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ÍNDICE

Introducao....................................................................................................................................2
A emancipacao das ciencias.........................................................................................................3
A sistematizacao das ciencias humanas........................................................................................3
O critério de distinção das ciências..............................................................................................4
Metodologia na visao de windelband...........................................................................................4
Ciencias nometeticas e ideograficas.............................................................................................5
Ciencias nomoteticas....................................................................................................................5
A correlacao metoogica das cincias idiograficas e monoteticas...................................................7
O processo de pesquisa nas ciencias idiograficas e monoteticas..................................................7
Conclusao.....................................................................................................................................8
Bibliografia..................................................................................................................................9

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Introducao
Neste trabalho de pesquisa tem-se com tema : Wilhelm Windelband e a distincao entre
as ciências idiograficas e monoteticas. Esta pesquisa tem a sua razão de ser no âmbito
de estudo da filosofia, onde por meio deste tem pensa-se que se pode encontrar
elemntos de valor para não apenas compreender o mesmo no seu tempo, como também
fonecer subsidio para a realidade naqul o homem vive hoje. O debate e torno da
distincao das ciências ocupou grande parte historia do pensamento h«inestigativo, pelo
que o memo nem sempre alcanou consenso, sobretudo quano se percebe que este é um
assunto em constante debate, sobretudo quando se discute tendo a filosofia como um
elemosnto de relvo no centro das atencoes.

A distincao das cienecias é um aspecto que ao longo dos temos foi alvo de muita
realitvidade no seio dos filsofiso que se deicaram a a esse debate, neste setido,
questiona-se em que medida o possicinamento de Windelbend posde oferecer uma
resposta de relevo face a contradica que se enfreta ao longo do tempo. Mãos que isso, é
importtanete perceberque diante do objectivo de quere fazer uma distincao entreas
ciências, commoé que fica organizado olugar da filosofi,a. Provavelmente, maais que
isso, se deva uestioanr em que medida a filosofia ainda e um aspecto relevante no seio
da distincao da filosofia. Se se quesiona a distincao das ciências, em qual destas
temáticas filosfia pode intervir e se intervemqual seráo seu apel. Estas e mais quesoes
constituem objecto da nossa pesuisa.

Sob o ponto de vista de ojectivos, a pesquisa procura analisar a distincao entre as


ciências, de modo especifico, descrever o critério de distincao das ciências,
correlacionar as ciências idiograficas e monoteticas sob o ponto de vista metodológico.

Em termos metodológicos, o trabalho obedeceu o método hermenêuticoo textual, que


consistiu na leitura, análise e interpretação de textos filosóficos, recorreu-se ao método
dialéctico, que consiste na análise de abordagens de vários autores tendo em vista
extrair conclusões evidentes. No que diz respeito a eestrutura do trabalho, e constituído
por 5 subtítulos uma introdução, uma conclusão e referências bibliográficas.

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O projecto filosofico de Windelband surge no contexto da crise da filosofia academica,
isto é, no ambito das revolucoes cientificas do seculo XIX, onde verifica-se que a
filosofia comeca a perder autonomia sobre as demais ciencias, ou seja, o estatuto da
filosofia como “mae de todas as ciências ”. Mas o desenvolvimento da pensamento de
WIndelban tem tambem a sua razao de ser no pensamento de Kant.

A emancipacao das ciencias


Por um lado a filosofia depara-se com a crise da excessive especulacao criada tanto pelo
idealimso alemao, como pelo romantismo histoicista e isso configure-se como algo
imcotivel com os desenvolvimentos cientificos da época. Por outro lado ocorria nas
univesidades um de forma cada vez mais crescente e rápida um forma de de conceber a
realidade com base no positivosmo essencialmente cientifico. De consequência, as
ciencias tornavam-se não mais dependentes da filosofia para a sua afrimacao mas sei do
modelo positivista, ou seja, as ciencias já possuíam independecia para estebelecer suas
próprias leis.

