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A Matriz de Avaliação de Desempenho 9box - Versão Digital
A Matriz de Avaliação de Desempenho 9box - Versão Digital
A Matriz de Avaliação de
Desempenho 9Box
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A Matriz de Avaliação de
Desempenho 9Box
O Método para implementar a avaliação de desempenho
9Box do absoluto zero para um RH mais estratégico
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Nascimento, Edgar
A matriz de avaliação de desempenho 9Box :
o método para implementar a avaliação de desempenho
9Box do absoluto zero para um RH mais estratégico /
Edgar Nascimento. -- 1. ed. -- São Paulo :
Ed. do Autor, 2022.
ISBN 978-65-00-39042-1
22-100227 CDD-658.3125
Índices para catálogo sistemático:
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Dedicatória
Primeiramente dedico essa obra a Deus, que sempre esteve ao
meu lado nos momentos mais difíceis e nunca me deixou desistir.
Aos meus pais, que me deram o que tenho de mais valioso: mi-
nha vida.
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Sumário
11 Introdução
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1.7.6.7 - Box 7 - Comprometido — 32
1.7.6.8 - Box 8 - Alto impacto — 32
1.7.6.9 - Box 9 - Estrela — 33
1.7.7 - A parte lógica e matemática da matriz 9Box — 33
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57 Feedback
4 - O feedback — 57
4.1 - O papel do feedback na gestão de pessoas — 58
4.2 - Indicadores de ausência de feedback — 59
4.3 - Em que momento e local o feedback deve acontecer? — 59
4.3.2 - Como dar o feedback? Por e-mail ou pessoalmente? — 61
4.3.3 - Feedback positivo — 61
4.4 - Passos para corrigir um comportamento — 62
4.5 - Comunicação Não Violenta (CNV) — 63
4.6 - Diário de bordo — 65
4.6.1 - A estrutura de um diário de bordo — 66
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87 Plano de Sucessão
7.1 - Plano de Sucessão — 87
7.2 - O objetivo do Plano de Sucessão — 87
7.3 - Diferença entre Plano de Carreira e Plano de Sucessão — 88
7.4 - Ganhos na Implementação de um Plano de Sucessão — 88
7.5 - Passos para a Implementação do Plano de Sucessão — 89
7.5.1 - Mapeamento dos cargos-chave — 89
7.5.2 - Definição das competências exigidas em um cargo — 91
7.5.3 - Construção do banco de potenciais sucessores — 94
7.5.4 - Inserção das pessoas no PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) — 94
7.5.5 - Promova experiências — 95
7.6.O - plano de sucessão e a avaliação de desempenho do 9Box — 96
97 CONCLUSÃO
99 REFERÊNCIAS
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Avaliação de desempenho 9Box
invest/
high
grow
industry/ selectvivity/
medium
attractiveness earnings
harvest
low
divest
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1.2 - O que é a avaliação de desempenho 9box?
A matriz de desempenho e potencial — mais conhecida como
9Box — é uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas na
análise de desempenho e potencial. A metodologia 9Box pode ajudar
na avaliação do desempenho e do potencial dos colaboradores. Atra-
vés dos resultados da análise, evidenciamos, por exemplo, quem está
pronto para uma promoção ou quem está deixando a desejar no item
performance ou simplesmente mostra um potencial limitado.
A análise tradicional é feita em dois eixos: desempenho (eixo
X) passado e potencial (eixo Y) futuro. Essa leitura e avaliação são im-
portantes para entender quais decisões devem ser tomadas, conside-
rando a plotagem de cada colaborador em um dos nove boxes.
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1.3 - Por que avaliar os colaboradores e quais são as principais
vantagens?
Independentemente do tamanho da empresa ou da quantida-
de de funcionários admitidos por ela, sempre existe a necessidade de
tomar decisões quanto aos seus colaboradores.
A força motriz das organizações está baseada nas pessoas. No
entanto, pessoas são complexas e únicas. A responsabilidade de ge-
renciar essa força cabe ao gestor, dono de empresa ou profissional da
área de RH. Agora, já imaginou fazer isso sem uma análise eficaz do
desempenho e do potencial das pessoas? Como tomar decisões como
oferta de promoções, remunerações, disponibilizar treinamento ou
até mesmo promover o desligamento de um colaborador sem uma
análise específica, completa e individual? Decisões tomadas com
base em informações incompletas ou em acontecimentos isolados
podem causar danos na equipe, no bom desenvolvimento da empre-
sa, no clima organizacional e principalmente nas pessoas.
A metodologia do 9Box baseia-se em possibilitar a avaliação
de todos os colaboradores de forma assertiva e segura. Com ela, os
avaliados serão plotados dentro de uma matriz e com isso, será possí-
vel tomar decisões meritocráticas e embasadas na dedicação de cada
funcionário. É justamente por isso que a metodologia 9Box é uma
ferramenta prática. Ela ajuda os avaliadores, os avaliados e principal-
mente os profissionais de RH. Essa contribuição se reflete tanto na
avaliação, quanto nas ações e decisões a serem tomadas após o pro-
cesso de apreciação do desempenho.
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1.5 - Quais os principais riscos no uso da avaliação 9box?
Conforme vimos anteriormente, a metodologia do 9Box é bas-
tante eficaz e detalhada. Mas, se ela não for bem entendida e utilizada
de forma adequada, pode acabar trazendo muitas dificuldades para o
processo de avaliação de desempenho. Além disso, pode gerar dúvi-
das por parte de algumas pessoas que estão envolvidas no processo.
Vejamos alguns pontos:
Promoção e desligamento - Apesar dos nomes dos colaborado-
res plotados na matriz 9Box darem a ideia de um ranking entre eles,
a ferramenta não foi feita para substituir a decisão de quem, a curto
prazo, será desligado ou promovido. As empresas que não entende-
rem os pressupostos do 9Box podem cometer o erro de usá-la apenas
com a finalidade de promover ou demitir pessoas. Porém, esse não é
o objetivo.
Vamos supor que determinado funcionário, após participar da
avaliação, ficou plotado no box B1. Nesse caso, é preciso que seja feito
um plano de desenvolvimento individual (falaremos de PDI mais à
frente) e que seja montado um plano de ação para acompanhamento
da evolução, desenvolvimento e recuperação desse funcionário. Por
exemplo, oferecimento de treinamentos técnicos, ensaios comporta-
mentais, adequação de função ou setor, etc. Não se deve desligá-lo de
forma automática.
