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G abarito das

A utoatividades

DIDÁTICA E METODOLOGIA DE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000

2017

Elaboração:
Prof. Josenei Martins
Prof.ª Sandra Sasse

Revisão, Diagramação e Produção:


Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 3
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
DIDÁTICA E METODOLOGIA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIDADE 1

TÓPICO 1

1 A partir da leitura, especialmente da parte inicial desse tópico, elabore


um conceito de Didática.

R.: O conceito elaborado deve estar de acordo com os conceitos de Haydt


e Libâneo.

2 Cite algumas das principais ideias dos seguintes teóricos da Didática:

R.: Comenius: seu método, entre outras coisas, previa o seguinte: tudo o que
se deve saber deve ser ensinado; qualquer coisa que se ensine deverá ser D
ensinada em sua aplicação prática, no seu uso definido; deve-se ensinar de I
D
maneira direta e clara; ensinar a verdadeira natureza das coisas, partindo de Á
T
suas causas; explicar primeiro os princípios gerais; ensinar as coisas em seu I
C
devido tempo; não abandonar nenhum assunto até sua perfeita compreensão; A

dar a devida importância às diferenças que existem entre as coisas. Para E

ele, o homem deve buscar, em última instância, a felicidade eterna, dentro M


E
da tradição cristã, na qual foi ele também educado. A educação deve, então, T
O
perseguir esse objetivo, ou seja, preparar as crianças e jovens para alcançar D
O
a felicidade eterna. L
O
Rousseau: Rousseau sugere um sistema educacional capaz de formar um G
I
jovem que consiga conviver com a sociedade que é, por definição, corrupta. A

Ele acredita que as pessoas nascem boas, mas a sociedade as corrompe. D


E
Suas ideias sobre a liberdade influenciaram muitas gerações de pensadores C
dos mais diversos matizes ideológicos, como liberais, socialistas e anarquistas. I
Ê
Pestalozzi: como Rousseau, Pestalozzi acreditava que o ser humano nasce N
C
bom e é formado pelo ambiente em que vive. Era necessário, portanto, I
A
tornar o ambiente o mais próximo possível das condições naturais, para que S

