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Porto Alegre
2018
DIÉSSICA TAIRINE DOS REIS
Porto Alegre
2018
AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DA NR18 EM OBRA DE PEQUENO
PORTE
1 INTRODUÇÃO
*
* Breve currículo que qualifique o autor na área de conhecimento do artigo, incluindo-se o
endereço de e-mail.
** **
Verifique com seu orientador se o mesmo deve ser inserido como coautor, breve currículo
que qualifique o autor na área de conhecimento do artigo, incluindo-se o endereço de e-mail.
de treinamento dos trabalhadores envolvidos, bem como a negligência no setor
de SST, PASTORINO (2004, apud, COSTELLA; JUNGES; PILZ, 2014).
Os elevados números de acidentes, trazem em questão o real
cumprimento das normas de segurança, por exemplo a NR-18, específica da
indústria da construção, BRASIL (2013, apud COSTELLA; JUNGES; PILZ,
2014). Para BENITE (2004), com o surgimento das NRs, as construtoras
podem atuar de maneira efetiva na contribuição de redução de acidentes e
produtividade, entretanto, por adotarem sistemas tradicionais de gestão na
SST, isso não acontece.
De acordo com o MTE (2015), o canteiro de obras pode ser entendido
através na Norma Regulamentadora (NR-18), como “Área de trabalho fixa e
temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execuções de uma
obra”. Para Souza (2000), citado por LOIOLA; RAMOS; BARROS; SANTOS
(2017), a organização do canteiro de obras torna-se peça fundamental para a
melhoria da produtividade e diminuição dos riscos a acidentes.
Segundo PICCHI (1993), citado por BENITE (2004), para atendermos as
necessidades de um bom produto final, deve-se levar em consideração que o
mesmo tenha sido elaborado em um bom ambiente de trabalho e que
possibilite o crescimento dos seres humanos envolvidos. Sem um ambiente
físico e saudável, que ofereçam garantia de emprego e outros essenciais
fatores, não se pode falar em qualidade de vida no trabalho, podendo estar
diretamente relacionados a qualidade do produto final, segundo FERNANDES
(1988), citado por HONORIO (2002).
De acordo com o Ministério da Previdência Social, BRASIL (1999, apud,
MELO, SANTOS, SERRA)
“acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, com o segurado empregado, trabalhador avulso,
médico residente, bem como com o segurado especial, no exercício
de
suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da
capacidade para o trabalho”.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4 MATERIAIS E MÉTODOS
COLABORADOR
PROFISSIONAIS SERVENTES
REGISTRO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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LEGENDA
1 RESPONSABILIDADE DA EMPRESA
2 RESPONSABILIDADE DO FUNCIONÁRIO
LEGENDA
1 RESPONSABILIDADE DA EMPRESA
2 RESPONSABILIDADE DO FUNCIONÁRIO
4.2 Análise dos resultados
Com todos os colaboradores entrevistados e resultados obtidos,
observa-se a divergência de entendimentos entre os grupos estudados.
Praticamente a mesma porcentagem obtida, todavia, com os percepções
inversas.
Este estudo traz à tona um problema na área de SST em obras de
pequeno porte: a ausência de equipes focadas na saúde e bem estar do
trabalhador. Devido a poucos colaboradores diariamente no canteiro, a
NR(XX), não obriga a presenca de técnico de segurança no ambiente de
trabalho, o que reflete em graves inconformidades em um canteiro de obras.
Todos os funcionários entrevistados prestam serviço a uma empreiteira
com mais de 20 anos na área da indústria da construção, sendo funcionários
antigos e com vasta experiência neste ramo. Prestaram serviços para grandes
incorporadoras da construção, tanto na área residencial quanto industrial.
Deste modo, estão habituados a grandes canteiros, com equipes exclusivas na
área se SST, DDS semanais, conversas, reuniões e treinamentos,
diferentemente da atualidade.
Os responsáveis da obra realizaram um investimento inicial na área de
SST, com todos os itens de acordo com as respectivas NRs. Entretanto, não
mantem equipe fixa para fiscalização e manutenção do canteiro. O engenheiro
responsável pela obra também não permanece diariamente no canteiro,
recaindo as responsabilidades para o mestre da obra, que por vezes não
possui os conhecimentos necessários para agir nesse cenário.
Por exemplo, nas imagens (xx) (xx) que retratam a ausência de guarda-
corpos nas aberturas, teve-se projetos e instalação em todas as áreas com
ricos de queda, contudo, conforme os operários chegaram no local para iniciar
o revestimento interno (reboco ou calfinagem), retiram as proteções e não
recolocavam após o termino do serviço.
Nas atividades, referente as imagens (xx) e (xx) com o balancim, o
mesmo profissional se expos ao risco por diversas vezes, sendo nessa
situação, responsabilidade do engenheiro da obra proceder a advertência ou
punição mais severa. Já na percepção do profissional, justifica que a empresa
que montou o balancim não deixou o espaçamento necessário para a
realização do arremate de reboco.
Nas situações nas imagens (xx), (xx) e (xx), a empresa forn