TERRITÓRIOS E DESENVOLVIMENTO: AS MÚLTIPLAS ESCALAS ENTRE O LOCAL E O
GLOBAL- CARLOS BRANDÃO
DESCRIÇÃO DE VÍDEO ESTUDO DO CAPITALISMO
É impossível pensar em escala nacional, regional ou local sem partir da
hierarquização da economia e do desenvolvimento da sociedade mundial. impossível pensar no federalismo brasileiro sem pensar que somos uma federação tripartite, com lógicas específicas em cada nível de governo, sendo um desafio de articular os níveis de gov federativo com as escalas espaciais (mundial, nacional e reg) e articular com âmbitos de poder, discutir interesses e das unidades dominantes do funcionamento do capitalismo, o q sociedade deseja, as dificuldades que o estado tem de chegar a vida cotidiana das pessoas, as dificuldades que as infraestruturas têm de atingirem os locais de reprodução de vida social e cotidiana das pessoas. Pelo fato de ser um estado fragmentado e setorializado que têm alguma eficiência de trabalhar questões compartimentadas e setoriais, mas não trabalha bem as questões multidimensionais e multiescalares.
DESCRIÇÃO DO VÍDEO DESENVOLVIMENTO, PLANEJAMENTO E TERRITÓRIO
O Brasil é a presentificação do passado. Somos o 9 capitalismo com o maior
desenvolvimento das forças produtivas materiais, e por outro lado, somos o 9 país mais desigual do mundo. É o que tem a máquina de reprodução de desigualdade mais sofisticada do planeta,a mais potente. Um país que precisa pensar formas, formações e reformatações, que são orientadas por formas de extração, forma de exploração e formas de expropriação. O país mistura todos os séculos no aqui e agora. é preciso cultivar de desenvolvimento nesse sentido,.É preciso tencionar pela transformação das estruturas enrijecidas e criar outras estruturas. Não dá pra pensar o Br sem pensar a sua inserção nos processos de transformações geopolítico, geoeconômico e geocultural do mundo (RELACIONAR INATOMI). Então, é preciso pensar os processos atuais a partir das rodadas de neoliberalização, que são pós-democrática, e é torna-se fundamental em pensar em múltiplas escalas, o que acontece no mundo, geopolítica eua e china, para que dessa forma seja possível situar o país num plano de observação em múltiplas escalas, num plano de articulação de forças politicas para transformação da realidade, e tb em escalas enquanto um espaço de estruturação de narrativas. Planejamento significa o alargamento da sua visão temporal e com isso identifica os interesses. Significa pesquisar quais as forças que mantém enrijecidas as estruturas municipais, regionais e etc. Não existe planejamento se não escancarar quais são as forças que estão por trás, para que desse modo seja possível pensar a transformação daqui a anos, Qual será o alargamento desse horizonte temporal para alargar o horizonte de possibilidade das pessoas. Toda política, por mais localizada que seja, não pode esquecer das articulações de suas escalas. No br temos a dificuldade de articular as posições das escalas com os 3 níveis de governo. A visão do poder executivo é equivocada, quando é central pensar o legislativo e judiciário. é necessário pensar os 3 poderes da república e nosso federalismo (INATOMI) Não se pode pensar uniescalar ou biscalarmente (global e local). precisamos pensar em várias escalas, pois para pensar em um ponto do espaço e pensar sua micro, meso ou macro região. O país possui uma dificuldade enorme de forjar a escala supralocal. é necessário estudar o estado e como ele se re-escalona. É preciso pensar uma capacidade governativa que possa penetrar nas “escalas menores” (casa ou família), com políticas públicas que valorizem o aumento da homogeneização social, a criatividade, o avanço cultural. Políticas públicas são como a psicanálise, ou seja você vai fazer as políticas para lidar com os conflitos e tensões, já que a ideia de harmonia federativa não existirá. Os territórios têm que ser pesquisados como eles são, em suas potencializados, com o trunfo da diversidade em todos os aspectos. Nós temos os piores meios de comunicação de massa, que são meios desinformação e destruição de massa (relacionar com habermas).
LIVRO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO
As pesquisas setoriais e regionais precisam desvendar essa fusão entre formas
atrasadas e modernas de capital e as estratégias empresariais diversas que foram levadas a cabo para a preservação de riqueza patrimonial. Mesmo com as vantagens do mercado interno, não se caminha para construção de formas mais conglomeradas de capital, que busquem a conquista de novos mercados, interna e externamente, e gerem riqueza nova que avance em trajetórias produtivas de maior valor agregado e conteúdo tecnológico. Processos acelerados de modernização nas últimas três décadas determinaram a ruptura dos laços de solidariedade presentes na sociedade brasileira, alargando os espaços do privatismo e da clientela institucionalizada. Aquela incorporação de alguns estratos sociais se deu sem a integração das massas aos circuitos de produtividade modernos e sem o desenvolvimento dos direitos individuais e com a cidadania inconclusa, formando assim uma camada de deserdados e desclassificados. Ou seja, sem a capacidade de absorção das massas do mercado moderno de trabalho, tanto das inseridas nas atividades tradicionais precárias e informais, quanto nas expulsas do campo O processo de marginalização diz respeito à persistência estrutural de lugares e posições subordinadas na sociedade, apartadas de relações de cidadania e excluídas do núcleo e mercados mais modernos de produção e consumo. Para essas massas apenas restariam oportunidades precárias, de ocupação subnormal, jazendo portanto, sem ocupação ou precariamente ocupado, ficando à margem do sistema, buscando refúgio em atividades marginais. Trabalho autônomo, instável, não registrado, mal remunerado, de baixa qualificação e sem proteção social são apenas algumas formas de este pertencer à margem. Deve-se sim, a partir das alternativas concretas de construção de cidadania, dignidade, segurança, e proteção com radicalidade democrática e redistribuição de renda, riqueza, poder e acesso ao Estado, reconstruindo políticamente novas escalas paras as politicas de desenvolvimento, sobretudo a nacional. Melhor do que falar em era do neoliberalismo, seria caracterizar as últimas décadas como um processo de neoliberalização, que vai ocorrendo em distintas rodadas cíclicas: um processo dinâmico, plástico e resiliente, com repercussões variadas nos âmbitos sociais e espaciais e que lança mão de dispositivos, mecanismos e instrumentos bastante diferenciados de experimentações rerregulatórias pró-mercado e de mercantilização parametrizada. Imersos na mercadejação ou marquetização radical e na voracidade caótica da crise multidimensional contemporânea, não temos, no momento, forças acumuladas para o contraponto.
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