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Trav. José dos Reis, 103 – Centro – Colinas/MA Trav.

Rui Barbosa, SN, Centro – Colinas/MA


(99) 99133-6517 (99) 98493-5113

PLANO DE CONTROLE
AMBIENTAL

JOSÉ HOLANDA NETO


LIMPEZA DE ÁREA
FAZENDA VÃO GRANDE

COLINAS
JANEIRO / 2024

Plano de Controle Ambiental - Limpeza de Área - José Holanda Neto - Fazenda Vão Grande
Trav. José dos Reis, 103 – Centro – Colinas/MA Trav. Rui Barbosa, SN, Centro – Colinas/MA
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Sumário
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................3
2. EMPREENDEDOR...........................................................................................................5
3. EMPREENDIMENTO: .....................................................................................................5
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO...................................................................6
5. LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE ..................................................................................6
6. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA..........................................................................................6
7. REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL .......................................................................................7
8. GESTÃO AMBIENTAL .....................................................................................................7
9. DA NATIVIDADE AGROSSILVIPASTORIL .........................................................................8
10. CARACTERIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE ........................................................12
11. MEDIDAS DE PROTEÇÃO SOBRE OS IMPACTOS GERADOS ATRAVÉS DA EMISSÃO DE RUÍDOS
14
12. MEDIDAS DE PROTEÇÃO SOBRE MANEJO E ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS .....16
13. RESÍDUOS SÓLIDOS (EQUIPAMENTOS, SISTEMAS DE CONTROLE E TRATAMENTO,
ARMAZENAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL) .................................................................17
14. MEDIDAS DE PROTEÇÃO SOBRE A GERAÇÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS .....................23
15. EFLUENTES ATMOSFÉRICOS ........................................................................................25
16. MEDIDAS DE PROTEÇÃO SOBRE IMPACTOS GERADOS PELA BOVINOCULTURA .........26
17. MONITORAMENTO AMBIENTAL .................................................................................29
18. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS ...................31
19. PLANOS E PROGRAMAS ..............................................................................................31
19. CONSIDERAÇÕES FINAIS: ............................................................................................32
20. CONCLUSÃO ............................................................................................................33
21. REFERÊNCIAS ..............................................................................................................34

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1. APRESENTAÇÃO

Plano de Controle Ambiental – PCA para fins de licenciamento ambiental do


futuro empreendimento ATIVIDADE AGROSSILVIPASTORIL, de propriedade do Sr.
JOSÉ HOLANDA NETO, que pretende desenvolver atividades de vendas de lotes
para fins residenciais.
Na elaboração deste estudo foram observadas as recomendações necessárias
para licenciamento ambiental do projeto em questão junto à Secretaria de Meio
Ambiente e Turismo – SEMATUR de Colinas – MA.
O que se pleiteia com este PCA é embasar o processo de concessão de
AUTORIZAÇÃO PARA LIMPEZA DE ÁREA da propriedade José Holanda Neto e
orientar os empreendedores a adequar o empreendimento às exigências técnicas e
legais aplicáveis ao empreendimento em questão.
O Licenciamento Ambiental conforme Lei Federal 6.938/81, Resoluções
CONAMA nº 001/86, nº 237/97, Lei Estadual 7.772/80 (alterada pela Lei 15.972/06),
Lei Municipal nº 653/2020 que institui o Licenciamento Ambiental no âmbito do
Município de Colinas – MA, é uma obrigação legal para qualquer empreendimento ou
atividade potencialmente poluidora e degradadora ao meio ambiente. Neste caso
específico “Limpeza da área solicita-se que o Município de Colinas use as
prerrogativas da Resolução do CONSEMA nº 43/2019, Art. 18, Parágrafo Único, “in
verbis”:

“Art. 18 – A Autorização de Supressão de Vegetação nativa, conforme a Lei


12.651/12 será de competência da Secretaria de Estado de Meio Ambiente
e Recursos Naturais-SEMA.

Parágrafo Único - A limpeza de área, a poda e o corte de árvores isoladas,


decorrentes ou não do Licenciamento Ambiental, serão autorizados pelo
município”.

Este é um procedimento pelo qual o órgão ambiental competente permite a


localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades que
utilizam recursos ambientais, que possam ser consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação
ambiental. Com este instrumento busca-se garantir que as medidas preventivas e de

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controle adotadas nos empreendimentos sejam compatíveis com o desenvolvimento


sustentável.
Desta forma, o Plano de Controle Ambiental – PCA é um estudo ambiental que
além da apresentação do empreendimento, identifica os impactos gerados e suas
magnitudes, e das várias medidas mitigadoras, tudo dentro de planos e programas
ambientais.
Para complemento de limpeza da área pleiteada, o empreendedor só deverá
realizar queimada após observar o prazo estipulado pelos órgãos de controle e
solicitar a autorização para tal no período de campanha contra as queimadas, ou uso
de fogo para limpeza e manejo de áreas.

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2. EMPREENDEDOR
Nome: JOSÉ HOLANDA NETO
CPF: 021.959.683-20
Endereço: FAZENDA VÃO GRANDE – Atividade AGROSSILVIPASTORIL
Município: Colinas UF: MA CEP: 65690-000

3. EMPREENDIMENTO:
NOME: LIMPEZA DE ÁREA P/ ATIV. AGROSSILVIPASTORIL
CPF: 042.265.354-30
Endereço: POV. FAZENDA VÃO GRANDE
Município: Colinas UF: MA CEP: 65690-000

4. RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Nome: Luís Otávio Silva Porto
CPF: 611.525.583-07
E-mail: portosolucoesambientais@hotmail.com
Registro no Conselho de Classe:
CREA-MA: 1119212588 CTF Ibama 7782236
Formação Profissional: Engenheiro Ambiental
Endereço: Av. Isaac Pereira de Assunção N°85 Bairro: Curimatá
Município: Colinas UF: MA CEP: 65690-000
Telefone: (99)984935113 E-mail: luisotavioporto@hotmail.com

Nome: Sebastião Monteiro


CPF: 215491503-59
smonteiroambiental@gmail.com
Registro no Conselho de Classe:
CREA-MA nº 112174732-9
Formação Profissional: Gestor Ambiental
Endereço: Travessa José dos Reis, 103 – Centro
Município: 65690-000 - Colinas / MA

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4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

DADOS DO EMPREENDIMENTO
O empreendimento objeto deste estudo consta em uma atividade no Município de
Colinas, Maranhão, e está localizado dentro de uma área equivalente a 466,5078
hectares, aonde será implantada um projeto AGROSSILVIPASTORIL, respeitando a
área de preservação ambiental e será explorada pelo Senhor JOSÉ HOLANDA NETO,
que desenvolverá proceder a Limpeza de Área no ambiente apresentado, respeitando
as determinações legais quanto ao uso de fogo e outras ações potencialmente
causadoras de impactos ambientais.

5. LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE

A Atividade AGROSSILVIPASTORIL localiza-se na Fazenda Vão Grande –


Atividade AGROSSILVIPASTORIL, na Zona Rural do município de Colinas – MA. (Fig.
1)

Figura 01 – Localização e acesso à propriedade.


Fonte: Pesquisa Google Maps

6. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

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A Atividade AGROSSILVIPASTORIL, está localizada nas coordenadas


geográficas apresentadas: Latitude: 05°57'19,93" S , Longitude:
44°27'07,89" O, conforme o Cadastro Ambiental Rural - CAR em anexo.
Fonte: Pesquisa direta.

7. REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL
A Atividade AGROSSILVIPASTORIL, está em fase de regularização ambiental das
suas atividades. O Quadro 1 seguir descreve esta fase.

REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL
(x) AUTORIZAÇÃO PARA LIMPEZA DE ÁREA EM VEGETAÇÃO RALA E
ANTROPIZADA (CAPOEIRA)
Quadro 01 - Regularização ambiental. / Fonte: SEMMATUR – COLINAS –MA

8. GESTÃO AMBIENTAL

O PCA integra os estudos ambientais constantes no EIA e, neste caso, é


respaldado no levantamento dos impactos ambientais negativos e em suas
consequentes, ações mitigadoras, reparadoras, de controle e de compensação.
As medidas de gestão ambiental propostas para o empreendimento, consistem num
conjunto de ações que deverão ser desenvolvidas, implementadas e aprimoradas,
entre si, a fim de efetivar a mitigação dos impactos ambientais negativos das
atividades desenvolvidas e, dessa maneira, contribuir para a manutenção do equilíbrio
ambiental local. É fundamental frisar que o gerenciamento das medidas propostas
referentes as atividades desenvolvidas pelo proprietário, será em sua totalidade de
sua responsabilidade.
Com a finalidade de esclarecer quaisquer impasses que possam surgir durante o
desenvolvimento do referido Plano de Controle Ambiental, faz-se necessário
relacionar os impactos ocasionados pelo desenvolvimento das atividades e suas
interferências tanto em âmbito ambiental como legal, para isso, as medidas de gestão
propostas abrangem:
• A efetiva integração da componente ambiental com as atividades agrícolas;
• O acompanhamento das legislações ambientais vigentes durante todo o
processo de licenciamento e vigência das licenças concedidas;
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• O cumprimento das medidas propostas no PCA, prazos e condicionantes


exigidos pelo órgão ambiental;
As ações de gerenciamento ambiental da Atividade AGROSSILVIPASTORIL
objetivam dotar o empreendimento de mecanismos eficientes que garantam a
execução de todas as ações planejadas para prevenir, controlar, eliminar e monitorar
os impactos negativos gerados, com intuito de manter as atividades desenvolvidas
pelo empreendimento de acordo com a legislação vigente, e principalmente com a
manutenção dos serviços e processos ecossistêmicos.

9. DA NATIVIDADE AGROSSILVIPASTORIL

O modelo de Sistemas De loteamento residencial (SASP) é a combinação


intencional de árvores (árvores ou outras espécies perenes lenhosas), pastagem e
gado, e lavoura agrícola numa mesma área ao mesmo tempo e manejados de forma
integrada, com o objetivo de incrementar a produtividade por unidade de área. Nesses
sistemas, ocorrem interações em todos os sentidos e em diferentes magnitudes.
Figura – 2: Ilustrção sobre os sistemas agrossilvipastoriis

Fotne: http://www.centralflorestal.com.br/

Os Sistemas De loteamento residencial apresentam grande potencial de


benefícios econômicos e ambientais para os produtores e para a sociedade. São
sistemas multifuncionais, onde existe a possibilidade de intensificar a produção pelo
manejo integrado dos recursos naturais evitando sua degradação, além de recuperar
sua capacidade produtiva.

Por exemplo, a criação de animais com árvores dispersas na pastagem,


árvores em divisas e em barreiras de quebra-ventos, podem reduzir a erosão,
melhorar a conservação da água, reduzir a necessidade de fertilizantes minerais,

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capturar e fixar carbono, diversificar a produção, aumentar a renda e a biodiversidade,


melhorar o conforto dos animais.

Embora técnicas de combinação de árvores com agropecuária já tenham sido


praticadas antes mesmo do surgimento da agricultura moderna, a ciência da
agrossilvicultura surgiu apenas na década de 1970, quando se realizaram grandes
estudos sobre o papel das árvores na saúde dos solos tropicais. As bases principais
da prática estão na silvicultura (estudo da regeneração e exploração de florestas),
agricultura, zootecnia e manejo do solo. Seus objetivos variam da produção de
alimentos, produtos florestais madeireiros e não madeireiros, melhoria da paisagem,
incremento da diversidade genética e conservação ambiental.

Os Sistemas De loteamento residencial têm vantagens em relação aos


sistemas convencionais de uso da terra, pois permitem maior diversidade e maior
sustentabilidade. A coexistência de mais de uma espécie numa mesma área melhora
a utilização da água e dos nutrientes do solo. Há ainda a recuperação da fertilidade
dos solos, o fornecimento de adubos verdes e o controle de ervas daninhas.

Classificação em Sistemas Agrosilviculturais

A classificação dos Sistemas mais empregados inclui: as árvores, os cultivos e


os animais, que podem ser classificados como:

• Sílviagrícola

Árvores associadas com cultivos agrícolas anuais e/ou perenes. São exemplos:
jardins domésticos, "taungya" (plantio de espécies agrícolas nos primeiros anos dos
povoamentos florestais), alley cropping (plantio de árvores em fileiras ou faixas e
cultivo agrícola entre as fileiras ou faixas).

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Figura 3 - Sistema Lavoura e Floresta. Reprodução - Foto: Nordeste Rural

• Silvipastoril

Árvores associadas com pecuária. Esta combinação potencializa a produção de


madeira e de proteína animal. São exemplos: Banco de proteína (plantio de árvores
em áreas de produção de proteína para corte ou pasto direto), árvores em pastagens
naturais e/ou plantadas (para regeneração artificial ou natural de árvores em áreas de
pastagens naturais ou artificiais), pasto em áreas reflorestadas.