o caráter do indivíduo fosse formado positivamente. Acreditava, também, B


I
que a transformação da sociedade se daria através da educação. A relação O
L
entre professor e aluno deve ser baseada no amor e no respeito mútuo. Ó
G
Para ele, o professor deve respeitar a individualidade do aluno; a finalidade I
C
da educação deve se basear no seu fim mais elevado, ou seja, favorecer A
S
4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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o desenvolvimento físico, mental e moral do educando; o ensino não
deve objetivar a exposição dogmática e a memorização mecânica, mas o
desenvolvimento das capacidades intelectuais; a educação deve auxiliar no
desenvolvimento orgânico, por isso a atividade física é tão importante quanto
a intelectual; a aprendizagem escolar não deve levar apenas à aquisição de
conhecimentos, mas, principalmente, ao desenvolvimento de habilidades e ao
domínio de técnicas; o método de instrução deve ter por base a observação
ou percepção sensorial e começar pelos elementos mais simples; o ensino
deve respeitar o desenvolvimento infantil, seguindo a ordem psicológica; o
professor deve dedicar a cada tópico do conteúdo o tempo necessário para
assegurar que o aluno aprenda.
Herbart: a ação pedagógica deve se guiar por três procedimentos: a) o
governo, que representa o controle exercido pelos pais e professores,
para adaptar as crianças às normas do mundo adulto; b) a instrução,
principal momento da educação, que deve se basear no interesse, sem
o qual não há garantias da atenção dos alunos, nem de que novas ideias
possam ser assimiladas; c) a disciplina, que ao contrário do governo
(heterônomo), caracteriza já a autonomia do educando, em virtude do seu
amadurecimento moral. O método didático de Herbart constitui-se de cinco
passos: a) preparação: momento inicial, no qual o professor relembra os
D conhecimentos prévios a respeito do assunto; b) apresentação: o novo
I
D conteúdo é apresentado, partindo-se do concreto; c) assimilação: momento
Á
T no qual o aluno, comparando o assunto novo com aquilo que já estudou,
I
C distingue as semelhanças e diferenças; d) generalização: partindo das
A
experiências concretas, o aluno deve ser capaz de abstrair, desenvolvendo
E
conceitos gerais; e) aplicação: através de exercícios, o aluno demonstra que
M
E consegue aplicar praticamente aquilo que estudou.
T
O Dewey: para ele, a atividade é inerente ao ser humano, por isso, o conhecimento
D
O e o ensino devem estar intimamente relacionados à ação, à vida prática, à
L
O experiência. Dewey considera o homem um ser eminentemente social. Por
G
I isso, as necessidades sociais é que norteiam sua concepção de vida e de
A
educação. Ele considera que os motivos morais precisam estar a serviço de
D
E finalidades sociais. Assim, a cooperação e o trabalho grupal são os elementos
C fundamentais da vida coletiva, satisfazendo as necessidades sociais e psíquicas
I
Ê dos humanos. É dele a fórmula: vida humana = vida social = cooperação.
N
C
I
A 3 O que era o Ratio Studiorum, utilizado pelos jesuítas aqui no Brasil,
S
a partir de 1549?
B
I
O
L R.: O ideal do Ratio Studiorum era a formação do homem universal,
Ó
G humanista e cristão. A educação preocupava-se com o ensino humanista
I
C de cultura geral e enciclopédico. O Ratio enfocava instrumentos e regras
A
S metodológicas compreendendo o “estudo privado”, cerne de todo o processo,
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 5
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no qual o professor prescrevia o método de estudo, o conteúdo e o horário.
As aulas eram ministradas de forma expositiva. As lições eram tomadas
dos alunos oralmente, repetindo o que fora exposto pelo mestre. As aulas
eram preparadas, dando-se especial atenção ao método, que compreendia:
verificação do conteúdo anterior, correção, repetição, explicação, interrogação
e ditado.

4 Como era a Didática da Pedagogia Tradicional Leiga, segundo modelo


de ensino conhecido no Brasil?

R.: Era muito semelhante à Pedagogia Tradicional Religiosa, embora o foco


não fosse a formação cristã. O relacionamento professor-aluno é hierárquico e
autoritário. O professor é o centro do processo da aprendizagem, concebendo
o aluno como um ser receptivo e relativamente passivo. Na sala de aula,
mestres e alunos estão separados e não há necessidade de comunicação
entre eles. A disciplina é a forma de garantir a atenção, o silêncio e a ordem.

TÓPICO 2

1 Fazendo um balanço da realidade educacional com a qual você convive, D


I
qual(quais) da(s) tendência(s) pedagógica(s) estudada(s) você acredita D
Á
estar(em) mais presente(s) no cotidiano escolar? Por quê? T
I
C
A
R.: A resposta é de cunho mais ou menos pessoal, pois dependerá do E
ambiente educacional no qual o(a) acadêmico(a) foi formado ou atua. M
Provavelmente, muitas respostas apontarão para a existência de diversas E
T
tendências, coexistindo em uma mesma realidade educacional. O(A) Tutor(a) O
D
Externo(a) deve estar atento(a), entretanto, à coerência entre a(s) tendência(s) O
L
apontada(s) e a justificativa a ser dada pelo(a) acadêmico(a) ao responder O
G
à pergunta por quê. I
A

D
2 Escolha uma das tendências liberais estudadas e enumere alguns E

de seus princípios didáticos básicos. C


I
Ê
N
R.: São várias as tendências liberais referenciadas no texto. A resposta deve C
I
ser coerente com os princípios expostos para cada uma das tendências. A
S

B
3 Escolha uma das tendências progressistas estudadas e enumere I
O
alguns de seus princípios didáticos básicos. L
Ó
G
I
C
A
S
6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: Assim como no caso das tendências liberais, também há mais de uma
tendência progressista. Espera-se, também nessa resposta, a coerência entre
a tendência escolhida e os princípios expostos no texto.

TÓPICO 3

1 Qual a importância da elaboração dos objetivos para o trabalho


pedagógico?