A sistematizacao das ciencias humanas


Se por um lado no século XIX as ciencias se emancipam da filosofia, po r outro e mais
problemático aindas, no mesmo século, surgem as ciencias humanas bem organizadas
nas faculdades e em demais domínios de ensino sistematizados em ciencias politicas,
económicas a até mesmo sociais, todas elas muito distante dos interesse sistematizante
da filosofia.

Com a surgimento das ciencias humans, no contexto da universidade verufica-se que


existem então dois grupos, neste contexto pode se questionar se a universidade se torna
a casa das ciencias, e estas tem um objecto de estudo próprio, do que vai tratar a
filosofia? Ou melhor, qual será o seu obejcto de estudo, se é que tem? Sendo que as
dsciplinas estão devidamentente emancipadas , qual será o lugar e o papel da filosofia
na universudade?

Numa primeira fase, admite-se que embora as ciencias estajam divididas e na busca pelo
lugar e papel da filosofia, vai se admitir que esta vai se ater ao exagereos que as ciencias
cometem no exercicio dos seus metodos rigorosos, a nao obervancia disso fazia com
que houvese na ciencia a algumas tematicas de ordem metafisica.

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Windelban (1913: 3) entende que somente com atraves do metodo critico se pode
assegurar algum papel a filosofia no seio das ciencias na universidade, isso seria
necessariemente em correlacao as demais ciencias. O mesmo autor entende que nao é
fucao da filosofia debater o obejcto de estudo de pesquisa das ciencias particulares,
quer sejam essas partivulas atómicas, subatomicas, microorganismos , psicopatis,
fenómenos sócias ou conjunto do numero. Mas então, ao que cabe a filosofia? A ela
cabe apenas fornecer uma cr]itica dos m]etodos que operam em casa uma dessas
ciências.

Atenção, a critica que a filosofia opera sob as ciencias tem a particularidade de não tem
em nenhum momento a pretensão de interferir nos métodos que esta usa, mas sim
evidenciar como funcionam as ciências, para o efeito, analisando a validade e os
limites de seus métodos.

O critério de distinção das ciências


Em seu percurso, Windelband foi reitor na universidade e no seu primeiro discurso em
1884 terá criticado a divisão das disciplinas em ciencias naturais e ciencias do espirito,
visto que isso é o que vigirava na maioria dos centros de ensino. (Windelband, 1894)
que na sua essencia trariam objectos totalmente diferente, pois se por um lado, as
ciencias da natureza trariam os elementos quismico, corpo celestes, oceanos,
eletrecidade, as ciencias do espirito trariam objectos como a arte, religiao, econmia
rural, lingua, direito. Perante este facto, Windelband (1913) refere que a distincao entre
essas ciencias é imprecisa e se funda em preconceitos demasiados para se tornar como
paradigma de distincao entre as ciencias. O exemplo mais claro que Windelband refere
pode ser visto quando se esta no campo da psicologia, pois esta comporta elementos de
cada um dos extremos. Face a isso, Windelband declara (1994) “ não é o tipo de objecto
ou experienci que distingue as ciencias mas sim o modo de investigacao assumido por
cada ua delas”.

Metodologia na visao de windelband


Um dos aasuntos que não podem ignorados quando se procura fazer a distincao entre as
ciencias em Windelband é a metodologia. Esta pode ser entendida como uma área que
não possui principios proprios. , é um campo multidisciplinar que se configura como o

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“organon das ciencias, teoria das formas do pensamento ” (WINDELBAND, 1913:
37).

Em windelband, constata-se que ametodologia vai se dividir em duas partes: a geral que
se baseia na logica analitica, e a metodologia especificoa que se baseia nan logica
transcendental. A primeira Windelband (ibidem, 38) tem como foco o debate dos
metodos de justificacao logico-racional de todo o processo demosntrativo das ciencias.