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Figura 4 - Sistema Pecuária e Floresta. Reprodução - Foto: Rural Agropecuária

• Agrossilvipastoril

Árvores associadas com cultivos agrícolas e atividade pecuária. Seu correto manejo
possibilita ao mesmo tempo a conservação ambiental, o aumento da produtividade
agrícola, o conforto e a maior produção animal, além de melhor qualidade de vida,
contribuindo para a fixação do homem no campo. São exemplos: jardins domésticos
com animais, método "taungya" seguido de pastagem durante a fase de manutenção
de florestas.
Fonte: http://www.centralflorestal.com.br/

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Figura 5 - Sistema com Agricultura, Pecuária e Floresta. Reprodução - Foto: Embrapa

10. CARACTERIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE

Medidas de proteção e manutenção das áreas de preservação permanente e reserva


legal

• Reservas Legal

Na propriedade Fazenda Vão Grande, parte da reserva legal se encontra


averbada e em processo de realocação dentro do limite da propriedade. As áreas de
reserva legal apresentam um grau de conservação satisfatório, porém, para a
manutenção da qualidade ambiental, algumas diretrizes precisam ser definidas ações
como:
• A manutenção dos aceiros: a manutenção dos aceiros para reduzir os riscos
de queimada, e de invasão biológica proveniente das espécies plantadas na
propriedade.
• Isolamento das Reservas legais: o empreendimento desenvolve a atividade de
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bovinocultura, a mesma expõe um certo risco ao equilíbrio ecológico, sendo


assim, o cercamento das áreas de reserva legal próximo as áreas de pastagem
e acesso do gado e de animais domésticos é essencial.
• Sinalização: Devido ao fluxo de pessoa na propriedade, principalmente em
épocas de safra, a sinalização próxima as áreas de RL é extremamente
necessária, pois a mesma contribui com a manutenção dos programas de
educação ambiental e evita impactos ambientais negativos proveniente da
ação antrópica direta.

Figura 6 - - Modelo de placa sinalizadora e informativa para áreas de Reserva Legal

Fonte: sinatran.com.br

• Áreas De Preservação Permanente

Em suma a maioria das APPS da propriedade apresentam um bom estado de


conservação. Apresenta dossel fechado com altura média de 20 e 30 metros com
grande número de epifitas e Orchidaceae. As Veredas por sua vez, são fitofisionomias
com a presença de palmeiras de Babaçu, espaçadas e emergentes em meio a
agrupamentos arbóreos, geralmente são circundadas por Campo Limpo. O solo das

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veredas é hidromórfico e saturados de água na maior parte do ano com linhas de


drenagem mal definidas. Presentes principalmente nas nascentes de água e nas
bordas da Mata de Galeria.
• Isolamento das APPs: Assim como as Reservas Legais, as áreas de proteção
permanente devem ser mantidas isoladas, porque, além de ser importantíssima
para o mantimento dos ciclos ecológicos, contribuem para a proteção dos
recursos hídricos, de impactos negativos como o assoreamento e eutrofização.
• Sinalização: As áreas de preservação permanente são protegidas por lei
perante quaisquer tipos de intervenção sem autorização, com finalidade de
demarcar essas áreas, a sinalização é uma importante ferramenta para evitar
impactos ambientais de qualquer natureza (Figura 07).

• Figura

07 - Modelo de

placa

sinalizadora e informativa para Áreas de

• Fonte: sinatran.com.br

Educação ambiental: Por meio de instruções e palestras, periodicamente, é possível


que as pessoas que residem, trabalham e/ou visitem a Atividade
AGROSSILVIPASTORIL, sejam conscientizadas da importância da preservação das
APPs, bem como o meio ambiente por inteiro.

11. MEDIDAS DE PROTEÇÃO SOBRE OS IMPACTOS GERADOS ATRAVÉS


DA EMISSÃO DE RUÍDOS

Segundo a Física, ruído é todo fenômeno acústico não periódico, sem


componentes harmônicos definidos. Pela Norma Regulamentadora NR 15, há
classificações para o ruído, como contínuo, intermitente ou flutuante e ruído de
impacto. Esse último se caracteriza por apresentar picos de energia acústicos de

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duração menor que um segundo. Já os ruídos contínuos e intermitentes são mais


comuns ao cotidiano e variam em superiores a um segundo, medidos em decibéis
(dB).
Na maioria dos ambientes de trabalho o ruído está presente e, atualmente, vem
sendo algo nocivo à saúde. De modo que pode provocar danos auditivos e doenças
ocupacionais, além de interferir no equilíbrio bioquímico do organismo, o que pode
comprometer a capacidade e atenção nas atividades.
Quando se é exposto diariamente ao ruído, o trabalhador pode desenvolver
Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR), tal que se apresenta com sintomas como
zumbido, dificuldade de entendimento de fala, otalgia, sensação de audição abafada
e até alterações neurológicas, hormonais, cardiovasculares, etc. Esse dano se
manifesta depois de um longo período de exposição, por isso que se indica a
prevenção e o diagnóstico precoce.
Existem normativas e procedimentos corretos para avaliar o conforto acústico
em áreas habitadas que estão localizadas em torno de empreendimentos. Os ruídos
estão ligados diretamente ao bem-estar e à saúde da população, pois quando
excessivos podem provocar perturbação na saúde mental da comunidade. Dentre as
normativas que avaliam o ruído a NBR 10151 é responsável em determinar
procedimentos para medir e avaliar os níveis de pressão sonora em áreas habitadas.
Considerando as características das atividades desenvolvidas na Atividade
AGROSSILVIPASTORIL, os impactos provenientes dos ruídos ocorrem através das
operações de equipamentos agrícolas, maquinário e o tráfego de veículos. Assim a
melhor forma de controlar esse aspecto ambiental é:
• Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Durantes diversos processos a
utilização dos EPIs são obrigatórios para os funcionários envolvidos,
principalmente aos trabalhadores que têm uma longa jornada, em relação ao
Ruído a utilização de abafadores de ruídos ou protetores auriculares é
indispensável.
• Manutenção das máquinas e veículos: O ruído gerado por equipamentos
movidos a motor pode ser reduzido com a periódica manutenção dos
equipamentos, o que além de aumentar a vida útil do maquinário, evita a
propagação exacerbada de ruído.
• Incentivo ao bom comportamento no trânsito: A região rural é composta por
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uma grande quantidade de vias vicinais, que por muitas vezes retém um trafego
de veículos pesados provenientes das práticas das atividades agrícolas,
obedecer ao limite de carga do veículo, assim como manter os limites de
velocidades baixo nessas estradas, ajuda da não propagação do ruído, que
concomitantemente com longas jornadas de trabalho pode afetar a audição do
condutor.