Outro exemplo é o colaborador que ficou plotado no outro ex-
tremo, ou seja, no box B9. É um erro pensar que só pelo fato de o fun-
cionário ficar nesse quadrante, ele deverá ser promovido automati-
camente. É lógico que, se a empresa estiver com a posição em aberto,
o referido funcionário será o primeiro a ser considerado. Mas dificil-
mente acontece uma vacância imediata.
Revelar o box plotado: algumas empresas podem ficar tão
animadas com o processo de avaliação de desempenho, que acabam
divulgando o box no qual o colaborador ficou plotado. Isso é muito
arriscado na maioria das vezes. Por exemplo, qual seria o efeito se sua
empresa colocasse no mural de recados ou na intranet os resultados
de cada funcionário, mostrando o box de cada um? Como você acha
que seria a reação de todos ao verem esses resultados? Será que eles
conseguiriam extrair deles uma análise assertiva? Todos saberiam
interpretar os aspectos medidos e fariam uma avaliação precisa do
que significa o quadrante em que estivessem? Acredito que não. Por-
tanto, dependendo do nível de maturidade da sua empresa, não é re-
comendado revelar o box que os funcionários ficaram plotados.
Existem duas formas de revelar os resultados do 9Box para
funcionários:
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1- A primeira é revelar o rendimento numérico do colaborador,
considerando a escala utilizada no questionário de avalia-
ção de desempenho. Por exemplo: levando em conta uma
régua de 1 até 4, onde 1 é a nota mais baixa e 4 a nota mais
alta, expor o resultado médio do avaliado.
Outro ponto que gera bastante dúvida nos RH’s é quem são as
pessoas que devem ter acesso aos resultados gerados pelo 9Box. O
acesso está restrito a basicamente dois grupos de funcionários: os do
RH, que são responsáveis pelo processo de avaliação de desempenho,
e os líderes que ocupam posições-chave, como diretores, gerentes e
alguns coordenadores. O motivo desse sigilo é que alguns gestores
operacionais talvez não tenham maturidade suficiente. Eles podem
interpretar erroneamente os resultados e isso acabar prejudicando o
processo.
Não fazer nada com os resultados da avaliação: esse tópico
também merece atenção e cuidado. Depois de rodar o sistema de ava-
liação de desempenho, se esses resultados forem colocados em uma
gaveta e esquecidos, sabe-se que ocorreu um gasto desnecessário de
recursos . Por isso, é importante ter um planejamento estruturado
dos próximos passos após encerrar o preenchimento dos questioná-
rios. Para ajudar, vamos listar alguns pontos importantes que devem
ser alvo de atenção na parte final do processo de avaliação de desem-
penho.
FeedBack: é extremamente importante oferecer devolutivas
acerca dos resultados. Elas também são úteis para se ter uma visão
do avaliador e do avaliado.
Comitê de calibração: o comitê é bastante útil para fazer pos-
síveis ajustes e identificar se houve algum erro na hora do avaliador
tabular as notas do avaliado.
PDI (Plano de Desenvolvimento Individual): o processo de
PDI é sempre uma das últimas e mais importantes etapas da avalia-
ção. É nesse momento que será construído um plano a partir do qual
o avaliado possa se desenvolver.
Utilizar a curva forçada: curva forçada é uma forma de mani-
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pulação” dos resultados da avaliação. Essa não é um procedimento
muito usado e nem recomendável. Trabalhar com os resultados reais
traz mais confiança, credibilidade e assertividade no processo de ava-
liação de desempenho.
Vamos construir uma situação hipotética: em uma determina-
da empresa, após a avaliação dos resultados, 30% dos funcionários
ficaram nos boxes correspondentes a uma menor eficiência (B1, B2 e
B3), 50% dos funcionários ficaram nos boxes medianos (B4, B5 e B7)
e 20% dos funcionários ficaram nos boxes associados aos maiores
desempenhos (B6, B8 e B9). De acordo com o procedimento da curva
forçada, esse resultado de 30%, 50% e 20% passaria para 10%, 80%
e 10%, por exemplo. Com isso, 10% dos funcionários seriam desli-
gados, 80% seriam mantidos em seus respectivos cargos e os outros
10% seriam promovidos.
Essa é uma prática bastante arriscada já que os colaboradores
saberiam que em todo ciclo da avaliação, 10% de todo o quadro da
empresa seria desligado. Ou seja, mesmo se a organização não tiver
esse percentual em baixa performance, o RH junto aos líderes seriam
“obrigados” a identificar os que tiveram uma performance mediana e
“forçar” para os quadrantes de menor valor para assim desligar essas
pessoas.
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• Reclamação por parte dos colaboradores no sentido de que a
empresa não oferece um plano de carreira ou um sistema con-
tínuo de feedback individual, resultando na perda de talentos;
1.7.2 - Metas
Dentro do processo de avaliação de desempenho, buscamos
compreender o desempenho sustentado como uma forma de avaliar
com o mais alto grau de eficácia. Desejamos verificar se um indivíduo
mantém um nível recorrente de entrega e de produção, consideran-
do-se determinados parâmetros.
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As metas precisam estar relacionadas aos objetivos da empre-
sa. Não adianta a corporação caminhar para um lado e a equipe para
outro totalmente diferente. Por isso, vale lembrar a importância de
cascatear com frequência as metas da empresa, da área e por último
as metas individuais. Uma das melhores maneiras de você estruturar
e validar um questionário de metas é através da metodologia SMART.
1.7.2.1 - SMART
SMART é uma metodologia criada por George Doran em 1981,
que auxilia na definição de metas. É importante ressaltar que toda e
qualquer meta deve ser extremamente direta e objetiva. Dessa forma,
você contribui para que não ocorram falsas suposições ou dúvidas.
Não iremos nos estender sobre os preceitos da metodologia SMART
para não fugir do objetivo do livro. Apenas apresentamos de forma
resumida o significado de cada letra do acrônimo SMART.
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• R - Corresponde a relevant, o que permite entender que as
metas precisam ser relevantes para a organização. Não é in-
teressante criar metas que não façam sentido para as equipes
e que não vão gerar resultados positivos dentro da empresa.
