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MICROAGULHAMENTO EM CURSO DE FÉRIAS

DISFUNÇÕES ESTÉTICAS
APRESENTAÇÃO DOCENTE
Camila Viana de Souza Chianca

o Graduação em Biomedicina – Fametro;


o Pós-graduada em Saúde Estética – Biocursos;

- CICATRIOFF – MARIANA NEGRÃO


- COSMETOLOGIA APLICADA A CORNEOTERAPIA – FERNANDA CHAUVIN
- LIMPEZA DE PELE – LANDA LISBOA
- PEELINGS MULTINÍVEIS – FERNANDA CHAUVIN
- BIOESTIMULADORES NATURAIS – THAIS AMADIO
MICROAGULHAMENTO
É um procedimento minimamente invasivo, possui redução complicações e possibilita o
retorno precoce as atividades diárias do paciente.
Conhecido como a Indução Percutânea de Colágeno (IPC), é uma técnica que utiliza
microagulhas para estimular a produção de colágeno, através de uma inflamação
controlada e proposital, sem provocar a desepitelização da epiderme.
A técnica pode ser feita isolada ou em associação de aplicação de fármacos ou ativos
(drug delivery), com a finalidade de rejuvenescimento, tratamento de cicatrizes,
melasma, estrias, flacidez de pele, alopecia, para melhora do aspecto geral da pele,
entre outras.
Pode ser administrada em todos os fototipos e na maioria dos tipos de pele e estados
cutâneos;
HISTÓRICO DA TÉCNICA
• Deriva da técnica milenar, Acunputura;
• No início da década de 90, tinha o nome de ”subcisão”, apresentada
por Orentreich, cirurgião plástico, tratou cicatrizes e rugas;
• Novamente trocou de nome, e passou a ser chamada de TIC – Terapia
de Indução de Colágeno, devido a técnica envolver lesões;
• Na mesma década ocorreram os eventos, Congresso de Cirurgia
Plástica e Reconstrutora em Madri – Espanha e o Internacional de
Cirurgia Plástica e Estética em Paris – França, que aceitaram e
aderiram à técnica;
Dr. Desmond Fernandes
HISTÓRICO DA TÉCNICA
• Em 1997, o cirurgião plástico Camirand, descreveu
resultados feitos com a pistola de tatuagem em duas
pacientes que possuíam cicatrizes e hipercromia, causados
pelo facelifting.
• Em meados de 2000, o cirurgião plástico sul-africano,
Desmond Fernandes, criou o aparelho apropriado para a
indução de colágeno, o Dermaroller, marca registrada e
mais conhecida nos tratamentos de microagulhamento;
EQUIPAMENTO
O Dermaroller é o equipamento mais conhecido
e utilizado para a técnica de microagulhas;
É composto por um cabo que pode ser feito de
polietileno ou aço, juntamente com um cilindro
coberto por microagulhas de aço inoxidável ou
titânio, podendo ter variações da
quantidaempresasde de agulhas presentes no
cilindro, 540 agulhas ou 192 agulhas, e
variações de tamanho das agulhas
relacionadas a profundidade;
Algumas também fabricam agulhas laminadas
a ouro;
EQUIPAMENTO
Outro equipamento utilizado é o derma stamp, ele
promove lesão vertical, e é considerado uma caneta
manual;
Indicado para lesões pontuais, como cicatrizes de
varicela e acne;
EQUIPAMENTOS
Os dispositivos eletrônicos, são mais ergonômicos,
tem formato semelhante a uma caneta e possuem
bom custo x benefício;
Esse equipamento possui cartuchos descartáveis
com quantidades de agulhas variáveis, promovem
lesão vertical de forma automatizada, no corpo da
caneta é possível regular a velocidade e a
profundidade das agulhas;
EQUIPAMENTO
Uma novidade no mercado;
O microagulhamento robótico, associa duas
tecnologias de estimulação de colágeno em um
mesmo aparelho, a radiofrequência e o
microagulhamento;
O objetivo desse equipamento é fazer as
microlesões com as agulhas, e emitir as ondas da
radiofrequência através das agulhas em camadas
mais profundas, poupando a epiderme;
FISIOLOGIA
CUTÂNEA
O sistema tegumentar é composto por 3
grandes porções, a epiderme, derme e a
hipoderme.
Sendo a epiderme a camada mais
externa, está em contato com o meio
externo e é uma das primeiras camadas
de proteção contra agressores,
principalmente físicos, químicos e
biológicos.
FISIOLOGIA
CUTÂNEA
A epiderme é composta por 5 camadas, onde a
camada basal ou germinativa é a mais interna em
contato com a derme, espinhosa, granulosa, lúcida
(apenas nas mãos e pés) e córnea.

Além disso ela é composta por algumas células,


como os queratinócitos, melanócitos, células de
Langerhans e células de Merkel.
FISIOLOGIA
CUTÂNEA
A derme é uma camada
intermediária, localizada logo abaixo
da epiderme, é composta por duas
camadas de tecido conjuntivo: a
derme papilar e a derme reticular.
As principais células da derme são os
fibroblastos, matriz extracelular,
fibras de colágeno e fibras de
elastina. Além disso contam com a
presença de vasos sanguíneos e
linfáticos, nervos, folículos pilosos,
glândulas sebáceas e sudoríparas.
FISIOLOGIA CUTÂNEA
E a hipoderme, também conhecida como camada
subcutânea, é uma camada de tecido conjuntivo frouxo,
rico em fibras e células que armazenam gordura, os
adipócitos.
CLASSIFICAÇÃO DAS AGULHAS
A técnica é classificada segundo ao comprimento das agulhas utilizadas, como:
• Uso cosmético até 0,3 mm;
• Uso terapêutico de 0,5 mm até 1,5 mm
• Uso cirúrgico acima de 2,0 mm
A profundida utilizada é proporcional a injúria que será provocada, a espessura da
pele interfere diretamente a profundidade que as agulhas irão atingir, podendo
gerar riscos ou não realizar a injúria desejada;
Classificação da intensidade da injúria provocada
CARACTERÍSTICA DO ESTÍMULO COMPRIMENTO DA AGULHA

