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Iolanda, Lukas, Mayara, Paula

Década de 70

SÃO PAULO
2012
Iolanda, Lukas, Mayara, Paula

Anos 70

Trabalho apresentado ao SENAI


Engº Adriano José Marchini, como
requisito parcial para obtenção da
aprovação da disciplina
Comunicação Oral e Escrita do
curso Técnico em Vestuário.

Orientadora: Profª. Rosaria Clerici

São Paulo
2012
Iolanda, Lukas, Mayara, Paula

Trabalho apresentado ao SENAI Engº Adriano José Marchini para obtenção da


aprovação da disciplina Comunicação Oral e Escrita do curso Técnico em
Vestuário.
Orientadora: Profª. Rosaria Clerici

ANOS 70

Orientadora: Rosaria Clerici

Examinador:_________________________________________________

São Paulo, 28 de março de 2012.


Dedicatória.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à turma do 1º AV, à professora Rosaria, à professora Elisângela e à todos que


colaboraram com informações para a realização deste trabalho.
“Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é
realidade” – Raul Seixas

RESUMO

O trabalho apresenta uma era cheia de inovação e novidades, os anos 70. A nova década indica
os novos pensamentos das pessoas, as novas atitudes e conhecimentos. Músicos como Gilberto
Gil, Roberto Carlos e Caetano, trouxeram uma nova perspectiva e pensamentos, programas
como Vila Sésamo, Sítio do Pica-Pau-Amarelo, A Grande Família passaram a ser mais
interativos com as pessoas fazendo do entreternimento essencial na vida das pessoas. Na
economia o Brasil passa por apuros como em 1973 - Crise mundial do petróleo - OPEP
(Organização dos Países Exportadores de Petróleo) aumenta o preço do barril em mais de
300%; e por situações boas como Início da década de 1970 - Brasil vive a fase do "Milagre
Econômico". Na política 15 de março de 1974 - O general Ernesto Geisel assume a
presidência do Brasil. Fim da guerra do Vietnã. A televisão em cores começa a se tornar
popular no final dos anos 70. Em 21 de junho de 1970 - Brasil tri-campeão da Copa do Mundo
de Futebol, realizada no México. Na moda os anos 70 se destacaram pela sua irregularidade,
não tendo um perfil definido. Foram tudo menos calmos, pois nesta década prosseguiram as
transformações em grande escala. A libertação sexual, as experiências com as drogas ou a
reclamação dos direitos das mulheres – tudo deixou de ser um programa de minorias, sendo
aceito e levado à prática pelas grandes massas.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .....................................................................................................................10

1.CONTEXTO HISTÓRICO................................................................................................11

1.1 Guerras, Golpes Militares, Revoluções e Conflitos.............................................................11


1.2 Política...............................................................................................................................11
1.3 Ciência e Tecnologia..........................................................................................................11
1.1 Guerras, Golpes Militares, Revoluções e Conflitos.............................................................12
1.2 Política...............................................................................................................................12
1.3 Ciência e Tecnologia..........................................................................................................12

2. CINEMA.............................................................................................................................13

3. MÚSICA..............................................................................................................................15

3.1 O Rock Nos Anos 70. ........................................................................................................15

4. TRIBOS...............................................................................................................................17

4.1 Hippies...............................................................................................................................17
4.2 Punks..................................................................................................................................21
4.3 Glam Rock..........................................................................................................................26
4.4 Disco Music........................................................................................................................27

5. MODA E TENDÊNCIAS..................................................................................................30
5.1 Tendências e Referências...................................................................................................30
5.2 Estilistas.............................................................................................................................31

5. CURISODIDADES.....................................................................................................20

CONCLUSÃO .......................................................................................................................32

REFERÊNCIAS ........................................................................................................41

ANEXOS ...................................................................................................................43
INTRODUÇÃO
Anos 70 – Uma Década Fantástica

A obscuridade ao lado das cores mais vibrantes. A pacificidade ao lado da agressividade.


Essa foi uma década de muitos contrastes, não apenas no meio da moda, com visuais
exêntricos e irreverentes, mas também na música, tecnologia, ciência e, sobretudo, politica.
Os limites da liberdade se expandiam cada vez mais, mesmo parecendo estarem compilados
em uma pílula. Tudo ganhava um novo significado.
1. CONTEXTO HISTÓRICO

1.1 Guerras, Golpes Militares, Revoluções e Conflitos

 11 de setembro de 1973 - golpe militar no Chile, liderado pelo general Augusto


Pinochet, derruba o governo de Salvador Allende, que teve duração de apenas três
anos.

 Com derrota dos Estados Unidos, termina a Guerra do Vietnã. O Vietnã foi reunificado
sob governo socialista, tornando-se oficialmente, em 1976, a República Socialista do
Vietnã.

 25 de abril de 1974 - Revolução dos Cravos em Portugal acaba com o regime militar
no país.

 Abril de 1975 - começa a Guerra Civil no Líbano. Tendo início em 1975 e seu témino
apenas em 1990.

 Abril de 1979 - Revolução Iraniana. A Revolução Iraniana, ocorrida em 1979,


transformou o Irã, de uma monarquia autocrática pró-Ocidente, em uma república
islâmica.

1.2 Política

 15 de março de 1974 - O general Ernesto Geisel assume a presidência do Brasil.


Seu governo foi marcado pelo início de uma abertura política e amenização do
rigor do regime militar brasileiro

 9 de agosto de 1974 - Após o caso Watergate, o assalto à sede do Comitê Nacional


Democrata, no Complexo Watergate, Richard Nixon foi apontado como um dos
envolvidos nas acões ilegais, renunciando assim, a presidência dos EUA. Ele foi o
único presidente a renunciar o cargo em toda a história americana.

 15 de março de 1979 - o general João Baptista Figueiredo assume a presidência do


Brasil, sendo o último presidente do período da ditadura militar.