Diminuir para 2% o
SMART índice de TurnOver/
Rotatividade
Definida em
2% no índice de rotativi-
S Específica números ou ações
dade dos colaboradores
específicas
Folha de pagamento:
Que permita
M Mensurável medir o progresso
entrada e saída de colab-
oradores
Mesmo sendo
um desafio, tem Sim, pois o índice hoje é
A Atingível que ser possível de 5%
realizar
Tem que ser Impacto na rentenção de
R Relevante importante para a talentos e valorização dos
empresa colaboradores
Uma meta precisa
Análise mensal da entrada
T Temporal ter um prazo para
e saída de colaboradores
acontecer
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Meta: Diminuir para 2% o índice de TurnOver/Rotatividade
Indicador: Entrada e saída de colaboradores na folha de paga-
mento
Unidade de medida: Percentual
Escala: ( ) 4% Não Atendeu ( ) 3% Atendeu Parcialmente
( ) 2% Atendeu ( ) 1% Superou
Questionário de Responsabilidades
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6- Inova e experimenta formas e métodos contemporâneos de
atração e seleção de novos talentos;
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gestão de uma forma mais simples e rudimentar do que seu chefe,
que é um gestor de pessoas. Um diretor, por sua vez, é um gestor de
gestores de pessoas e, portanto, liderança para ele é algo ainda mais
complexo. Assim, quando avaliamos as competências do analista em
relação ao que é esperado para o seu cargo, podemos inferir que se
ele “excede as expectativas” no que diz respeito a liderança, ele tem
potencial para assumir um cargo de maior complexidade.
Agilidade de pessoas
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Agilidade de mudanças
Agilidade mental
Agilidade de resultados
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1.7.4.3 - Competências
Outro instrumento bastante positivo afim de avaliar o poten-
cial é um questionário baseado em competências comportamentais.
Essa série de interrogações se mostra bastante efetiva, pois quanto
maior é a aderência do colaborador aos comportamentos esperados
pela empresa, maior é seu nível de potencial para assumir uma posi-
ção de maior complexidade. Mas na prática, como escolher as compe-
tências que serão avaliadas?
A definição das competências deve sempre estar relacionada à
realidade de cada empresa. Buscar na internet e copiar as primeiras
competências que forem encontradas não fará sentido. O motivo é
que elas não estarão baseadas em um negócio específico. Nesse caso,
a avaliação vai se desenrolar para um lado diferente daquele seguido
pela empresa.
O primeiro passo é conhecer com clareza a base institucional
da empresa, que é composta pela missão, visão, valores e estratégia
do negócio. Quando se tem esses quatro pontos bem definidos, con-
segue-se montar a base central para escolher as competências. Agora
que você já sabe a conexão direta das competências com a missão,
visão, valores e estratégia do negócio, entenda como construir um
questionário baseado em competências. Para isso, será necessário ter
estruturar três pontos cruciais:
Competência: comunicação
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Definição: saber transmitir a mensagem de forma clara e obje-
tiva, e saber ouvir o outro
Comportamentos:
- Tem facilidade de se comunicar bem verbalmente;
- Tem facilidade de se comunicar bem em linguagem escrita;
- Ouve e encoraja outros com ideias e opiniões objetivas;
- Consegue se fazer entender por todos ou pela maioria.
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2- O crescimento hierárquico ou o desejo de assumir novas res-
ponsabilidades na organização nos próximos anos é um dos
objetivos e interesse desse colaborador.
1- Não atende
2- Atende parcialmente
3- Atende
4- Supera
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pergunta apresentada na avaliação de desempenho. O importante é
que a escala numérica seja sempre a mesma para simplificar o pro-
cesso na hora de buscar a nota média final.
Outra sugestão é evitar o emprego de escalas de 1 a 3 ou de 1 a
5 para que o resultado final não seja tendencioso. Assim, minimiza-
mos uma inconveniência que nós chamamos de tendência central.
Ou seja, evitamos que o avaliador seja induzido a tabular as notas
centrais como 2 na escala de 1 até 3 ou como 3 na escala de 1 a 5. Eu
sempre recomendo aplicar uma escala de 1 até 4. Dessa forma, a ten-
dência central é minimizada e o resultado final será mais assertivo.
1.7.6 - Os 9 Boxes
Com cada eixo apresentado e todas as suas possibilidades, va-
mos agora trazer de maneira detalhada o que significa cada um dos
nove quadrantes conhecidos como boxes na matriz de avaliação de
desempenho.
Tanto os nomes dos boxes quanto suas respectivas interpreta-
ções analíticas podem e devem ser editadas. Considere sempre que
talvez você queira trabalhar com outros instrumentos de avaliação
em cada eixo ou até mesmo oferecerr outro nome para cada um dos
boxes. Não tenha receio de que esses ajustes irão interferir na meto-
dologia. A metodologia inerente à matriz 9Box é extremamente flexí-
vel e um de seus principais diferenciais é exatamente esse: oferecer
a possibilidade de personalização e uso de instrumentos e variáveis
que mais fizerem sentido para o negócio.
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1.7.6.1 - Box 1 - Insuficiente
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Tem agilidade de aprendizagem e capacidade para entregar mais do
que faz atualmente. Mas seu desempenho é inconsistente. Pode estar
na posição errada. Talvez esteja ocupando a função pela primeira vez
ou quem sabe enfrentando problemas com o gestor atual.
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1.7.6.6 - Box 6 - Crescimento
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tes candidatos para o plano de sucessão da empresa. É recomendado
criar um programa de retenção para esses colaboradores.
1- Não atende
2- Atende parcialmente
3- Atende
4- Supera
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O colaborador entrega com eficiência as vagas em um processo
de recrutamento & seleção?
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Como você pôde observar, a matriz 9Box envolve uma lógica
que permite que seu objetivo seja compreendido facilmente. Sem
querer ser cansativo, lembro a você que as informações que usei nes-
se exemplo são apenas palpites, podendo ser modificadas. Isso tam-
bém se aplica à a escala, tanto quanto às descrições dos eixos e os no-
mes de cada um dos boxes.
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Diagnóstico, levantamento de
informações e planejamento
2.1 - Diagnóstico
Fazer um diagnóstico antes de implementar qualquer avalia-
ção de desempenho é extremamente importante e necessário. Dessa
forma, tanto a empresa quanto os colaboradores serão capazes de se
adaptar mais facilmente ao processo.
O que vamos apresentar agora são ações importantes e indis-
pensáveis para que você consiga diagnosticar de forma assertiva e
com isso facilitar todo o processo de avaliação de desempenho.
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dos no processo ainda carecem de experiência para experimentar um
processo intrincado.
