ATIVIDADE DE FILOSOFIA – 7º ANO

ALUNO (A): URIEL GUILHERME DE OLIVEIRA CALADO

1. Observe a tirinha e faça o que se pede.
 a) Por que Calvin prefere acreditar que nosso destino é determinado pelas estrelas?
Porque é a admirável desculpa do homem imoral, responsabilizar uma estrela por sua
depravação. Ou seja, Calvin prefere acreditar que são as estrelas que definem o nosso destino, já
que seria bastante difícil pensarmos que nós somos os responsáveis por nossos atos e decisões.

b) Estabeleça uma relação entre a tirinha e a filosofia estoica.

A relação entre a tirinha e a filosofia estoica é que precisamente Calvin pensa completamente ao
contrário dos dizeres estoicos, desse modo, existe uma duplicidade de ponto de vista.

2. Redija um breve texto sobre as principais ideias do estoicismo e do ceticismo.

O Estoicismo, é uma filosofia forte que propõe a virtude como o bem mais elevado e a chave para
uma vida feliz. Através das virtudes fundamentais de sabedoria, coragem, justiça e temperança,
os estoicos ensinam que os indivíduos podem alcançar uma paz de espírito eterno. Promovem a
aceitação do destino e o autocontrole sobre as emoções e desejos como meios para alcançar a
calma diante das fatalidades. A prática da indiferença criteriosa é ensinada para cultivar a
superação e a liberdade interior. Estas ideias estoicas continuam a ser importantes na vida
moderna, oferecendo orientações valiosas para enfrentar desafios com equilíbrio e coragem.
Enquanto o ceticismo propõe frequentes estado de dúvida, defendendo a hipótese de que não é
possível chegar a uma conclusão definitiva sobre a verdade ou um conhecimento específico.

REFLETINDO SOBRE AS NOSSAS AÇÕES

Para viver a melhor vida possível

Para muitos estoicos, o objetivo principal da filosofia é auxiliar os indivíduos a enfrentar de maneira positiva
as dificuldades, os obstáculos ou os desafios da vida e do cotidiano. Enfrentar os sofrimentos e as perdas que
sempre estão presentes na existência humana. Isso seria atingido, conforme estudamos, se o indivíduo
compreendesse que as coisas, os fatos e a vida
das pessoas não são aleatórios e sem sentido,
mas decorrem de um ordenamento divino, uma
razão (logos).

Observe a imagem, leia o texto, reflita e

responda.
“Não tente fazer suas próprias regras. Comporte-se, em todas as questões, grandes e públicas, pequenas e
domésticas, de acordo com as leis da natureza. Harmonizar sua vontade com a natureza deveria ser o seu
maior ideal”.
Isso quer dizer que tudo teria uma razão de ser, independentemente do que pensamos ou desejamos. Nesse
sentido, uma vida boa ou feliz só pode se realizar se for orientada de acordo com a determinação divina.
Dito de outra maneira, a razão do ser humano deve se harmonizar com a razão divina. Isto é, o logos interno
deve estar em sintonia com o logos externo, com as regras e leis naturais.

Por isso, o filósofo estoico Epiteto afirmava que a harmonização da vontade individual com as leis da
natureza é um ideal que o indivíduo deve conquistar para trilhar uma vida boa ou feliz, pois, se sua vontade
ou desejo se contrapõe a essas leis, isso o leva a um sofrimento inútil. Inútil porque o ordenamento divino
não pode ser mudado. Por exemplo, por mais que a mortalidade humana nos contrarie, ela permanece como
um fato da natureza. Tentar evitar algo que é inevitável causa sofrimento.

Assim, em vez de se contrapor às leis naturais da existência, é conveniente viver em harmonia com elas. Em
vez de se preocupar com coisas externas que estão fora do alcance, é melhor ocupar-se com o que se pode
controlar, isto é, os desejos, os pensamentos e as interpretações que fazemos dos acontecimentos. Nessa
medida, a filosofia estoica propõe um mergulho interior como caminho da felicidade, defendendo uma ética
da mentalidade.

3. Explique a citação de Epiteto e sua possível relação com a ilustração de Igor Morski.

Não tente fazer suas próprias regras. Comporte-se em todas as questões, grandes, pequenas,
públicas e domésticas, de acordo com as leis da natureza. Harmonizar sua vontade com a
natureza deveria ser o seu maior ideal.
Onde pode-se praticar esse ideal?
Nos detalhes de sua vida diária, com suas tarefas e deveres pessoais e específicos. Quanto você
realiza essas tarefas, tais como tomar banho, por exemplo, faça-o tanto quanto lhe for possível
em harmonia com a natureza. Quando comer, tanto quanto lhe for possível, faça – o em harmonia
com a natureza. Que a gente saiba distinguir o que pode ou não pode controlar, pois as
circunstâncias não ocorrem para atender nossas expectativas. Sugere que tem que aproveitar o
que acontece como oportunidade de autoconhecimento. E assim, por diante.