚𝑚;

Calculando o espaçamento máximo entre ramos:

Calculando o espaçamento real 𝑆𝑡 entre os ramos, tem-se:


9

Como 𝑆𝑡 < 𝑆𝑡_𝑚á𝑥 , a verificação do espaçamento entre ramos está satisfeita.

Para o diâmetro escolhido para o estribo será de 10 mm e a área equivalente a


esses ramos dada por 𝐴𝑠_𝜙𝑤 .

O espaçamento máximo entre os estribos será dado por:


2
 Se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 3 . 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,6. 𝑑 ≤ 300 𝑚𝑚;
2
 Se 𝑉𝑠𝑑 > 3 . 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,3. 𝑑 ≤ 200 𝑚𝑚;

Assim, tem-se o espaçamento real dado por:

O número de estribos pode ser obtido dividindo-se o comprimento do trecho


avaliado pelo espaçamento entre estribos. Assim:

2.5.5 Seção 5

O espaçamento transversal entre ramos não pode exceder os seguintes


valores:
 Se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 0,20. 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 𝑑 ≤ 800 𝑚𝑚;
 Se 𝑉𝑠𝑑 > 0,20. 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,6. 𝑑 ≤ 350 𝑚𝑚;

Calculando o espaçamento máximo entre ramos:

Calculando o espaçamento real 𝑆𝑡 entre os ramos, tem-se:


10

Como 𝑆𝑡 < 𝑆𝑡_𝑚á𝑥 , a verificação do espaçamento entre ramos está satisfeita.

Para o diâmetro escolhido para o estribo será de 10 mm e a área equivalente a


esses ramos dada por 𝐴𝑠_𝜙𝑤 .

O espaçamento máximo entre os estribos será dado por:


2
 Se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 3 . 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,6. 𝑑 ≤ 300 𝑚𝑚;
2
 Se 𝑉𝑠𝑑 > 3 . 𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑆𝑡,𝑚á𝑥 = 0,3. 𝑑 ≤ 200 𝑚𝑚;

Assim, tem-se o espaçamento real dado por:

Como 𝑆𝑤 > 𝑆𝑤_𝑚á𝑥 , não podemos utilizar 30 cm de espaçamento entre estribos. Nesse
caso, o espaçamento efetivo será o mínimo entre os dois valores. Portanto
Como o valor 𝑆𝑤 > 𝑆𝑤_𝑚á𝑥 , deve-se usar o valor máximo. Logo, o número de
estribos será dado por:

3.VERIFICAÇÃO ELS
3.1. Formação de fissuras Estado-limite de formação de fissuras: ELS-F
Para determinação da formação de fissuras, primeiramente foi calculado a
inércia bruta Ic = 1,875.105 cm4 momento de fissuração pela equação 2.
11

O momento de fissuração será calculado pela equação 3 e será dado por Mr =


20,199 Mpa.

(1)

(2)

(3)

(4)

Onde:
α - fator que correlaciona as resistências à tração na flexão e à tração direta;
Ic – Inércia bruta da seção.
Após isso, foi feito o momento para a combinação rara de cada seção e
comparado com o momento de fissuração.

Como todos os momentos calculados são maiores que o momento de


fissuração, a viga vai fissurar em todas as seções.
3.2 Estado-limite de abertura das fissuras: ELS-W
3.2.1 Seção 1
Primeiramente, deve-se achar a posição da linha neutra dada por XII, que é a
distância da fibra mais comprimida até a linha neutra. Esse cálculo é demostrado
abaixo, onde foi feita uma correlação entre o aço e o concreto dada por αE. Ao
multiplicar a área de aço por αE, estamos transformando a área de aço em uma área
equivalente de concreto.
12

Onde:
d1 = altura útil da seção 1;
As_1 = área de aço da seção 1;
As_1’ = área de aço comprimido da seção 1;
XII = posição da linha neutra em relação a fibra mais comprimida;
III_1 = inércia no estádio 2.
Com isso, vê-se que a posição da linha neutra para a seção 1 é XII_1 = 19,908
cm e III_1 = 176822,322 cm4. Além do mais, é possível perceber que a inércia calculada
é menor que a inércia bruta.
3.2.2 Seção 2
Sendo a seção 2 muito semelhante a seção 1, tem-se que o procedimento de
cálculo será o mesmo.