1.3 Ciência e técnologia

 15 de novembro de 1971 - A Intel lança o primeiro microprocessador do mundo, o


Intel 4004. Ele permitiu muitos avanços técnológicos, gerando a tendência que
criou as indústrias multibilionárias dos microprocessadores e dos
microcomputadores atuais.
 Em janeiro de 1972 é lançado o Odyssey 100, primeiro videogame do mundo.

 1975 - A missão espacial Viking I explora o planeta Marte, em um cruzeiro de 10


meses. O orbitador começou a enviar imagens globais de Marte aproximadamente
5 dias antes da inserção em órbita.

 A televisão em cores começa a se tornar popular no final dos anos 70.

Economia
 1973 - Crise mundial do petróleo - OPEP (Organização dos Países Exportadores de
Petróleo) aumenta o preço do barril em mais de 300%.

 1973 - Início do projeto do Eurotúnel, um túnel ferroviário submarino e


subterrâneo de 50,5 km que atravessa o Canal da Mancha ligando a França à
Inglaterra. E também, o lançamento do primeiro Airbus, o maior fabricante
mundial de aviões comerciais.

 Início da década de 1970 - Brasil vive a fase do "Milagre Econômico". Um periodo


de crescimento econômico dramático.

Esportes
 21 de junho de 1970 - Brasil tri-campeão da Copa do Mundo de Futebol, realizada
no México. Vencendo a adversária Italia, por 4 x 1.

 Em 1972, são realizados os Jogos Olímpicos de Munique (República Federal da


Alemanha).

 Em 1976, são realizados os Jogos Olímpicos de Montreal (Canadá).

Televisão
 Programas que fizeram sucesso: Nacionais (Chico City, Vila Sésamo, Sítio do
Pica-Pau-Amarelo, A Grande Família) e Internacionais ( Hulk, Cyborg, As
Panteras, Havai 5.0)

 Desenhos que fizeram sucesso: Speed Racer, Pica-Pau, Pernalonga, Piu-Piu, Tom e
Jerry, Gaguinho, Os Herculóides, Homem Pássaro, Popeye.
2. CINEMA

• O Poderoso Chefão
• de Francis Ford Coppola
• 1972
• The Godfather (O Poderoso Chefão (título no Brasil) ou O Padrinho (título em
Portugal) é um filme norte-americano de 1972, dirigido por Francis Ford Coppola,
baseado no livro homônimo escrito por Mario Puzo. É estrelado por Marlon Brando,
Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, Richard S. Castellano, Sterling Hayden, John
Marley, Richard Conte e Diane Keaton, junto com John Cazale, Talia Shire, Al
Martino e Abe Vigoda. O filme conta a história da família mafiosa Corleone, de 1945
até 1955. Teve duas sequências: The Godfather: Part II, em 1974; e The Godfather:
Part III em 1990.
• The Godfather ganhou três Óscares, para melhor filme, melhor roteiro adaptado e
melhor ator. Também foi selecionado para preservação pelo Registro Nacional de
Filmes dos Estados Unidos.
• Star Wars (Guerra nas Estrelas) é o título de uma space opera americana que foi
transformada em uma série de seis filmes de ficção científica escritos por George
Lucas. O primeiro filme da série foi lançado originalmente pela 20th Century Fox em
25 de maio de 1977 sob o título Star Wars, tornando-se um fenômeno mundial de
cultura popular. Foi acompanhado por duas sequências, Empire Strikes Back e Return
of the Jedi, lançadas em intervalos de três anos. Dezesseis anos depois da exibição do
último filme teve início uma nova trilogia, mais uma vez lançada em intervalos de três
anos, com o último filme sendo lançado em 19 de maio de 2005.

• Taxi Driver é um filme estado-unidense de 1976 dirigido por Martin Scorsese. É


amplamente considerado um dos maiores filmes americanos, aclamado por sua
performance forte e realismo gritante. O filme levou os atores Robert de Niro e Jodie
Foster à fama e reconhecimento; Foster estava com apenas 14 anos durante as
filmagens. Bernard Herrmann, conhecido por seu trabalho com Alfre Hitchcock, foi o
responsável pela trilha sonora, que acabou sendo a última antes de sua morte.
• O Expresso da Meia (1978)
• é um filme dos Estados Unidos, dos gêneros drama e suspense, realizado por Alan
Parker. O título em inglês é uma gíria dos prisioneiros para fuga.

• Dona Flor e Seus Dois Maridos é um filme brasileiro de 1976, do gênero comédia,
dirigido por de Bruno Barreto. Baseado no livro homônimo de Jorge Amado, foi
adaptado por Bruno Barreto, Eduardo Coutinho e Leopoldo Serran. A direção de
fotografia é de Murilo Salles.
• O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão é um filme brasileiro de 1977, do gênero
comédia infantil, dirigido por J.B. Tanko e estrelado pelos Trapalhões Renato Aragão,
Dedé Santana e Mussum.
• Xica da Silva é um filme brasileiro, dirigido por Carlos Diegues em 1976, com Zezé
Motta e Walmor Chagas nos papéis principais.
Sinopse
• Conta a história (romanceada) da escrava Chica da Silva.
Prêmios
• Festival de Brasília
• Melhor filme
• Melhor diretor
• Melhor atriz (Zezé Motta)

• A Dama do Lotação é um filme brasileiro de 1978 do gênero drama erótico, dirigido


por Neville de Almeida em 1978. De uma história de Nélson Rodrigues.
• O filme é a quarta maior bilheteria da história do cinema brasileiro, com 6 508 182
espectadores.
3. Música

- Março de 1970 - Depois de muito sucesso, acaba a banda de rock Beatles.

- 16 de agosto de 1977 - Morre o rei do rock, Elvis Presley.

- Bandas de sucesso da década de 1970:


- Brasil:
- Internacionais: Deep Purple, Black Sabath, Rolling Stones, Led Zeppelin,
Kiss, Aerosmith, AC/DC, Sex Pistols, The Clash, The Ramones, Bee Gees,
Queen, Iron Maiden, The Police, Pink Floyd, Janis Joplin, Jimi Hendrix, The
Doors, The Who etc.