R.: Todo educador precisa ter clareza da meta ou metas que deseja alcançar,
pois, quando não sabemos onde queremos chegar, qualquer caminho serve,
ou seja, qualquer aula serve, qualquer método serve, qualquer conteúdo
é suficiente. Quando temos metas e objetivos traçados, sabemos mais
facilmente que tipos de metodologias ou procedimentos devemos usar, que
conteúdos devemos trabalhar, como e para que avaliar. Resumindo, não há
prática educativa sem objetivos.

2 Vimos que os objetivos específicos são desdobramentos dos


objetivos gerais. Então, elabore um objetivo geral para uma suposta
D
I
disciplina e, a partir dele, elabore três objetivos específicos.
D
Á
T
I
R.: A resposta pode ser de diversas maneiras. Deve haver atenção, entretanto,
C
A
para a correlação e a coerência entre os objetivos específicos e o objetivo
E
geral. É bom também certo cuidado para que tanto o objetivo geral quanto os
M
específicos sejam passíveis de realização, não sejam objetivos impossíveis
E
T
de ser alcançados.
O
D
O
L
3 Elabore um conceito de conteúdos de ensino.
O
G
I
A
R.: Espera-se que o conceito elaborado esteja de acordo com aquele expresso
D
no texto por Libâneo, e que não se limite a compreender conteúdos apenas
E como as matérias de ensino.
C
I
Ê
N
4 Escolha três dos critérios para seleção dos conteúdos apresentados
C
I
no texto e disserte sobre a sua importância.
A
S

B
R.: A resposta é de cunho pessoal, mas deve resguardar similaridades com o que
I
O
o texto apresenta acerca de cada um dos critérios que o(a) acadêmico(a) escolher.
L
Ó
G
I
C
A
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 7
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TÓPICO 4

1 Quando falamos do planejamento de um sistema educacional,


afirmamos que “[...] esse nível de planejamento reflete a política de
educação que se pretende adotar em um determinado período. O
resultado desse planejamento é diretamente dependente do jogo de
forças políticas e ideológicas presente nas instâncias decisórias do
Estado”. Como isso vem se refletindo na prática?

R.: A resposta pode ser dada de várias maneiras, mas é importante que o(a)
acadêmico(a) reflita sobre alterações que se dão nas políticas educacionais
quando grupos com ideologias diferentes estão no poder. Determinados
grupos políticos tendem a valorizar mais os profissionais da educação, por
exemplo. Dependendo, também, das forças políticas hegemônicas, em
determinados momentos, a educação pública de qualidade é mais lembrada,
em outros casos, prefere-se optar pela educação particular. Além dessas
questões, muitas outras poderão aparecer.

2 Elabore um conceito de plano de ensino.

R.: O plano de ensino, também chamado de plano de curso, constitui-se de D


I
um roteiro organizado das unidades didáticas a serem trabalhadas durante D
Á
um ano ou semestre letivo. O plano de ensino deve conter a justificativa da T
I
disciplina, os objetivos gerais e específicos, os conteúdos, a metodologia a C
A
ser utilizada e o cronograma.
E

M
3 Com base nos componentes do plano de aula e nos modelos que E
T
sugerimos no texto, elabore um plano de aula. Fique bastante à O
D
vontade para escolher uma série fictícia, um recorte de conteúdo de O
L
alguma disciplina, os objetivos a serem alcançados naquele dia e os O
G
procedimentos de ensino e de avaliação. I
A

D
R.: O(A) acadêmico(a) fica bastante livre para elaborar seu plano de aula. E
É necessário perceber se os componentes sugeridos no texto aparecem no C
I
plano e se há, entre eles, coerência. Ê
N
C
I
4 De acordo com a Leitura Complementar (A metodologia do trabalho A
S
pedagógico), quais são as principais características de um projeto
B
de ensino-aprendizagem? I
O
L
Ó
R.: Um projeto é uma atividade intencional; num projeto, a responsabilidade G
I
e autonomia dos alunos são essenciais; a autenticidade é uma característica C
A
S
8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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fundamental de um projeto; um projeto envolve complexidade e resolução de
problemas; um projeto percorre várias fases.

