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Associação Nacional de Proteção e Amparo às Vítimas de Tortura Psicoeletrônica

– Salto Quântico

CNPJ: 48.034.921/0001-00

Apresentação:
Somos uma associação privada, sem fins lucrativos, que luta pela proteção dos direitos
humanos, especialmente contra violação dos direitos neurais ou neurodireitos, visando a
proteção do cérebro e corpo das pessoas contra ataques pelo uso criminoso de
neurotecnologias.

Somos a favor das liberdades individuais, especialmente a liberdade de pensamento humano


livre de interferência de algoritmos, de inteligência artificial e de ataques psíquico eletrônicos.

Atualmente não existe no Brasil legislação de proteção aos direitos neurais, mas já existe o
Projeto de Lei n° 522/2022, de autoria do Deputado Carlos Henrique Gaguim do Republicanos-
TO, que regulamenta a proteção do uso e do tratamento de dados neurais, ou seja, informações
obtidas, direta ou indiretamente, da atividade do sistema nervoso central e cujo acesso é
realizado por meio de interfaces cérebro-computador, ou qualquer outra tecnologia, invasiva
ou não-invasiva.

Entendemos que “os dados neurais são a última fronteira da privacidade humana, o que tem
feito diversos cientistas enfatizarem a necessidade de se desenvolver uma nova estrutura
regulatória. Essa regulação deverá assegurar o direito à privacidade mental, à identidade e
autonomia pessoal, ao livre arbítrio e autodeterminação, ao acesso equitativo ao aumento
cognitivo, e o direito à proteção contra a discriminação algorítmica ou as decisões tomadas.”

Em 29 de setembro de 2021, o Chile se tornou o primeiro país do mundo a instituir proteção


legal aos neurodireitos, ou direitos do cérebro e da mente, com a aprovação da Lei n° 21.383.
Logo, pensamos que o Brasil e demais países necessitam urgentemente seguir o exemplo chileno
e iniciar a regulamentação à defesa dos direitos neurais.

Procuramos atuar em acordo com o Comité Internacional de Bioética da UNESCO, que já


reconhece a existência desse tipo de tecnologia, "ferramentas externas que podem influenciar
nas nossas decisões, ou mesmo desafiar, o livre arbítrio de um indivíduo, e consequentemente,
as responsabilidades dessa pessoa. Desta forma, a neurotecnologia usada para o mal, pode
afetar a liberdade de pensamento, tomada de decisões e ação. “
Defendemos a criação da legislação, que falta em nosso país, para prever a criação de
equipamentos capazes de detectar ataques eletromagnéticos ou outros que produzam
correntes eléctricas no cérebro humano ou corpo que nos privaria da nossa liberdade de
pensamento e privacidade ou lesões em nosso corpo físico, conforme o Conselho dos Direitos
Humanos das Nações Unidas escreveu em 20 de Março de 2020: "para assegurar a adequada
implementação da proibição da tortura e das obrigações legais conexas no presente e no futuro
também em áreas como a inteligência artificial, robótica, nanotecnologia e neurotecnologia"
(par 76).

Defendemos o trabalho em conjunto com outras organizações nacionais do gênero visando a


criação de confederação internacional de luta pelos neurodireitos e apoio às vítimas de ataques
psíquico eletrônicos, e visamos obter representação junto à Organização das Nações Unidas.

Convidamos toda a sociedade a nos reunirmos pela criação de tal legislação, a fim de cumprir os
princípios consagrados na nossa Constituição Federal, como a dignidade da pessoa humana, e
garantir aos cidadãos do nosso país e às futuras gerações os seus direitos e liberdades, incluindo
a liberdade de pensamento, num mundo em rápida mudança.

Por favor contate os representantes da associação, do seu estado, se estiver à procura de mais
informações.

Atenciosamente,

Francis Penko,

Presidente.

01/04/2023 - Associação Salto Quântico - Fone (19) 9.8289-2640

associacaosaltoquanticobrasil.org

saltoquanticobrazil@gmail.com – diretoria.saltoquantico@gmail.com

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