- Músicos/artistas que fizeram sucesso:


- Brasil: Gilberto Gil, Roberto Carlos, Caetano Velos, Elis Regina, João
Gilberto, Gal Costa, Tom Jobim, Erasmo Carlos, Rita Lee, Chico Buarque,
Clara Nunes, Jair Rodrigues, Jorge Ben Jor, Raul Seixas, Tim Maia, Vinicius
de Moraes,
- Internacionais: David Bowie, Elton John, John Travolta, Donna Summer,

Elvis Presley, Rod Stewart, John Lennon, Bob Marley,

Os estilos que mais marcaram na música nesta época foram o Punk, Hard Rock, Rock
Progressivo, Glam Rock entre outros.

3.1 O Rock nos anos 70

O rock nos anos 70 : heavy, progressivo, glam e punk

Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o
surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É
a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Além
disso, dois movimentos contrastantes marcam esta década. Por um lado, o rock progressista,
com shows grandiosos, virtuosismo técnico e influências de música clássica de bandas como
Pink Floyd, Yes, Emerson, Lake and Palmer, Genesis e Gentle Giants. Por outro lado, surge
Punk, com letras raivosas e renegando músicos que, aos olhos de muitos, ‘não sabiam tocar
seus instrumentos’, no qual faz grande sucesso o Sex Pistols.

Outra tendência na época é o Glam Rock, de músicos com roupas, maquiagem e cabelos
extravagantes e aparência andrógina como David Bowie e T.Rex. Também nos anos 70
surgiria o Queen, que posteriormente viria a se tornar uma das mais bem sucedidas bandas de
rock da história.
O rock no Brasil reproduziu na maior parte da sua história os movimentos e as tendências do
rock britânico e do norte-americano. Isso não é de se estranhar em se tratando de um gênero
artístico que se tornou universal. Amparado no gosto e nas aspirações da juventude e numa
poderosa indústria cultural – ou vice-versa –, o rock virou um fenômeno que partiu do sul dos
Estados Unidos para alcançar e se estabelecer nos países ricos, medianos e pobres, ocidentais e
orientais. Seu passado subversivo e sua fórmula artística simples e acessível colaboraram para
isso. Mas em alguns raros e curtos momentos, como no movimento tropicalista e no
manguebeat, o rock brasileiro conseguiu mostrar originalidade e oferecer, mesmo sem ser
aproveitada, alguma contribuição para o mundo.
4. Tribos

4.1 Hippies

Os "hippies" (no singular, hippie) eram parte do movimento de contracultura dos anos 1960
tendo relativa queda de popularidade nos anos 1970 nos EUA, embora tenha tido muita força
em países como o Brasil somente na década de 1970.

Uma das frases idiomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor"
(em inglês "Peace and Love") que precedeu a expressão "Ban the Bomb", a qual criticava o
uso de armas nucleares. Mais info

As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas


recorrentemente por estas comunidades.

Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista ou


estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a
Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o
budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em
desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas e
totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as
corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais
tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.

Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, disseminando a
sua essência por todas as áreas das sociedades atuais. A liberdade sexual, a não-discriminação
das minorias, o ambientalismo e o misticismo atual são, em larga medida, produto da
contestação hippie.

No entanto, a grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de
muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma. Como os
hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu
um mito popular de que o movimento hippie não mais existia. De fato, ele continuou a existir
em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas,
ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais
e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest e nas reuniões da família arco-
íris.
ORIGENS

O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se
envolviam com a cultura negra, e.x.: Harry The Hipster Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o
termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do
jornalista Michael Smith. * A eclosão do movimento se deu em consequencia do surgimento
da chamada Geração Beat, os beatniks, uma leva de escritores e artistas que, primeiramente,
assumiram os comportamentos copiados pelos hippies.

Com a palavra "beat", John Lennon, transformado em um dos principais porta-vozes pop do
movimento hippie, criou o nome da sua banda - The Beatles. Tanto o termo beatnik como o
termo hippie assumiam sentido pejorativo para a grande massa norte-americana.

ESTILO E COMPORTAMENTO

O símbolo da paz ☮ foi desenvolvido na Inglaterra como logo para uma campanha pelo
desarmamento nuclear, e foi adotado pelos hippies americanos que eram contra a guerra nos
anos 60.

Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores
tradicionais e o poder militar e econômico. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos
EUA, impulsionados por músicos e artistas em geral.

Os hippies defendem o amor livre e a não-violência.

O lema "Paz e Amor" sintetiza bem a postura política dos hippies, que constituíram um
movimento por direitos civis, igualdade e anti-militarismo nos moldes da luta de Gandhi e
Martin Luther King, embora não tão organizadamente, mantendo uma postura mais anárquica
do que anarquista propriamente, neste sentido.

Como grupo, os hippies tendem a viver em comunidades coletivistas ou de forma nômade,


vivendo e produzindo independentemente dos mercados formais, usam cabelos e barbas mais
compridos do que era considerado "elegante" na época do seu surgimento. Muita gente não
associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da
atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem
"coisa de mulher".
Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro
da Broadway em 1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos
centros urbanos tradicionais.

Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito era
acabar com a guerra. A massa dos hippies eram soldados que voltaram depois de ter contato
com os Indianos e a cultura oriental que, a partir desse contato, se inspiraram na religião e no
jeito de viver para protestarem.

Seu principal símbolo era a Figura circular com 3 intervalos iguais.

