Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Deisy Boroviec
Mato Grosso
2017
DEISY BOROVIEC
COM QUE ROUPA EU VOU?
A sociologia do corpo em telejornalismo – o corpo enquanto linguagem
CUIABÁ – MT
2017
Sociologia
Deisy Boroviec
Examinadores
_____________________________________________
Neste artigo o leitor terá um entendimento quanto ao que quer dizer com a
roupa que veste. A dignidade humana não está na indumentária, mas ela diz muito
sobre a persona que você quer construir diante dos fatos sociais e como a mídia
trata isso. Um breve relato histórico e analítico sobre a indumentária na imprensa
audiovisual.
Sumário
Introdução..................9
Desenvolvimento.....11
Conclusão.................19
Bibliografia...............20
9
Introdução
Desenvolvimento
Iniciamos com a ‘roupa’ em si, e aqui temos uma ampla pesquisa feita pelo
filósofo francês Gilles Lipovetsky que publicou pela primeira vez O império do
efêmero em 1987. Um passeio, pela forma de vestir do ser humano, principalmente
o ocidental, o qual ele começa explicando que nos primeiros tempos as vestimentas
eram impostas pelos detentores do poder, ou seja, aqueles que ganhavam as
guerras e conquistavam as terras e por conseqüência impunham seu jeito de trajar.
O que aparentemente não mudou com as transformações dos costumes.
12
“Somente a partir de uma crítica contundente das crenças que foram sendo
impostas no decorrer da história da cultura, como valores eternos, como ser,
como verdade, poderíamos criar condições para novas experiências no
domínio do pensamento.” (MOSÉ, 2016, p. 16)
“Cerca de 80% das notícias internacionais que circulam hoje no mundo são
produzidas por quatro grandes agências americanas e europeias, segundo
o levantamento publicado no livro A manipulação do público, de Edward S.
Herman e Noam Chomsky. São elas: Associated Press United, Press
International, Reuters e Agence France Press.” (BACELLAR, 2010 ,p. 73)
Temos ainda um bom vídeo que circula pela internet que também revela
os donos da informação no Brasil. Uma produção da Intervozes que consta na
bibliografia deste trabalho. Então a partir daqui entraríamos na questão das fontes
de informação. Estaríamos nos desviando do assunto?! Não, ainda não. Porque as
fontes de informação têm uma imagem: logomarca, personagem, aroma, melodia
etc. É o campo da Semiótica, do qual, nos interessa a visão, que tem maior poder de
prender a atenção: “O ser humano tem na visão o maior e mais apurado órgão do
sentido” (COLLARO,2005, p. 29). Inconscientemente a sociedade sabe que ‘uma
imagem fala por mil palavras’, mas como diríamos isso sem o verbo?! A influência
exógena é grande e corroborada pelo escritor de origem polonesa:
“Se a moda fosse apenas um processo físico comum, ela constituiria uma
anomalia monstruosa a transgredir as leis da natureza. Só que a moda não
é um fenômeno da física: ela é um fenômeno social” (BAUMAN, 2011 , p.
78)
Isso quer dizer que muitas personagens que conhecemos hoje, fizeram
primeiro sua ‘persona’ pelas roupas e depois se tornaram o que quiseram. Um
exemplo é Hitler, em seu livro Mein Keimpf, ele relata que sua boa aparência, e
freqüência em audições na Viena do tempo dos Habsburgos, se dera devido ao
18
Conclusão
Referências
SACKS, Oliver. Vendo Vozes – uma viagem ao mundo dos surdos, Cia. De Bolso,
2010.