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PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
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PERIGOSAS NACIONAIS
Copyright © 2019 de
Mellody Ryu.
Avassalador (Série Doce Mentira, Conto I)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
Edição Digital | Criado no Brasil.
PERIGOSAS ACHERON
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1° EDIÇÃO, 2018.
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PRÓLOGO
ATO I
ATO II
ATO III
ATO IV
ATO V
ATO VI
ATO VII
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
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minha frustração.
Aquele que me instigou um desejo que há
tanto tempo estava contido, escondido atrás de um
sorriso frio de quem se passa por uma boneca
manipulável da moda e da sociedade. Cheguei a
acreditar na mentira que criei para mim. Mas, no
momento, a única mentira que quero é a doce
ilusão que fui envolvida desde que o vi.
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jogando?
Vejo-me caindo em uma armadilha,
instigada pela lembrança distante. A minha
admissão sincera de todos os meus pensamentos
são mais ações não calculadas. Este homem pode
ser um grande mal. Ele me olha sério, com uma
expressão surpresa e, de repente, para meu total
assombro, eu o escuto rir. O rapaz joga o cigarro no
chão, pisando sobre ele. Levanta as mãos para me
aplaudir.
— Leve? — Agora que ele comenta, eu
percebo. Sim, é verdade. Sinto-me mais leve. —
Venha, parece que não é só curiosidade ou tesão.
Quer a companhia de um desconhecido que não
tenha qualquer ligação contigo. Isso é comum para
vocês, não tenha vergonha. — Estende-me a mão e,
por algum motivo, apenas vou.
Enfeitiçada. Essa seria a palavra que define
o que se passa comigo. Encantada por sua
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volta à realidade.
Agora, resta-me ir embora. Ela enfurecida,
meu pau doendo. Mas o trabalho me aguarda.
Suspiro fundo. Pego o meu cartão do chão e
o coloco na mureta. Para que não voe, deixo alí
com ele o meu isqueiro. Olho para cima e vejo uma
luz vermelha. A luz de uma das câmeras de
segurança. Ótimo, mais trabalho para fazer.
Resmungo mentalmente.
Bom, uma única coisa é certa.
Involuntariamente, agi com base em tudo que
aprendi através dos anos, sei que ela virá me
procurar. Enfio a mão no bolso do blazer, pego o
celular e faço alguns contatos, começando por um
velho amigo que dará fim às filmagens que
provavelmente nos flagraram e silenciar quem quer
que possa ter assistido.
Em seguida, digo ao manobrista, que
esperava possíveis novos convidados, que a
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Um mês depois...
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oferecer.
— Tudo bem... Não seria idiota de esperar
nada além disso de você, não se preocupe —
Embora minhas palavras estejam soando amargas
ou debochadas, sinto-me tremer por dentro e
apenas uso desse meio numa vã tentativa de
proteger meu coração. Levo a minha mão aos seus
ombros e fico na ponta dos pés para mordiscar os
seus lábios. — Se hoje será meu, então o que
espera para me fazer sua? Ou este pau duro contra a
minha barriga também é uma irremediável mentira?
— Safira, sei que pensa o contrário, mas
nunca menti para você. Como já te disse, tenho que
te relembrar agora. Quando sair por aquela porta, já
não serei mais seu.
— Está falando isso para mim ou para você
mesmo? — rebato firme e ele sorri contra a minha
boca. — Você sabe que tenho dinheiro para pagá-
lo, por que se incomoda?
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não demonstrar.
Ele diz que aguenta muito tempo fazendo
sexo e quero saber o quanto. Nesse pensamento,
tenho uma súbita ideia, perversa. Uso do meu pé
que está na tampa do piano e o levanto fingindo
que vou apoiar em seu ombro, em uma nova
posição. Para isso ele diminui os movimentos e dá
chance para a minha pequena travessura.
Apoio o pé no meio do seu peito — com o
detalhe que continuo com o salto alto — e o
empurro com força. Ele, surpreso, perde o
equilíbrio e caí em um dos tapetes olhando-me
intrigado. Ou no mínimo como se eu fosse louca.
Não nego, estou louca para assisti-lo gozar...
— Você já escolheu muito e agora é a
minha vez — digo descendo do piano e indo até
ele. Abaixo-me na beirada do tapete. Meu corpo
dói, minha intimidade está pulsante e sensível ao
toque, minhas pernas um pouco cansadas, mas nada
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arrependimentos.
— Dormir? Está cansado? — digo com
humor debochado, dissimulando os meus
pensamentos. — Ah! Senhor acompanhante,
feiticeiro, demônio... Eu esperava mais de você.
Levanto a cabeça sorrindo e apoio meus
braços sobre o seu peito para então apoiar o meu
queixo e não machucá-lo. Ele me olha, ergue uma
sobrancelha e ri, deixando sua cabeça cair e bater
de leve no chão.
Até umas quatro da manhã, falamos a
língua da nossa boca. Entregamo-nos ao desejo de
formas loucas, sem mais desculpas, apenas a
paixão. Marcamos nossos corpos, rimos e nos
entregamos até a exaustão. Quando deitamos muito
cansados em sua cama para enfim descansarmos,
inevitavelmente minha mente voltou a funcionar e,
então, dei-me conta que meu corpo nunca esteve
tão cansado.
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