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1 O TABERNÁCULO
“Ora, Moisés costumava pegar a tenda e armá-la para si, fora, bem
longe do arraial. Ele a chamava de ‘tenda do encontro’. Todo aquele
que buscava o SENHOR saía à tenda do encontro, que estava fora do
arraial” (Êx 33.7)
“Diga aos filhos de Israel que me tragam uma oferta. De todo homem
cujo coração o mover para isso… E farão para mim um santuário, para
que eu possa habitar no meio deles” (Êx 25.8)
Portanto, pode se dizer que o Tabernáculo foi construído por ordem de deus
para que Deus pudesse estar no meio do seu povo e assim estabelecer uma
comunhão, comunicar sua vontade e se revelar a Israel.
1.2 Definição
O Tabernáculo é, na Bíblia, descrito com várias acepções e uma delas é a de
“tenda”, “habitação”.
O tabernáculo Mosaico era portátil, porque os filhos de Israel mudavam-se
frequentemente enquanto estavam no deserto, desta forma ele podia armardo
e desarmado.
O Tabernáculo do deserto foi idealizado por Deus e construído sob suas ordens e
diretrizes. A construção do Tabernáculo foi feita conforme o que foi revelado a
Moisés no monte Sinai, suas dimensões, seus utensílios e materiasi s serem
utilizados e até mesmo os artífices foram escolhidos por Deus.
“Vê, pois, que tudo seja feito segundo o modelo que te foi mostrado”.
(Êxodo 25:40, 26:30)
Deus não apenas disse a Moisés o que fazer e como fazer, mas mostrou a Moisés
o que deveria ser feito.
1.4 Função
A sua função principal era servir como o lugar de encontro entre Deus e o
homem. Neste recinto, relativamente simples, que Deus encontrava-se com seu
povo:
Este lugar era santo, consagrado ao culto do Deus vivo e eterno. O Tabernáculo
era o lugar permanente da Presença de Deus.
“Meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão
o meu povo”. (Hb. 8:5)
2.2 Ouro:
Representa a divindade e o celestial, a cidade Santa, coroa de ouro. O ouro é
símbolo de realeza. Foi o primeiro dos materiais a ser descrito dentre as ofertas
para construção do tabernáculo.
Foi usado dentro do tabernáculo, nas colunas, na arca da aliança, o candelabro, o
altar de incenso, o castiçal e mesa dos pães da proposição. (Êx 25:34)
2.3 Prata:
A prata fala de redenção, preço a ser pago. (Êx 30:11-16 e Nm3:40-51).
A moeda do tabernáculo era ciclo de prata, representa o resgate e propiciação
dos nossos pecados. ( Is 53:4)
"Quando você fizer o recenseamento dos israelitas, cada um deles terá que
pagar ao Senhor um preço pelo resgate por sua vida quando for contado. Dessa
forma nenhuma praga virá sobre eles quando você os contar...”
“...Os ricos não contribuirão com mais, nem os pobres darão menos que seis
gramas, quando apresentarem a oferta ao Senhor como propiciação por suas
vidas”.
“Receba dos israelitas o preço da propiciação e use-o para o serviço da Tenda do
Encontro. Será um memorial perante o Senhor em favor dos israelitas, para
fazerem propiciação por suas vidas”. (Êxodo 30:12-16)
O valor dispensado era igual para ricos e pobres, o preço pago por Jesus é
único, o seu sangue, que cobre qualquer um que o aceita como Senhor e
Salvador, o que mostra que Deus valoriza cada um de nós igualmente (1Pe 1:18).
E ainda falando de resgate vemos que:
José foi vendido por 20 moedas de prata
Jesus foi vendido por 30 moedas de prata.
Estava presente nos ganchos e vigas das colunas do átrio. As bases das quatro
colunas que sustentavam o véu do lugar santíssimo (Êx36:35).
2.4 Bronze:
Representa o que é terreno, desta geração. Fala também de juízo e julgamento
contra o pecado (Jr 1:18,).
“E os teus céus … serão de bronze” Dt 28.15,23, A serpente de bronze Nm 21:9.
Quem está em Cristo, tem a salvação. Ele é vitorioso sobre o julgamento de Deus
“Pois quebrou as portas de bronze, e despedaçou os ferrolhos de ferro” Sl
107.16.
Estava presente nas peças do átrio, altar de holocausto, na pia, nas bases que
sustentavam as colunas do átrio, as estacas e os pregos , as bases das 5 colunas
da porta da tenda que davam acesso ao santo lugar (Ex38:20 e 27:17).
2.5 Linho
Justiça, Cristo é o Justo, e os que são d’Ele tem a Sua justiça, II Coríntios 5.21; I
Coríntios 1.30.