12. MEDIDAS DE PROTEÇÃO SOBRE MANEJO E ACONDICIONAMENTO DE


RESÍDUOS

A Lei 12.305/2010 de 02 de agosto de 2010 em seu capítulo II art. 3° - define os


Resíduos Sólidos como:
[...] “XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante
de atividades humanas em sociedade, cuja destinação final se procede, se propõe
proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem
como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável
o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para
isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia
disponível;” [...]
Os resíduos sólidos são partes de resíduos que são gerados após a produção,
utilização ou transformação de bens de consumo e sua composição varia de uma
população para outra, afinal depende da situação socioeconômica e dos hábitos de
vida dos indivíduos.
Muitos dos resíduos são classificados como materiais recicláveis e, por isso, podem
ser reutilizados e possuírem uma nova função na cadeia de produção, o que pode
gerar renda e lucro, além de benefícios ao meio ambiente.
Segundo a NBR 10004:2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT,
resíduo é todo resíduo nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades
de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de
varrição. Estes podem ser classificados em três categorias distintas, sendo elas:
• Resíduos Classe I – Perigosos;
• Resíduos Classe II A – Não Perigosos – Não inertes;
• Resíduos Classe II B – Não Perigosos – Inertes;
→ Resíduos Classe I – Perigosos: Esse tipo de resíduos tem as propriedades
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químicas, físicas ou infectocontagiosas que podem acarretar riscos à saúde


pública e/ou riscos ao meio ambiente, quando o seu manejo é feito de forma
inadequada. Para que o resíduo seja segregado para essa classe, ele deve
estar contido nos anexos A e B da NBR 10.004/04 ou apresentar uma ou mais
das características seguintes: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade e patogenicidade. Alguns exemplos de resíduos dessa classe são:
óleo lubrificante usado ou contaminado e equipamentos contaminados com
óleo.
→ Resíduos Classe II A – Não inertes: Essa classe de resíduo abrange aqueles
que apresentam propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou
solubilidade em água. Alguns exemplos são: lixo comum e resíduos orgânicos
provenientes da produção.
→ Resíduos Classe II B – Não inertes: Resíduos dessa classe, segundo a ABNT
10.007, são quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma
representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático em água
destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, de acordo com a ABNT NBR
10.006, não tiverem nenhum dos seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-
se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. Exemplos desse tipo de resíduo são
plásticos, vidros e outros resíduos recicláveis.
Os resíduos sólidos produzidos na Atividade AGROSSILVIPASTORIL são
gerados pelos moradores que vivem em torno e pelas atividades desenvolvidas nas
propriedades. Os resíduos são basicamente restos de alimentos e embalagens
plásticas. Em relação, aos resíduos desenvolvidos nas atividades é composto por
embalagens de insumos agrícolas e produtos veterinários.

Para o gerenciamento dos resíduos sólidos gerados será necessário a


segregação acondicionamento e destinação para reduzir os impactos gerados.

13. RESÍDUOS SÓLIDOS (EQUIPAMENTOS, SISTEMAS DE CONTROLE E


TRATAMENTO, ARMAZENAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL)

A orientação para segregação dos resíduos classificados como Recicláveis,


Não Recicláveis e Perigosos, devem ser armazenados em
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tambores/bombonas/lixeiras identificadas e com tampa, para posteriormente serem


dispostos em sacos plásticos e destinados. No caso específico dos recicláveis,
armazenamento temporário e posterior comercializar ou doar para cooperativas de
reciclagem. A destinação dos resíduos deve ser comprovada por notas fiscais ou
recibos de doação para controle.
• O lixo reciclável:
É aquele que pode ser reciclado ou reaproveitável, como: papelão; PET
(garrafas de refrigerantes, água mineral); plástico (sacolas, embalagens de
material de limpeza, utensílios e talheres de plástico, copinhos de iogurte ou
coalhada); latinhas (refrigerantes, cervejas, alimentos em conserva); sucata
(metais em geral, canos, pregos, parafusos, panelas, peças de motores,
carcaças de fogão ou geladeira, latas de tinta, latas de conservas); papel
(devem estar dobrados ou cortados, não amasse!); jornal; embalagens de
isopor; e, vidros de embalagens (de bebidas, de alimentos em conserva) limpos
e sem tampas.
Os resíduos recicláveis não podem ser acondicionados juntamente com resíduos que
possam ser contaminados com óleo, fraldas descartáveis, resíduos de banheiros, etc.
Ou seja, as embalagens com restos de produtos, devem ser lavadas antes e,
posteriormente, direcionadas para o recipiente de resíduo reciclável.
• O lixo não reciclável:
É composto por materiais orgânicos e não recicláveis. O material orgânico
(cascas de frutas e legumes, restos de comida) representa, em média, 50% de
todo resíduo gerado, e a destinação mais adequada seria a compostagem,
usando composteira ou o recolhimento separado do lixo orgânico que pode ser
usado na propriedade. O material não reciclável corresponde ao material de
higiene pessoal (papel higiênico, absorventes, fraldas descartáveis); plásticos
e papéis engordurados; vidros planos (de janelas e espelhos); copos
quebrados; copos e pratos descartáveis; e bitucas de cigarro.

• Resíduos perigosos:
São todos aqueles que estiverem em contato com óleos e graxas. O
acondicionamento de resíduos perigosos, como forma temporária de espera
pode ser realizado em tambores, com tampas identificados. Esses recipientes
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devem ser devidamente rotulados como Resíduos Contaminados – Classe I,


de modo a possibilitar a rápida identificação dos resíduos armazenados. De
acordo com a norma técnica NBR 12235 da ABNT, o armazenamento destes
resíduos deve ser realizado no interior de áreas cobertas e bem ventiladas e
longe do acesso de pessoas não autorizadas e animais.
Resíduos sólidos gerados na Propriedade
• Os resíduos sólidos gerados na Atividade AGROSSILVIPASTORIL são
segregados e armazenados corretamente seguindo a legislação. Nos tópicos a
seguir estão descritos os resíduos gerados no empreendimento e suas
respectivas destinações:
• Os resíduos orgânicos e domésticos precisam ser segregados e armazenados
em bombonas devidamente identificadas, como resíduos recicláveis e resíduos
não recicláveis, os resíduos recicláveis são armazenados em local construído
para este fim e os resíduos não recicláveis são coletados e transportados até
um ponto de deposição.
• Os resíduos recicláveis são segregados e armazenados para que, sempre que
a quantidade armazenada é suficiente, o material seja recolhido.
• Resíduos perigosos, como graxas e óleos, são armazenados. Os encarregados
da fazenda providenciarão a coleta com uma empresa especializada, assim
que houver um volume considerável para que a retirada seja feita. Enquanto
isso, continuarão sendo acondicionados em conformidade. Já os resíduos
perigosos de saúde animal, são recolhidos sempre que atingem o limite de
armazenagem.