Quando a empresa for inexperiente nos processos avaliativos,
é sempre indicado iniciar pela avaliação 90° ou 180º graus. À medida
em que a empresa for se aperfeiçoando e incorporando a cultura do
processo de avaliação de desempenho, ela será capaz de se engajar em
uma avaliação 360° graus.
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to desses números ao definir o resultado final. Os dois principais mo-
delos são: a distribuição de pesos e a reunião consensual. Falaremos
melhor desse tema mais à frente.
Avaliação 360° graus - É a avaliação mais completa. O colabo-
rador, enquanto ponto central, é avaliado por várias pessoas, sejam
de outras áreas e outras posições. Exemplo: O colaborador faz a sua
autoavaliação e recebe uma apreciação de: seu líder, seu par (colega),
cliente interno, cliente externo e até mesmo fornecedores. Portanto,
a pessoa é julgada por todos os agentes com os quais ela convive ou
tem contato durante o seu trabalho.
Esse modelo 360° graus é bastante recomendado, principal-
mente no caso de colaboradores que ocupam um cargo de gestão na
empresa. Seu formato favorece uma avaliação detalhada dos lidera-
dos e aponta características comportamentais importantes tanto
para o líder quanto para a empresa.
Estudos mostram que colaboradores se comportam de maneira
diferente dependendo do nível hierárquico com o qual estão lidando
momentaneamente. Vamos imaginar que eu seja um coordenador de
recursos humanos. A maneira que eu me comporto com meu gestor
é diferente daquela que me comporto com meus subordinados, com
meus pares e também com os clientes internos. Ou seja, determina-
das condutas somente são passíveis de aferição através da avaliação
360º graus. É por isso que esse modelo é tão poderoso na questão de
checagem de competências comportamentais.
É importante ressaltar que a avaliação 360° graus é voltada
para analisar apenas comportamentos. Diferentemente de um ques-
tionário de metas, no qual apenas o líder imediato tem acesso à consi-
deração do liderado, no método 360º qualquer colaborador que tenha
contato com o avaliado é elegível para analisar os comportamentos
desse funcionário.
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2.3.1 - Distribuição de pesos
O modelo de distribuição de pesos consiste em oferecer um re-
sultado menos tendenciosos para avaliação de desempenho. Vamos
continuar com exemplo da escala de 1 até 4. Na autoavaliação, o cola-
borador teve nota 4. Já na avaliação do líder, esse mesmo colaborador
conquistou nota 3. Para chegar à nota final, a empresa define uma
estrutura de distribuição em peso: 70% para nota do avaliador e 30%
para nota do avaliado. Nesse exemplo, o resultado final seria 3.3. Veja
o cálculo abaixo:
Autoavaliação: 20%
Avaliação do líder: 30%
Avaliação de pares: 10%
Avaliação de subordinados: 20%
Avaliação do cliente interno: 20%
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2.3.2 - Reunião consensual
Para ajudar no entendimento deste modelo de tratamento dos
resultados numéricos, vamos imaginar que na avaliação foi empre-
gada uma escala de 1 até 4, sendo 1 a nota mais baixa e 4 a mais alta.
Na autoavaliação, o colaborador teve nota 4. Já na avaliação do líder,
o mesmo colaborador ficou com nota 2.
O avaliador e o avaliado precisarão fazer uma reunião para bus-
car um consenso entre os dois valores. O avaliado precisará justificar
o porquê de ter dado uma nota alta nessa determinada competência,
e o mesmo acontece com o líder. Ele vai precisar justificar porque deu
uma nota inferior. Ao final, eles talvez mantenham a nota do avalia-
dor, ou a do avaliado ou até mesmo entrem num acordo e optem por
uma nota intermediária, nesse caso 3.
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por cada atividade. Por exemplo: em uma equipe de RH for-
mada por três pessoas, deve ser definido previamente a res-
ponsabilidade de cada integrante. A definição de papéis não
está restrita apenas à equipe de RH. Atribuições relativas a
partes do processo podem ser delegadas a pessoas de outras
áreas, como marketing (por exemplo, executar artes e coor-
denar a divulgação) ou TI (por exemplo, conduzir a valida-
ção do software escolhido). O importante é que o conjunto
de responsabilidades seja previamente discutido e inserido
no cronograma de avaliação de desempenho.
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CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
do RH
MAIO JUNHO
Quantidade de Dias Úteis 27 28 29 30 31 3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21
Atividades
Reunião de Alinhamento
Levantamento da Estratégia do Negócio
Levantar a lista de todos os colaboradores que serão avaliados e os avaliadores
Levantamento de Competências
Criar os comunicados de divulgação da avaliação
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Levantamento de Metas (Não será aplicado)
Comunicado com data do Treinamento de FeedBack para Líderes
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Matriz de Avaliação de Desempenho 9Box
Comunicado do Início da Avaliação
Treinamento da Ferramenta para RH
Treinamento de FeedBack para Líderes
Disparo das Avaliações
Período da AutoAvaliação
Período da Avaliação do Gestor
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Período do FeedBack
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Comitê de Calibração (Não será aplicado)
Elaboração dos PDI's
Execução
Legenda: Realizado
Previsto
43
2.5 - Modelos de comunicados de divulgação da avaliação de de-
sempenho
Comunicar aos envolvidos na avaliação de desempenho é fun-
damental e um passo importante para se ter sucesso na implemen-
tação desse processo. Além da comunicação adequada, é necessário
fazê-la antecipadamente, de modo que todos possam se programar
para responder aos questionários. Afinal, demora-se um tempo ra-
zoável no preenchimento de cada um deles.
A recomendação é que os comunicados sejam enviados no mí-
nimo 60 a 90 dias antes do início da avaliação. O prazo depende do
porte da sua empresa. Durante esse período, complemente os comu-
nicados oficiais com avisos.
É fundamental que nesses comunicados estejam destacados:
datas, funcionamento e principalmente os principais ganhos obtidos
por colaboradores e empresa. Caso a comunicação também seja feita
via apresentação coletiva (independente se essa for presencial ou on-
line), saiba que os comunicados por escrito devem ser mais sucintos
e portadores de informações complementares. Agora, se o RH a apos-
tar em comunicação 100% digital (por e-mail, por exemplo) a lingua-
gem precisa ser a mais clara possível e o conteúdo bastante detalhado.