5 (ENADE, 2008) Com relação ao projeto político-pedagógico, percebe-


se que ele não se tem constituído em instrumento de construção
da singularidade das escolas, visto que não encontramos,
nas representações sociais dos conselheiros, referências aos
pressupostos sociopolítico-filosóficos que dariam a feição da escola;
além disso, em sua maioria, as representações sobre o projeto
ancoram-se no planejamento. O projeto, porém, indica um grande
avanço quando verificamos, consensualmente, que sua elaboração
se deu de forma participativa. Participação essa que envolveu
conflitos e negociações, resolvidos a partir de decisões majoritárias,
indicando uma nova forma de organização escolar, que rejeita o
caráter hierárquico historicamente construído. Assim, a elaboração
do projeto político-pedagógico constitui-se em um momento de
aprendizagem democrática.

FONTE: MARQUES, L. R. O projeto político-pedagógico e a construção da autonomia e da


democracia nas representações dos conselheiros. Educação e Sociedade, Campinas, n. 83, v.
24, 2003, p. 577-597 (com adaptações).
D
I
D
Á Tendo em vista as conclusões apresentadas no texto acima, resultantes de
T
I pesquisa realizada com uma comunidade próxima a Recife, infere-se que o
C
A projeto pedagógico de uma instituição escolar:
E

M a) (x) Tem uma dimensão teórica pouco importante e ligada à efetivação


E
T da autonomia de escolas singulares, mas sua dimensão prática
O
D estimula a participação da comunidade escolar para planejar o futuro
O
L da escola.
O
G b) ( ) Depende do compartilhamento de pressupostos sociopolítico-filosóficos
I
A que possam dar feição à escola, pois nada adianta um discurso centrado
D no planejamento se não se sabe ao certo do que se está falando.
E
c) ( ) Está intrinsecamente ligado ao caráter hierárquico da instituição escolar,
C
I vista como aparelho ideológico de Estado, a serviço da lógica do capital
Ê
N e da premissa da exploração do homem pelo homem, visando ao lucro.
C
I d) ( ) Depende de uma ruptura prévia com os modelos tradicionais de escola,
A
S o que conduz à conclusão obrigatória de que há uma ligação intrínseca
B entre a própria ideia de projeto pedagógico e inovação educacional, no
I
O sentido da aprendizagem.
L
Ó e) ( ) Tem funcionado apenas como um mote para catalisar a participação da
G
I comunidade em torno da escola, o que permite a ela que se compartilhem
C
A efetivamente os mesmos pressupostos sociopolítico-filosóficos que dão
S
feição à escola.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 9
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UNIDADE 2

TÓPICO 1

1 A partir dos autores estudados, elabore um conceito de avaliação


que você julgue coerente.

R.: São diversas as perspectivas apresentadas pelos autores citados no texto,


mas o ideal seria a elaboração de um conceito de avaliação que superasse
os aspectos apenas quantitativos, endossados por alguns deles.

2 Comente a frase: “Ao negar o positivismo e o tecnicismo não estamos


querendo negar a importância da quantificação, mas, se a avaliação
não superar a mera quantificação, de nada ou muito pouco contribuirá
para a melhoria das relações de aprendizagem”.

R.: O sentido da frase, conforme aparece no texto, deve nos levar a refletir
sobre a necessidade de se pensar a avaliação também no seu aspecto
qualitativo. Entretanto, dispor de dados quantificáveis ou mensuráveis é D
I
indispensável para se avançar na direção da qualificação. O que não se D
Á
deve é fazer dos números ou conceitos o ponto de chegada da avaliação, T
I
mas seu ponto de partida. C
A

E
3 Como era a atuação do professor na primeira tradição histórica em M
avaliação? E
T
O
D
R.: O professor era investido de autoridade e legitimidade para avaliar seus O
L
alunos, sendo, portanto, um competente “especialista” em avaliação. Essa O
G
função é exercida de maneira bastante simples, isto é, atribuir notas a seus I
A
alunos. Nessa época não há maiores discussões em torno do processo de D
avaliação, que fica dependente da subjetividade do professor. E