Acondicionamento das embalagens de defensivos agrícolas

A Lei nº 9.974/2000 dispõe sobre a destinação final das embalagens vazias de


produtos fitossanitários e distribui responsabilidades para o agricultor, o revendedor,
o fabricante e o poder público. De acordo com o Manual de Destinação Final de
Embalagens Vazias de Agrotóxicos proposto pela Associação Nacional dos
Distribuidores de Defensivos Agrícolas e Veterinários (ANDAV), as embalagens
utilizadas na atividade são divididas em dois grupos:
NÃO LAVÁVEIS: aquelas rígidas que não utilizam água como veículo de pulverização,
todas as embalagens flexíveis e também as embalagens secundárias;
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- Flexíveis: sacos ou saquinhos plásticos, de papel, metalizados, mistos ou de outro


material flexível;
- Rígidas: embalagens de produtos para tratamento de sementes;
- Primárias: embalagens que entram em contato direto com as formulações de
agrotóxicos;
- Secundárias: caixas de papelão, cartuchos de cartolina, fibrolatas e as embalagens
termomoldáveis que acondicionam embalagens primárias e não entram em contato
direto com as formulações de agrotóxicos.
LAVÁVEIS: aquelas rígidas (plásticas ou metálicas) que acondicionam formulações
líquidas de agrotóxicos para serem diluídas em água.
Conforme as recomendações da ANDAV e do Instituto Nacional de Processamento
de Embalagens Vazias – inpEV, as embalagens vazias lavadas deverão ser
armazenadas com as suas respectivas tampas e, preferencialmente, acondicionadas
na caixa de papelão original, em local coberto, ao abrigo de chuva e ventilado. Ainda
se ressalvam algumas considerações:
• Não armazenar as embalagens, contaminadas ou não, dentro de residências
ou de alojamentos de pessoas ou animais;
• Não armazenar as embalagens junto com alimentos ou rações;
• Certificar-se de que as embalagens estejam adequadamente lavadas e com o
fundo perfurado, evitando assim a sua reutilização;
• As embalagens flexíveis primárias devem estar fechadas e identificadas, e
assim, ser adquiridas pelos usuários nos canais de comercialização de
agrotóxicos;
• As embalagens flexíveis secundárias devem ser armazenadas separadamente
das embalagens contaminadas e poderão ser utilizadas para o
acondicionamento das embalagens lavadas ao serem encaminhadas para as
unidades de recebimento;
• As embalagens rígidas primárias devem ser acondicionadas em caixas
coletivas de papelão todas devidamente fechadas e identificadas. Além disso,
devem estar completamente esgotadas, adequadamente tampadas e sem
sinais visíveis de contaminação externa;
• As embalagens contaminadas devem ser armazenadas em local isolado,
identificado com placas de advertência, ao abrigo das intempéries, com piso
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pavimentado, ventilado, fechado e de acesso restrito;


A Figura 08 evidencia os devidos cuidados a serem tomados para o correto
armazenamento de todos os tipos de embalagens.

Figura 08 – procedimentos para devolução embalagens para devolução / Fonte: Assocampos.

A lavagem das referidas embalagens é fundamental para a continuidade do processo


de preparação das mesmas para o posterior armazenamento e destinação final.

As operações de tríplice lavagem e lavagem sob pressão devem ser realizadas pelo
usuário na ocasião do preparo da calda, imediatamente após o esvaziamento da
embalagem, para evitar que o produto resseque e fique aderido à parede interna da
embalagem, dificultando assim a sua remoção. Vale ressaltar que apenas água limpa
deve ser utilizada para realizar a lavagem (INPEV, 2018).

O sistema de tríplice lavagem é aplicado nas embalagens rígidas laváveis que podem
ser de vidro, metálicas ou plásticas. Não se aplica, portanto, às embalagens flexíveis
como sacos plásticos, sacos aluminizados e sacos multifoliados e formulações de
pronto uso e UBV (Ultrabaixo Volume). O procedimento para a lavagem é:

1. Esvaziar completamente o conteúdo da embalagem no tanque pulverizador;

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2. Adicionar água limpa à embalagem até atingir ¼ do seu volume;


3. Tampar bem a embalagem e agitar durante 30 segundos;
4. Despejar a água de lavagem no tanque do pulverizador;
5. Repetir esta operação 3 vezes;
6. Inutilizar a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

A figura 09 ilustra o passo a passo do procedimento de tríplice lavagem

Fonte:

Figura 09 - processo

de

tríplice lavagem / Fonte: Assocampos, 2018.

• Compostagem

É o processo através do qual há a bio-oxidação exotérmica, aeróbia, de um


substrato orgânico sólido e heterogêneo, gerando como produto final a água, gás
carbônico e matéria orgânica que se estabiliza após a maturação (CARVALHO et al.,
2001). O produto da compostagem, conhecido como composto orgânico, é um
material homogêneo, estável, de coloração escura e relação C/N próxima a 10:1,
isento de organismos patogênicos, destruídos pela temperatura ao longo do processo.
Portanto, sua utilização na agricultura mostra-se interessante (JUNQUEIRA, J. B.,
2001).

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O manejo dos resíduos que são usados na compostagem na fazenda, são: esterco
de bovino, lama da lagoa que recebe os efluentes gerados no período chuvoso da
área do confinamento, material da composteira de aves, cama de frango que é retirada
a cada 4 anos ou caso seja orientado Pelo Senhor BRF, esterco produzido nas baias
dos cavalos. Após o tratamento através da compostagem o composto é aplicado nas
áreas de lavoura e pastagem como fonte de matéria orgânica e nutrientes
O manejo dos dejetos da bovinocultura de confinamento da Atividade
AGROSSILVIPASTORIL é feito por meio de um sistema de tratamento de dejetos e
compostagem e depois é redirecionado a lavoura como matéria orgânica.
As vantagens do esterco de bovinos como fertilizantes são (Kiehl, 1985; Malavolta,
1989; Moreira & Siqueira, 2002; Pauletti & Motta, 2004 e Rosa, 2005):

• Melhora da estrutura do solo (tanto para solos arenosos como para solos
argilosos);
• Diminuição dos processos de compactação do solo;
• Melhora da aeração e da drenagem do solo;
• Aumento da capacidade de armazenagem de água no solo;
• Diminuição dos efeitos da erosão;
• Fonte de macros e micronutrientes;
• Elevação da CTC do solo;
• Melhora da condição de crescimento de raízes;
• Contribuição para o aumento de pH em solos ácidos;
• Aumento do número de microrganismos úteis no solo, essenciais no combate
de pragas;
• Evita as perdas de minerais por lixiviação.

