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#2.5 Casamento Di Piazzi
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#2.5 Casamento Di Piazzi
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
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PERIGOSAS NACIONAIS
ISBN: 978-85-68056-82-0
CDD B869.35
CDU 869.8(81)-30
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Meu Deus.
Eu me tornaria a nova Sra. Di Piazzi.
Senti o peso da constatação me atingindo
bem no meio da cara.
A filha de dona Gema, Diná, adotou o
sobrenome do marido, e o mesmo aconteceria
com Sophia, quando se casasse, assim como foi
com a irmã do Enzo, Giuliana. No entanto, eu
estava prestes a me tornar a mais nova Sra. Di
Piazzi. A esposa do neto mais velho. Do ramo
mais antigo.
Não levei tanto tempo assim para entender a
árvore da família, aliás, dona Gema desistiu dos
mais antigos e focou em me instruir, a partir do
bisavô do Théo.
Apenas para garantir, dona Gema mantinha
um retrato com o nome de cada um, em uma
sala que parecia uma galeria de museu, cheia de
pinturas, esculturas, um monte de cartas
escritas de próprio punho, que ela tanto gostava
de guardar, e outras quinquilharias, até máquina
de costura do século XIX tinha lá.
E dona Gema não facilitaria para mim, fez
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prosperaram.
Mas dona Gema também perdeu muito... Só
agora que eu carregava uma vida dentro de mim
pude me colocar em seu lugar. Ela perdeu o
marido e três dos seus quatro filhos.
O que eu teria feito? Quem eu seria em seu
lugar?
Duas batidas na porta me arrancaram dos
pensamentos. A voz do Théo atravessou a
madeira.
— Quero entrar.
— Estou vestida de noiva! — Eu não levava a
sério um monte de superstições, mas essa eu
não queria arriscar, meu casamento tinha que
ser perfeito. — Não entre!
— Cubra-se, eu vou entrar. Você tem dez
segundos. Nove, oito...
Puxei o edredom e o joguei sobre os ombros,
derrubando, no processo, tudo que tinha sobre a
cama: sapato, caixinha de costura e outras
bugigangas que Carol havia espalhado para
bordar o nome de nossas amigas na barra do
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até de soldados.
A caixa que ela pediu que eu pegasse era
diferente. Havia correspondência entre meus
avós maternos, meus pais, seu finado marido…
Ali era como segurar os sentimentos da minha
avó nas mãos.
— Andou revisitando o passado, dona Gema?
— resmunguei para mim mesmo.
O envelope ao lado do papel era novo, e eu
reconheceria aquela caligrafia desenhada em
qualquer lugar.
Não pude resistir a uma olhadela na folha
dobrada em três partes, mal acreditando nas
palavras ali escritas, e em italiano.
Querida dona Gema,
Ainda não sou fluente no seu idioma, portanto,
peço que perdoe meus eventuais erros, e culpe o
aplicativo tradutor que baixei.
Preciso reconhecer que a senhora fez um
trabalho excelente na criação dos seus netos,
todos se tornaram homens impressionantes e
preciosos. Até mesmo o Enzo, com o qual ainda
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Sardenha
Entramos no casarão de um jeito atrapalhado.
Simplesmente, não podia tirar minhas mãos
de cima dela. Ela esteve linda e radiante durante
a cerimônia e a festa.
Agora era só minha.
Surpreendeu-me durante todo o dia. Fez o
impensado, revelando sua gravidez, depois de
esbravejar tanto ao pedir segredo. Eu morreria
antes de conseguir entendê-la.
Mas, que se dane, estava mais preocupado em
deitá-la sob meu corpo; nessa hora, era fácil
decifrá-la. Seu olhar fincava no meu e ela quase
feria os lábios, apertando-os para evitar gritar.
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cordeirinho.
E pouco me importei que levasse seus lábios
até abaixo do meu abdome. Não. Sendo
totalmente sincero, eu adorei.
Adorei quando o calor úmido e aveludado da
sua boca me envolveu tão intimamente.
Caralho. Fui ao céu e voltei, ao sentir a sucção
e, em seguida, os dentes arranhando minha pele,
timidamente. Ela nunca compreendeu o poder
daquele movimento, daquela exata sequência:
lambida... chupada... e os dentes. Era tão leve, era
perfeito. Ela nunca me machucou, pelo contrário,
ela me deixava maluco.
Joguei a cabeça para trás, incapaz de pensar
em qualquer coisa. Totalmente comprometido
em sentir. Cada vez que ela mergulhava a cabeça
mais fundo, almejando alcançar a base, eu quase
quicava de tanto prazer. E se eu mexia o quadril
em direção à sua boca, é porque ela me levava
na borda e me deixava pendurado, numa
avalanche de sensações.
Tudo o que eu queria era amá-la como ela
merecia, e fui impedido, naquele momento, por
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meu egoísmo.
Sem chance.
Não tinha maneira de me fazer parar. Sempre
havia sido assim, desde a primeira vez que ela,
sim, ela, me mostrou como se amava um homem
com a boca.
Quando Débora entrou em minha vida, todas
as outras mulheres se tornaram passado, do tipo
morto e enterrado. Só existia ela.
Os longos fios estavam entre meus dedos,
sem que desse conta de tê-los enrolado ali.
Acariciei sua nuca. E quase me perdi no som
diabólico de sua saliva na minha carne.
Tentei, juro. Não queria fazê-la engasgar,
então, com muito custo, soltei seus cabelos e
segurei o lençol, de cada lado do meu corpo.
Tentei retardar ao máximo, mas era impossível.
Tão quente, tão molhado, tão perfeitamente
ajustado ao meu diâmetro.
— Fermare questo. Non andremo molto
lontano in questo modo...
As palavras escapavam, verbalizando meus
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pensamentos.
Ela manteve a boca longe, mas as mãos
continuavam trabalhando em meu eixo.
— Eu entendi — ela disse e sorriu —, entendi
cada palavra.
Débora parou lentamente, olhando-me com
uma intensidade surpreendente.
— Não iremos longe, Théo. Temos a vida
toda.
Sim, ela estava melhorando bastante com o
idioma. Pedi a ela que parasse, disse que não
iríamos muito longe daquele jeito, e ela
compreendeu perfeitamente.
Essa era a minha garota. Inteligente e má.
— Se não te conhecesse tão bem, teria
passado despercebido seu sorrisinho cruel. Está
gostando de me torturar, não é?
Débora sorriu. Mordeu o lábio inferior e
moveu a cabeça, concordando.
— Eu te amo.
Quando falou, olhando em meus olhos, não
houve um traço sequer de dúvida. Estávamos
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