“Então Jacó rasgou as suas vestes, pôs saco sobre os seus lombos e lamentou a
seu filho muitos dias”. (Gn 37:34)
Outros Materiais
Azeite
Ervas (Especiarias)
3 AS CORES DO TABERNÁCULO
Azul: céu, Espírito Santo, Revelação Divina, (Nm 15:38, Ex 24:10).
Usado na porta de entrada, nos véus do tabernáculo e nos tecidos que
cobriam algumas peças do tabernáculo para transporte: arca, o
candelabro altar de incenso e todos os utensílios. ( Nm 4:5-12)
“Foi-lhe dado para vestir-se linho fino, brilhante e puro. O linho fino são
os atos justos dos santos” (Apocalipse 19.8).
Deveria sempre ser montado com a sua entrada voltada para o oriente ou leste, isto
é, a direção do nascer do sol.
a) O tabernáculo recebia as primícias dos raios solares.
b) A cada amanhecer, os hebreus poderiam ter a convicção e que as misericórdias de
Deus estavam sendo renovadas sobre eles (Lm 3.22,23).
c) Certamente, essa direção para o nascer do sol também apontava para Cristo,
aquele que é “o sol da justiça” (Ml 4.2).
Assim, devido à exigência do serviço sacerdotal eles ficavam mais próximos da tenda
da congregação. Embora, fossem os levitas quem carregassem as peças do
tabernáculo, não era permitido a eles vê-las ou tocá-las, por ordem do próprio Deus
deviam os sacerdotes acondicionar tudo em tecidos, para que não morressem os
filhos de Levi, pois eram coisas santíssimas.
“Eles ficarão a seu serviço e cuidarão também do serviço da Tenda, mas
não poderão aproximar-se dos utensílios do santuário ou do altar; se o
fizerem, morrerão, tanto eles como vocês.” Lv. 18:30
Além da razão numérica (Judá era a maior tribo, com 74.000l homens adultos, além
de mulheres e crianças), cremos que havia uma razão tipológica e profética para esta
tribo estar posicionada bem à frente do tabernáculo, na direção do oriente. Voltando
à benção de Jacó ministrada sobre seu filho Judá, lemos:
Essa predição de Jacó apontava para a força e a liderança futura de Judá, donde
viriam os reis de Israel. Jesus, que era descendente de Judá, é identificado como “o
Leão da Tribo de Judá” (Ap 5.5). É Jesus que tem o cetro em suas mãos (Hb 1.8; Ap
19.15), ele é o Rei de reis e Senhor sobre senhores eternamente (Ap 19.16).
A organização das tribos dos hebreus em torno do tabernáculo foi orientada pelo
Senhor que disse a Moisés:
“ao redor, de frente para a tenda da congregação” (Nm 2.2).
Assim, ao saírem da tenda a primeira coisa que viam era o tabernáculo, era glória de
Deus (Kabod), indicando que eles deveriam ter um coração voltado para Deus e que
Deus era o centro da vida deles.
A descrição desse arranjo das tribos em volta do átrio se encontra no segundo
capítulo de Números. A imagem abaixo resume e ilustra esse acampamento:
A distribuição das tribos foi feita da seguinte maneira:
Ao norte ficava Dã, Aser, Naftali
Ao sul Ruben, Simeão, Gade
Ao oeste Efraim, Manasses, Benjamim
Ao leste Judá, Issacar, Zebulon
Cada tribo possuía uma insígnia e o estandarte pertencia à tribo mais ampla
(Nm 2:3,10,18,25). A tradição judaica faz crer que os emblemas tribais, as cores, as
doze pedras no peitoral do sumo sacerdote (Êx 28:15.21), se relacionavam.
A tradição sustenta também que, a bandeira da tríade liderada por Judá tinha a figura
de um leão, a de Rubem a figura de homem, a de Efraim a de um boi e a de Dã a figura
de uma águia. Aqui se faz uma correlação aos quatro seres viventes descritos em Ez
1:10 e Ap 4:7.
Existe ainda interpretação que inclui os quatro evangelhos a estas figuras,
relacionando-as a aspectos do ministério de Jesus, na forma como os evangelista
apresentam Cristo:
Realeza - Leão: Mateus mostra Jesus como o Rei (Mt 1.1; 9.27; 12.23).
Humanidade - Homem: Lucas apresenta Jesus como o homem perfeito.
Serviço - Boi: Marcos fala de Jesus como o servo.
Divindade - Águia: João revela Jesus como Deus.
5 O PÁTIO ou ÁTRIO
5.1 O cortinado
Para acesso ao tabernáculo havia apenas uma porta na direção oriental. Suas medidas
eram de aproximadamente 2,30 metros de altura (seguindo a altura do cortinado) por
nove metros de largura. Quatro colunas de bronze bem ao centro sustentavam a
diferente cortina da entrada, que se distinguia do restante do cortinado, pois era feita
de linho fino torcido e tingida de nas cores branco, azul, púrpura e carmesim. Eram
bordadas e penduradas em vara de prata. A imagem abaixo é bastante ilustrativa:
Esta única porta de entrada para o tabernáculo é uma rica representação de Jesus
Cristo, que nos diz que Ele é aquela porta no templo ou tabernáculo de Deus, a porta
da salvação e o único caminho para o Pai (Jo 14.6).