14. MEDIDAS DE PROTEÇÃO SOBRE A GERAÇÃO DE EFLUENTES


LÍQUIDOS

Os efluentes líquidos, sejam de natureza doméstica ou industriais, são


responsáveis por grande parte de carga de poluentes emitidos no planeta. Portanto,
merecem especial atenção por parte dos órgãos de Legislação Ambiental e de todas
as comunidades.

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Por ser um recurso finito, a água é motivo de preocupação e discussão atual,


afinal sua disponibilidade é fundamental para a sobrevivência humana e renovação
dos ciclos ecológicos. Devido a isso, é necessário que haja tratamento dos efluentes
para, posteriormente, serem lançados no meio ambiente e, assim, terem um menor
impacto ambiental.
Na Atividade AGROSSILVIPASTORIL a geração de efluentes líquidos são
oriundos dos processos de lavagem de veículos, da utilização nas residências de
funcionários, dos sanitários, provenientes das dependências de escritório, casa sede,
da bovinocultura, da avicultura e da aquicultura. Em relação aos efluentes líquidos
gerados na lavagem de veículos, estes serão direcionados para a caixa separadora
de água e óleo.
Os efluentes da bovinocultura de confinamento gerados somente no período
chuvoso, deverão ser separados da parte sólida e direcionados a caixas de passagem
e depois encaminhados para uma lagoa de armazenamento.

→ Instalação de Fossas sépticas ou biodigestoras: Os efluentes sanitários


são oriundos da utilização de sanitários, pias e etc. Tal forma de poluição
pode ser mitigada com a instalação de fossas biodigestoras ou fossas
sépticas.
→ Tratando da situação atual da Atividade AGROSSILVIPASTORIL as
fossas biodigestoras deverão ser instaladas com tampas de concreto em
todas as residências da propriedade. Essas serão, anualmente, abertas
para verificar a eficiência do sistema de tratamento implantado, afinal, o
sistema de tratamento por fossas biodigestoras necessita de
manutenção para retirada dos excessos de material sólido gerado. Além
disso, essa manutenção deve seguir as orientações do fabricante.
→ A manutenção do sistema de tratamento (fossas biodigestoras) deve
ocorrer após 1 a dois anos de uso, que é feita com os dois registros
fechados (saída do efluente tratado e saído dos sólidos), usando um
instrumento, tipo ripa de madeira, para fazer uma movimentação do
material e promover a precipitação dos sólidos. Após a movimentação,
ocorrerá a precipitação dos sólidos e o registro de saída de sólidos deve
ser aberto para coleta da parte sólida que pode ser usada como adubo.
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Após a manutenção o registro de saída dos sólidos deve permanecer


fechado e o registro dos efluentes tratados deve ser aberto para garantir
a eficiência do sistema de tratamento. Este tipo de sistema de tratamento
não tem como objetivo atingir eficiência para um lançamento em corpo
hídrico, podendo conter partículas de sólidos, sendo necessário a
construção de sumidouros com filtros para completar a eficiência no
sistema de tratamento. O principal objetivo do sistema é impedir a
contaminação do solo e água.
→ Monitoramento e limpeza de fossas sépticas e/ou biodigestores: Com o
intuito de promover o máximo de eficácia no sistema de tratamento o
monitoramento e a limpeza das fossas sépticas e biodigestor deve ser
feitos sempre que necessário, pois a realidade e uso vão depender de
cada realidade do local onde foi instalada.

15. EFLUENTES ATMOSFÉRICOS

Programas de monitoramento de emissões atmosféricas do maquinário no


empreendimento não são, atualmente, exigidos ao empreendedor, porém, objetivando
o bem-estar dos colaboradores e a comunidade ao entorno, algumas medidas são
tomadas durante a execução das atividades desenvolvidas na Atividade
AGROSSILVIPASTORIL:
• Uso de máquinas com cabine fechada: Com intuito de proteger o operador do
contato direto com as emissões atmosféricas, cabines fechadas garantem que
o operador possa realizar sua jornada de trabalho protegido do ruído e da
“fumaça preta”, que podem causar danos à saúde;
• Manutenção periódica dos veículos: Os veículos que são movidos à diesel,
devem passar periodicamente, por revisões para o controle de emissões
atmosféricas, manutenções periódicas também podem reduzir o consumo de
combustível;
• Treinamento e orientações: Os motoristas devem passar por treinamentos e/ou
orientações prévias, para que os mesmos respeitem a utilização de todas as
medidas tecnológicas empregadas para a mitigação dos impactos gerados pelo
veículo automotor.

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17. MEDIDAS PARA BOAS PRÁTICAS DE CULTURA


O empreendimento Atividade AGROSSILVIPASTORIL segue as boas práticas
nas atividades agrícolas desenvolvidas como uso de matéria orgânica, plantio direto,
uso mínimo de agrotóxicos, terraços em nível, etc. As medidas que podem ser
seguidas para continuarem as boas práticas de cultura são:
Seguir com as recomendações profissionais sobre o uso de insumos agrícolas: É
notável que a utilização de insumos agrícolas contribui com a produção e efetividade
das culturas, porém, o uso exacerbado pode causar impactos ambientais negativos
severos, residuais e prolongados. Sabendo disso, é extremamente necessário que a
utilização, no que se diz respeito a dosagem e escolha de tal material, seja conduzido
por um profissional, com devida formação.
• Programa de controle de Pragas: O desequilíbrio ambiental causado pela
monocultura é um fator que pode influenciar na aparição de pragas, como a
proliferação de himenópteras e blatódeas, formigas e cupins respectivamente,
mais generalistas por exemplo. Tal desequilíbrio pode ser mitigado, quando
identificado previamente, fazendo assim o monitoramento de controle de praga,
uma prática benéfica para o empreendedor.

• Manutenção das curvas de níveis e vias vicinais: Com proposito de evitar


impactos gerados pela desproteção do solo, como a erosão e assoreamento, a
manutenção e criação demarcação de curvas de nível, assim como a
manutenção dos bolsões em vias vicinais da propriedade, para evitar o
carreamento de sedimentos para as vias de acesso e curso de água.

