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Eliseu António Checo

Latoya Aurélio Parruque


Saide Omar Narcy
Alanina E. Matavele
Eduarda Cândida Langa
Pedro N. Mechico Júnior

Correntes Pedaógicas na Idade Média:


Educação Segundo Santo Agostinho, São Tomas de Aquino.
Conceito de Educação;
Métodos, Análise crítica, e contribuição da Pedagodia na educação Moçambicana.

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo
2024
Eliseu António Checo
Latoya Aurélio Parruque
Saide Omar Narcy
Alanina E. Matavele
Eduarda Cândida Langa
Pedro N. Mechico Júnior

Correntes Pedagógicas na Idade Média:


Educaçãao Segundo Santo Agostinho, São Tomáas de Aquino.
Conceito de Educação;
Métodos, Análise crítica, e contribuição da Pedagodia na educação Moçambicana.

Trabalho feito sob recomendação do Docente B… como requisito de avaliação na


Cadeira de Pedagogia Geral, ministrada no 1º ano – 1ª semestre do curso de lincenciatura
em Ensino de Filosofia Segundo o currículo da FCSF/ UPM.

Universidade Pedagóogica de Maputo

Maputo
2024
Introdução

Na concepção de S. Tomás de Aquino toda potencialidade de conhecer está em Deus,


onde ela se realiza plenamente. Deus, segundo o pensamento tomista, e o ato puro que
permite o conhecimento de tudo e de todas as coisas. Já o intelecto humano, se apresenta
num primeiro plano como simples possibilidade, ou seja, desprovido de todo
conhecimento. Entretanto, está apto a conhecer,desde que orientado pelo mestre.
Na visão de S. Tomás. A finalidade da educação, é, por meio da racionalidade, alcançar a
verdade e o saber pleno que se revela na divindade.
Educação é o acto de educar, de instruir, e polidez, disciplinamento. No seu sentido mais
apmplo, educação significa o meio em que os hábitos, custumes e valores de uma
comunidade são transferidos de uma geração seguinte.
Segundo Santo Agostinho - educação é uma longa e exaustiva caminhada de purificação
moral e exercitação intelectual.
Segundo São Tomás de Aquino – a educação, é o meio da racionalidade, alcançar a
verdade e o saber pleno que se revela na divindade.

Conceito de Educação
1. Incorporação de conhecimentos documentados e explicados, ou baseados em
experiências próprias, em modelos de aprendizagem ministrados em instituições de
ensino ou de maneiura autodidata.
2. Métodos e práticas pedagógicas otimizadas para a correta transmissão do
conhecimento dos professores para seus alunos.
3. Área desenvolvida por instituições públicas e privadas, administrado mediante
designação de um ministério da educação.
4. Graus de escolaridade, com frequência obrigatória, com conteúdos organizados.
Exemplos: educação inicial, primária, secundária, etc.
5. Direito à educação, que deve ser garantido e promovido pelo Estado.
6. Comportamento civilizado, gentileza, respeito e bom tratamento.

Educação Segundo Santo Agostinho e São Tomás de Aquino

SÃO TOMÁS DE AQUINO (1227 – 1277)


Santo Tomás de Aquino é um dos maiores filósofos medievais e sua abordagem sobre a
educação no âmbito escolástico marcou época. Influênciado pelo pensamento
aristotélico,elaborou uma teoria de ensino que até hoje influência o meio acadêmico,
principalmente, nas instituiçoes de ensino católicas.Segundo sua concepção, o proceso
de ensino é um ato de perfeição e esta só cabe a Deus,ele é o unico que ensina. Por essa
razão, o pensador escolastico afirma que ninguém aprende a verdade por si próprio, nem
um anjo pode ensinar.
Ainda defende que a vida comtemplativa é o melhor forma de aprender pois ela está
ligada a perfeiçao,ao contrário da vida ativa é o professor,na sua visão e aquele que
conduz o aluno a refletir,raciocinar e atingir o verdadeiro saber.

Se alguém pode ensinar a si mesmo


Aquino defendia que existia uma causa principal para o conhecimento contido em nós e
uma causa secundária.
A causa principal é o nosso intelecto, a causa secundária ou instrumental é o homem que
ensina, propondo ao intelecto instrumentos para o ensino. Ele concluiu que o intelecto
ensina mais que o homem.
Nesse aspecto, podemos afirmar que pelo discurso exterior o homem é mestre, pois
cria meios para o conhecimento. Se ele, consegue transmitir o conhecimento também
pode adquiri-lo para si próprio. No entanto é necessário atentar que os conhecimentos
perfeitos provém apenas de Deus.
Assim, um homem não pode adquirir conhecimento pleno por si só, entretanto podendo
causar conhecimento dentro de si. Segundo São Tomás de Aquino " O
professor, como vimos, é causa do conhecimento como o médico é da saúde.
Ora o medico pode curar a si mesmo e, do mesmo modo, alguém pode ensinar a si
mesmo”
Se qualquer pessoa tem em si a luz da razão que ilumina a mente, ela pode por si só,
sem ajuda exterior alcançar o conhecimento das coisas,é perfeita mente possível que
alguém seja a causa de seu saber. Contudo, não se pode afirmar que ele seja mestre de si
mesmo nem que ensine a si próprio. Para que isso ocorresse seria necessário que o
homem fosse um agente perfeito do conhecimento algo que não acontecesse por sua
natureza imperfeita.
Ora, o ensino pressupõe um perfeito ato de conhecer no professor; daí que seja
necessário que o mestre ou quem ensina possua de modo explícito e perfeito o
conhecimento cuja aquisição quer causar no aluno pelo ensino.
Alguém que adquiriu o conhecimento por princípio intrínseco, ou seja, aquilo que gera o
conhecimento sendo agente do mesmo só o adquire em parte uma vez que seu saber é
limitado pelas razões seminais, daí, mesmo possuindo o conhecimento não o aplica com
propriedade e por esse motivo não pode ser chamado de mestre. O professor ensina
porque possui o conhecimento em ato e quem dispõe desse artifício pode causar saber em
si mesmo, o conhecimento em ato faz com que ele tenha poder para ensinar a ele
mesmo.Entretanto,de modo perfeito só Deus ensina.