“Eu sou a porta do reino de Deus: quem entrar por esta porta, será salvo”. (Jo 10.9)
(2) O carmesim – cor vermelha, cor de sangue. Prefigura o Cristo sofredor, cujo sangue
vertido na cruz do calvário é poderoso para salvar o mundo inteiro. O evangelho de
Marcos, escrito para os romanos, apresenta Jesus do ponto de vista da cruz, como
servo sofredor. Ninguém tem entrada à presença de Deus a não ser por meio deste
sangue carmesim.
(3) Linho fino (branco) – a cor branca do linho fino aponta para a perfeição do caráter
de Cristo e a justificação por meio do seu sangue. Lucas, que escreveu para os gregos,
é o evangelho do Homem perfeito, destacando a integridade, pureza e justiça de Jesus
Cristo.
6 UTENSÍLIOS DO ÁTRIO
Dentro deste pátio interno ficava o altar de holocausto onde eram queimados os
sacrifícios e ofertas à Deus, ficava em frente a porta de entrada. Era também no pátio
externo que estava a pia de bronze, usada para que os sacerdotes se lavassem antes
de entrar no tabernáculo (Ex 30:18).
O altar é o lugar símbolo da reconciliação de Deus com o povo de Israel, ali uma vítima
inocente era oferecida para redenção do homem pecador. Jesus por meio da sua
morte leva consigo nossas transgressões e somos então redimidos.
6.1.1 Como eram as Ofertas de Sacrifícios
Quando se fala de adoração no antigo Testamento, logo nos vêm à memória o
tabernáculo e as ofertas de sacrifícios oferecidas nele. A Adoração (Ofertas) no
tabernáculo era constante.
Quando houve a inauguração dos trabalhos do tabernáculo pela consagração
de Arão e seus filhos, fogo caiu do céu sobre o altar dos sacrifícios. (Êxodo 40:1-38)
“E ACONTECEU, ao dia oitavo, que Moisés chamou a Arão e seus filhos, e os anciãos de
Israel, E disse a Arão: Toma um bezerro, para expiação do pecado, e um carneiro para
holocausto, sem defeito; e traze-os perante o SENHOR. Depois falarás aos filhos de
Israel, dizendo: Tomai um bode para expiação do pecado, e um bezerro, e um cordeiro
de um ano, sem defeito, para holocausto. Também um boi e um carneiro por sacrifício
pacífico, para sacrificar perante o SENHOR, e oferta de alimentos, amassada com
azeite; porquanto hoje o SENHOR vos aparecerá. […] E disse Moisés a Arão: Chega-te
ao altar, e faze a tua expiação de pecado e o teu holocausto; e faze expiação por ti e
pelo povo; depois faze a oferta do povo, e faze expiação por eles, como ordenou o
SENHOR.” (Levítico 8:1-36)
O holocausto
O holocausto era um sacrifício de um animal totalmente consumido sobre o altar de
bronze (Levítico 1:1-17).
A oferta de cereal
Somente parte da oferta de cereal se queimava, e o restante dela pertencia a Arão e
seus filhos (Levítico 2:1-16).
A oferta de comunhão
Parte da oferta de comunhão se queimava no altar, e o restante se comia pelos
sacerdotes e pelo adorador (Levítico 3:1-17; Levítico 7:11-38).
A oferta pelo pecado
Parte da oferta pelo pecado se queimava no altar e o restante se queimava fora do
acampamento (Levítico 4:1- 35).
A oferta pela culpa
A oferta pela culpa se oferecia de modo semelhante à oferta pelo pecado (Lv 7:1-7).
Ela diferenciava-se de todas as outras ofertas porque uma restituição deveria ser feita
pelo adorador a quem havia defraudado. (Lv 5.1-19; Lv 6.1-7 e Lv 7.1- 7).
“FALOU mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Quando alguma pessoa pecar, e
transgredir contra o SENHOR, e negar ao seu próximo o que lhe deu em guarda,
ou o que deixou na sua mão, ou o roubo, ou o que reteve violentamente ao seu
próximo, Ou que achou o perdido, e o negar com falso juramento, ou fizer
alguma outra coisa de todas em que o homem costuma pecar; Será pois que,
como pecou e tornou-se culpado, restituirá o que roubou, ou o que reteve
violentamente, ou o depósito que lhe foi dado em guarda, ou o perdido que
achou, Ou tudo aquilo sobre que jurou falsamente; e o restituirá no seu todo, e
ainda sobre isso acrescentará o quinto; àquele de quem é o dará no dia de sua
expiação”. ( Levítico 6:1-5)
Também era no átrio que ficava a pia de bronze, usada para que os sacerdotes se
lavassem antes de entrar no tabernáculo (Ex 30:18), que estava entre o altar e o
tabernáculo.