Injúria leve 0,25 e 0,5 mm

Injúria moderada 1,0 e 1,5 mm

Injúria profunda 2,0 e 2,5 mm

Classificação da intensidade da injúria provocada


CARACTERÍSTICA DO ESTÍMULO COMPRIMENTO DA AGULHA

Injúria leve Entrega de ativos; Rugas finas; Melhoria de brilho e


textura;

Injúria moderada Flacidez cutânea; Rugas médias; Rejuvenescimento


global;

Injúria profunda Cicatrizes deprimidas distensíveis; Estrias; Cicatrizes


onduladas e retrateis
MUITAS OU POUCAS
AGULHAS
A quantidade de agulhas presentes nos
equipamentos interfere na facilidade de realizar a
injúria;
MECANISMO DE AÇÃO
FASE NOMES AÇÃO
Vasodilatação dérmica, migração
dos queratinócitos, ativação de
INFLAMATÓRIA neutrófilos e macrófagos

Proliferação celular, angiogênese,


proliferação de fibroblastos,
REPARAÇÃO matriz de fibronectina

COLÁGENO TIPO III, Substituição de colágeno,


REMODELAÇÃO COLÁGENO TIPO I, MMPS regulação e fagocitose de
substâncias desnecessárias
REAÇÕES ESPERADAS
TEMPO REAÇÃO
ATÉ 24 HORAS CALOR, ERITEMA, PETÉQUIAS E EDEMA

1 A 2 DIAS ERITEMA LEVE, PETÉQUIAS, REDUÇÃO DO


EDEMA, SENSAÇÃO DE RESSECAMENTO
2 A 3 DIAS REDUÇÃO DO EDEMA E ERITEMA, MENOR
SENSAÇÃO DE DESIDRATAÇÃO E REDUÇÃO
CONSIDERADA DE PETÉQUIAS
3 A 4 DIAS LIGEIRO RESSECAMENTO

4 A 5 DIAS PELE SEM ALTERAÇÕES VISÍVEIS E SENSAÇÃO


DE REPARAÇÃO, AUSÊNCIA DE SINAIS E
SINTOMAS
INDICAÇÕES CICATRIZES
ATRÓFICAS E
REJUVENESCIMNETO HIPERTRÓFICAS
ESTRIAS
ÍNTIMO

OLHEIRAS
ALOPECIAS
VITILIGO
FLACIDEZ
MELHORA DA TISSULAR OU
QUALIDADE DE DÉRMICA
PELE REJUVENESCIMENTO REVITALIZAÇÃO
DO COLO DA PELE

REJUVENESCIMENTO REJUNEVESCIMENTO
HIPERCROMIAS
FACIAL DAS MÃOS
MICROAGULHAMENTO E MICROAGULHAMENTO CAPILAR
DISFUNÇÕES ESTÉTICAS
FOLÍCULO
PILOSO
O cabelo cresce em 3 fases, a anágena,
catágena e telógena;
A fase anágena é a fase em que o cabelo
cresce, pode durar de 3 a 6 anos.
A fase catágena representa a fase
estacionária do crescimento capilar.
E a fase telógena é a fase em que o
cabelo cai para o nascimento de um
novo fio, reiniciando o ciclo de
crescimento.
ALOPECIAS
A palavra ALOPECIA significa ausência, rarefação ou queda, transitória ou definitiva dos cabelos ou
pelos, com expressão local, regional ou total.
Existem dois grandes grupos: alopecias cicatriciais e alopecias não cicatriciais.
As alopecias não cicatriciais (ANC) são dividas em alopecia areata (AA) e alopecia androgenética
(AAG);
Enquanto as alopecias cicatriciais (AC) são um grupo de desordens capilares pouco diagnosticadas.
ALOPECIAS NÃO
CICATRICIAIS
As ANC são mais frequentes e possuem caráter reversível.
Alopecia Areata (AA): Caracterizada por uma doença inflamatória
crônica, possui etiologia multifatorial que pode afetar tanto os folículos
quanto as unhas.
As áreas de alopecia perdem os pelos e podem comprometer o couro
cabeludo, sobrancelhas, cílios, barba e qualquer área do corpo que
contenha pelo.
A AA possui seu mecanismo patogênico desconhecido, mas classificam
como uma doença autoimune, pois ocorre o acumulo de linfócitos T ao
redor do folículo piloso que provoca sua paralisia, comprometendo o
desenvolvimento do fio e promove a queda.
As causas da AA também estão relacionadas a predisposição genética
A alopecia areata possui um padrão de apresentação que pode ser
classifica em 4 tipos.
ALOPECIAS
NÃO
CICATRICIAIS
A alopecia androgênica (AAG) é resultado
da estimulação dos folículos pilosos por
hormônios sexuais, no caso a
testosterona, que começa a ser produzida
durante a adolescência.
A AAG é um doença genética, a
testosterona sofre a ação de uma enzima,
a 5- alfa-redutase, que a transforma em
di-hidrotestosterona (DHT).
Com a ação dessa transformação os
folículos vão enfraquecendo a cada ciclo,
tornando-se mais finos e menores.
ALOPECIAS NÃO CICATRICIAIS
Existem também a AAG que afeta mulheres, a alopecia androgenética
padrão feminino, essa perda de cabelo caracteriza-se por uma redução da
densidade do cabelo partindo da linha frontal ou coroa que vai em direção
a linha de frente.
Essa doença muitas vezes está relacionada a mulheres com
hiperandrogenismo, ou seja, mulheres que possuem níveis altos de
testosterona, além disso pode estar relacionado a SOP, tumores de
andrógenos ou hiperplasia adrenal congênita, tireoide e aos níveis de
ferritina, prolactina e zinco.
ALOPECIAS
NÃO
CICATRICIAIS
O eflúvio telógeno, caracterizado pela queda difusa
de cabelo, diminui a densidade do fio, possui um
início agudo e intenso, perdendo em média 50% do
cabelo.
Normalmente seu ponto de start decorre de algum
episódio emocional ou físico, como o uso de um
fármaco, febre, gestação ou infecção.
Facilmente resolvido, algumas vezes não necessita
entrar com terapias, podendo ser resolvido após
alguns meses. Mas o processo de perda de cabelo
pode perdurar por 6 meses.
Em alguns casos pode ocorrer o eflúvio telógeno
crônico, onde a perda de cabelo difusa persiste por
mais de 6 meses, caracterizado por uma perda
excessiva de cabelo, tornando o cabelo nas regiões
frontais e temporais, bastante ralos.
APLICAÇÃO DO
MICROAGULHAMENTO CAPILAR