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Independente do modelo de negócio, é importante que a co-
municação seja feita com antecedência e seja frequente. Assim você
aumenta a chance de que todos se comprometam com esse processo.
Procure ser criativo , emprestando um título à campanha e funções
aos participantes. Isso costuma incitar comprometimento nos cola-
boradores.
Certas pessoas são essenciais nessa sequência: equipe do RH,
direção, gerência executiva e os principais responsáveis. A interlocu-
ção com elas precisa acontecer de maneira prévia e frequente, visan-
do alinhar os resultados esperados e a evolução do processo como um
todo. A boa comunicação independe do formato ou ferramenta.
Em muitos casos os líderes de RH e a alta direção precisam tra-
balhar juntos. São eles que vão vender a ideia e mostrar os benefí-
cios desse trabalho coletivo. Somente unidos conseguirão convencer,
atrair e engajar a liderança de outros setores para que esses líderes
façam o mesmo com seus subordinados.
Olá Colaboradores,
No dia 14/01, segunda-feira, daremos início ao programa anual
de Avaliação de Desempenho da Empresa ABC. Nesse ciclo, contaremos
com uma nova metodologia que possibilitará maior agilidade, assertivi-
dade e ações de melhoria do desempenho individual e em equipe.
Para quem ainda não conhece os benefícios do processo de avalia-
ção de desempenho, saiba que ele é uma grande oportunidade para:
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A avaliação de desempenho será realizada em três etapas: Autoa-
valiação, avaliação de líder (seu gestor) e consenso (colaborador + ges-
tor).
Período
14 a 18 de janeiro – autoavaliação + avaliação do gestor imediato.
21 a 24 de janeiro – consenso com avaliação final + feedback.
Nos próximos dias serão enviados no seu e-mail corporativo dois
links relativos à avaliação de desempenho: um para a autoavaliação e
outro para avaliação do seu gestor. As orientações de como realizar am-
bas as avaliações serão passadas por seu gestor imediato.
Olá Líder,
No dia 14/01, segunda-feira, daremos início ao programa anual
de Avaliação de Desempenho da Empresa ABC. Nesse ciclo, contaremos
com uma nova metodologia que possibilitará maior agilidade, assertivi-
dade e ações de melhoria do desempenho individual e em equipe.
Para quem ainda não conhece os benefícios do processo de avalia-
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2.6 - O disparo das avaliações
Com os comunicados fixados (entregues) esteja preparado para
disparar os questionários da avaliação de desempenho. Independen-
temente de você usar um software, uma planilha do Excel ou formu-
lários eletrônicos ou mesmo em papel, é importante que esse pro-
cesso ocorra em fases. Ou seja, os questionários serão enviados para
uma área. Depois do recebimento ter sido confirmado e as eventuais
dúvidas terem sido sanadas, outros departamentos e áreas recebem
seus respectivos questionários. Fazendo dessa forma, principalmen-
te se sua empresa estiver engatinhando nos processos de avaliação de
desempenho, você concretiza ações de modo prudente.
É importante que esses envios sejam complementados com
alguns avisos importantes de como preencher os questionários. É
também primordial reforçar a respeito de alguns erros que devem ser
evitados. Para ajudar na identificação dessas imperfeições, listamos
abaixo nove delas:
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em consideração apenas a superficialidade das ocorrências, desejan-
do não se comprometer.
5 - Erro de Fadiga ou Rotina
Ocorre quando o avaliador, após responder muitas avaliações
de desempenho, começa a sentir fadiga. Então ele passa a avaliar com
baixa qualidade, atribuindo notas sem se basear na veracidade. Sua
capacidade de distinguir as diferenças entre as pessoas fica limitada.
Portanto, é fundamental evitar o preenchimento de uma avaliação
atrás da outra. Isso pode ocorrer em empresas com muitos funcio-
nários.
6 - Erro de Primeira Impressão ou Avaliação Congelada
É quando o avaliador continua com a mesma impressão ou per-
cepção em relação ao avaliado, por mais que o comportamento desse
piore ou melhore. Em avaliações sequenciais, o avaliador continua
avaliando do mesmo jeito. Sabe aquela frase: “a primeira impressão é
a que fica?”. Isso também acontece na avaliação de desempenho. Nes-
se caso, o avaliador precisa se concentrar no período atual e não em
análises anteriores. As pessoas mudam e merecem crédito por abra-
çarem o próprio desenvolvimento profissional.
7 - Erro de Semelhança ou Identificação
O avaliador costuma ser mais favorável àqueles que se parecem
com ele próprio, seja por características profissionais, interesses pes-
soais, formação acadêmica ou pertencimento ao mesmo grupo social.
Resulta disso que o avaliador beneficia uma pessoa porque se identifi-
ca, têm afinidades, vê no avaliado suas próprias características.
8 - Erro da Proteção do Cargo
Às vezes um novo talento na equipe pode intimidar os gestores.
E esses acabam sendo influenciados pelo medo de perder seus cargos.
Por isso depreciam o desempenho do colaborador.
9 - Erro da Amizade
Outro desvio preocupante e bastante comum é o avaliador aca-
bar favorecendo aquele com quem ele tem um vínculo de amizade. Daí
ele faz com que as notas sejam favoráveis em função do coleguismo.
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Comitê de calibração e curva forçada
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não é adulterar todas as notas ou quadrantes da avaliação. Na ver-
dade, ele buscará analisar se eventualmente ocorreram equívocos,
fazendo os ajustes necessários de maneira pontual. Ou seja, o comitê
trabalha de maneira particular e apenas para alguns casos específi-
cos. Manejando o comitê dessa forma, você não fragiliza o processo
de avaliação de desempenho e consegue trabalhar de maneira mais
assertiva os casos que precisam de ajustes.
3.2 - Os participantes
Todo comitê precisa refletir a hierarquia da empresa quando
fizer a calibragem das avaliações. Ou seja, o presidente deverá calibrar
as avaliações dos diretores, esses mesmos diretores devem acertar as
dos gerentes e esses por sua vez devem calibrar os coordenadores.
É importante ressaltar que é fundamental a participação do
profissional de RH em todos comitês. É ele quem irá mediar o encon-
tro e evitar qualquer decisão de cunho pessoal ou aquelas tomadas
no calor da emoção”. Além disso, o RH será responsável por manter o
foco dos comitês, evitando assuntos aleatórios que não dizem respei-
to à proposta da reunião. Caso sua empresa tenha contratado alguma
consultoria externa para consolidar um comitê de calibração, a par-
ticipação do consultor torna-se essencial. É sempre importante ter
uma visão de alguém que esteja fora da empresa.