A pia era feita de bronze puro, e usada pelos sacerdotes para purificar suas mãos e
pés. Somente após esta purificação que os sacerdotes podiam entrar no Santo Lugar
do Tabernáculo de Deus ou ir ao altar oferecer sacríficios.
O significado profético da pia, é a fonte de água viva que é Jesus Cristo, que nos
purifica de todo pecado e nos faz nascer de novo ao receber seu Espírito Santo:
“Na verdade, Em verdade vos digo que quem não nascer da água e do
Espírito não pode entrar no reino de Deus...” João 3:5
Há ainda a relação da pia com a palavra de Deus, pois devemos ser lavados
pela palavra e assim então sermos limpos.
Jo 15:3 " Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado."
Tito 3:5 "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a
sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação
do Espírito Santo"
O santo dos santos: A segunda e última área da tenda, a área mais sagrada do
santuário chamada de santo dos santos, o santíssimo lugar e segundo
tabernáculo (Êxodo 28:29; Hebreus 9:3,7).
Somente o sumo sacerdote podia acessar o Santo dos Santos e apenas uma vez
por ano, no grande dia da expiação, nesta área ficava a arca da aliança. Ali se
manisfestava a estava a presença de Deus, sob a arca, entre os querubins.
A separação destes dois cômodos era feita por um véu feito por uma cortina dupla da
melhor qualidade, nele havias querubins bordados, ficavam penduradas em quatro
colunas de ouro fixadas em bases de prata.
7.2 Utensílios da tenda
“Jesus disse a eles: “Eu sou o pão que dá vida. Aquele que confia em
mim nunca mais terá fome; quem crê em mim nunca mais terá sede.”
João 6:35 (NVI)
7.3 O Candelabro
“Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo. Repousará
sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o
Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do
SENHOR.” (Is 11:1-2).
DONS FRUTOS
1. Dom da fé 1. O amor
2. Dom de milagres 2. O gozo
3. Dom de cura 3. A paz
4. Dom de profecia 4. A longanimidade
5. Dom de línguas 5. A benigdade
6. Dom de interpretação de línguas 6. A bondade
7. Palavra de conhecimento 7. A fidelidade
8. Palavra de sabedoria 8. A mansidão
9. Discernimento de espíritos 9. O domínio próprio
Nestas festas se ofereciam muitos sacrifícios e ofertas a Deus. (Nm 28:16-31; Nm 29:1-
40). Elas se dividiam em sete festas: Páscoa, Asmos, Primícias, Pentecostes,
trombetas, expiação e Tabernáculos.
Fonte:www.gracaeconhecimento.com.br
Deus escolheu Israel para anunciar a salvação ao mundo desejando dessa forma,
que Israel fosse o instrumento através do qual Ele traria a redenção as nações. Ele
preparou o povo ensinar os princípios eternos, e o seu modo de vida e assim,
proclamar a Bendita Semente, Cristo, o Salvador. (João 4:22)
Esse plano redentor está bem demostrado nas Festas que Ele ordenou para o
Seu povo. Estas festas bíblicas são chamadas de “convocações” ou “ensaios gerais”
(hebraico: moed) – Levítico 23:4 – indicando que se trata do instrução de Deus para o
Seu povo. Então podemos ver que cada uma das festas aponta para o Redentor, o
Messias Jesus.
As quatro primeiras festas, camadas de Festas de Primavera, simbolizam eventos
que se cumpriram na primeira vinda do Messias ao mundo. As três últimas, Festas de
Outono, se cumprirão na Sua segunda vinda. Veremos que posteriormente o
entendimento revelado dessas Solenidades foi dado à Igreja (os nascidos em Cristo),
depois da descida do Espírito Santo. Nas cartas do Novo testamento há algumas
menções dessas festas e seus significados.
Desta forma, o Messias Jesus é assim o cumprimento de cada uma das Festas do
Senhor. Ele é o propósito final da existência delas. Tal como toda a Escritura é
inspirada e proveitosa, estas “sombras” são relevantes para os seguidores de Jesus,
pois nunca deixam de apontar para Ele!
No primeiro dia do sétimo mês era tocada a trombeta para anunciar o primeiro dia
do ano civil, ou ano novo, seguindo o calendário lunar (lua nova). Os sacerdotes
ficavam de prontidão e vigiando o céu, ao primeiro sinal da Lua Nova, o shofar era
tocado e todo o povo era avisado de imediato. A trombeta também alertava ao povo
da proximidade do Dia da Expiação, que era dia de juízo onde se exigia preparação e
solenidade.