OUTRAS CARACTERÍSTICAS ASSOCIADAS AOS HIPPIES

 Roupas velhas e naturalmente rasgadas, para ir em oposição ao consumismo, ou então


roupas com cores berrantes para fazer apologia a psicodelia, além de diversos outros
estilos incomuns (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de
inspiração indiana).
 Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico The Beatles, Grateful
Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Quicksilver
Messenger Service, The Doors, Pink Floyd, The Kinks, Bob Dylan, Raul Seixas, Neil
Young, Mutantes, Zé Ramalho, Secos e Molhados, os tropicalistas (Caetano, Gil, etc),
Novos Baianos, A Barca do Sol , soft rock como Sonny & Cher ,Hard Rock como The
Who. Também apreciavam o Goa Trance, isto, quando hippies viajantes, buscadores
espirituais e um sem-número de pessoas ligadas a manifestações de contracultura,
munidos de conhecimento técnico de produção de música electrónica e de um puro
desejo de curtir e experimentar, desenvolveram, de forma intuitiva, um novo estilo
sonoro. Um dos principais fundadores deste movimento foi Goa Gil.
 Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa
"Human Be-In" de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente,
há o chamado Burning Man Festival.
 Amor livre e sem distinções.
 Ideais anarquistas de comunidades igualitárias e total liberdade não violenta.
 Rejeição à produtos de beleza, giletes de barbear, shampoos ou outros instrumentos
artificiais.
 Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por
exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões
são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o
comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades
hippies espalhadas no mundo inteiro; vivem para a subsistência.
 O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie pelo seu caráter simbólico
e quase religiosos;
 Uso de drogas como marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e
psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo), visando a "liberação da mente",
seguindo as ideias dos beats e de Timothy Leary, um psicólogo proponente dos
benefícios terapêuticos e espirituais do LSD. Porém muitos consideravam o cigarro
feito de tabaco como prejudicial à saúde. O uso da maconha era exaltado também por
sua natureza iconoclasta e ilícita, mais do que por seus efeitos psico-farmacêuticos;
 Culto pelo prazer livre, seja ele físico, sexual ou intelectual.
 Repúdio à ganância e à falsidade.
 Quanto à participação política, mostravam algum interesse, mas nunca de maneira
tradicional. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à guerra do Vietnã, participaram
de algumas manifestações anti-guerra dos anos 60, não todas, como se acredita. Nos
EUA, pregaram o "poder para o povo". Muitos não se envolvem em qualquer tipo de
manifestação política por privilegiarem muito mais o bem estar da alma e do indivíduo,
mas assumem uma postura tendente à esquerda, geralmente elevando ideais
anarquistas ou socialistas. São contra qualquer tipo de autoritarismo e preocupados
com as questões sociais como a discriminação racial, sexual, etc.
 Fome intelectual insaciável. Raramente são adeptos à muitas inovações tecnológicas,
preferindo uma vida distante de prazeres materiais.
 Misticismo.

A geração hippie dos anos 70 influenciou na moda, valorizando peças despojadas e


explorando o colorido das estampas. O visual black Power se tornou conhecido, o movimento
punk começou a ganhar forma e personalidades da música e do cinema exerceram influência
no figurino das pessoas.
4.2 Punks

Denomina-se cultura punk os estilos dentro da produção cultural que possuem certas
características comuns àquelas ditas punk, como por exemplo o princípio de autonomia do
faça-você-mesmo, o interesse pela aparência agressiva, a simplicidade, o sarcasmo niilista e a
subversão da cultura.
A partir do fim da década de 1970 o conceito de cultura punk adquiriu novo sentido com a
expressão Movimento Punk, que passou a ser usada para definir sua transformação em tribo
urbana, substituindo uma concepção abrangente e pouco definida da atitude individual e
fundamentalmente cultural pelo conceito de movimento social propriamente dito: a aceitação
pelo indivíduo de uma ideologia, comportamento e postura supostos comum a todos membros
do movimento punk ou da ramificação/submovimento a que ele pertence. O movimento punk é
uma forma mais ou menos organizada e unificada, com o intuito de alcançar objetivos — seja
a revolução política, almejada de forma diferente pelos vários subgrupos do movimento, seja a
preservação e resistência da tradição punk, como forma cultural deliberadamente marginal e
alternativa à cultura tradicional vigente na sociedade ou como manifestação de segregação e
auto-afirmação por gangues de rua.

Música

O primeiro elemento cultural punk desenvolvido foi a música. A música punk desde suas
origem até os dias de hoje passou por diversas mudanças e sub-divisões, englobando
características que vão desde o pop rock irônico e politicamente indiferente, ao ruidoso
discurso político panfletário, entre outras características. Apesar disso, nos diversos estilos de
música punk o caráter anti-social e/ou socialmente crítico é bastante recorrente e a ausência
destas características é vista por alguns como justificativa para o não-reconhecimento de uma
banda como sendo do estilo punk. Estilos muito distintos do punk rock também são
desconsiderados com frequência.

O estilo punk rock tradicional caracteriza-se pelo uso de poucos acordes, em geral power
chords, solos breves e simples (ou ausência de solos), música de curta duração e letras
rebeldes, sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação de
antipatia à cultura vigente. Estas características não devem ser tomadas como uma definição
geral de punk rock, pois bandas e variações bem difundidas do gênero apresentam
características muitas vezes antagônicas a estas, como por exemplo as músicas longas e
complexas do Television (uma banda de protopunk), o experimentalismo cacofônico do Crass
(uma banda mais voltada ao ideologia punk anarquista), a tendência de sociabilização das
bandas de hardcore moderno e o discurso sério de algumas bandas politizadas.