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Porém, antes da apresentação do feedback e da construção do PDI
(plano de desenvolvimento individual). Veja a imagem abaixo:
Comitê de Calibração
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No exemplo abaixo você encontra um comitê no qual os avalia-
dos são Analistas Financeiros. Portanto, o comitê é estruturado como
mostrado na imagem abaixo:
Gerente Financeiro
RH ou BP
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Isso se faz necessário para evitar subjetividade na análise dos
resultados. Ademais, qualquer ajuste deve ser realizado de maneira
profissional, evitando mudanças sem fundamentação na verdade.
3.9 - Checklist
Quando o RH estruturar um comitê de calibração, é sempre im-
portante que seus agentes atentem para alguns pontos, como:
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3.10 - Curva Forçada
Se existe um tema polêmico na avaliação de desempenho do
9Box, esse assunto é a curva forçada. Iniciada pela GE (General Elec-
tric) nos anos 80 e 90, a curva forçada acabou perdendo forças ao lon-
go do tempo.
A curva forçada é o movimento através do qual as empresas
“manipulam” a plotagem nos quadrantes, visando promover ou des-
ligar determinados colaboradores. Dessa forma, o resultado real es-
tará comprometido, pois mesmo ficando numa outra configuração,
ele demanda um ajuste a ser realizado pelo comitê de calibração. O
objetivo é que o resultado se aproxime, por exemplo, do modelo 10%
80% 10%.
Esse modelo 10% 80% 10% consiste na previsão de se desli-
gar os colaboradores que ficarem plotados no box B1, por exemplo. A
grande massa de 80%, que se localiza B5, por exemplo, seria mantida
na empresa. Os 10% restantes (plotados em B9, por exemplo) recebe-
riam um plano de ação para possíveis promoções internas.
A curva forçada atualmente é pouco habitual e não muito reco-
mendada. Afinal por que não podemos ter uma equipe com um per-
centual maior de boxes superiores? Outro ponto que invalida a curva
forçada é que seu emprego gera intriga, injustiça e excesso de politi-
cagem na equipe. Portanto, é preciso tomar muito cuidado ao avaliar
a implementação da curva forçada.
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cado. Além disso, a organização valoriza e promove os funcionários
cuja produtividade está acima de média, aumentando ainda mais
o engajamento desse grupo. O resultado é que a corporação permi-
te que grande parte da equipe veja que é possível crescer, apesar dos
desafios enfrentados pela empresa. É importante ressaltar que o uso
desse movimento de curva forçada, mesmo nessa situação , requer
bastante cuidado. Ele não deve ser utilizado em qualquer situação e
a todo momento. Quando o emprega de modo corriqueiro, a empresa
normalmente sofre um impacto muito alto e, se não tiver maturida-
de, pode alcançar um resultado inverso ao que imaginava.
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Feedback
4 - O feedback
Existe um termo que acredito ser a melhor forma de definir
feedback. Realimentar é a ideia central. Feedback corresponde ao ato
de oferecer respostas a atitudes ou comportamentos de outros. Em
outras palavras, é uma reação normalmente expressa através da co-
municação oral direcionada a alguém que anteriormente praticou
alguma ação, produziu algo ou exibiu um comportamento. Um fee-
dback pode ser positivo ou negativo.
Trazendo esse conceito para avaliação de desempenho, fica cla-
ro que o feedback é um dos itens mais importantes de todo o processo
avaliativo. Afinal, não adianta preencher os questionários da avalia-
ção, reunir os resultados e o avaliado não ter um feedback a respeito
de como se saiu na avaliação. Uma avaliação de desempenho sem a
habitualidade de um feedback fica muito fragilizada. Afinal, se o co-
laborador não souber se ele está indo bem ou não, esse não desfrutará
de uma chance de melhorar ou mesmo de continuar em alta perfor-
mance, caso essa tenha sido satisfatória. A situação de um paciente é
análoga. O médico solicita os exames e ele os faz. Porém, o doente não
busca os resultados. Se foi implementada uma avaliação de desempe-
nho, mas a empresa não emitiu feedback, o processo está invalidado.
Geralmente os líderes têm dificuldades em oferecer um feedba-
ck e isso ocorre por causa de dois motivos principais. O primeiro é a
recorrência, já que muitos gestores acabam divulgando-o apenas na
sequência de um processo de avaliação de desempenho. O segundo
motivo é que muitos não sabem como fornecer feedback para a equipe.
Os profissionais da área de RH estão diante do desafio de criar
uma consciência nos gestores de modo que eles entendam a impor-
tância de dar e receber feedback e a relevância de criar uma continui-
dade para essa prática. Além disso, o RH precisa ensinar aos gesto-
res o uso das ferramentas adequadas e também de algumas técnicas
afim de tornar a oferta de apreciação mais assertiva. É importante
que o RH coloque em pauta, inclusive no cronograma de implemen-
tação da avaliação de desempenho, ações de treinamento de feedback
para a liderança. O ideal é que essas ações de capacitação aconteçam
antes mesmo de se iniciar a avaliação. Dessa forma, os líderes esta-
rão cientes de que ao final do processo eles deverão fornecer feedback
aos membros da equipe. Além desse treinamento a ser ministrado
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pela área de recursos humanos, poderá ser apresentada uma técnica
complementar para líderes. A expectativa é a de que eles desenvol-
vam maior grau de confiança ao lançarem seus pareceres. Listamos
abaixo os três pontos principais dessa técnica:
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4.2 - Indicadores de ausência de feedback
Que a ausência de feedback pode trazer inúmeros prejuízos na
avaliação de desempenho, isso ninguém pode negar. A dúvida que
sempre aparece é: como descobrir se os líderes são assíduos quanto
ao oferecimento de feedback para a equipe? Fazer essa análise através
de indicadores é a melhor maneira de validar se o feedback está acon-
tecendo ou não no dia a dia de trabalho. Tem duas maneiras clássicas
para se fazer essa checagem.
Surpresa no desligamento: com mais de 15 anos de expe-
riência dentro da área de RH, já participei de inúmeras entrevistas
de desligamento. É muito comum o funcionário desligado ser pego
surpresa e mencionar que não estava esperando pela demissão. Esse
é o primeiro indicador de que os gestores podem estar falhando no
processo de feedback. Nenhum colaborador deveria ser desligado da
empresa sem nunca receber ao menos um feedback. É por isso que
se torna fundamental criar uma cultura de praticar habitualmente
o feedback.