A Festa das Trombetas era um dia de descanso e consagração, representado pelas
ofertas queimadas oferecidas a Deus neste dia. Sua representação profética se dá no
anúncio da proximidade do grande Dia da Expiação, claramente estampado na
Primeira Mensagem Angélica: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do
Seu juízo” (Ap 14:7).
O toque do shofar simboliza, primeiro, a provisão de Deus. Conforme Gn 22:13, foi
justamente um carneiro preso pelos chifres num arbusto que Deus proveu para morrer
no lugar de Isaque, filho de Abraão. Esta provisão levou Abraão a chamar aquele lugar
de Javé-Jireh. Todas as vezes que se toca um shofar, anuncia-se a bondade de Deus,
que proveu Jesus Cristo para morrer em nosso lugar.
Em segundo lugar, simboliza o socorro sobrenatural de Deus. Em Nm 10:9, o
Senhor determinou: Quando em sua terra vocês entrarem em guerra contra um
adversário que os esteja oprimindo, toque os shofares; e o Senhor, o Deus de vocês, se
lembrará de vocês e os libertará dos seus inimigos. O verso 10 deste mesmo texto
acrescenta a necessidade de tocar shofares também nas festas e celebrações a Deus.
Além disto, o toque do shofar também anuncia a volta do Messias, Jesus Cristo.
Basta observar a revelação dada pelo Senhor em Mt 24:31, onde Ele anuncia que no
dia da Sua volta triunfal, os anjos tocarão shofares. O apóstolo Paulo, ao ensinar os
tessalonicenses acerca da volta de Cristo, avisou que shofares celestiais anunciarão o
exato instante do retorno do Senhor (I Ts 4:16). No décimo dia após a Festa das
Trombetas ocorre o dia do Yom Kipur, o dia do perdão, ou Dia da Expiação (Lv 23:26 ).
No 15º dia deste mesmo mês, é a vez da última das sete festas bíblicas, a Festa
dos Tabernáculos (Lv 23:33). As Escrituras falam-nos de um tempo em que Israel será
reunido na sua Terra através do toque de “uma grande trombeta” – Isaías 27:13 – e, na
Nova Aliança, o apóstolo Paulo explica este mistério numa altura em que todos os
crentes serão reunidos ao Messias – 1 Coríntios 15:51, 52; 1 Tessalonicenses 4:16-18. E
porque nenhum de nós sabe o exato tempo deste “soprar da trombeta”, a Festa das
Trombetas deve motivar-nos à preparação e ao serviço.
“E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os
homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará
com eles, e será o seu Deus.” (Apocalipse 21:3)
João relata que Jesus diz que os castiçais, ou a Menorá, representa a Congregação do
Senhor, composta de judeus e gentios, sobre a qual as portas do inferno não
prevalecem. As sete igrejas representadas na Menorá devem, então, resplandecer a
Luz da Palavra de Deus, testemunhando ao mundo os Seus caminhos. O próprio Jesus
disse aos seus discípulos:
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre
um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do
alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa.
Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5:14-
16).
O profeta Zacarias teve uma visão de um candelabro de ouro com sete lâmpadas e
sete bicos para as lâmpadas. Havia um reservatório para o azeite na parte superior e
duas oliveiras ao lado do candelabro (Zacarias 4:1-2). Ao perguntar o que significavam
as lâmpadas, o anjo disse a Zacarias:
"Estas sete lâmpadas são os olhos do Senhor, que sondam toda a terra".
As luzes atuam como a onisciência de Deus, que vê tudo que ocorre no mundo (2Cr
16.9; Pv 15.3). No contexto de Zacarias, onde o templo estava sendo reconstruído,
Deus sabia o que estava acontecendo ao seu povo, incluindo as dificuldades da obra e
o coração dos opositores da reconstrução. Assim, seu poder (v.6), associado ao
conhecimento onisciente, seria o fator determinante do sucesso da empreitada e a
causa da confiança tranquila que o povo deveria manter enquanto obedecia ao Senhor
no trabalho do templo.
Nos dias de hoje, nada mudou, Deus tem os seus olhos voltados para o Seu povo, e por
meio do Espírito Santo age em nosso favor. Esta visão do castiçal e as duas oliveiras,
simboliza como o Senhor dará poder a Seu povo por intermédio de Seu Santo Espírito.
Fonte:www.searagape.com.br
VII O Candelabro representando as duas testemunhas
O altar de incenso era feito de madeira de acácia revestido de ouro, ficava no santo
lugar, na frente da cortina que dava acesso para o santíssimo lugar do tabernáculo de
Deus.
Nele era oferecido, duas vezes ao dia, oferta de incenso ao Senhor, servia ao propósito
prático de perfumar agradavelmente o ar.