O Novo Punk

Nos anos 80 surgiu o Hardcore, uma vertente do Punk. Veio como uma resposta ao grito
"Punk´s not dead!" (Punk não está morto!) do final de 78. Contava com bandas ainda mais
politizadas. Vale ressaltar um episódio da época com a banda The Exploited, de atitudes
fascistas onde o vocalista Wattie dizia que "odiava negros, filipinos, latinos e marroquinos".
Em um show na fronteira com o México e com abertura da banda mexicana Solucción Mortal,
que foi visitá-los no camarim. O Exploited espancou o vocalista e outro integrante e os
obrigaram a comer merda no banheiro. Contudo, a reação real punk surgiu! Durante o show,
os punks latinos subiram ao palco, destruíram a aparelhagem, espancaram o Exploited e o seu
empresário. Gritavam: "el fascismo no passará!".
Nos USA, Dead Kennedys foi uma das bandas que mais marcaram época. Com letras críticas
e ácidas ao governo, à polícia e a forma americana de viver e explorar, levou um processo
judicial por causa de uma capa de disco. Além disso, criaram um "hino" chamado "Nazi
Punks, fuck off!", uma música contra o Exploited, seus inimigos declarados. Depois do
término da DK, o vocal Jello Biafra montou o selo Alternative Tentacles, fez uns discos de
poesias e discursos antifascistas gravados em palestras nas universidades para arrecadar
fundos pro processo. Ainda montou a banda LARD.
Nos anos 90 o Hardcore foi alvo da industria musical que visava mais lucros com o gênero.
No Brasil muitas bandas Punks apareceram em cena. Não cito nomes das bandas brasileiras,
pois as mais conhecidas por aqui são justamente aquelas que caíram no gosto popular pela
manipulação da industria musical e mídias de alienação, uma coisa que foge totalmente a
premissa Punk.
Vale dar espaço ao movimento anarcopunk, que surgiu para incentivar mais o movimento
Punk. Preocupados com a conscientização, contra a homofobia (discriminação homossexual),
xenofobia (discriminação a outros lugares, regiões, países), o armamento militar e policial, à
violência urbana, a alienação da TV e da mídia, o racismo, a política profissional, a educação
alienante, o capitalismo e a fama.

Origem

Estados Unidos

Originalmente o punk surge por volta de 1974 como uma manifestação cultural juvenil
semelhante aos da década de 1950 e 1960: era caracterizado quase que totalmente por um
estilo baseado em música, moda e comportamento.

A primeira manifestação genuinamente punk, no entanto, o estilo punk rock, surge primeiro
nos Estados Unidos com a banda The Ramones por volta de 1974 e é caracterizada por um
revivalismo da cultura rock and roll (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo
rocker/greaser (jaquetas de couro estilo motociclista, camiseta branca, calça jeans, tênis e o
culto à juventude, diversão e rebeldia).

Enquanto o rock and roll tradicional ainda criava estrelas do rock, que distanciavam o público
do músico, o punk rock rompeu este distanciamento trazendo o princípio da música super-
simplificada (pouco mais que três acordes, facilmente tocados por qualquer pessoa sem
formação mínima musical) e instigando naturalmente outros adolescentes a criarem suas
próprias bandas. O punk rock chega à Inglaterra e influencia uma série de jovens pouco menos
de um ano depois.
Extremamente empolgado pela apresentação dos Ramones, Mark Perry abandona seu emprego
e produz o primeiro fanzine punk, o Sniffin' Glue ("cheirando cola"), com a intenção de
promover esta nova agitação cultural. O fanzine foi o símbolo marco para o "Do it yourself"
(faça-você-mesmo) punk, não tinha quase nenhum recurso financeiro e era marcado pelo estilo
visual deliberadamente grosseiro e com senso de humor ácido.

Inglaterra

Na Inglaterra o princípio de que "qualquer um pode montar uma banda" e o espírito renovador
do punk rock se mesclaram a uma situação de tédio cultural e decadência social,
desencadeando o punk propriamente dito.

Os Sex Pistols, antes uma banda de punk rock comum, se torna um projeto mais ambicioso
com a tutela de Malcom McLaren e a inclusão de um baixista inventivo e provocador, Sid
Vicious. A banda passa a usar suásticas e outros símbolos nazi-fascistas, além de símbolos
comunistas e indumentária sadomasoquista num agressivo deboche dos valores políticos,
morais e culturais (influenciados e patrocinados por Malcolm McLaren e Vivienne Westwood,
amigos aficionados pelas ideias dadaístas e situacionistas).

Além de ridicularizar clássicos do rock and roll, as músicas da banda costumavam demonstrar
um profundo pessimismo e niilismo, agredindo diretamente diversos elementos da cultura
vigente, sempre em tom sarcástico e agressivo. Logo chamam a atenção de entusiastas que
começam a acompanhar os shows produzindo eles próprios de forma caseira estilos de roupas
e acessórios, em geral rearranjos de roupas tradicionais como ternos, camisas e vestidos, com
itens sadomasoquistas, pregos, pinos, rasgos e retalhos.

Essas características —sarcasmo, interesse pelo grosseiro e o ofensivo, valorização do faça-


você-mesmo, reutilização de roupas e símbolos de conhecimento geral em um novo contexto
bizarro, crítica social, desprezo pelas ideologias, sejam políticas ou morais, e pessimismo—
somadas ao estilo empolgante e direto do punk rock definiram a primeira encarnação do que
hoje entendemos como cultura punk.

A partir de 1977 esta postura punk se tornou um fenômeno impactante na maior parte do
mundo e pouco a pouco foi se transformando e ramificando em sub-gêneros.

Brasil

O movimento punk em São Paulo surgiu na Zona Norte, mais precisamente a turma roqueira
da Vila Carolina, onde desde o início dos anos 70, já se formava uma cena pré-punk
influenciada por bandas de protesto estado-unidenses e inglesas, como MC5, The Stooges e
Dust. Aqui surge a primeira banda punk brasileira: Restos de Nada.

A banda foi formada em 1978 como uma forma de protestar contra a repressão do governo
militar e mostrar que diversos jovens lutavam por uma sociedade melhor. O precursor dessas
ideias foi o guitarrista Douglas Viscaino que criou a banda. Inspiradas nesse ideal, muitas
outras bandas se formaram para também criticar o regime, tais quais como AI-5, Detrito
Federal, Condutores de Cadáver, Cólera, Aborto Elétrico, entre outras.

Em Brasília, o punk rock chegou por volta de 1977, através de filhos de políticos e
embaixadores que trouxeram do exterior álbuns de bandas de punk rock que estavam nas
paradas inglesas da época.