C
I
4 Quais as semelhanças e diferenças entre a segunda e terceira formas Ê
N
históricas de avaliação escolar? C
I
A
S
R.: As semelhanças residem no fato de ambas se inspirarem no positivismo B
e no tecnicismo e estarem preocupadas com a objetividade. As diferenças I
O
estão relacionadas ao fato de, na terceira forma histórica de avaliação, a L
Ó
pedagogia condutista surgir no cenário, trazendo consigo os testes criteriais. G
I
C
A
S
10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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5 Escolha dois dos mitos vigentes sobre a avaliação do desempenho
escolar e proponha estratégias para a sua superação.

R.: José Eustáquio Romão propõe oito mitos vigentes em nossas escolas
sobre a avaliação do desempenho escolar. Dentre esses o(a) acadêmico(a)
deverá escolher dois e caracterizá-los. As estratégias para a superação desses
dois mitos deverão ser propostas em consonância com as considerações
apresentadas no texto, embora sejam de caráter mais ou menos pessoal.

TÓPICO 2

1 Escolha dois dos princípios da avaliação propostos por Haydt e


comente-os.

R.: Dentre os quatro princípios propostos pela autora, o(a) acadêmico(a)


escolhe dois e os comenta. Espera-se que os comentários tratem de
elementos presentes nas afirmações da autora, entretanto, a resposta é
pessoal.

D
I
2 Cite algumas das principais características da abordagem qualitativa
D
Á
em avaliação.
T
I
C
A
R.: Relativização da objetividade; aceitação da falibilidade de quem avalia;
E
atenção não somente ao que o aluno aprendeu ou deixou de aprender, mas
M
também aos porquês de ter ou não aprendido; entendimento da avaliação
E
T
como ato vinculado a valores; atenção aos efeitos secundários e de longo
O
D
prazo e não apenas às condutas manifestas e de curto prazo; mudança
O
L
de polo: da ênfase nos produtos à ênfase nos processos; substituição
O
G
das generalizações estatísticas pelas análises mais particulares; uso de
I
A
metodologias que consigam captar diferenças, imprevistos; pluralidade e
D
flexibilidade metodológicas.
E

C
I
3 Cite algumas das principais características da abordagem quantitativa
Ê
N
em avaliação.
C
I
A
S
R.: Excesso de objetividade; utilização do método hipotético-dedutivo; apreço
B
pelos dados estatísticos; ênfase nos produtos e resultados; controle das
I
O
variáveis, a exemplo do modelo experimental de laboratório; desconsideração
L
Ó
de dados que não sejam numericamente relevantes; tendência ao emprego
G
I
de grandes amostragens, dando pouca ênfase aos efeitos menos usuais e
C
A
interferências locais.
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 11
NEAD
4 Como devemos agir para superar a dicotomia aspectos quantitativos
x aspectos qualitativos na avaliação educacional?

R.: Para superarmos a dicotomia entre aspectos quantitativos x aspectos


qualitativos, devemos, antes de tudo, compreender que ambos não se
excluem. Os dados quantitativos são indispensáveis, mas não são um fim em
si mesmos. Os dados quantitativos são o ponto de partida para as reflexões
qualitativas. Sem dados sobre a realidade educacional não é possível avaliá-
la. Porém, sem reflexões, de nada valem os dados empíricos.

5 Dentre as características da avaliação escolar propostas por Libâneo,


escolha três que você julgar mais importantes e comente-as.

R.: A resposta é de cunho pessoal, mas espera-se que os comentários acerca


das três características da avaliação escolhidas façam referência às ideias
que Libâneo desenvolve a respeito.

6 Por que se pode afirmar que a parte mais importante da avaliação é


a análise dos resultados pelo professor e pelos alunos?