7.4.1 Significado do altar de ouro para incenso
Então este altar era uma espécie de altar de intercessão. Nesse sentido, o significado
profético do altar de ouro para o incenso é Jesus Cristo como nosso único e verdadeiro
intercessor que esta diante do Trono da Graça intercedendo por nós:
Agora não precisamos mais de mediadores sacerdotais para levar nossas orações e
petições a Deus, pois podemos nos aproximar do nosso Criador em nome de Cristo,
nosso grande Sumo Sacerdote.
O véu do Tabernáculo era feito de linho fino torcido com azul, púrpura, carmesim, com
a imagem de querubins de obra prima bordada nele. Desde que tudo no Tabernáculo
eram sombras ou tipos simbólicos de Cristo, esse material apontava ao Cristo.
Assim, o véu, aponta ao Cristo: O Espiritual com natureza celestial (azul), O Soberano
(púrpura), O Sacrifício idôneo (carmesim), O Justo (linho fino) e O Perfeito (branco do
linho fino). Cristo, nessas qualidades, deu-Se a Si mesmo na cruz, recebendo assim o
julgamento do pecado de todo pecador arrependido (II Co 5.21; Tt 3.5; I Pd 1.18-21) e
repassando à estes as Suas justiças (II Co 5.21; I Pe 3.18).
Cristo é Quem foi representado pelo véu do Tabernáculo (Hb 10.19, 20, “Tendo,
pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e
vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,”; Ef 2.12-
16; Cl 2.13-15; 3.7-11). Cristo é a Entrada – Isa 53.10, 11. Por Ele, o pecador
arrependido e crente pela fé em Cristo Jesus, não apenas tem entrada à
presença de Deus, mas, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus
(Hb 10.19).
Este véu foi rasgado quando Jesus Cristo consumou o sacrifício perfeito,
pregando o pecado na cruz do Calvário para a salvação do mundo:
Graças a este sacrifício perfeito do Cordeiro de Deus, aqueles de nós que cremos
em Jesus Cristo, os filhos de Deus, tornamo-nos seu povo santo e somos todos
sacerdotes. Portanto, não há mais um véu de separação, podendo estar na
presença de Deus a qualquer hora ou lugar através da oração, louvor ou
adoração:
Deus através de seu Filho Jesus Cristo abriu os céus para podermos estar em sua
presença e não apenas em um único Lugar Santo, mas habitar em nossos
corações.
A Arca da aliança foi feita conforme a orientação do próprio Deus, até mesmo os
artesãos foram escolhidos por Ele (Êx 37:1-5). Foi confeccionada em madeira de
Acácia, revestida de ouro puro por dentro e por fora, possuía quatro argolas,
duas de cada lado, para colocação de uma vara também de ouro para
transportá-la. A Arca da Aliança também era chamada de:
Arca do concerto
Arca do Senhor
Arca da Aliança
Arca sagrada
Santa Arca
Pote de ouro: O pote com uma porção de maná, para lembrar o povo da
provisão de Deus durante a caminhada no deserto. Êx 16:32-36, Ap 2:17.
O pote de ouro com o maná dentro nos fala do cuidado e da provisão de
Deus ao povo de Israel enquanto estiveram no deserto. Deus não deixou
faltar o pão para Israel durante sua jornada, o pote era um memorial dos
feitos de Deus aos israelitas que deveria ser visto e contado as geraçãoes
futuras, afim de confiassem no Senhor e vivesse na sua depedencia.
A tampa que cobria a arca da aliança era chamada de propiciatório, foi feita de
ouro puro batido, sobre ela havia escultura de dois querubins, um de frente para
o outro, olhando para baixo, com as asas abertas voltadas para o centro da arca.
Era neste lugar sob os querubins que se manifestava a presença de Deus.
Durante a festa da expiação, que acontecia uma vez por ano, o sumo sacerdote,
devidamente purificado, entrava no santíssimo lugar e aspergia o sangue dos
animais sacrificados sobre a arca do testemunho, para expiação dos pecados do
povo e ali falava com Deus e transmitia sua mensagem a congregação.
“Assim a lei ficou tomando conta de nós até que Cristo viesse para podermos ser
aceitos por Deus por meio da fé. Agora chegou o tempo da fé e não precisamos
mais da lei pra tomar conta de nós. Pois, por meio da fé em Cristo Jesus, todos
vocês são filhos de Deus” (Gálatas 3:23-27).
8 O SACERDÓCIO
Livro de Números 18
1O Senhor disse a Arão: "Você, os seus filhos e a família de seu pai serão
responsáveis pelas ofensas contra o santuário; você e seus filhos serão
responsáveis pelas ofensas cometidas no exercício do sacerdócio.
2Traga também os seus irmãos levitas, que pertencem à tribo de seus
antepassados, para se unirem a você e o ajudarem quando você e seus filhos
ministrarem perante a tenda que guarda as tábuas da aliança.
