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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

CONSTRUINDO UMA CÂMERA ESCURA

JOSENILDA DE OLIVEIRA SOUSA (202210675)


JUAREZ DOS SANTOS JUNIOR (202120117)
ROSEVALDO MOREIRA RIBEIRO (202211214)

ILHÉUS - BAHIA 2024

Josenilda Souza, Juarez júnior, Rosevaldo Ribeiro – UESC


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JOSENILDA SOUZA (202210675), ROSEVALDO RIBEIRO (202211214), JUAREZ JUNIOR,
(202120117)
(josousa.lfi@uesc.br, rmribeiro.lfi@uesc.br)
CONSTRUINDO UMA CÂMERA ESCURA

Relatório apresentado como parte dos critérios


de avaliação da disciplina
CET182 Física Experimental
Turma P02

Dia de execução do experimento: 11/04/2024


Dia da entrega do relatório: 25/04/2024

Professor: FERNANDO TAMARIZ LUNA

ILHÉUS – BAHIA 2024

Josenilda Souza, Juarez júnior, Rosevaldo Ribeiro – UESC


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................4
1.1 Teoria.................................................................................................................4
2 OBJETIVO...............................................................................................................5
3 MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................5
3.1 Materiais............................................................................................................5
3.2 Métodos..............................................................................................................6
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................8
5 CONCLUSÃO..........................................................................................................9
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................10
7 ANEXO.........................................................................................................................6

Josenilda Souza, Juarez júnior, Rosevaldo Ribeiro – UESC


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1. INTRODUÇÃO

A câmara escura é uma caixa de material opaco com um orifício em uma das faces,
permitindo que a luz entre. Embora tenha sido desenvolvida pelos inventores da câmera
fotográfica, há relatos de sua utilização por Aristóteles para observações astronômicas e
até mesmo por Leonardo Da Vinci.
A câmera escura tem um objetivo fundamental: demonstrar o princípio da
propagação retilínea da luz. A luz que entra pelo orifício atinge o anteparo da câmara,
comprovando que ela se propaga em linha reta. Além disso, no passado, a câmara escura
foi usada para medir o tamanho de objetos distantes. A equação da câmara escura
relaciona o tamanho do objeto, a distância do objeto ao orifício e a profundidade da lata.
Experimentos com câmaras escuras podem ser realizados em casa, e existem diferentes
tipos além daquela com orifício, como as que utilizam lentes ou tubos de batata.

1.1 TEORIA

Uma câmara escura de orifício consiste em uma lata de paredes totalmente opacas;
sendo que, no fundo da lata, especificamente, existe um pequeno furo. Ao colocar-se um
objeto o, com uma determinada altura H, de frente para o orifício, a uma distância D, nota-
se que aparecerá uma imagem projetada, de tamanho h, que aparece na face oposta da
caixa, a uma distância d, mas de forma invertida. Sendo a equação da câmara escura:

H h
=
D d

Feixe de luz. Na Física, o campo denominado Óptica Geométrica é responsável por


estudar o comportamento da luz quando ela se propaga em um meio, incide em uma
superfície e os fenômenos associados a isso.

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Um feixe de luz é um conjunto de raios luminosos. Esse conceito é fundamental para a
compreensão da óptica geométrica e serve como ponto inicial na Física de partículas. O
feixe de luz é um conjunto de raios de luz que podem ser paralelos, convergentes ou
divergentes. Vale ressaltar que os raios luminosos individuais não são observáveis, sendo
uma aproximação teórica.
Paralelos: Quando a fonte luminosa está a uma distância suficientemente grande, os
raios de luz incidentes são considerados paralelos. Por exemplo, os raios solares que
chegam à Terra são todos paralelos. Cônicos Convergentes: Quando raios paralelos
atravessam uma lente e se aproximam entre si, dizemos que esse feixe é convergente.
Um exemplo é quando um feixe de raios paralelos atravessa uma lente convergente e
todos os raios convergem para o foco. Cônicos Divergentes: Quando um feixe paralelo
atravessa uma lente divergente, os raios se separam. Um exemplo é o feixe de raios que
emerge de uma lente divergente. Em resumo, o estudo dos feixes de luz é essencial para
entender a interação luminosa com a matéria e é aplicado em áreas como óptica
geométrica e física de partículas

2. OBJETIVOS

O objetivo do experimento é uma forma de construir uma câmera escura. verificando


a região será projetada a imagem e caracteriza-la. mudar a distancia ao anteparo é
verificar o que ocorre com a imagem. Procurando explicar de maneira mais fácil de
aplicação para passar esse experimento para alunos do segundo grau, que a câmara
escura pode comprovar o princípio da propagação retilínea da luz. Esse princípio permite
que a luz entre pelo orifício e atinja o anteparo da câmara. Caso a luz não se propagasse
em linha reta, isso não aconteceria.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.2 MATERIAIS