Fotografia da região
Higienização
Assepsia
APLICAÇÃO –
MICROAGULHAMENTO CAPILAR
Com relação a aplicabilidade, pode ser feita diariamente com intuito de
abordagem cosmética, pode ser realizada a cada 15 dias (se mesclada com
outra terapia) com agulhas de 0,5 mm a 1,5 mm.
Apesar dos benefícios, o excesso de processo inflamatório pode levar a
perda do folículo e até́ a morte do mesmo, tendo cautela com agulhas
maiores e associação de outros recursos.
RECOMENDAÇÕES
No dia do procedimento estar com o couro cabeludo higienizado;
Evitar passar as mãos no couro cabeludo e escovar os cabelos após o
procedimento;
Não ir à praia, piscina ou sauna nas primeiras 24h;
Não utilizar capacete e/ou bonés por pelo menos 24h;
Não utilizar secador com vento quente ou chapinha nas primeiras 24h;
Escovar os cabelos com cuidados nos primeiros dias após o procedimento;
Não utilizar shampoo com ac. salicílico por pelo menos 7 dias;
Não realizar procedimento com química nas primeiras 48 h após o procedimento,
ideal esperar 7 dias;
MICROAGULHAMENTO E MICROAGULHAMENTO EM

DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CICATRIZES E QUEIMADURAS


CICATRIZES ATRÓFICAS
Se apresentam um nível abaixo do nível da pele;
Estão relacionadas com a destruição do tecido, redução das fibras colágeno e
elastina;
Pode ocorrer perda tecidual leve ou severa, e são classificadas em distensíveis e não
distensíveis;
ICE PICK
Depressão em formato de “V”;
Verticais, estreitas e profundas;
Situadas na região do infundíbulo;
Diâmetro de até 2mm;
Geralmente decorrente de lesões profundas da
derme papilar;
BOX SCAR
Mais largas e menos profundas;
Bordas não são nítidas;
Entre 2 e 5 mm de diâmetro;
Lesoes ovaladas ou em forma de “V”;
Geralmente decorrente de lesões mais profundas;
ROLLING
Cicatrizes onduladas;
Depressões superficiais geralmente restritas a epiderme;
Diâmetros geralmente maiores, sem bordas definidas;
Considera-se de fácil tratamento.
CICATRIZES ELEVADAS OU
HIPERTRÓFICAS
Encontram-se um nível acima do nível da pele;
Caracterizada pela produção exacerbada de colágeno e elastina na fase de
reparação;
Sua predominância é mais comum em regiões do tórax e região da mandíbula;
CICATRIZES
HIPERTRÓFICAS
Salientes, eritematosas ou rosadas;
Regridem espontaneamente entre 6
meses a 1 ano;
Podem ser pruriginosas;
Apresentam feixes de fibras de colágeno
achatadas e em padrão ondulado;
Aumento expressivo de miofribroblastos;
Respeita os limites da lesão primarias;
Surgem pouco tempo após a lesão.
CICATRIZES
QUELOIDIANAS
Surgem depois de meses ou anos da
lesão;
Não regridem mas podem evoluir;
Podem apresentar dor, prurido e
pinicação;
Ultrapassam as bordas da lesão;
Placas elevadas e duras, feixes de
colágeno desordenado;
Coloração arroxeada ou avermelhada.

NÃO SE REALIZA MICROAGULHAMENTO


QUELOIDE X QUEIMADURAS OU MÁ
CICATRIZAÇÃO
INDICAÇÃO
TIPO APLICABILIDADE SESSÃO
CICATRIZES ATRÓFICAS 1,0 A 1,5 mm Mais de 4 sessões com intervalos
de 30 dias

CICATRIZES HIPERTRÓFICAS 1,0 A 1,5 mm Mais de 4 sessões com intervalos


maiores que 30 dias

CICATRIZES PROVENIENTES 1,0 A 2,0 mm Intervalos maiores que 45 dias


DE ACIDENTES OU
QUEIMADURAS
MICROAGULHAMENTO E MICROAGULHAMENTO EM

DISFUNÇÕES ESTÉTICAS ESTRIAS


DEFINIÇÃO – ESTRIAS
As estrias são classificadas como uma atrofia tegumentar adquirida, oriunda da
camada dérmica, ocorre quando as fibras de colágeno e elastina sofrem
estiramento abrupto.
Tem como característica serem lineares, paralelas e planas. Quando ocorre o
estiramento, elas apresentam coloração avermelhada (rubra) com o passar do
tempo, elas se tornam esbranquiçadas (nacaradas)
As estrias acometem homens e mulheres, porém sua maior incidência são em mulheres
com idade de 14 a 20 anos.
Existem fatores desencadeante, como obesidade, desequilíbrio hormonal, gestação,
medicamentos tais como corticoides.
As estrias podem afetar todo o corpo, no entanto aparecem principalmente no
quadril, glúteo, abdômen, região lombosacra e mamas.
ETIOLOGIA
A etiologia das estrias ainda são bastante discutidas. Existem três teorias, sendo elas:
Teoria mecânica: Define que o surgimento das estrias está relacionado com o
estiramento mecânico da pele, que provoca comprometimento das fibras elásticas e
colágenas da derme;
Teoria endocrinológica: Está relacionada ao surgimento das estrias devido a
hormônios;
Teoria infecciosa: Sugere que o aparecimento dessa atrofia tegumentar resulta de
processos infecciosos como, febre reumática, febre tifoide, hanseníase e outras
doenças que danificam as fibras elásticas.
Contudo ainda existem os fatores genéticos e ambientais.
Quando a derme rompe suas fibras após um estresse
mecânico, as fibras de colágeno se desorganizam e a
derme apresenta sinais fisiológicos que caracterizam o
surgimento das estrias, como prurido e hiperemia.
Após o surgimento das estrias rubras, elas levam de 4 a
18 meses pare sua total "cicatrização" tomando a
aparência das estrias brancas.
ESTRIAS RUBRAS
A coloração avermelhada ou
arroxeada das estrias são devido a
vascularização do tecido, com o
rompimento ocorre um aumento
excessivo de circulação sanguínea
pelos capilares presentes na derme.
ESTRIAS ALBAS
Apóss o período inicial do surgimento
das estrias, elas vão perdendo os
melanócitos e irrigação sanguínea
local. Nesta fase o tecido pode ser
caracterizado como fibrótico e
atrofiado, podendo conter flacidez ou
não.
APLICAÇÃO –
MICROAGULHAMENTO EM ESTRIAS
Diferente do microagulhamento facial, o processo na área corporal é muito
mais desgastante, é necessário dividir toda a área em quadrantes.
O número de passadas pode variar entre 5 a 20 vezes considerando as
mesmas direções já́ mencionadas.
Em áreas maiores é recomendado sempre o uso do roller, já que o trabalho
pode ser reduzido, no entanto, quando em dimensões pequenas e específicas
torna-se válido o uso da caneta elétrica.
INDICAÇÃO