Com isso, vê-se que a posição da linha neutra para a seção 1 é XII_2 = 19,908
cm e III_2 = 176822,322 cm4. Além do mais, é possível perceber que a inércia calculada
também é menor que a inércia bruta.
3.2.3 Seção 3
A seção 3 não possui armadura de compressão, o que torna seu procedimento
de cálculo mais simplificado como mostrado abaixo.
13

Com isso, vê-se que a posição da linha neutra para a seção 1 é XII_3 = 11.028
cm e III_3 = 45449,383 cm4. Além do mais, é possível perceber que a inércia calculada
também é menor que a inércia bruta.
Com isso, foi possível obter todas as inércias fissuradas (considerando que não
há concreto resistindo à tração).
3.2.4 Tensões no Aço - Estádio II e Situação Frequente
Foi feita também a verificação das tensões atuantes no aço em situação
frequente.

Assim, calcula-se a tensão do aço tracionado em cada seção, pois quanto


maior a tensão frequente, maior a possibilidade de deformação do aço e,
consequentemente, maior a possibilidade de formação de fissuras.

Onde:
σ_1 = Tensão aplicada no aço tracionado da seção 1;
σ_2 = Tensão aplicada no aço tracionado da seção 2;
σ_3 = Tensão aplicada no aço tracionado da seção 3.
Após isso, foi calculada área crítica de fissuração para cada viga de acordo
com as figuras abaixo.
Figura 1: Área crítica de fissuração para seção 1
14

Fonte: Autor
Figura 2: Área crítica de fissuração para seção 2

Fonte: Autor
15

Figura 2: Área crítica de fissuração para seção 2

Fonte: Autor
Com os valores de área crítica de fissuração e a área das barras de aço, pode-
se calcular as taxas de aço.

Onde:
ρr = taxa de aço;
Acsec = Área das barras.
A partir disso, é possível calcular a abertura de fissura a como mostrado no
como mostrado abaixo.
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A abertura de fissura obtida foi de W = 0,197 mm. Para passar na verificação,


tem-se que W lim > W. Para um concreto para um ambiente de classe de agressividade
I, tem-se que W lim = 0,4 mm. Portanto, a viga atende ao ELS – W.
3.2 Estado-limite de deformações excessivas: ELS-DEF
Para flecha excessiva, foi feita a verificação novamente de formação de fissuras
para uma situação mais branda. Logo, será utilizada a combinação quase
permanente, que acontece com grande frequência.

Como todos os momentos foram superiores ao momento de fissuração, a viga


irá fissurar em todas as seções. Precisamos avaliar as flechas, utilizando as
propriedades geométricas no Estádio II, fissurado.
Primeiramente, foi encontrada um valor de inércia equivalente dada abaixo.
Essa inércia é um valor intermediário entre a inércia bruta e a inércia no estádio 2.
Depende do momento aplicado quase permanente em relação ao momento de
fissuração, ou seja, quanto maior a diferença mais perto do estádio 2 estará a seção.
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Assim, o momento equivalente será o menor entre os calculados dado por I eq =


106075,56 cm4.
Para facilitar os cálculos, criou-se um fator dado por:

3.2.1 Flecha elástica com ajuste de inércias


Para esse cálculo, foi usado o valor da flecha calculado anteriormente dado
abaixo.
δmin = 0.884 mm
δmáx = 8.062 mm

3.2.2 Flecha Diferida


O cálculo da flecha diferida foi feito mostrado abaixo.

ρ’ = Área de armadura de compressão;


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3.2.3 Flecha Máxima


A flecha máxima para os valores máximos e mínimos será dada por:

Assim, foi verificado o ELS para deslocamentos visíveis e verificou-se que a


norma é atendida para ambas as situações.

A verificação para a estabilidade sensorial, foi feito com as cargas totais pois
era a pior situação, ou seja, se passar com a pior situação também irá passar com as
cargas acidentais.

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