R.: Porque a análise dos resultados traz benefícios tanto ao professor quanto D
I
aos alunos. Os alunos, ao perceberem os erros cometidos, podem descobrir D
Á
porque erraram e retomar os estudos daqueles aspectos. O professor, ao analisar T
I
os resultados, pode rever suas aulas e suas estratégias, pois, quando muitos C
A
alunos demonstram não compreender um mesmo conteúdo, pode ter havido
E
falha na comunicação durante as aulas ou na elaboração da prova. Ou, ainda,
M
o nível de exigência pode estar além das possibilidades reais de muitos alunos. E
T
O
D
O
L
TÓPICO 3 O
G
I
A
1 Escreva sobre a importância de pelo menos três das funções da D
avaliação propostas por Haydt. E

C
I
R.: A resposta é pessoal. Dentre as cinco funções da avaliação que o texto Ê
N
apresenta, o(a) acadêmico(a) comentará pelo menos três. Espera-se, na C
I
resposta, que fique evidenciada a importância de cada uma das funções A
S
escolhidas. B
I
O
2 Como o professor deve proceder para que a técnica de observação L
Ó
possa auxiliá-lo na avaliação de seus educandos? G
I
C
A
S
12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: Deve tomar cuidado para evitar conclusões precipitadas, preconceituosas
ou generalizações apressadas.

3 Em sua opinião, quais as vantagens pedagógicas da utilização da


técnica de autoavaliação?

R.: Diversas podem ser as vantagens que os acadêmicos descrevam. Dentre


elas, pode figurar aquilo que o próprio texto enfatiza: a prática da autoavaliação
cria um ambiente mais participativo, democrático e ajuda a responsabilizar
mais o educando por sua aprendizagem, pois o conscientiza de seus avanços,
limites e necessidades.

4 Escolha duas vantagens e duas desvantagens da utilização de


portfólios da avaliação e disserte sobre elas.

R.: A resposta é pessoal, mas espera-se que o(a) acadêmico(a) saiba fazer
uso das “dicas” que o Caderno de Estudos apresenta para a confecção dos
referidos instrumentos de avaliação do rendimento escolar.

5 Escolha dois dos tipos de questões objetivas exemplificadas no texto


D e elabore duas questões hipotéticas sobre algum conteúdo escolar
I
D que você domine.
Á
T
I
C R.: A resposta é pessoal, mas espera-se que o(a) acadêmico(a) saiba fazer
A
uso das “dicas” que o Caderno de Estudos apresenta para a confecção dos
E
referidos instrumentos de avaliação do rendimento escolar.
M
E
T
O 6 Quais as pistas que a Leitura Complementar nos dá para melhor
D
O compreender o papel seletivo do sistema escolar?
L
O
G
I R.: A resposta é pessoal. Verifique o que cada acadêmico(a) produziu e
A
aproveite o momento para realizar uma socialização.
D
E

C
I
Ê
N
C UNIDADE 3
I
A
S

B
I
O
L TÓPICO 1
Ó
G
I
C 1 Elabore, a partir do texto, um conceito de método de ensino.
A
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 13
NEAD
R.: Os métodos de ensino são um conjunto de procedimentos, ações,
técnicas, passos utilizados pelo professor e pelos alunos, tendo em vista a
aprendizagem.

2 Diferencie método de ensino e técnica de ensino.

R.: Se o método é o conjunto de procedimentos e ações que alunos e


professores utilizam, a técnica é a operacionalização do método, ou seja, é
colocá-lo em prática.

3 Enumere alguns usos incorretos do método de exposição pelo


professor.

R.: Fazer da aula uma aprendizagem mecânica, memorizando e decorando


regras, fatos e definições, sem uma compreensão efetiva do assunto; uso de
linguagem inadequada para os alunos; uso de palavras que as crianças não
conheçam; apresentar noções sem conexão com os conteúdos estudados
anteriormente; expor a matéria sem antes despertar o interesse e a atenção
dos alunos; expor a matéria sem a preocupação de atingir a todos os alunos;
exigir silêncio com ameaças; usar instrumentos avaliativos que exijam
“decoreba”. D
I
D
Á
4 Como deve ser o comportamento do professor diante da classe para T
I
que o método de elaboração conjunta seja eficaz? C
A