3Eles ficarão a seu serviço e cuidarão também do serviço da Tenda, mas não
poderão aproximar-se dos utensílios do santuário ou do altar; se o fizerem,
morrerão, tanto eles como vocês.
4Eles se unirão a vocês e terão a responsabilidade de cuidar da Tenda do
Encontro, realizando todos os trabalhos necessários. Ninguém mais poderá
aproximar-se de vocês.
5"Vocês terão a responsabilidade de cuidar do santuário e do altar, para que não
torne a cair a ira divina sobre os israelitas.
6Eu mesmo escolhi os seus irmãos, os levitas, dentre os israelitas, como um
presente para vocês, dedicados ao Senhor para fazerem o trabalho da Tenda do
Encontro.
"O fogo que está sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o
sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem
o holocausto e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas. O
fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará." (Levítico
6:12,13).
Destas ofertas, tinha o sacerdote a sua porção. Sendo que, algumas delas deveriam
ser totalmente queimadas ao Senhor seguindo o devido rito, havia também a proibição
de comer o sangue ou gordura das ofertas.
8.2 Os Levitas
Deus pediu aos levitas que fossem um exemplo e se tornassem líderes religiosos,
deveriam ensinar a Lei de Deus aos demais israelitas:
Ensinaram os teus juízos a Jacó, e a tua lei a Israel; puseram incenso
no teu nariz, e o holocausto sobre o teu altar Dt 33:10.
Atuavam nas decisões sobre casos difíceis de natureza ritual e legal (Dt 17.8-12).
Quando alguma coisa te for difícil demais em juízo, entre caso e caso
de homicídio, e de demanda e demanda, e de violência e violência, e
outras questões de litígio, então, te levantarás e subirás ao lugar que
o Senhor , teu Deus, escolher.
Virás aos levitas sacerdotes e ao juiz que houver naqueles dias;
inquirirás, e
Te anunciarão a sentença do juízo.
b) O Peitoral:
"Trata-se de uma placa de ouro, engastada com joias presas. O peitoral era de forma
quadrada, e também bordado com fios de ouro. Fixados em ouro no peitoral estavam
doze pedras preciosas, uma para cada uma das doze tribos de Israel. Cada uma tinha o
nome da respectiva tribo gravado sobre ela" (5). É bom lembrar que Arão levava os
nomes das doze tribos, para a presença do Senhor, todas as vezes que adentrava o
Tabernáculo. Era uma forma de identificar-se com o povo. Observe aqui o comentário
de Cole:
“Esta peça também era chamada de "peitoral do juízo", porque ai ficavam as duas
pedras - "Urim e Tumim", através das quais o julgamento divino poderia ser manifesto,
num tipo de "lançar sortes", como "sim" e "não", uma prática usada pelos judeus em
diversas ocasiões, Jó 6.27, Ml 4.24, Jo 19.24. O Peitoral do Juízo é uma representação
da orientação divina ao seu povo em situações difíceis, onde decisões importantes
precisavam ser tomadas. Lembre-se que era através das pedras "Urim" e "Tumim" que
a sorte era lançada e a questão era resolvida. O Peitoral do Juízo, portanto tem ver
com a direção de Deus.”
Precisamos ser guiados pelo Senhor, e pela sua Palavra, para trilharmos o caminho
seguro. É o Senhor, o Supremo Pastor de nossas almas, que nos guia a "águas
tranquilas", e também nos guia "nas veredas da justiça por amor de seu nome", Sl
23.2, 3. Convém observar o comentário de Cole com relação as pedras Urim e Tumim: )
c) O Manto do Éfode:
Era um tipo de manto confeccionado na cor azul (alguns estudiosos dizem violeta) com
uma abertura no meio para passar a cabeça. Esta abertura era arrematada com uma
tira de tecido mais forte, para evitar que se rasgasse com facilidade. Em volta de toda a
barra do manto, havia aplicações em forma de romãs, feitas de fios de lã azul, com
sinos de ouro entre as romãs. (Êx 28.33, 34)”. O significado da româ e das campainhas:
As romãs: simbolizavam a frutificação.
As Campainhas de Ouro: A função principal das campainhas era marcar os
movimentos do Sumo-Sacerdote, principalmente quando ele oferecia as
orações do povo no Altar do Incenso. Conforme nos fala Cole:
f) Os Calções de Linho:
Era um tipo de "roupa de baixo", cujo objetivo principal era "cobrir a carne nua", indo
dos ombros até às coxas, Êx 28.43, "Faze-lhes também calções de linho, para cobrirem
a carne nua; estender-se-ão desde os lombos até as coxas". O não uso destes calções
durante as ministrações na tenda da revelação, ou no lugar santo, poderia provocar a
morte fulminante do sacerdote, v. 43.
Isto os distinguia dos sacerdotes idólatras de outros povos, trata-se aqui de uma
reação contra a nudez ritual em outras religiões.