ESTRIAS BRANCAS ESTRIAS RUBRAS

1,5 A 2,0 mm 0,5 a 1,0 mm

INTERVALO 30 A 45 DIAS INTERVALO DE 20 A 30 DIAS


MICROAGULHAMENTO E MICROAGULHAMENTO EM

DISFUNÇÕES ESTÉTICAS HIPERCROMIAS


SOBRE O
MELANÓCITO
São células fenótipos, responsáveis
pela coloração da pele, cabelos e
olhos.
Estão localizadas na membrana basal
e possuem “tentáculos” que
possibilitam a comunicação com
dezenas de queratinócitos.
Os melanossomas são vesículas
intracelulares que armazenam o
pigmento formado pelos melanócitos;
RADIAÇÃO
ULTRAVIOLETA
(RUV)
As ondas emitidas pelo Sol, são classificadas em
três tipos: UVA, UVB e UVC;
• Os raios UVA possuem comprimento de onda de
320 a 400 nm, e são de maior incidência na
superfície terrestre, são emitidos durante todo o
dia;
• Os raios UVB possuem comprimentos de onda
de 280 a 320 nm, com maior incidência durante
os horário de 10h às 16h;
• Os raios UVC apresentam menor comprimento
de onda, abaixo de 280 nm, não acometem
muito a Terra por serem absorvidos pela
camada de ozônio.
UVA UVB

Responsável por
Promove
queimaduras
eritema tardio
solares

Pode se Surgimento de
intensificar eritemas
HIPERCROMIAS
Melasma
Hipermelanose comum, adquirida,
simétrica, apresenta-se em forma de
máculas acastanhadas ou pretas,
contornos irregulares, localizadas
principalmente em áreas
fotoexpostas
HIPERCROMIAS
EFÉLIDES
Pequenas manchas acastanhadas ou
marrom, tem caráter genética e ocorrem
devido à alta exposição solar, podem
desaparecer ou atenuar.
Comum em fototipos claros (I e II), mas tem
exceções, localizadas principalmente na
face, ombros e colo.
HIPERCROMIAS
LENTIGOS SOLARES
São manchas senis ou também chamadas
de melanose solar, são lesões benignas.
As manchas podem apresentar coloração
acastanhada, com tamanhos variados e
acomete principalmente pessoas de
fototipos claros, com idade superior a 50
anos, com histórico de exposição
frequente ao sol.
HIPERCROMIAS
HIPERPIGMENTAÇÃO
PÓS-INFLAMATÓRIA (HPI)
Ocorre principalmente em pessoas
de fototipos mais altos, mas não se
restringe somente a fototipos altos. É
uma consequência de inflamação ou
trauma e pode persistir por meses.
HIPERCROMIAS
HIPERPIGMENTAÇÃO PERIORBITAL
Localizada na região periocular, ocorre
devido ao aumento de melanina local,
sua etiologia ainda é desconhecida, mas
a hereditariedade é um dos fatores mais
citado.
APLICABILIDADE – HIPERCROMIAS
As sessões podem ser semanais, quinzenais ou mensais a depender da profundidade
das agulhas utilizadas;
Melasma, Lentigos Solares, HPI é indicado trabalhar com agulhas de 0,5 a 1,5 mm e
associar com técnicas descamativas e associação cosmética home care;
Em hipercromias periorbitais por se tratar de uma área delicada trabalhar com
profundidade de 0,5mm , associando com carboxiterapia e home care;
MICROAGULHAMENTO EM MICROAGULHAMENTO NO

DISFUNÇÕES ESTÉTICAS REJUVENESCIMENTO


O QUE É O ENVELHECIMENTO
“Envelhecimento, nos seres humanos, é o processo de
desgaste do corpo, depois de atingida a idade adulta.”