E
R.: O professor não deve fazer desse método uma sabatina, mas um diálogo;
M
evitar reações impacientes ou nervosas, pois com isso, os alunos podem se E
T
sentir amedrontados ou se precipitarem na formulação de suas respostas; O
D
mesmo que as respostas sejam incompletas ou imaturas, ou que contenham O
L
apenas parte da verdade, a atitude do professor deve ser positiva, para não O
G
desencorajar a turma. I
A

D
5 Vimos que o método de trabalho em grupo pode dar ótimos resultados, E
mas, para isso, são necessários alguns cuidados. Quais são? C
I
Ê
N
R.: Os grupos devem ter entre 3 e 5 alunos; o professor precisa deixar bem C
I
claro aos alunos o objetivo da atividade e os passos que devem ser seguidos; A
S
é necessário cuidado para que não haja dispersão em relação aos objetivos
B
definidos; cada grupo deve ter um coordenador que garanta a participação I
O
de todos; alunos com diferentes níveis de rendimento devem participar do L
Ó
mesmo grupo. G
I
C
A
S
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 2

1 Em sua opinião, os conceitos prévios dos alunos são importantes


para a aprendizagem no ambiente escolar? Por quê?

R.: Sim, deverão ser mencionados conceitos prévios obtidos principalmente no


convívio familiar e social e adquiridos antes mesmo de ingressar no ambiente
escolar. Sendo assim, são exemplos de conceitos prévios importantes para o
processo de aprendizagem: noções do que é certo e errado, do que é realidade
e imaginação, do que é a vida e dos mecanismos e fatores envolvidos para
a sua manutenção, da importância de cada ser e de cada componente que
forma o planeta e da interação entre estes, onde cada um desempenha
determinado papel a fim de constituir o meio ambiente como um todo.

2 No que se baseia o modelo mecanicista utilizado no passado e


seguido por muitos professores até os dias atuais?

R.: Está baseado na simples transmissão do conhecimento, em que o professor


assume papel de narrador e o aluno de ouvinte. O aluno torna-se repetidor
das informações recebidas do professor, visto como dono da verdade. Trata-
D se de um modelo mecanicista no qual a transmissão do conhecimento ocorre
I
D sem que seja estimulado o pensar do aluno e a construção do conhecimento.
Á
T
I
C 3 Por que a disciplina de Ciências Biológicas contribui diretamente
A
para a formação de cidadãos conscientes principalmente no que se
E
refere à manutenção da vida?
M
E
T
O R.: Por ser uma disciplina que contempla assuntos diretamente relacionados
D
O à compreensão da vida e dos fatores envolvidos na sua manutenção. Permite
L
O observar e estabelecer as relações entre os seres vivos e o meio. Assim, a
G
I disciplina de Ciências Biológicas é fundamental para conscientizar cidadãos
A
do seu papel e sua interferência na vida de outros seres e no ambiente em
D
E que vivemos.
C
I
Ê 4 Comente a respeito das vantagens de se adotar estratégias didáticas
N
C voltadas para a realidade do próprio aluno e da sua comunidade escolar.
I
A
S
R.: Ao aproximarmos os conteúdos abordados em sala de aula de situações
B
I vivenciadas pelo aluno em seu cotidiano, favorecemos a construção do saber
O
L através da interação direta entre o objeto de estudo e o aluno. Esta interação
Ó
G potencializa o processo de aprendizagem e desperta o interesse do aluno,
I
C estimulando a busca por conhecimento.
A
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 15
NEAD
5 Quais são e no que se baseiam os princípios gerais da Educação
Ambiental?

R.: Os princípios gerais da educação ambiental são: sensibilização,


compreensão, responsabilidade, competência e cidadania.
● sensibilização: processo de alerta, é o primeiro passo para alcançar o
pensamento sistêmico;
● compreensão: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que
regem os sistemas naturais;
● responsabilidade: reconhecimento do ser humano como principal
protagonista;
● competência: capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema;
● cidadania: participar ativamente e resgatar direitos e promover uma nova
ética capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.