Cada uma das percepções que constituem nossa experiência contém


uma diversidade sensível ordenada em uma unidade, mas esta ordem
não possui apenas um caráter espaçotemporal, mas sempre também uma
ordem categorial. E estas duas ordens não são apenas ligadas de tal
modo que uma não pode consistir sem a outra, mas elas formam uma
unidade inseparável de configuração do conteúdo diverso que é
categorialintuitivo e, precisamente por esta razão, objetivo. Muitas
vezes uma dessas ordens aparece para a apercepção como determinante
e fundadora dos desenvolvimentos representativos empíricos, contudo,
as duas são indissociavelmente ligadas no conhecimento objetivo
(idem)

Ciencias nometeticas e ideograficas

Ciencias nomoteticas
O primeiro ponto que Windelband (1994: 42) nos mostra é que é totalmente eeroneo
pensar que estas ciencias adquiram o seu objecto de pesquisa a partir de factos
essencialmete observaveis. Não se refere apenas o exercicio da pesquisa como tal, mas a
forma como interage diariamente na contrucao da ciencia, pois se entende que antes de
chegar a concepcao de algo como cientifico, passou por uma fase em que este não era
necessariamente cientifico, mas sim pre-cientifico que precisou da contrucao do
individuo para ser cientifico. Antes de chegar ao facto propriamente dito, exite uma
dimenso teorica que não se asssume como necessariemnte cirnfica. Caso não se
considere isso, como se exolica que não consigamos exprmir uma só palavra do que é
percebido sem recorrer a estruturas ou categorias reflexivas? (Windelband , 1994: 47).

Os factos em si não são amitido diretamento como cientifico, existem apiriori em


algum momento o envolvimento de dimensoes reflexivas que não são propriamente
cienticas.

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Assim, de modo geral, As ciências que visam leis (Gesetzeswissenschaften) são
chamadas de “nomotéticas” (nomothetisch), as ciências que visam eventos
(Ereigniswissenschaften)15 são chamadas de “idiográficas” (idiographisch).

A palavra “nomológico” provem do grego nómos, lei, daí que, logos significa um
discurso sobre leis. COntrarimente a isso, a palavra “idiográfico” provém do grego
idhiótis, derivado de ídhios, que significava “privado”. Antigamente, idiota (idhiótis)
erapara indicar o cidadão que se afastava da vida pública na polis. Nesse sentido,
ciências idiográficas são aquelas que desenham panoramas históricos através da
configuração de particularidades.

Segundo Júnior (2015: 294) as ciências nomotéticas e idiográficas não se referem


necessariamente a duas realidades distintas. Em muitos casos o que se tem são apenas
pontos de vista diferentes de constituição da mesma realidade. A diferença entre elas
está apenas no modo como elas interpretam a asserção de seus resultados empíricos. O
que as distingue é o carácter formal de suas “metas cognitivas” (Erkenntnisziele).
Enquanto eneralidade de leis, as idiográficas buscam a singularidade de fatos históricos.
Em linguagem lógico formal, enquanto as nomotéticas buscam elaborar juízos (Urteil)
gerais e apodíticos, as idiográficas buscam elaborar proposições (Satz) assertórias e
singulares. (WINDELBAND, 1894).

Na realidade, nenhuma ciência trabalha apenas com leis gerais ou


apenas com determinação de singularidades. A cognição científica, em
verdade, oscila entre esses extremos. A diferença entre ciências
nomotéticas e idiográficas é, portanto, apenas uma questão de grau entre
os pontos limites do geral e do singular (op cit, 394)

A distincao entre estas duas ciencia podem ser cada vez mais distinguida quando por
exemplo se obsera que o hstoriados não pode se imiscuir do do conhecimento das
ciencias monoteticas no seu execricio nas ciencias ideograficas, da mesma forma, o
cientista natural mesmo tendo conceitos genericos e atemporais não pode se isolar do
uso dos conhecimentos das ciencias ideograficas, por exemplo na

biologia por um lado,actua de modo monotetico na contrucao de


explicacoes gerais da mecanica de seleccao natural e dos processos de
geranca geetica,e por outro lado, de mod ideiografico, quando procura
recostruir a historia de transformacao e diferenciacao das especies
atraves de caracterizacao de individuos singulares. (Windeland 1913 :
13)

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A correlacao metoogica das cincias idiograficas e monoteticas
Um dos principais que se podem econtrar nas ciencias ideograficas em relacao as
monoteticas ´s o mesmo nivel de extremidade que uma tem em relacao a outra, pelo que
enquanto uma é mais generalista, a outra é necessariemnte particularista, pelo
Windelband (1894) refe que o geral e o singular são meros pontos focais, os quais não
podem ser reduzidos à uma fonte comum. A absoluta abstracção e a absoluta concreção
são apenas pontos limites, entre os quais navega a construção científica do mundo. Na
outra obra o mesmo autor ainde acrescenta dizendo

os método nometetico eidiografico não são estáticos e independente.