No final de 2011 um grupo de punks anarquistas e antifascistas invadiu um prédio abandonado


pela administração da Universidade de São Paulo dentro do campus Cidade Universitária, no
Butantã, zona oeste da capital paulista.

No Brasil já ocorreram confrontos documentados entre grupos de punks e skinheads. Em Belo


Horizonte uma briga entre punks e skinheads deixou duas pessoas feridas por facadas na Praça
da Liberdade. Em São Paulo um skinhead obrigou um punk a pular da janela de um trem. Na
rua augusta punks também mataram um skinhead.

Em São Paulo já foram registrados confrontos entre punks e e skinheads envolvendo


aproximadamente 200 pessoas. Em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, uma briga envolvendo
punks, skinheads e neonazistas resultou em 8 feridos

Moda punk
A moda é, junto à música, o aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo
moda, no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela cultura punk
pois é entendido estritamente como modismo, aceitação social, comércio e/ou mera aparência.
Costuma-se empregar o termo estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal"
(apesar deste também ser um dos significados da palavra moda), ou mais comumente ainda o
termo visual, utilizado em quase toda a cultura alternativa brasileira, não somente no meio
punk.

O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos
(alfinetes, patches, calças jeans rasgadas, corte de cabelo moicano,(colorido ou espetado, etc)
ou Spike (espetado dos lados, atrás e em cima) e em alguns casos lápis ou sombra no olho,
sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-
gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja
desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com
o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.

A moda punk, em sua maioria, é deliberadamente contrastante com a moda vigente e por vezes
apresenta elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto
um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência menos
chamativa (por exemplo o estilo tradicional hardcore). Há também indivíduos intimamente
ligados a esta cultura que não têm interesse algum ou deliberadamente se recusam a
desenvolver uma aparência punk, em geral motivados pelas diversas críticas que a moda
punk recebeu durante sua história (veja o artigo principal: moda punk').
As variações dos elementos das roupas punk e o surgimento de ramificações de estilo estão
associados, na maioria dos casos, ao surgimento de novos sub-gêneros musicais, influências
ideológicas e de elementos de outras culturas que em determinados momentos dividiam
mesmo espaço com o punk. A ideia popularmente difundida e equivocada de que todos os
elementos do estereótipo punk foram "planejados" cuidadosamente como simbolismo da
ideologia libertária/anarquista —por exemplo o coturno, originalmente trazido a cultura punk
por influência da cultura skinhead, que é comumente e erroneamente justificado como símbolo
de repúdio ao Exército— é com frequência aceita entre novos punks que acabam desta forma
propagando e consequentemente agregando pouco-a-pouco um sentido simbólico que não
existia anteriormente à moda punk.

Enquanto o estilo punk desligado de um movimento costuma utilizar com liberdade os


elementos, combinando peças intuitivamente e utilizando outros itens que não fazem parte do
estilo clássico, os membros dos diversos grupos do movimento punk consideram fundamental
algumas combinações tradicionais de elementos, uma vez que elas identificam o grupo (e
consequentemente a ideologia) específico que o indivíduo pertence.
4.3 Glam Rock

O Glam rock (abreviação de Glamour Rock) é um gênero musical (sendo um subgênero do


rock) criado na Inglaterra , conhecido também como glitter rock. Foi um estilo de música
nascido no final dos anos 60 e popularizado no início dos anos 70. Era principalmente um
fenômeno inglês que foi difundido em meados de 1971 e 1973. Nos EUA, o Glam rock teve
um menor impacto e foi apenas difundido por fãs de música nas cidades de Nova Iorque e Los
Angeles.

O Glam foi marcado pelos trajes e performances com muitos cílios postiços, purpurinas, saltos
altos, batons, lantejoulas, paetês e trajes elétricos dos cantores. Eram os tempos da androginia
e do glamour e suas músicas agitadas de rock n’ roll esbanjavam energia sexual. A ênfase
lírica abordava a "revolução adolescente" (T. Rex - “Children of the Revolution “, Sweet -
“Teenage Rampage“) assim como uma ampla notoriedade na direção de temas heterosexuais,
sobre a decadência e fama.

David Bowie (AFI: [ˈboʊ.iː]; nome artístico de David Robert Jones, Brixton, 8 de janeiro de
1947) é um músico, ator e produtor musical inglês. Por vezes referido como "Camaleão do
Rock" pela capacidade de sempre renovar sua imagem, ele tem sido uma importante figura na
música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos populares mais inovadores e
ainda influentes de todos os tempos, sobretudo por seu trabalho nos anos 70 e nos anos 80,
além de ser distinguido por um vocal característico e pela profundidade intelectual de sua
obra.
4.4 Disco Music

Foi popularizada mundialmente com o filme Os embalos de sábado à noite, com John
Travolta e no Brasil com a novela Dancin' Days.

O termo danceteria (que já é uma desambiguação de discoteca) foi criado durante a ressaca
da discoteca (lugar onde se tocava Música Disco) já no final dos anos 70 e início dos 80. Na
realidade, os dois termos tem uma correlação estreita. No início dos anos 80, a discoteca
acabou agonizando e os empresários envolvidos se afundaram num mar de dívidas e
começaram então a sinalizar a necessidade de reciclagem. Foi então que a meio Música disco
teve seu grande auge nos anos 70, em nível mundial. Nos anos 80 e 90 poucos espaços
desfrutaram de um certo estatuto e na primeira década do século XXI saíram das cidades e
ganharam o campo - é a denominação de Rave, que também encontra uma ligação estreita com
os termos danceteria e discoteca. Nos anos 90, o rock'n'roll perdeu um grande espaço para a
música pop. Na mesma época a house music surgiu das "cinzas" da disco music,
popularizando a música eletrônica, que é atualmente um dos movimentos musicais que mais
cresce no mundo. Assim, as discotecas evoluiram para as atuais boates, que tocam
principalmente house, electro house e electropop.