TÓPICO 3

1 Pense na seguinte situação: você deve propor aos seus alunos de 9º


ano do Ensino Fundamental a realização de trabalhos de pesquisa
que envolva os conceitos e princípios da física e da química aplicados D
I
à determinada temática ambiental. Elabore uma lista contendo 10 D
Á
sugestões de temas para este trabalho. T
I
C
A
R.: Esta resposta é de cunho pessoal. São sugestões de temas a serem E
citados: M
● O aquecimento global e o efeito estufa. E
T
● A destruição da camada de ozônio. O
D
● O funcionamento de usinas nucleares. O
L
● As alterações climáticas e sua interferência nos ciclos vitais. O
G
● A poluição da água. I
A
● Agrotóxicos. D
● A reciclagem. E

● Energias alternativas e energias limpas. C


I
● Produtos ecologicamente corretos. Ê
N
● Biocombustível. C
I
A
S
2 Organize um planejamento curricular para o 1º, 2º e 3º anos do Ensino B
Médio contendo os seguintes elementos: I
O
L
Ó
G
I
C
A
S
16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
a) Temas estruturadores

R.: O aluno deverá/poderá optar por um tema estruturador ou ainda adequar


um tema estruturador com base nos citados a seguir:
● interação entre os seres vivos;
● qualidade de vida das populações humanas;
● identidade dos seres vivos;
● diversidade da vida;
● transmissão da vida, ética e manipulação gênica;
● origem e evolução da vida.

b) Unidades temáticas

R.: O(A) acadêmico(a) deverá optar por uma unidade temática diretamente
relacionada ao tema estruturador. Poderá seguir as unidades temáticas
sugeridas no próprio texto ou ainda adequar a unidade temática de acordo
com o seu próprio planejamento.
Exemplo:
Tema estruturador: DIVERSIDADE DA VIDA
Unidade temática: A origem da diversidade
D
I
D c) Estratégia didática
Á
T
I
C R.: Resposta pessoal de cada acadêmico(a).
A
Exemplo: apresentação de slides contendo imagens de diferentes seres vivos
E
de maneira a contemplar a diversidade de formas, tamanhos, cores e outras
M
E diferenças existentes.
T
O
D
O d) Forma de avaliação
L
O
G
I R.: Resposta pessoal de cada acadêmico(a).
A
Exemplo: trabalho de pesquisa, estudo dirigido, apresentação de seminário.
D
E

C
I
Ê
N
TÓPICO 4
C
I
A
S
Questão única: Proponha temas para os diferentes tipos de atividades
B
didáticas para cada uma das fases do ensino básico, completando o
I
O
quadro abaixo:
L
Ó
G
I
R.: Nesta atividade o(a) acadêmico(a) deverá propor temas para pesquisa
C
A
e experimentação para cada um dos anos de ensino. Estes temas podem
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
NEAD
variar de acordo com a realidade escolar do aluno/professor ou simplesmente
seguir o planejamento adotado pelo professor.
Seguem alguns exemplos:

Te m a p a r a p e s q u i s a T e m a p a r a t r a b a l h o
Ano de
bibliográfica e posterior d e o b s e r v a ç ã o e / o u
ensino
apresentação de seminário experimentação
Erosão: comparação entre os
6º ano A formação do solo. efeitos da erosão em solo com
e sem cobertura vegetal.
ENSINO FUNDAMENTAL

Germinação do feijão. Relatório


Vegetais: monocotiledôneas
7º ano de observação dos dados
e dicotiledôneas.
qualitativos e quantitativos.
O vírus H1N1, gráficos
8º ano Doenças causadas por vírus. demonstrativos dos casos
registrados no Brasil e mundo.
Experimentação de separação
9º ano Separação de misturas. de misturas: sólido/sólido,
sólido/líquido e líquido/líquido.
D
Citologia: estruturas celulares Observação em M.O. de I
1º ano D
e componentes celulares. células vegetais e animais. Á
T
I
ENSINO MÉDIO

Observação e identificação C
A
2º ano Briófitas. das estruturas presentes nas
E
briófitas.
M
Fatores bióticos e abióticos e Construção de um terrário para E
T
3º ano sua interação. observação de fatores bióticos O
D
e abióticos e microclima. O
L
O
G
I
A

D
E

C
I
Ê
N
C
I
A
S

B
I
O
L
Ó
G
I
C
A
S

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