16. MEDIDAS DE PROTEÇÃO SOBRE IMPACTOS GERADOS PELA


BOVINOCULTURA

As atividades de bovinocultura, sobretudo a pecuária extensiva voltada para o corte,


são bastante disseminadas em todo território brasileiro. Tal metodologia é adotada
pela Atividade AGROSSILVIPASTORIL, e consiste, nas áreas de pastagem e nas
áreas agrícolas no período seco, onde os animais permanecem por um pequeno
período de tempo nas palhadas das áreas agrícolas, onde os animais tem livre

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circulação. Grandes rebanhos podem causar uma somatória de impactos negativos,


principalmente se os mesmos não forem controlados e manejados adequadamente.

• Delimitação das áreas de pasto: A bovinocultura extensiva pode trazer diversas


problemáticas ambientais, visto que o animal errante, pode desencadear um
desequilíbrio sobre a fauna e/ou flora silvestre, além de impactar
negativamente em cursos de água, por isso, a delimitação das áreas de
preservação permanente nas áreas agrícolas onde ocorre o manejo de bovinos
nas palhadas e dos pastos, através de cercamento é importante, pois facilita o
manejo do rebanho e impede a circulação dos animais nas áreas de
preservação permanente

• Vacinação, controle de doenças: A disseminação de zoonoses ligadas a


pecuária como febre aftosa, brucelose e etc. podem ser uma problemática
agravante que pode infectar os trabalhadores rurais e os próprios animais,
domésticos e silvestre. Sendo assim, a vacinação e o acompanhamento de um
profissional de saúde animal, a fim de garantir sanidade dos animais é
necessária.

• Rotação de pastos: Um sistema de pastejo ideal é aquele que permite


maximizar a produção animal sem afetar a persistência das plantas forrageiras.
Nesse sentido, o manejo correto das pastagens é fundamental para qualquer
sistema de criação de bovinos a pasto e principalmente nas áreas agrícolas.
Assim, o sistema de pastejo rotacionado constitui uma combinação definida e
integrada do animal, da planta, do solo e de outros componentes do ambiente,
atingindo melhores índices de produtividade. Essa metodologia favorece o
bem-estar animal, além de evitar a desproteção do solo e o efeito de pisoteio,
que quando prolongado pode gerar a compactação do solo.

18. MEDIDAS DE CONTROLE DE EROSÃO E COMPACTAÇÃO DO SOLO

No empreendimento, devido ao tráfego intenso de veículos e equipamentos no


período do plantio e colheita podem promover a compactação do solo. A bovinocultura

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é outro fator que contribui para este impacto devido ao pisoteio excessivo do gado que
acarreta a compressão do solo e altera a sua estrutura, mas pode-se considerar como
pouco significativo pela pouca quantidade de gado presente na propriedade.

A erosão pode se originar em estradas em decorrência da maior compactação


do solo pelo trânsito de caminhões e máquinas, que adentram a cultura, para a
realização de operações nas atividades de plantio, corte e colheita. No entanto, o
transporte de sedimentos por enxurradas poderá ocorrer caso não sejam adotadas
medidas preventivas nas estradas e carreadores que ficam expostos ou em terreno
mais declivoso e não disporem de medidas de controle, principalmente no período
chuvoso.

• Subsolagem: a subsolagem tem por objetivo quebrar as camadas do subsolo


que podem limitar ou restringir o crescimento das raízes, sejam de origem
natural ou induzidas pela compactação do solo, resultado do tráfego de
máquinas nas lavouras anteriores. É uma operação que desagrega o solo, mas
não o revolve. Essa prática já é feita no empreendimento, com o objetivo de
causar o menor dano possível ao solo.

• Pratica do Plantio Direto: A escolha da cultivar é um dos primeiros passos que


devem ser observados pelo agricultor, portanto a escolha da melhor variedade,
mais adaptada ao tipo de solo e época do plantio fazem a diferença na
produtividade. O plantio direto pode ser considerado como uma modalidade do
cultivo mínimo, visto que o preparo do solo se limita ao sulco de semeadura,
procedendo-se à semeadura, à adubação e, eventualmente, à aplicação de
herbicidas em uma única operação. O Sistema Plantio Direto é uma ferramenta
essencial para se alcançar a sustentabilidade dos sistemas agropecuários, por
seus efeitos benéficos sobre os atributos físicos, químicos e biológicos do solo.
• Curvas de nível: a aplicação das curvas de nível ajuda a controlar a velocidade
do escoamento das águas pluviais, minimizando a perda de minerais do solo.
Dessa forma, há bastante vantagem nessa técnica, tanto por proporcionar
melhorias significativas ao plantio quanto por evitar impactos ambientais
danosos ao meio ambiente.
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• Drenagem maior pluvial: consiste no escoamento das águas provenientes das


chuvas das áreas mais elevados do terreno no sentido das baixadas, que
geralmente coincidem com os cursos de água. Na Atividade
AGROSSILVIPASTORIL a sede da propriedade foi construída próximo ao
curso de água, portanto, na parte mais baixa do terreno. Dessa forma, as águas
pluviais são direcionadas naturalmente devido a topografia do terreno na
direção da área da administrativa. Pra evitar o impacto das águas pluviais foram
construídas as curvas em nível nas áreas agrícolas e bolsões no entorno das
estradas, também foi construído um sistema de drenagem pluvial para conduzir
o excedente diminuindo o impacto diretamente no curso de água.

• Incorporação de restos de cultura na lavoura: O uso de matéria orgânica dos


processos de compostagem é aplicado nas lavouras. Isso se deve às
evidências de que o aumento de teor orgânico melhora a qualidade do solo,
aumentando a estabilidade dos agregados do solo e outras característica físico-
químicas decorrentes da agregação. Além disso, um bom índice de matéria
orgânica é fator essencial para que os solos se mantenham equilibrados e
produtivos.

17. MONITORAMENTO AMBIENTAL

COMPONENTE AVALIADO PARÂMETROS AVALIADOS RESULTADO


OBTIDO.

Erosão do solo

Monitoramento das curvas de nível, Manutenção dos bolsões nas vias de acesso não
foi verificado erosões no empreendimento, devido ao monitoramento constante
realizado, ao plantio direto, ao controle de velocidade de veículos nas vias de acesso
que circundam a cultura e ao manejo do solo.
 Manutenção das máquinas e equipamentos
 Incorporação dos restos vegetais

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 Rotação de Cultura Plantio direto

Qualidade do Solo

Análises periódicas feitas em laboratório específico as aplicações de


corretivos e fertilizantes e condicionadores são orientadas por profissionais
habilitados, com base em análises do solo realizadas em laboratórios específicos.