Em Portugal não é usual o termo danceteria, uma vez que discoteca serve igualmente para
designar uma colecção de discos (assim como biblioteca é para livros), o lugar onde estes se
guardam (idem), ou onde se vendem (neste caso também se pode dizer loja de discos), ou o
espaço onde se põem discos a tocar com o objectivo de dançar (não sendo para dançarm já não
será tido como discoteca). Um dos raros casos em que foi usado o termo em Portugal o termo
danceteria foi no final dos anos 80, quando no Porto o Teatro Rivoli foi adaptado para local de
dança, sendo dirigido por um empresário brasileiro.

A febre que assolou o mundo nos anos 70

A ERA DISCO

A década de 70 representa o apocalipse da música pop, que naquela época vivia momentos
grandiosos, com super grupos e altas produções. Mas a overdose de super produções começou
a cansar o grande público, o rock começava a investir no clássico e tudo parecia muito chato.
Foi então que um movimento popular tomou conta da cena: a dance music. Essa música
dançante começou a aparecer nas paradas de sucesso por volta de 1974, quando grupos como
Shirley and Co. e The Hues Corporation emplacaram os sucessos Shame, Shame, Shame e
Rock The Boat, respectivamente. Por essa época, a voz quente de Barry White já era
conhecida das paradas de rhythm ‘n’ blues, mas seu balanço acabou identificado com a nova
onda, vide os clássicos You're My First, My Last, My Everything, Can't Get Enough Of Your
Love e vários outros.

Não se sabe exatamente como e quando o movimento disco começou. Alguns dizem que ele
surgiu no início dos anos 70, nas discotecas de Chicago, Nova York e Filadélfia, onde haviam
festas totalmente dançantes, frequentadas por um público alternativo. Outros afirmam que a
disco music só começou mesmo depois da abertura da Studio 54 - em Nova York - e do
lançamento do filme "Embalos de Sábado à Noite" em 1977, que foi a época em que a mania
se espalhou pelas rádios, gravadoras, discotecas e estava gerando bilhões por ano. No entanto,
a Disco não foi um gênero musical pré-fabricado, criado em um curto período de tempo em
que se possa estabelecer um ponto original determinado. Isso porque quando se fala da Disco
Music, define-se um estilo musical que surgiu a partir da transformação de elementos de
diversos gêneros musicais como do Soul, Jazz e Funk. Assim, para contar a história da música
Disco é preciso viajar um pouco em cada um desses estilos até que se tenha formada a
chamada Disco Music.
5. MODA E TENDÊNCIAS

Os anos 60 ficaram na memória como a grande época da revolução da juventude, enquanto os


anos 70 se destacaram pela sua irregularidade, não tendo um perfil definido. Foram tudo,
menos calmos, pois nesta década prosseguiram as transformações em grande escala. A
libertação sexual, as experiências com as drogas ou a reclamação dos direitos das mulheres –
tudo deixou de ser um programa de minorias, sendo aceito e levado à prática pelas grandes
massas.
Antimoda era a palavra-chave. Desde as calças boca de sino, os trajes de algodão barato, tudo
era permitido, até os trajes de alta costura, desde que não tivesse um aspecto normal. O que
tornava difícil alguém se vestir. Em caso de dúvida, as pessoas decidiram-se pelo Jeans, que
havia se transformado no uniforme dos não conformistas.
Tanto sex-appeal deu aos estilistas a idéia de que também aos jeans desbotados se podia
incutir uma nova vida com um pouco mais de glamour. Transformaram o clássico em calças
de boca de sino, calças afuniladas, não evitando nem dobras nem as pregas. Foi justo nesta
década que ambos os sexos começaram a usar o jeans, até então só usado pelos homens.
Assim, os clássicos Jeans dos trabalhadores transformaram-se em Jeans chiques, que exibiam
orgulhosamente etiquetas Fiorucci, Cardim ou Calvin Klein.
A discoteca tornou-se palco de todos os figurantes que acreditavam no credo de Andy Warhol:
cada um pode ser uma estrela por 15 minutos. No fim da década, as mulheres tinham que se
deitar no chão para conseguirem puxar o zíper dos Jeans. Os punks substituíram o love and
peace pelo sex and violence, e tudo o que era natural uma artificialidade gritante.
O espírito prático que dominou a época determinou uma série de tendências na moda. O jeans,
aqui também, se sofisticou recebeu vários tipos de tratamento (délavé, manchado, escovado,
aveludado) e tornou-se a segunda pele das pessoas. A moda anos 70 é dificílima de ser
definida. Usou-se de tudo. As saias subiam e desciam como elevador: mini, micro, longa,
midi. A roupa unissex ganha força com os terninhos e os conjuntos de jeans.

5.1 Tendências e Referências

Primavera-verão

A principal tendência para 2012 será no estilo das roupas, voltada para a década de 70. Com
modelos coloridos, moda navy e modelos mais soltos no corpo, essa moda tem de tudo para
ser o sucesso de 2012. Além disso, os sapatos e acessórios também estão sendo lançados com
base nessa tendência.

A principal influencia dos anos 70 está no verão 2012, as roupas visam um ar mais confortável
e com desenhos de flores e de estampas de bandanas usadas na caxemira na índia, essas
bandanas foram usadas por grandes ícones do rock e agora voltam à moda.
A temporada de moda verão 2012 também busca inspiração nos anos 70, como as calças flare,
estilo pijama e os macacões com recortes mais atuais e tecidos mais fresquinhos que dão mais
praticidade e leveza ao visual.

A estampa de bandana veio da Índia, mais precisamente da Caxemira e nos anos 70, por ser
muito usada por Jimi Hendrix e Janis Joplin, tornou-se um símbolo do movimento hippie. os
anos 70 são tendência fortíssima, nada mais natural que essa estampa indiana retorne. As mais
coloridas são perfeitas pra quem curte um estilo boho, enquanto as de cores neutras e
estilizadas podem compor um look mais chique.