“Perda progressiva e irreversível da capacidade de


adaptação do organismo às condições mutáveis do meio.”
“O envelhecimento é um processo em que, para cada pessoa, as mudanças físicas,
comportamentais e sociais desenvolvem-se em ritmos diferentes, sendo a idade
cronológica apenas um dos aspectos, entre outros, que podem ou não afetar o bem
estar.”
TIPOS DE ENVELHECIMENTO
EXTRÍNSECO INTRÍNSECO
Fotoenvelhecimento Envelhecimento cronológico
Agressões externas Comum a todos os indivíduos
Comum a todos os indivíduos Sofre influência genética
ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO
GENÉTICO HORMONAIS
Constituição física Acentuado em mulheres quando chegam
na menopausa;
Aparência
O estrogênio influencia na síntese de
Predisposição a doenças; colágeno e elastina, densidade, tônus,
firmeza e elasticidade da pele;
ENVELHECIMENTO EXTRÍNSECO
AÇÕES EXTERNAS
Exposição solar;
Estilo de vida: tabagismo, alcoolismo,
estresse, sedentarismo, má alimentação,
entre outros.
TEORIA DOS RADICAIS LIVRES E O
ENVELHECIMENTO
Os radicais livres passam por reações químicas, principalmente a
oxidação, que desencadeiam processos nocivos, podendo ser
influenciadas por radiações, doenças, fumo e estresse.
Porém os RL não são provocados somente por fatores exógenos,
podem ser provocados por fatores endógenos também, pelas
reações metabólicas das mitocôndrias, processos inflamatórios e
outros processos metabólicos naturais do corpo humano.
DANO
EPIDÉRMICO
PERDA DE
DANO CELULAR
LUMINOSIDADE
DANO
DÉRMICO
REDUÇÃO DA
REGENERAÇÃO
DANO EPIDÉRMICO CAUSADO PELO
ESTRESSE OXIDATIVO
PERDA DA
QUALIDADE E
DIMINUIÇÃO DA QUANTIDADE DE
PRODUÇÃO DE HIDRATAÇÃO
FILAGRINAS

ALTERAÇÃO NA MUDANÇA NO CICLO DE MUDANÇA DE PH


MITOSE RENOVAÇÃO

REDUÇÃO DOS
LIPIDIOS DA MUDANÇA NA
CAMADA LAMELAR MICROBIOTA
DANO DÉRMICO CAUSADO PELO
ESTRESSE OXIDATIVO
REDUÇÃO QUAL. E
ATIVIDADE DOS
FIBROBLASTOS
QUANT. DE COLÁGENO,
REDUÇÃO DA

ALTERAÇÃO NA DERME
ELASTINA E GAG
PAPILAR

AUMENTO DAS
METALOPROTEINASES
ALTERAÇÃO NA DERME
GLICAÇÃO NÃO RETICULAR
ENZIMÁTICA
CLASSIFICAÇÃO DO
ENVELHECIMENTO
Escala Glogau – quantifica o nível de envelhecimento de forma
padronizada, facilitando o tratamento e mantendo uma comunicação
efetiva entre profissionais da área da saúde e beleza
GRAUS RUGAS ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES IDADE
CUTÂNEAS MUSCULARE APROXIMAD
S A
I RUGAS FOTOENVELHECIMENT SEM 20 A 30 ANOS
IMPERCEPT O LEVE; ALTERAÇÕES
ÍVEIS RUGAS SUPERFICIAIS E
IMPERCEPTIVEIS;
ALTERAÇÕES
PIGMENTARES LEVES
GRAU RUGAS ALTERAÇÕES CUTÂNEAS ALTERAÇÕES IDADE
MUSCULARES APROXIMA
DA
II RUGAS FOTOENVELHECIMENTO LEVE A FLACIDEZ; 30 A 40 ANOS
DINÂMICAS MODERADO; PTOSE NAS REGIÕES
LESÕES SENIS LEVES; NASOGENIANAS E
RUGAS DINÂMICAS; REGIÃO LATERAL À
REDUNDÂNCIAS DA PELE COMISSURA LABIAL
PALPEBRAL
GRAU RUGAS ALTERAÇÕES CUTÂNEAS ALTERAÇÕES IDADE
MUSCULARES APROXIMADA
III RUGAS FOTOENVELHECIMENTO FLACIDEZ; 40 A 50 ANOS
DINÂMICA MODERADO; PTOSE NAS REGIÕES
SE LESÕES SENIS MODERADOS; NASOGENIAIS E
ESTÁTICAS RUGAS EM REPOUSO E EM COMISSURA;
LEVE MOVIMENTOS LEVES; PROEMINENCIA DO SULCO
EXCESSO DE PELE NASOGENIANO;
PALPEBRAL FLACIDEZ NA REGIÃO
SUBMENTONIANA
GRAU RUGAS ALTERAÇÕES CUTÂNEAS ALTERAÇÕES MUSCULARES IDADE
APROXIMADA

IV RUGAS FOTOENVELHECIMENTO FLACIDEZ; 50 OU MAIS


DINÂMICAS E ACENTUADO; PTOSE NAS REGIÕES ANOS
ESTÁTICAS DISCROMIAS; NASOGENIANAS,
MODERADAS LESÕES SENIS ACENTUADAS; SUBMENTONIANA E COMISSURA
RUGAS EM REPOUSO E EM LABIAL;
MOVIMENTO MODERADOS; PTOSE DA PONTA NASAL;
ENVELHECIMENTO MECÂNICO
As rugas surgem de expressões, contrações faciais repetitivas, que agravam
com o envelhecimento, devido quebras dérmicas, perda de hidratação;

Rugas dinâmicas: Movimentos musculares repetitivos;


Rugas estáticas: Vistos sem movimentação muscular;
Rugas gravitacionais: Causadas pela flacidez e ação da gravidade;
LINHAS DE CLIVAGEM
Estas linhas correspondem a orientação das fibras
de colágeno na derme, elas acompanham
paralelamente as fibras musculares
SLEEP LINES –
LINHAS DO
SONO
Rugas que surgem no rosto e no colo
decorrente do ato de dormir sempre
na mesma posição.
ABORDAGENS NO
ENVELHECIMENTO

TRABALHAR NA
PROFUNDIDADE 1,0 A
1,5MM
INTERVALO DE 20 A 30
DIAS ENTRE AS SESSÕES
TRABALHAR COM PROFUNDIDA DE
0,5 A 1,0MM
INTERVALOS DE 20 DIAS
FLACIDEZ
Trabalhar na profundidade de
1,0 mm
Intervalo de 30 dias
REJUVENESCIME
NTO GLOBAL
Trabalhar na profundidade
de 0,5 mm em algumas
áreas e 1,0 a 1,5 mm nas
demais