Da possibilidade de um Anjo ensinar


Primeiro um anjo não pode ensinar de modo interior, pois isso só compete a Deus. Da
mesma forma, que também não pode ensinar exteriormente, pois esse modo de ensino
ocorre por meio de sinais sensíveis. Logo, para nos ensinar os anjos teriam de aparecer
sensivelmente o que não é provável de acontecer.
Sao T. de Aquino diz a intenção da vontade só pode nos ser dada por Deus, assim um
anjo não pode ensinar.
Para que um anjo ensinasse sem aparição sensível só pode acontecer através da
iluminação do intelecto. Isso é algo impensável para um anjo, porque este não confere a
luz ao intelecto, nem a luz da graça infundida por Deus, então parece óbvio que os anjos
não ensinam sem aparição sensível.
Ensinar significa induzir a luz da verdade naquele que é ensinado, só Deus possui essa
luz, sendo os anjos uma criação divina, não podem ensinar a verdade.
Os anjos não podem se interpor entre Deus e a mente, eles não podem ser mediadores do
conhecimento, a sabedoria divina se acha em estado perfeito, enquanto a inteligência
angelical não se acha do mesmo modo. Portanto, só Deus, é a causa do conhecimento
mais excelente e não os anjos.
Educação Segundo Santo Agostinho
Entre as suas obras pedagógicas encontrasse uma que foi chamada de “O livro da
revolta”, cujo título é O mestre. Dentro da tradição platônica, Agostinho redigiu-a em
forma de diálogo entre ele e o seu filho. Nela defendeu a ideia de que, como toda a
necessidade humana, também a aprendizagem, em última instância, só pode ser satisfeita
por Deus. Em sua pedagogia, recomendou aos educadores jovialidade, alegria, paz no
coração e às vezes também alguma brincadeira.
Santo Agostinho tinha em vista a formação do homem requisitado pelo cristianismo, o
homem santificado. Na proposta de educação agostiniana, que foi concebida como uma
longa e exaustiva caminhada de purificação moral e de exercitação intellectual, esse ideal
se concretizava a medida que o ``homem exterior’’, material, mutável e mortal cedia
espaço para o ‘’homem interior’’, spiritual imutável e immortal. Contraditoriamente,
embora fosse educativo, esse processo nao era dirigido pelos homens, mas pelo próprio
Deus, por meio da Iluminaçao. Em outros termos, para Santo Agostinho, Deus era o
unico mestre: os professors nada ensinavam, somente instigavam os alunos a buscar o
conhecimento. Esse modelo educativo, Segundo, Segundo o entendimento agostiniano,
destinava-se aqueles que ousavam e que nao tinham medo de procurer a felicidade plena,
possibilitada unicamente por Deus.

Métodos da Pedagógia na Educação Moçambicana

Na educação moçambicana, a variedade de métodos de ensino desempenha um papel


crucial na promoção de uma aprendizagem eficaz e significativa. Desde a aprendizagem
ativa, que envolve a participação ativa dos alunos, até a aprendizagem cooperativa e a
aprendizagem baseada em projetos, essas abordagens buscam criar ambientes de
aprendizagem dinâmicos e inclusivos que atendam às necessidades individuais dos
alunos. Vamos explorar as seguintes metodologias e seu impacto na educação em
Moçambique.

Aprendizagem Ativa:

Envolve participação ativa dos alunos em atividades práticas e discussões em grupo.


Aprendizagem Cooperativa:

Alunos trabalham em grupos pequenos para alcançar objetivos comuns, colaborando


e compartilhando responsabilidades.

Aprendizagem Baseada em Projetos:

Os alunos realizam projetos de longo prazo que abordam questões do mundo real,
aplicando conhecimentos para resolver problemas concretos.

Ensino Diferenciado:

Adaptado às necessidades individuais dos alunos, oferecendo atividades e materiais


adequados ao seu nível de habilidade e estilo de aprendizagem.

Ensino por Descoberta:

Os alunos descobrem conceitos por conta própria, explorando materiais e


experimentando práticas.

Ensino Expositivo:

Apresentação direta de informações pelos educadores, através de palestras,


apresentações e demonstrações.
Conclusão
O pensamento de Sao Tomas de Aquino defende que o conhecimento é algo colocado em
nossa mente por Deus através da luz da razão que ilumina o intelecto. Por esse motivo, só
Deus ensina, o professor ou mestre é aquele que vai intermediar o conhecimento entre
Deus e os alunos, dando a estes os meios de atingí-lo.
A finalidade do ensino coincide com a da vida contemplativa que visa apreender as
coisas perfeitas. O conhecimento é um dom divino na busca pela perfeição, é o
fundamento da educação na visão tomista é buscá-lo,o que equivale ao encontro com
Deus.
REFERENCIAS
AQUINO, TOMÁS. Sobre o ensino (De Magistro) e os sete pecados capitais. São Paulo:
Martins Fontes, 2000.
Santo Agostinho e a educaçao como um fenomeno divino. Educaçao e Filosofia (online).
2010, vol.24, n.48, pp.409-434

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