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- Centralidade do eu. O sujeito, o eu, pela primeira vez encontra um lugar fundamental na
fundamentação do saber. O saber é garantido pelo eu, o eu se torna o critério de verdade,
ainda que Deus desempenhe um papel crucial. O fundamento certo de todo sistema metafísico
é o eu, o fato que eu sou uma res pensante
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Um conhecimento para ser conhecimento tem que ter o caráter de verdade, clareza e
distinção. O que são clareza e distinção? A evidência matemática, a completude de elementos,
a distinção não é confusa e são suficientes a explicar a coisa. Primeira regra: todo
conhecimento, para ser claro, tem que ser claro e evidente
O problema tem que ser analisado e dividido em partes menores. Quando é muito complexo é
preciso analisar as singulas partes
Tem que ser sintetizado. Temos que ser capazes de colocar, de fazer a síntese de questões, de
conectar as informações
Enumeração é o último passo, a revisão dos passos anteriores, se a análise e a síntese foram
bem feitas
Essas regras tem um pouquinho de semelhança com o método de Bacon. O que é mais próprio
de Descartes que ele herda é o otimismo de Bacon, a ideia de que o avanço do conhecimento
pode trazer bons resultados à humanidade. Distinguir a verdade da falsidade ajuda a melhorar
a vida dos seres humanos
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4)
Há sempre a possibilidade do eu se enganar, então Deus não pode ser enganador para garantir
a existência das coisas exteriores e a certeza e verdade das leis matemáticas (viajei um pouco e
não anotei tudo que a Giorgia falou pra fazer nessa questão)
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Primeiro: quem provocou essa ideia de Deus na mente de quem pensa Deus?
Outra prova da existência de Deus. Mas então, quem causou esse ser que pensa Deus? Não
pode ser simplesmente causas materiais, ou seja, não se pode pensar que um ser que tenha a
ideia de Deus tenha sido simplesmente criado por aquele cuja ideia de Deus também não pode
ter sido criada por si mesmo. O ser humano como ser que tem a ideia de Deus é filho de outros
seres humanos, mas de onde vem a ideia de Deus de todos os seres humanos? A ideia tem que
ter sido criada propriamente por um Deus que põe no homem a ideia de Deus. Como o ser
humano não coloca por si próprio a ideia de Deus na própria cabeça, não pode ter sido criado
do além
Última prova: um repensamento da prova ontológica de Santo Anselmo. Se temos uma ideia
de Deus que é uma ideia perfeita, de um Deus infinito, onipotente, absolutamente livre, etc.
Essa ideia não pode não corresponder a um ser que existe. Seria como pensar em um triângulo
sem três ângulos. Não se pode pensar Deus sem sua existência, sem pensa-lo como existente.
A ideia de Deus não é qualquer ideia que podemos inventar, pois só pode ter sido colocada na
nossa mente por Deus. Não se pode inventar a ideia de Deus como se inventa uma montanha
qualquer. É o mesmo argumento do Anselmo, a matriz é a mesma, escolástica
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Descartes era decepcionado pela filosofia aristotélica e procurava uma maneira realmente
para distinguir verdade e falsidade e achava que com isso iria fazer um grande serviço para
humanidade. A experiência biográfica, os sonhos que ele tinha, o sonho de uma mathesis
universalis, um saber universal, uma árvore do conhecimento, tudo isso entra numa
experiência que é ao mesmo tempo biográfica e filosófica. Uma exigência pessoal que nasce
do contexto de insatisfação com os sofismos acadêmicos por onde tinha estudado, com os
raciocínios que eram realizados em si mesmo sem ligação com a verdade, mas simplesmente
com a capacidade de argumentar. Contra isso Descartes tem essa exigência pessoal, biográfica,
mas que ao mesmo tempo se a torna a base da própria filosofia
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ordem geométrico demonstrável. O que são axiomas, preoposições, etc e por que espinosa
escolhe esse método matemático. Também, o método garante um distancionamento em
relação a temas que são muito delicados e que envolvem o ser humano de maneira mais
próxima
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Quais são as características do Deus substância de espinosa? Ele é causa sui, ele é ação, ele se
manifesta por meio de atributos que são infinitos, os dois atributos que o intelecto pode
colher da substancia são o pensamento e a extensão (??? N sei se ouvi direito), é infinita, é
única, é eterna, é livre. Explicar o fato de que tudo está em Deus. Isso tem uma importância
fundamental na hora de explicar o paralelismo entre corpo e mente, porque se tudo não fosse
em Deus não seria possível fundamentar esse paralelismo. Tudo é em Deus
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Substância para Espinosa é a única substância, causa sui, independente, etc. Não há outra
substância. Aprofundar essa pergunta em relação a Deus e as res cogitans e a res extensa. O
Deus cartersiano produz as ubst^ncias, a de Espinosa simplesmente se expressa. São duas
coisas diferentes: a produção que tem um produto e a ação que tem um fato. A relação entre a
substância de Descartes (Deus) e as cosas criadas é uma relação de transcendência, enquanto
a substância de Espinosa é imanente
Em Descartes, explicar a questão da glândula pineal. Descoberta que a única parte não
simétrica do cérebro era a glândula pineal. Tem um lugar no cérebro que o que é pensado tem
uma relação direta com o que é sentido. Tentativa de ligar res cogitans e res extensa
Essa resposta deve ser um pouco maior, deve ser ordenada, clara e deve responder todas
essas questões:
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Aqui temos que ir na proposição 7 da segunda parte onde se fala que a ordem das coisas é a
mesma ordem da ordem do pensamento. O que significa isso? Explicar como funciona o
paralelismo corpo e mente, onde ele é fundamentado (na unicidade da substância), etc. A
mente interpreta o que acontece no corpo. Se não tiver corpo não tem mente, a mente é
sempre dirigida a um objeto, a algo existente em ato. Esse existente em ato a qual a mente se
dirige é o corpo. Não tem corpo não tem mente. O que acontece na mente tem um reflexo, a
mente reflete sobre o que acontece no corpo (explicar isso!!!). Espinosa escapa dos problemas
da teoria do descartes. (viajei um pouco e não anotei tudo que a Giorgia falou pra fazer nessa
questão)