 Papel cartão preto


 Papel vegetal
 Régua
 Lata de leite em pó com tampa de plástico
 Prego
 Martelo
 Tinta preto fosco
 Fita adesiva
 Tesoura
 Lixa

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3.2 Figura de materiais utilizados nos experimentos

Figura 01: papel vegetal Figura 02: papel cartão Figura 03: lata de leite

Fonte: Josenilda Souza Fonte: Josenilda Souza Fonte: Josenilda Souza

Figura 04: tinta preta Figura 05: lixa Figura 06: lata de leite

Fonte: Josenilda Fonte: Josenilda Fonte: Josenilda

3.3 MÉTODOS

Para confecção da câmera escura, pegamos uma lata de leite em pó, marcamos o
centro da lata usando uma régua ou fita métrica, depois que fazemos a marcação no

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centro no fundo da lata furamos com um prego batendo com um martelo como pode ser
observado na figura 07.
Figura 07: marcada no centro e furada.

Fonte: Josenilda Souza

Logo em seguida lixamos a lata pra que a tinta fixa melhor, em seguida pintamos a
mesma fora e principalmente por dentro. É importante que no interior da lata a pintura
esteja empinada, se deixar qualquer espaço sem pintar, pode comprometer a realização do
experimento. Confira na figura 08 como a lata deve ficar depois de pintada:

Figura 08 – lata totalmente furada

Fonte: Josenilda Souza

Depois da lata pintada, cortamos a borda da tampa, para que sirva para prender o
papel vegetal na superfície da lata. É através desse papel que veremos a imagem

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refletida, de onde estiver observando.na figura 09, podemos observa como a lata deve
ficar:

Figura 09– lata totalmente furada

Fonte: Josenilda Souza

Realizados todos esses procedimentos demostrado acima, finalizamos nossa


câmera escura enrolando a lata no papel cartão preto, sem esquecer que a parte escura
do papel cartão deve permanecer na parte interior, quando enrolar a lata. A figura 10
mostra como deve ficar nossa câmera escura pronta para fazer os experimentos:

Figura 10 – da câmera escura pronta para o experimento.

Fonte: Josenilda Souza

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao realizamos o experimento da câmera podemos constatar que, a imagem do


que estávamos observando aparecia de forma investida. O furo que fizemos
inicialmente no fundo da lata foi realizado com um prego pequeno de aproximadamente
3,0 milímetros. Para ser mais preciso, esse tipo de pego que usamos, geralmente é
usado para pregar ripas. As figuras 05 e 06 respectivamente, mostra um lugar real e
uma imagem refletida:

Figura 05 – imagem real Figura 06 – imagem refletida

Fonte: Josenilda Souza fonte: Josenilda Souza

É importante ressaltar que o tamanho do furo feito no centro no fundo da lata,


influencia na qualidade da imagem refletida. Quanto menor o furo na lata, melhor vai
ser a qualidade da imagem refletida, e quanto maior o furo menor vai ser a qualidade
da imagem refletida, podemos constatar na pratica que esse acontecimento realmente
ocorre, a medida que modificamos o furo.
Observamos também que quando o dia estar mais limpo a imagem refletida
também aparece com maior nitidez, já quando o dia está mais nublado, a qualidade da
imagem refletida fica mais ruim. Não conseguimos ver com clareza a imagem refletida
do que estamos observando.
A usar esse tipo de experimento nos alunos de segundo grau, podemos incentiva-
los a realizar testes com diferentes distâncias entre a câmara escura e o objeto a ser
focado, documentando todas as observações. Calcular o tamanho ideal da câmera e a
distância da câmera ao objeto para formar a imagem nítida, considerando os princípios
da óptica geométrica.

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5. CONCLUSÃO.
Podemos concluir que ao realizar um experimento de câmera escura em alunos do 2°
grau, incentivaremos os alunos a explorar conceitos de óptica geométrica e a formação de
imagens. Sendo que eles vão ver como a câmara escura é um dispositivo fascinante. Neste
experimento, os alunos trabalharão em grupos para construir uma câmera escura e
investigar as melhores condições para obter uma imagem com esse dispositivo.
Inicialmente, eles farão observações fora da sala de aula para avaliar quais condições são
necessárias para capturar imagens com a câmera escura.
O importante é observamos o interesse dos alunos pelos conceitos apresentados
sobre óptica, e a motivação para fazer o experimento, analisar se método apresentado de
aprendizagem foi eficaz, a ponto de transformar o ensino conservador e quantitativo que os
alunos estão familiarizados no seu cotidiano escolar em aprendizagem qualitativa e
significativa, contribuindo na construção do conhecimento cientifico.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRICAS

HALLIDAY, RESNICK, KRANE Física 4, 10 ed. Rio de Janeiro: LTC.


Roteiro 1 – Cordas vibrantes; Ilhéus, Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas da
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Laboratório de Física IV.

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