Dar o feedback apenas no momento da avaliação de desem-
penho: feedback e avaliação de desempenho são ações bem diferen-
tes. Muitos profissionais ainda pensam que feedback deve ser passado
apenas no momento da avaliação de desempenho. Acontece que isso
é um erro! O feedback deve ser praticado rotineiramente ao longo de
todo ciclo da avaliação de desempenho. E no momento da avaliação
deverá ser feito um balanço de como foram os resultados.
Um exemplo clássico do problema causado pela ausência do
feedback é aquele típico de empresas que pagam PLR (Programa de
Lucros e Resultados). Imagine que um funcionário dessa categoria
de empresa tenha passado o ano inteiro sem feedback. No momento
da avaliação de desempenho, ele descobre que não vai receber a parti-
cipação no lucro da empresa. Ora, se ele tivesse recebido feedback de
forma recorrente, ele teria tido a oportunidade de corrigir seu com-
portamento e possivelmente estaria elegível para o recebimento do
bônus.
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laborador. Ou seja, todas as entregas ou ações que estiverem acima
ou abaixo do proposto sinalizam para o gestor sobre o momento de
aplicar o feedback, seja esse construtivo ou positivo. Essa prática vai
alinhar a habitualidade dos feedbacks dados pelo gestor. Veja o exem-
plo na imagem da régua para feedback:
4.3.1 - Local
Para entregar um feedback você não precisa estar numa sala de
reunião formal. A conversa pode ser na sala do próprio líder, no café
ou em qualquer lugar que tenha espaço suficiente para duas pessoas
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conversarem sem interrupções. O importante é que a equipe esteja
sempre nutrida de feedbacks e que o local não possa ser um obstáculo
para isso.
• Especificar:
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4.4 - Passos para corrigir um comportamento
Existe uma máxima nos ambientes corporativos que alega não
ser possível corrigir comportamentos específicos de um funcionário.
Mas a ideia aqui é mostrar que é totalmente possível mudar o com-
portamento de colaboradores seguindo o que será apresentado nos
cinco passos abaixo:
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venho notando que não houve evolução em relação aos seus atrasos
mesmo após nossas conversas. Percebo que você já fez do atraso seu
novo horário de trabalho e isso me preocupa. Preciso que você chegue
às 09 horas todos os dias. Posso contar com sua ajuda?”.
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pressando-se honestamente empatia e expressões isentas de julga-
mento. Por exemplo: quando um funcionário chama o seu líder para
conversar particularmente, ele não está necessariamente buscando
aconselhamento. O que ele procura é uma escuta ativa, possivelmen-
te para relatar os problemas e desafios que vem enfrentando.
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Encerrar o assunto - o funcionário tem algum problema para
contar e o líder encerra o assunto rapidamente, dizendo que tem uma
reunião ou algo mais importante e no momento não poderá ouvi-lo.
Evitando esses pontos acima e trabalhando uma escuta ativa,
sem dúvida o gestor já tem um grande passo na evolução das boas
práticas direcionadas à comunicação não violenta.
Diário de Bordo
Nome do Positivo ou Assunto/ Plano de
Data Competência
Colaborador Construtivo Feedback Ação
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4.6.1 - A estrutura de um diário de bordo
Com essa estrutura definida, o líder pode criar seu próprio diá-
rio de bordo e armazenar todo o histórico de feedback. E então usá-lo
quando da avaliação de desempenho.
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PDI (Plano de Desenvolvimento
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5.1.3 - Definição do prazo inicial e final
Depois de escolher os recursos, o próximo passo é definir o pra-
zo inicial e final para desenvolver essas competências. Por exemplo,
01/2022 até 03/2022. Ou seja, serão três meses de trabalho do grupo
de competências do colaborador. Nesse período, líder e liderado de-
finirão juntos as competências, se elas serão trabalhadas uma a uma
ou paralelamente.
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5.2 - Guia de ações gerenciais
Um dos grandes desafios que o gestor enfrenta ao construir o
PDI é definir as ações gerenciais que serão executadas com base no
box que cada colaborador ficou plotado. Ter um guia de ações geren-
ciais vai facilitar muito na elaboração das iniciativas de desenvolvimen-
to, principalmente considerando o quadrante de cada funcionário.
Box 1 - Em risco
Engajamento e retenção
Caso o desligamento não aconteça de forma automática, é reco-
mendado estruturar um PDI (Plano de Desenvolvimento Individual)
mais curto (duração máxima de 60 dias), visando o fortalecimento
do desempenho e do potencial. O gestor imediato deve acompanhar
bem de perto o progresso e alinhar as expectativas, fornecendo fee-
dback contínuo. Para esse quadrante, a retenção não é necessária.
Atribuição de atividades
O primeiro passo é avaliar os reais motivos do baixo desempe-
nho. A atribuição de atividades deve estar ligada ao nível de compe-
tências do colaborador. Significa que deve-se tomar cuidando para
não designar tarefas que sejam muito superiores ou inferiores à ca-
pacidade de entrega do funcionário.
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Box 2 - Questionável
Engajamento e retenção
Como o colaborador tem potencial médio, as ações de engaja-
mento devem estar voltadas no reconhecimento das forças do fun-
cionário e no encorajamento de entrega de resultados mais relevan-
tes. É importante que o gestor acompanhe de perto e reconheça os
progressos apresentados. A retenção para esse quadrante não é ne-
cessária.
Atribuição de atividades
Antes de atribuir as atividades é importante identificar os mo-
tivos do baixo desempenho e avaliar com o colaborador se as ativida-
des estão alinhadas com aquilo que sabe e gosta de fazer, afinal existe
potencial nesse quadrante. As ações devem estar relacionadas no au-
mento de desempenho por meio de desenvolvimento de competên-
cias técnicas e comportamentais.
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Box 3 - Enigma
Engajamento e retenção
Como o colaborador tem alto potencial é recomendado que as
ações de engajamento estejam alinhadas com o aproveitamento des-
se potencial, visando aumentar o desempenho (que é baixo). Procure
dar mais autonomia, inseri-lo em novas atividades ou funções e si-
tuações onde seja possível aproveitar esse potencial. Todo esse movi-
mento deve ser acompanhado de perto pelo gestor imediato. A reten-
ção para esse quadrante não é necessária.
