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ESCOLA DE DIREITO

PROJETO DE A3

DUANA VIANA PINHEIRO DE SANTANA


RA: 1352121151
KARLA REGINA PESSOA DE MACÊDO
RA:1352111336
MARIA EDUARDA BARRO VIANA RA:1352112195
MARIA EDUARDA BEZERRA GOMES
RA:1352121556
RENATA KARINE DA SILVA CORDEIRO
RA:1352120889
RENATO SILVA GOMES
RA:1352112382
THAÍS OLIVEIRA GOUVEIA
RA:1352113518

REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DIGITAL NO BRASIL:


Bens digitais patrimoniais e existenciais do falecido e a transmissão por herança

PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): THIAGO MARTORELLI

JABOATÃO DOS GUARARAPES/PE


2024.1
PIEDADE, 7° PERÍODO
O mundo vive atualmente a era digital ou também chamada era da informação, era em que a
informação e a comunicação estão se propagando de forma cada vez mais rápida, o que faz
surgir novas tecnologias e avanços científicos todos os dias, além de fazer com que as
diversas regiões do mundo estejam cada vez mais integradas, trocando e difundindo
diferentes formas de culturas e saberes.
E por muitas vezes o direito tradicional não consegue acompanhar essa velocidade dos
avanços tecnológicos deixando lacunas em várias áreas do mundo digital que ainda não
foram normatizadas ou regulamentadas então para preencher essas lacunas surge o direito
digital.
No Brasil um exemplo as normas destinadas a regular o uso da internet são o Marco cívil da
internet (lei n°12.965/2014), que foi importantíssimo para normatizar os direitos, garantias e
deveres do uso da internet, estabelecendo princípios que visam tornar a internet mais segura e
democrática. E a lei geral de proteção de dados (lei 13709/2018), que regulamenta o
tratamento de dados pessoais no país.
Entretanto, apesar do direito digital ter trazido avanços nessa normatização de condutas on-
line ainda existem várias questões importantes do mundo digital que ainda não foram
regulamentadas, como por exemplo os Bens digitais tanto patrimoniais quanto existenciais
do falecido e a transmissão por herança desses bens, tema que será a pauta desta pesquisa.
Portanto, Pretende-se, nesta pesquisa, realizar uma reflexão desse tema sob a perspectiva dos
direitos da personalidade e da possibilidade de sua proteção mesmo após a morte do
indivíduo.
Os direitos da personalidade são atributos e qualidades inerentes ao indivíduo que, se
violados, ofendem-lhes a dignidade, a concepção social e moral dos atributos do indivíduo
humano, foi evoluindo gradativamente, e muito se tem a proteção jurídica desses direitos,
hoje em dia, pela brutal violação dos mesmos no passado, por razão, tais direitos foram
qualificados como vitalícios, sendo garantidos ao seu titular desde o início da existência até a
morte.
O questionamento que norteia o tema abordado é, como fica o repasse da herança digital
perante aos direitos de personalidade, especificamente, aos bens digitais patrimoniais e bens
digitais existenciais do de cujus e seus limites ao que tange o direito dos herdeiros sobre o
patrimônio digital, legado pelo falecido, levando em conta seus direitos de personalidade.
Portanto, qual o limite e o alcance do direito dos herdeiros em relação a herança digital,
quando se trata do direito de privacidade digital do de cujus?
Ao analisar os direitos da personalidade e os direitos fundamentais, especialmente pós morte,
conforme a transmissão sucessória da herança, os bens incorpóreos requerem também
legislação, doutrina e jurisprudência, que amparem o direito dos herdeiros quanto ao
patrimônio digital.
Sendo assim, o ponto de partida desse trabalho, vem trazer, dentro do mundo tecnológico,
que permite dentro das realidades virtuais. Novas relações e experiências para o Direito
Sucessório, são eles os bens digitais, com isso relações jurídicas surgem, e mundo vai
entrando cada vez mais, para essa nova era, ficando impossível ignorar a realidade. As
necessidades são cada vez mais visíveis ao conceito de Direito sucessório, novas definições a
flexibilizar entendimentos terão que ser discutidos.
Desenvolvendo debates jurídicos acerca da transmissão do patrimônio virtual constituído
pelos bens digitais.

Ainda não existe legislação específica para a regulamentação dos procedimentos de


transmissibilidade dos bens digitais mencionados, e partindo desse ponto de vista, existem
lacunas legislativa na legislação brasileira.

Analisando essas questões dentro do Código Civil, eles são responsáveis por regulamentar o
Direito Sucessório, com as evoluções e mudanças constantes dos bens digitais inviabilizam a
criação de legislações específicas na mesma velocidade. Seriam viável, uma ampliação e
abrangência das definições do direito sucessório, juntamente com uma interpretação
legislativa menos engessada, com o intuito de firmar jurisprudências e consolidar
entendimentos sobre os bens digitais, em sua diversidade, podendo oferecer assim, harmonia
entre as decisões judiciárias, e trazer maior segurança jurídica para o tema.

Pensando bem, em um planejamento sucessório, visando a última manifestação de vontade do


autor da herança, e que permite a transferência patrimonial de seus bens a seus herdeiros da
forma que desejar. Essa medida traria mais segurança jurídica e celeridade, sendo,
atualmente, possibilidade viável para lidar com a situação em questão.

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