Intervalo 30 dias
PASSO A PASSO DA Dermaroller e Caneta elétrica
TÉCNICA
PASSO A PASSO – ROLLER
1. Higienização;
2. Esfoliação física, química*, enzimática ou peeling ultrassônico;
3. Higienização com clorexidina não alcoólica ou álcool 70%;
4. Aplicar o roller por quadrantes;
5. Aplicar o cosmético ao finalizar cada quadrante ou região;
6. Em caso de sangramento limpar a região com soro fisiológico;
7. Finalizar com o cosmético próprio.
APLICAÇÃO DO ROLLER
A aplicação é feita por quadrante, fronte, lateral
direita, lateral esquerda, mento e nariz;
É recomendado passar o roller de 5 a 10 x na mesma
direção, sendo 4 tipos de direções – vertical, horizontal,
diagonal esquerda e diagonal direita;
Sempre observar o comportamento da pele;
O microagulhamento com o roller é o que chamamos de
microagulhamento seco, pois o ativo é colocado somente
após os microcanais estarem feitos
PASSO A PASSO CANETA ELÉTRICA
1. Higienização;
2. Esfoliação física, química*, enzimática ou peeling ultrassônico;
3. Higienização com clorexidina não alcoólica ou álcool 70%;
4. Aplicar o ativo por região;
5. Microagulhar com a pele umedecida pelo ativo;
6. Limpar com soro fisiológico em caso de sangramento;
7. Aplicar ativo próprio para pós microagulhamento
APLICAÇÃO CANETA ELÉTRICA
A diferença da aplicação do roller
para a dermapen é que o cartucho
da dermapen precisa que a pele
esteja umedecida para melhor
deslizamento;
As passagem são feitas na diagonal
esquerda e direita, horizontal e
vertical, de 5 a 10x em cada direção,
sempre que trocar a direção retirar o
cartucho do contato com a pele;
ANESTESIA TÓPICA
A sensação de dor ocorre devido a transmissão dos impulsos nervosos, que
dependem da bomba de sódio e potássio.
O anestésico diminui a permeabilidade das trocas despolarizadas que ocorre
durante a excitação nervosa, bloqueando a transmissão de impulso.
Os principais ativos utilizados em anestésicos tópicos são: Lidocaína, Prilocaína,
Tetracaína e Benzocaína
Em média o anestésico precisar ficar em contato com a pele durante 15 a 45 minutos,
sem a necessidade de oclusão.

A dor é extremamente PESSOAL


COMPONENTES ANESTÉSICOS
Lidocaína: potencialmente perigosa, liberação gradual, pode ter duração
prolongada
Prilocaína: vasoconstritor
Tetracaína: apresenta reações como prurido, edema e eritema
TOXICIDADE – SINTOMAS
As complicações devido aos anestésicos podem ser divididas em psicogênicas e
não-psicogênicas.
As psicogênicas estão relacionadas ao paciente
As não-psicogênicas estão relacionadas a técnica de administração inadequada ou
superdosagem.
1.Zumbido, parestesia perioral e gosto metálico, sonolência, agitação, ansiedade,
devido ao comprometimento do sistema nervoso central;
2.Convulsão
3.Depressão cardiovascular e respiratória, além de arritmias;
TÉCNICA X
SANGRAMENT
O
O sangramento durante a técnica é
um “MARCADOR” – End point – ponto
de parada;
Se houver sangramento espalhar esse
fluido, mas não deixar secar sob a
pele, deve ser retirado com soro
fisiológico;
ALERGIA A
CONTRAINDICAÇÕES COMPONENTES ACNE ATIVA
DOS ATIVOS
INFECÇÕES
CUTÂNEAS VERRUGAS
LOCAIS
QUELOIDE
HEMOFILICOS
DIABETES
DESCOMPENSADA PACIENTES EM
USO DE
CORTICOIDES
HERPES ATIVA GRAVIDAS
LACTANTES
PACIENTES EM USO
PACIENTES EM DE
CERATOSE SOLAR USO DE ANTICOAGULANTES
ROSÁCEA ATIVA
ROACUTAN
CONTRAINDICAÇÕES
Não são consideradas como contraindicações absolutas, mas envolvem cuidados
específicos.

CASOS SOLUÇÃO/SUGESTÃO

ISOTRETINOÍNA SOMENTE MANUSEAR A PELE APÓS 6


A 8 MESES DO FIM DO TRATAMENTO

LASER DE ALTA POTÊNCIA APLICAÇÃO IDEAL SOMENTE APÓS 30


DIAS A 3 MESES

BRONZEAMENTO ARTIFICIAL/ APÓS 30 DIAS


BROZEAMENTO
EFEITOS INDESEJADOS DA TÉCNICA
• Arranhões e fissuras;
• Risco de alergias;
• Hipercromias;
• Edema;
• Eritema;
• Calor ou queimação na área;
• Dor local;
Além disso pode ocorrer descamação e infecções bacterianas ou fúngicas;
Outros efeitos adversos podem ocorrer devido a escolha do equipamento, execução
inadequada, uso de substâncias com potencial alergênico, má associação terapêutica e
outros fatores que são inerentes a técnica.
COMPLICAÇÕES
Suas causas variam desde a escolha
inadequada do tamanho das agulhas, até a
execução como velocidade, número de
passadas, pressão exagerada, reutilização de
equipamento, intervalo curto entre as sessões.
CUIDADOS PÓS TÉCNICA
• Aplicação de filtro solar após 18h ou 24h do procedimento;
• Não é recomendado o uso de compressas frias ou cosméticos calmantes;
• Não utilizar maquiagem nas primeiras 24h até 48h, se possível;
• Evitar passar a mão no local;
• Abster-se de atividades físicas pelo período mínimo de 24h;
• Evitar locais quentes, como fornos, saunas e carro;

PRIMEIROS 5 DIAS
NÃO UTILIZAR PRODUTOS NÃO UTILIZAR PRODUTOS ASSOCIAR PROTOCOLOS DE
CALMANTES NO HOME OU TECNICAS QUE HIDRATAÇÃO
CARE AUMENTEM O PROCESSO
INFLAMATÓRIO
VANTAGENS X DESVANTAGENS
VANTAGENS DESVANTAGENS
Técnica segura mesmo para fototipos altos Necessário treinamento (técnico—dependente)