Gestão Ambiental

Resíduos Sólidos
A implantação da coleta seletiva efetiva e capacitações constantes aos
envolvidos sobre o tema, garantem a eficiência da segregação, redução e destinação
final de todos os resíduos gerados.

Efluentes Atmosféricos
Manutenções constantes dos veículos para redução das emissões
atmosféricas são reduzidas ao máximo possível.
Efluentes Líquidos
A geração de efluentes líquidos no empreendimento são esgoto doméstico,
efluentes gerados no lavador de veículos e local de abastecimento, efluentes líquidos
gerados no confinamento, efluentes da avicultura e efluentes da aquicultura. Todos os
efluentes gerados têm sua devida destinação.
Ruídos
Os ruídos são minimizados a partir da correta manutenção dos veículos que
transitam pela propriedade e pelo uso de EPI´s por parte dos funcionários.
Fauna e Flora
O isolamento de APP’s e Reserva Legal. Proposta de recuperação das áreas
de preservação permanente.
Contaminação do solo e da água

O uso e aplicação dos defensivos agrícolas mediante recomendações


agronômicas baseadas nas exigências das culturas e análises de solo realizadas

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frequentemente. Os sistemas de tratamento e coleta dos efluentes com potencial


poluidor, minimizam os riscos de contaminação

18. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS PLANOS, PROGRAMAS E


PROJETOS

COMPONENTES/PARÂMETROS/PRAZOS
Erosão do solo
Monitoramento das curvas de nível - Anual
Manutenção das máquinas e equipamentos semestral ou mediante
demanda
 Incorporação dos restos vegetais Mediante Demanda
 Rotação de Cultura Mediante Demanda
 Rotação de pasto Mediante Demanda
Qualidade do Solo Análises periódicas feitas em laboratório específico

19. PLANOS E PROGRAMAS

• PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS

A situação econômica moderna estimula o consumo volumoso de bens e


serviços. Uma das evidências desse cenário é a geração de resíduos. Historicamente,
a sociedade não atribuiu devida importância para o tratamento dos resíduos e, como
resultado, a crescente poluição global, influenciada pela atividade industrial e aumento
populacional, tornou-se um grave problema do processo de urbanização.
Os fatos supracitados podem ser identificados no agronegócio brasileiro. Com
os significativos avanços do setor, o aumento do consumo de insumos e da geração
de resíduos nas atividades da área surgiram como consequências. A geração de
resíduos no agronegócio está associada ao desperdício no uso de insumos, às perdas
entre a produção e o consumo, e aos materiais que, gerados ao longo da cadeia, não
possuem valor econômico evidente. (ROSA et al., 2011)
O acondicionamento inadequado de qualquer resíduo afeta diretamente a qualidade
de vida das sociedades e do ambiente natural, devido a poluição dos lençóis freáticos,

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a proliferação de pestes, o surgimento de odores indesejáveis e outros fatores


consequentes.
Na Atividade AGROSSILVIPASTORIL desenvolvem-se diversas atividades,
com moradias de funcionários, estrutura administrativa, controle de acesso, todas as
atividades geram resíduos.
Considerando as características das atividades, ficou definido que a
segregação dos resíduos domésticos seriam em Recicláveis e Não Recicláveis, com
a implantação de tambores para armazenamento e com coleta semanal nos pontos
pré-definidos.
Para os resíduos resultantes dos processos produtivos, a destinação é a
aplicação nas áreas agrícolas, o controle da quantidade gerada e recomendação de
aplicação pode comprovar a destinação dos mesmos. Para os demais resíduos
gerados, resíduos perigosos, embalagens de agrotóxicos: o controle será pelos
comprovantes de devolução ou recibos comprovando a entrega ou coleta dos
mesmos.
Metas:
O presente programa consiste em continuar as ações de monitoramento de
resíduos na Atividade AGROSSILVIPASTORIL. Como o empreendimento já conta
com vários sistemas de controle de resíduos, a meta é aperfeiçoar cada vez mais
essas ações e garantir que todos os resíduos sejam acondicionados e destinados em
conformidade, como já é feito.

19. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Como mencionado no presente Estudo de Impacto Ambiental (EIA), o


empreendedor através da Atividade AGROSSILVIPASTORIL estará cumprindo todas
as condicionantes estabelecidas que estabelece o monitoramento dos impactos
causados bem como os Resíduos Sólidos produzidos na propriedade. Desse modo, é
possível garantir que o empreendimento irá cumprir todos os requisitos preconizados
pela lei. Assim sendo, o proprietário da Fazenda Vão Grande e seus colaboradores
irão continuar cumprindo as leis, acondicionando e destinando os resíduos produzidos
de forma correta.

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20. CONCLUSÃO

O PCA apresentado abordou a interação entre elementos dos meios físico,


biológico e socioeconômico, com um diagnóstico simplificado da área do
empreendimento e entorno. Apresentou ainda a descrição dos impactos resultantes
da operação do empreendimento/atividade, e a definição das medidas mitigadoras e
de controle.
Conforme exposto ao longo deste PCA, pode-se concluir que a Atividade
AGROSSILVIPASTORIL, localizada na localidade Fazenda Vão Grande cumprirá a
legislação Federal, Estadual e Municipal vigente, acrescendo de melhorias contínua
no processo produtivo. O empreendedor leva em conta os preceitos de
desenvolvimento sustentável e por esta razão o Engenheiro Ambiental “Luís Otávio
Silva Porto em parceria com o Gestor Ambiental Sebastião Monteiro”, solicita a análise
do Plano de Controle Ambiental pelos órgãos competentes municipais.
Estão anexados a Este Plano de Controle Ambiental – PCA a Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART e uma cópia do Cadastro Ambiental Rural – CAR.

Colinas, 21 de janeiro de 2024.

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21. REFERÊNCIAS

ARXO; Entenda a obrigatoriedade da caixa separadora de água e óleo nos postos de


combustível. 2017. Disponível em:< http://www.arxo.com/blog/2017/02/10/entenda-
obrigatoriedade-da-caixa-separadora-de-agua-e-oleo-nos-postos-de-combustivel/>.
Acesso em: 19 de jan. de 2022.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10004: Resíduos
Sólidos - Classificação. Rio de Janeiro-RJ, 2004.
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Brasília, DF, 17 fev. 1986.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução nº. 237, de 22
de dezembro de 1997. Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental
estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil. Brasília, DF, 22 dez. 1997.
BRASIL. Lei nº. 12.305 de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de
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Brasília DF, 2010.
BRASIL. Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do
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