Há uma codependencia entre o pensamento generalizante e o
pensamento individualizante, sendo a metodologia de cada ciência o
que decide qual forma de pensamento é omeio e qual é o fim de cada
ciência.(Windelband 1913, 43).

O processo de pesquisa nas ciencias idiograficas e monoteticas


As cienicas idiograficas e monoteticas são diferentes, no entanto essa diferenca não faz
surgir uma completa incompatibilidade entre ambas. É no processo de pesquisa que se
verifca com mairo claridade a certeza da correlacao entre os dois polos.

Nas ciencias monoteticas os objectos são estudados como o pressuposto da existecia de


compostos cada vez menores, isto faz com que a sepracao,ou seja, a analise será o
pressuposto infalivel nesta area. Aqui pode suceder aquilo que se chama
experimentação ou mesmo aquilo que se considera separacao ideal.

Nas cineicas idiograficas, em vez da experiencia que se usa pra compreender elemos ou
compostos, teremos uma unidade pessoal a serestudada tal como refere windelband
(idem, 36 e 45)

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Conclusao
Durante tudo que foi debatido ao longo da pesuisa pode se concluir que se pode dizer
que não deve ser é tarefa da filosofia interfeiri no metodo usado pelas ciencias quer
sejam elas idiograficas ou monoteticas, tretanto, ela não vai perder a tarefa de esclarecer
o trabalho executado por estas duas areas. As ciencias juntamente com os seus metodos
são (in)validados apenas pelos resultados que estes são capazes de produzir.

A tentiva de disntiguir as ciencias não nos devem fazer cair na ilusao de que essas
ciencias são automans e não precisam nenhuma de poutra, pelo contrario, ao longo do
trabhlo foi possivel perceber que estabelecem uma relacao que garante solidez de cada
uma delas no exercicio dos seus metodos. A disticao entre as ciencias alem de fazer
decobrir as alcunas que cada ciencia pode aprsentar no esforco de individualizar-se cada
vez mais permite com que se faca uma critica a metdologia de cada ciencia e acima de
tudo cria um campo proprio de actucao para a filosofia, no esforco de calrificar o modo
como cada metodo opera e não necessiamente se é o adeuqado ou não para quela ou
esta ciencia. Isso não faz perceber que ao ter a fiosofia como um observador activo
nesse processo, o cientista tem a garantia de que sempre que por algum momento de
fazer ciencia pensado que esta a fazer, lá estará o filosofo que irá de mod critico alertar
para esta situacao. Neste sentido a filosofia vai garantir as ciencias nunca saima dos
carris da ciencia.

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Bibliografia
RESENDE JR, José. (2015). A crítica metodológica das ciências de Wilhelm
Windelband.

WINDELBAND, Wilhelm. (1984). Geschichte und Naturwissenschaft. Redezum


Antritt des Rektorats der Keiser-Wilhelms-Universität Straßburggehalten am. Trad.
Sergio Martins

__________(1900). Vom System der Kategorien. Philosophische Abhandlungen


Christoph Sigwart zuseinem siebzigsten Geburstage 28.März 1900. Tübingen, J. C. B
Mohr (Paul Siebeck), 1900

____________(1907). “Was ist Philosophie?.”In: Präludien. Aufsätze und Redenzur


Einleitung in die Philosophie. 3. ed. Tübingen, J. C. B. Mohr (Paul Siebeck),

____________(1913). Die Principien der Logik. In: Encyclopädie der philosophischen


Wissenschaften. hrsg. A. Ruge. Logik (v. 1). Tübingen, J. C. B. Mohr (Paul Siebeck),
1913.

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