Outono-inverno

Referências ao estilo leve e relaxado característico da década de 70 seguem em alta,


interferindo diretamente na silhueta mais solta, na constante aplicação de estampas como os
florais e nos materiais mais finos e de caimento fluído os quais vimos com frequência nas
coleções apresentadas no verão.

o look country girl é a grande aposta da estação. Inspirado nos anos 70, o estilo traz muitos
itens-chave com um toque rústico. A saia midi e as roupas fáceis de usar adquirem brilho e
trabalhos artesanais, como patchwork em diferentes versões.

A década de 70 também ganha destaque com blazers de veludo e polonecks skinny, na moda
masculina

5.2 Estilistas
Yves Saint Laurent

Yves Henri Donat Mathieu-Saint Laurent foi um estilista francês e um dos nomes mais
importantes da alta-costura do século XX.

St. Laurent era filho do presidente de uma companhia de seguros e seu gosto pela moda lhe foi
despertado pela mãe. Aos 17 anos, deixou a casa dos pais para trabalhar com o
estilista Christian Dior, de quem herdou o controle criativo da casa Dior após a morte de seu
mentor em 1957, com 21 anos de idade, assumiu o desafio de salvar o negócio da ruína
financeira.

Em 1962 St. Laurent saiu da Dior e fundou sua própria marca. Nos anos 60 e 70, a marca se
tornaria conhecida em todo mundo por sua praticidade conjugada com sofisticação, com o
ponto alto de sua criatividade no lançamento do smoking feminino, que permitiria dali em
diante às mulheres trabalharem de calças compridas. Foi o primeiro a popularizar o Prêt-à-
porter, a moda de bom gosto e bom corte, a preços mais acessíveis que a alta-costura, em sua
boutique Rive Gauche, em Paris. Foi também o primeiro estilista do mundo a usar manequins
negras em desfiles de moda.
O prêt-à-porter revolucionou a produção industrial, pois era possível criar roupas em grandes
escalas industriais de melhor qualidade, oferecer uma grande praticidade, além da variedade
não só de estilos, mas também de preço e lançar novas tendências. Sendo mais acessível ao
público, possuindo a marca e a assinatura do estilista em peças, dando ar de sofisticação, mas
sem o tom de exclusividade. Além da acessibilidade surgida com o começo do prêt-à-porter,
a globalização tornou a informação mais veloz, e o que é novidade do outro lado
do planeta pode chegar até nós em questão de minutos. Em pouco tempo, o que é o último
lançamento da alta-costura ganha inúmeras clonagens ao redor do mundo. Com o surgimento
do prêt-à-porter, a alta-costura deixou de lançar a moda, e as coleções prêt-à-porter passaram a
ditar as tendências. Embora as peças industriais sejam produzidas em série, o prêt-à-porter tem
a moda em si, ele uniu a indústria à moda, acrescenta estilo às ruas, ele da um ar mais
diferente e criativo às peças básicas.

Estilistas internacionais famosos dos anos 70

Nos anos 70, a valorização da moda e a criação de peças de vestuário inovadoras, foi uma
tendência que proliferou muito rapidamente em todo o mundo.
Esta foi uma época marcada pelo crescimento do movimento hippie, e do surgimento da
revolução feminista.
As pessoas começaram a lutar muito pelos seus direitos, e a defender as suas ideias. A moda
foi uma forma que as pessoas começaram a encontrar para expressar as suas ideologia. Nesta
década ocorreram grandes progressos na área da alta-costura.
(esta parte vocês decidem onde por no trab.)

Muitos dos grandes estilistas famosos internacionais, que ainda hoje nos vestem, como Kenzo,
Issey Miyake, Thierry Mugler, Calvin Klein, Vivienne Westwood, e Ralph Lauren, iniciaram
a carreira nesta década, ou tornaram-se famosos internacionalmente nesta época.

Estes anos foram muito ricos culturalmente, e foram marcados também por movimentos
revolucionários jovens, como o movimento “disco” e os “punks”, que tiveram o seu reflexo
nas tendências de moda na época.

A estilista Vivienne Westwood começou a dar nas vistas nesta época, por ter criado o look
fetichista dos punks, cujo vestuário era rico em componentes como couro, correntes, e tachas.

Outro estilista famoso que começou a dar nas vistas na época de 70, foi Roberto Cavalli.

Nos anos 70 ele abriu, a sua primeira casa de moda na cidade de Saint-Tropez, e apresentou a
sua primeira coleção na Itália no ano de 1972.
O estilista rapidamente conquistou o mundo, pois apostou na celebridade Brigitte Bardot para
sua manequim principal, em seus desfiles de alta-costura.

O artista convenceu e venceu no mundo da moda, e continua fazendo sucesso na moda


internacional até aos dias de hoje.
O estilista Calvin Klein, que se iniciou no mundo da moda em meados da década de 60,
ficando conhecido pelos seus ternos masculinos impecáveis, na década de 70 expandiu a sua
griffe à confeção de camisas, calças e jeans para homem e mulher.
CONCLUSÃO

Houveram guerras, golpes militares e crises economicas, mas, ao mesmo tempo, o fim de um
longo regime e reclusão. Também, descobertas cientificas e tecnológicas e a conquista de uma
liberdade há muito negada. Uma certa irreverência, principalmente no meio da moda, fez com
que as coisas ficassem menos sérias e mais informais, tornando os anos 70 uma grande
referência, até mesmo nos dias de hoje.

Acima de tudo, as pessoas tomaram consciência de que deveriam lutar em prol de uma
sociedade melhor, com cada um protestando a sua maneira. Sendo na "paz e amor" ou no "faça
você mesmo".
REFERÊNCIAS

Apresentar as Referências conforme a norma NBR 6023, da Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT). Abaixo seguem modelos de Referências pelo tipo de documento
consultado, para ajuda de sua formatação consulte o link:
http://www.bu.ufsc.br/framerefer.html.

[livro]
FASHION, Sigbol. História da Moda. São Paulo: 2008.
ANEXO – TÍTULO DO ANEXO

Texto do Anexo. Espaço para as ilustrações/figuras do trabalho.

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