Não possui lesão térmica Aparelho descartável


Potencial para diversos planos de tratamento Necessário anestesiar
Possível tratar diversas alterações estéticas com o mesmo Necessário conhecer ativos e os recursos manuais e
aparelho eletroestéticos para associar adequadamente e
potencializar resultados
Rápida recuperação da pele A divulgação em redes sociais pode levar a leigos
fazerem em casa causando riscos
Indicada para qualquer região do corpo
Baixo custo
PRÉ E PÓS COSMETOLOGIA
MICROAGULHAMENTO
PRÉ MICROAGULHAMENTO
São importantes para o preparo, ativos que:
• Reduzam o espessamento da camada córnea e devolvam luminosidade e vitalidade
à pele;
• Promovam e estimulem a proliferação e diferenciação celular;
• Reduzam radicais livres;
• Reponham a camada hidrolipídica;
• Tenham atividade clareadora;
PRÉ MICROAGULHAMENTO –
INDICAÇÃO DE PRODUTOS
PELES COM HIPERPIGMENTAÇÕES – USO PROFISSIONAL

Em peles com hiperpigmentações é necessário controlar a ação do melanócito,


atenuando as manchas já existentes e impedindo que novas manchas se
formem decorrentes do microagulhamento.
Através de procedimentos como peelings e cosméticos que contenham ácido
tranexâmico, alfa arbutin, neurolight, belides, vitamina C, hexylresorcinol,
entre outros princípios ativos.
Produtos com ação despigmentante, possui desde sabonetes até máscaras com
ativos que irão ajudar no controle de manchas.
PRÉ MICROAGULHAMENTO –
INDICAÇÃO DE PRODUTOS
PELES COM HIPERPIGMENTAÇÕES – USO PROFISSIONAL
PRÉ MICROAGULHAMENTO –
INDICAÇÃO DE PRODUTOS
PELES COM HIPERPIGMENTAÇÕES – USO PROFISSIONAL
PRÉ MICROAGULHAMENTO –
INDICAÇÃO DE PRODUTOS
PELES COM ENVELHECIDAS – USO PROFISSIONAL

EM PELES ENVELHECIDAS PRIORIZAR PRODUTOS QUE SEJAM


RENOVADORES, COMO RETINOL, ÁCIDO GLICÓLICO, ÁCIDO
MANDÉLICO. E TAMBÉM ATIVOS QUE SEJAM PREENCHEDORES,
HIDRATANTES, COMO ÁCIDO HIALURÔNICO, OMÊGAS,
CERAMIDAS, NIACINAMIDA, ENTRE OUTROS.
PRÉ MICROAGULHAMENTO –
INDICAÇÃO DE PRODUTOS
PELES ENVELHECIDAS– USO PROFISSIONAL
PRÉ MICROAGULHAMENTO –
INDICAÇÃO DE PRODUTOS
PELES ENVELHECIDAS– USO PROFISSIONAL
PRÉ MICROAGULHAMENTO –
INDICAÇÃO DE PRODUTOS
PELES ENVELHECIDAS– USO PROFISSIONAL
PÓS
MICROAGULHAMENT
O
No pós microagulhamento é importante:
• Manter o equilíbrio do manto hidrolipídico;
• Diminuir os radicais livres;
• Restaurar e estimular a síntese de colágeno;
INGREDIENTES POTENCIALMENTE
NOCIVOS
INGREDIENTES O QUE PODEM CAUSAR

CORANTES Podem causar irritações na pele e couro cabeludo, além de pigmentar a região quando utilizados
com microagulhamento

FRAGRÂNCIAS São produtos sintéticos e o sintoma inicial mais comum é o aparecimento de rinite com a
aplicação tópica do produto, mas também possuem alto índice de indução a dermatites de
contato.

PRODUTOS COM SODA O uso de substâncias ácidas ou alcalinas altera o pH do tecido, causam irritação e aumento do
CÁUSTICA processo inflamatório.

TENSOATIVOS Retira o manto hidrolipídico e aumenta a perda de água transepidermal.

PARABENOS Potencial alergênico pode desencadear dermatite de contato. São disruptores hormonais, estão
relacionados ao aparecimento de células cancerígenas e alterações hormonais, com o uso
prolongado.
INGREDIENTES POTENCIALMENTE
NOCIVOS
INGREDIENTES O QUE PODEM CAUSAR
METAIS A toxicidade por metais pesados induz a dermatites e é carcinogênico.
DERIVADOS DE Ingredientes como óleo mineral.
PETRÓLEO

EMOLIENTES Emolientes do tipo lanolina e silicones podem causar dermatites de contato, obstruir
poros e gerar acne cosmética.

FILTROS SOLARES Ingredientes físicos e químicos utilizados nos filtros solares devem permanecer na
superfície da pele, o uso após o microagulhamento pode gerar reações alérgicas
intensas.

ATIVOS DE ORIGEM Tem o maior índice de alergenicidade, como Lanolin (gordura derivada da lã de
ANIMAL carneiro), Cera Alba/Geleia Real, proteínas (de origem de ossos de animais);
HIDRALIPS OU
HIDRAGLOSS
Para microagulhamento labial é necessário utilizar
dermapen, com 0,5mm de profundidade e cartuchos
com 137 agulhas (agulhas nano);
O Hidralips é indicado para pessoas que buscam
lábios com mais hidratação e revitalização;
PARTE SECA: MICROAGULHAR

PARTE MOLHADA, MUCOSA:


NÃO MICROAGULHAR
HIDRALIPS – PASSO A PASSO

HIGIENIZAR OS LÁBIOS;
ESFOLIAR;
APLICAR O ATIVO;
MICROAGULHAR FAZENDO MOVIMENTOS DE “VAI E VEM”;
LIMPAR COM SORO FISIOLOGICO;
REAPLICAR O ATIVO;
HIDRALIPS – CONTRAINDICAÇÕES
GESTANTANTES E LACTANTES;
DIABETES NÃO CONTROLADOS;
PESSOAS EM TRATAMENTO COM ROACUTAN;
PESSOAS ALÉRGICAS A ALGUM COMPONENTE DO ATIVO;
PRESENÇA DE FERIDAS NA BOCA;
HISTÓRICO DE HERPES LABIAL – NECESSÁRIO UTILIZAR ANTIVIRAL ANTES E DEPOIS;
PACIENTES QUE ESTEJAM PASSANDO POR TRATAMENTOS CLINICOS;
HIDRALIPS - CUIDADOS
EVITAR MASSAGEAR O LOCAL POR AO MENOS 6 HORAS;
EVITAR USO DE COSMÉTICOS E MAQUIAGENS;
EVITAR CONTATO COM TEMPERATURAS MUITO FRIAS OU QUENTES;
PRINCÍPIOS ATIVOS Usados no microagulhamento
5-FLUOROURACIL
Fármaco análogo da pirimidina e antimetabólico da uracila.
Possui atividade antimitótica;
Em estudos experimentais o 5-fluoruracil em baixas concentrações, apresentou os
seguintes resultados: destruição dos queratinócitos dentro de 3 semanas, mas a
multiplicação dos melanócitos continuou progredindo e formando pigmento.
ÁCIDO TRANEXÂMICO
Tratamento de hiperpigmentação;
Clareamento de olheiras;
HEXYLRESORCINOL
Princípio ativo quatro vezes mais potente e seguro do mercado;
Ação clareadora, despigmentante, antiglicante;
Contribui na prevenção do envelhecimento;
COOPER PEPTÍDEO
Peptídeo de cobre com forte ação anti 5-alfa-redutase;
Reverte atrofia folicular induzida pela DHT;
Melhora a circulação sanguínea e a oxigenação da pele ;
TRICO GENETICIST – TULIPIA
HAIR MICRO– SMART GR

REFORCE HAIR – ELLEMENTTI


CAPILAR – BIOMETIKAL
MINOXIDIL
O efeito antialopécico é explicado pelo maior fluxo vascular cutâneo;

Utilização tópica diária ou através da manipulação em farmácias para utilização no


microagulhamento;
ÁCIDO HIALURÔNICO
Existem vários tamanhos de moléculas de ác. Hialurônico, cada uma delas tem seu
ponto alvo de absorção;
Possuem atividade preenchedora e volumizadora;
Aumenta tonicidade da pele;
VITAMINA C
Poderoso antioxidante;
Estimula síntese de colágeno;
Contribui para despigmentação de hipercromias;
E por que são tão importantes
FATORES DE CRESCIMENTO para o microagulhamento e
pro-age
Influencia nas etapas da cicatrização;
Atuando favoravelmente para a migração de fibroblastos e miofibroblastos;
Estimula a expressão das moléculas de remodelação da MEC, regulando o excesso
de colágeno;
Possibilita a maior migração de células epiteliais;
Acelera a angiogênese;
Acelera a maturação da cicatriz;
Previne fibrose;
EGF – FATOR DE CRESCIMENTO
EPIDERMAL
Estimula o crescimento e a regeneração das células da epiderme;
Devolve uniformização do tom e textura da pele;
Possui ação reparadora;
Estimula a diferenciação de queratinócitos;
Contribui para a substituição do tecido lesionado por novo tecido saudável;
Atenua pigmentação da pele pós processo inflamatório;
Contribui para redução de rugas;
Diminui produção sebácea, suprimindo a lipogênese;
EGF – FATOR DE CRESCIMENTO
EPIDERMAL
Estimula o crescimento e a regeneração das células da epiderme;
Devolve uniformização do tom e textura da pele;
Possui ação reparadora;
Estimula a diferenciação de queratinócitos;
Contribui para a substituição do tecido lesionado por novo tecido saudável;
Atenua pigmentação da pele pós processo inflamatório;
Contribui para redução de rugas;
Diminui produção sebácea, suprimindo a lipogênese;
IGF – FATOR DE CRESCIMENTO
INSULÍNICO
Redução e prevenção de linhas e rugas;
Aumenta os níveis de colágeno e elastina;
Reduz manchas avermelhadas;
Possui efeito drenante facial e corporal;
Estimula os folículos capilares a produzirem fios mais densos e fortes;
INOVAÇÃO NO MERCADO
Hormon Cell – Ellementti
Modula os ciclos da pele menopausada;
Contém Fitoestrogénos
INOVAÇÃO NO MERCADO
BTX Cell– Ellementti
Ação Dermo-relax com complexos de
peptídeos e toxina botulínica
INOVAÇÃO NO MERCADO
Retin Cell– Ellementti
Composto por Retinol, Retinoato,
Lipohidroxiácidos
Peeling biomimético com phytoacid
ASSOCIAÇÕES
PEELING E MICROAGULHAMENTO
Ácidos descamativos sempre devem ser associados em porcentagens menores,
evitando processo inflamatório demasiado e fragilidade cutânea.
Ex.
Ácido retinóico 5% - semana 1
Sessão de microagulhamento – após 15 a 20 dias;
Peeling de gluconolactona – 1 semana após a sessão de microagulhamento;

- Indicação para que tipos de pacientes?


Pacientes em busca de rejuvenescimento, pacientes com cicatrizes de acne, pacientes
com estrias;
PEELING E MICROAGULHAMENTO
Peeling como microdermoabrasão ou peeling de diamante – peelings mecânicos;
Semana 1 – peeling mecânico
Semana 2 – microagulhamento
Semana 3 – sessão de hidratação
Semana 4 – microagulhamento
Semana 5 – peeling mecânico

- Indicação para que tipos de pacientes?


Pacientes em busca de rejuvenescimento, melhora de qualidade de pele, manchas pós
processo inflamatório, estrias;
MICROAGULHAMENTO E
FOTOTERAPIA
Sessão 1 – microagulhamento
Após 28 dias
Sessão 2 – fototerapia
Após 28 dias
Sessão 3 – microagulhamento
Podendo continuar repetindo as sessões e os intervalos

- Indicação para que tipo de pacientes?


Pacientes com vitiligo, rejuvenescimento, melhora de qualidade de pele, cicatrizes;
MICROAGULHAMENTO E
RADIOFREQUÊNCIA
Sessão 1 – radiofrequência;
15 a 30 dias
Sessão 2 – microagulhamento;
20 a 30 dias
Sessão 3 – radiofrequência

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