Fonte: http://blogdoisraelbatista.blogspot.com/
9 O TABERNÁCULO E JESUS
Por todo o Antigo Testamento, o plano divino de Deus desde o Gênesis apontava
para a figura de Cristo, o Messias, seu enviado ungido. Nesse sentido, o
tabernáculo de Deus não está fora da mensagem profética divina.
No tabernáculo ofereciam-se sacrifícios para perdão dos pecados. Pois não há
remissão sem o sangue, já que o salário do pecado é a morte. Rm 6:23, Hb 9:18
Assim, o sacrifício requerido como oferta, exigido pela justiça de Deus se cumpre
em Jesus Cristo pela misericórdia de Deus.
O sacrifício deveria ser feito pelos sacerdotes, alguns pelo sumo-sacerdote, ou
seja, homens escolhido e aptos para serem mediadores desta oferta. Jesus é
chamado de sumo-sacerdote vitalício visto que, mediante o seu sacrifício e
sangue derramado torna-se o único mediador entre Deus e os homens (Jo 14:6),
o único e vivo caminho. Antiga Aliança serviu como tutor para que tudo se
consumasse no nascimento, morte e ressureição de Cristo. (Gl 3:24). Com a
morte e ressureição de Cristo, abriu-se um novo e vivo caminho para chegarmos
a Deus.
O sumo sacerdote era constituído, nas coisas concernentes a Deus a favor dos
homens, oferecia sacrifícios pelos pecados do povo e de si mesmo. Era um
mediador e trazia a palavra de Deus a toda congregação. Jesus veio em carne,
sendo Ele inculpável, sem mácula e santo ofereceu-se como sacrifício vivo,
sofreu em obediência, tornando-se autor da salvação eterna. “Tendo sido
nomeado por Deus sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Hb
5:10
O sangue de Cristo, o sacrifício perfeito, nos garante eterna redenção e eterna
aliança. Jesus, mediante sua carne, revogou e a lei nos deu livre acesso para
entrar no santo dos santos, e alcançarmos misericórdia e graça da parte de
Deus. HB 4:16
Fonte: https://explicandoasescrituras.blogspot.com
No Velho Testamento, Deus se relacionava com o povo de Israel através das Leis
e dos Mandamentos dados por Ele a Moisés. O antigo povo de Deus e os Judeus
tinham um relacionamento baseados em méritos e obediências às leis.
Cristo nos chama para limpeza e purificação, por meio do seu sangue, para obra
do Espírito Santo e o seu derramar.
Antigo Testamento:
Tabernáculo = presença de Deus
Limpar e purificar a igreja
Novo Testamento:
Tabernáculo = Deus dentro de nós, nós somos o templo e sacerdotes do
Altíssimo.
Mas vós sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo
de Deus, para que anuncieis as maravilhas daquele que vos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz. 1 Pedro 2:9
A partir disso, Deus se relaciona conosco não mais pela Lei (Antiga Aliança), mas
pela nova aliança no sangue de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo.
9 CONCLUSÃO
Como podemos ver a salvação e redenção do homem passa pelo sacrifício e pelo
sangue, visto que não remissão de pecados sem o sangue. O homem por si só
nada pode no que concerne a sua salvação e para nós era impossível o caminho
de volta para Deus.
Então, em seu infinito amor, Deus traçou um plano para resgate de toda
humanidade, o antigo testamento em várias passagens aponta para o Messias,
aquele que viria para reconciliar o homem com Deus.
O tabernáculo é uma dessas figuras que anunciavam o Cristo redentor, mostra
justamente o antigo e novo caminho para Deus. No antigo caminho uma vitima
inocente era sacrificada para expiação dos pecados do homem, o sumo
sacerdote se apresentava como mediador dos homens e Deus. No novo caminho,
Jesus oferece a si mesmo, sem mácula ou pecado, como sacrifício vivo para
perdão dos nossos pecados e mediante sua carne e sangue somos então
purificados e aceitos e reconciliados com o Pai! Ele, o sumo sacerdote eterno é o
nosso mediador e por isso temos livre acesso ao Trono da graça. Aquele que
habitava em tendas agora através do Espirito santo habita em nós.
Quando olhamos para imagem abaixo o caminho do homem para Deus,
simbolizado na arca, começa na cruz e o caminho de Deus para o homem
termina na cruz! A salvação e reconciliação do homem com Deus só é possível
em Cristo Jesus, o cordeiro que foi morto em favor de muitos (Rm 4:25). Ele é o
alfa e ômega, o princípio e o fim.
“Ele foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitado para nossa
justificação.”
Romanos 4:25
“ Todas as coisas foram feitas através Dele e, sem Ele, nada do que existe teria
sido feito”. Jo 1:3
Fonte: https://explicandoasescrituras.blogspot.com
IBLIOGRAFIA