Atribuição de atividades
Como existe a possibilidade desse colaborador está na posição
errada, procure atribuir atividades diferentes do habitual e estimu-
le ele a executar tarefas que explorem o potencial existente. Procure
discutir quais são as ações necessárias para que aconteça um aumen-
to rápido no desempenho.
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Box 4 - Eficaz
Engajamento e retenção
Valorize as entregas de resultados e ofereça a oportunidade de
desenvolver o potencial, que é baixo. Como a entrega do colaborador
é dentro do esperado, o trabalho de engajamento deve estar pautado
em reconhecer as entregas e estimular para que o funcionário com-
partilhe esse conhecimento, bem como atue em atividades de maior
ou diferente complexidade, visando aumentar o potencial. A reten-
ção para esse quadrante não é necessária.
Atribuição de atividades
Ofereça atribuições que estejam fora do escopo diário do cola-
borador. O objetivo é aumentar o potencial, proporcionando ativida-
des de maior ou diferente complexidade de funções ou áreas distintas.
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Box 5 - Mantenedor
Engajamento e retenção
O engajamento deve ser focado em atividades mais relevantes
que desafiem o colaborador na entrega de mais resultados e aumen-
to de potencial. Dar mais autonomia e envolve-lo em novos projetos
também são excelentes opções para engajá-lo. A retenção para esse
quadrante não é necessária.
Atribuição de atividades
Ofereça atividades desafiadoras com metas relevantes em um
novo escopo de trabalho ou projeto. Motive a atuar em oportunidades
que estejam fora do trabalho habitual. Uma boa maneira de fazer isso
é colocá-lo em novas atividades, funções ou departamentos
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Box 6 - Crescimento
Engajamento e retenção
O engajamento deve ser voltado a oferecer desafios e ativida-
des com aumento de complexidade e que dê oportunidades de cres-
cimento e visibilidade na empresa. Colaboradores que estão nesse
quadrante precisam de ações contínuas de engajamento, por isso, é
importante que o gestor sempre invista em atribuições que motivem
o funcionário. A retenção para esse quadrante é crítica.
Atribuição de atividades
Ofereça oportunidade de liderar novos projetos onde o poten-
cial será aproveitado ao máximo. Exponha esse colaborador em no-
vas áreas e atividades que dê visibilidade e novas responsabilidades.
O importante aqui é explorar todo potencial e proporcionar desafios
novos ao ocupante desse quadrante.
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Box 7 - Comprometido
Engajamento e retenção
As ações de engajamento precisam estar voltadas em utilizar
os conhecimentos desse colaborador para que possam atuar como
mentores, multiplicadores ou tutores de outros profissionais menos
experientes ou que entraram na empresa recentemente. Recompen-
sas também são ótimas iniciativas para reter esse colaborador. A re-
tenção para esse quadrante é desejável.
Atribuição de atividades
Designe atividades de complexidade diferente da exercida
atualmente e que, estimule novos aprendizados. Tarefas que exijam
mudanças comportamentais também são excelentes alternativas já
que esse colaborador já entrega os resultados acima do esperado, mas
precisa desenvolver características relacionadas ao comportamento.
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Box 8 - Alto Impacto
Engajamento e retenção
Reconheça a importância que esse colaborador tem para orga-
nização e envolva-o em projetos relevantes que tenham metas impor-
tantes e desafiadoras. Estimule a participação em reuniões estraté-
gicas da área e/ou empresa. A retenção para esse quadrante é crítica.
Atribuição de atividades
Atribua atividades de maior complexidade, como: gerenciar
temporariamente uma equipe, mentorar pessoas, liderar projetos ou
atividades relevantes da empresa. É importante que as atividades de-
safiem o colaborador.
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Box 9 - Estrela
Engajamento e retenção
A melhor forma de engajar esse colaborador é trabalhar o reco-
nhecimento e recompensa. Avise-o que ele será preparado para assu-
mir atividades de maior complexidade e sempre procure envolve-lo
em tarefas relevantes e estratégicas da empresa. A retenção para esse
quadrante é crítica.
Atribuição de atividades
Atribua atividades de alta complexidade e que sempre desa-
fiem o colaborador. Coloque para liderar projetos diferentes, cobrir
férias, ausências programadas e participar de reuniões e comitês
estratégicos da empresa. As atividades precisam sempre trazer algo
novo, desafiador e que coloque o colaborador em evidência.
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Trilha de Carreira e Sucessão
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Para detalhar um pouco mais o conceito das trilhas, vamos
usar o exemplo de um Assistente de Recursos Humanos. Veja:
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6.1.3.1 - Atração e retenção de colaboradores
Pesquisas realizadas no mercado de trabalho mostram que o
principal apelo dos colaboradores é o oferecimento de uma perspec-
tiva de carreira pelas empresas. Logo, as organizações que apresen-
tam essa oportunidade através das trilhas de carreira vão ter mais
facilidade em programas de retenção e consequentemente diminuir
o risco de perder bons colaboradores.
Além de trabalhar a retenção, a trilha de carreira ajuda na atra-
ção de novos talentos. Com essa perspectiva de crescimento, os pró-
prios colaboradores são os maiores divulgadores da empresa, o que
pode resultar em indicações para compor o quadro de funcionários.
Existe um site chamado Glassdoor através do qual é possível
acessar várias informações de uma empresa. Nele conseguimos ana-
lisar os principais comentários e avaliações dos funcionários, sejam
atuais ou antigos. Imagina só você acessar o Glassdoor e verificar vá-
rios depoimentos positivos das ações e políticas de carreira na empre-
sa. Considere seriamente sobre o quanto isso facilitaria a atração de
novos talentos.
6.1.3.2 - Aumento da produtividade
Quando você trabalha com a trilha de carreira, é possível per-
ceber que as pessoas produzem mais. E por que isso acontece? Vamos
pensar na proposta da trilha, que é dar um caminho para que o cola-
borador tenha a chance de crescer e se desenvolver dentro da empre-
sa. Se a pessoa desfruta da perspectiva de possível crescimento, ela
vai automaticamente produzir mais, pois esse horizonte serve como
instrumento de motivação. Na prática, significa que o colaborador
está diante de uma chance mais baixa de ficar estagnado. Portanto,
ele exibe a tendência de produzir mais e entregar mais resultados.
6.1.3.3 - Saúde mental dos colaboradores
Hoje em dia temos no mundo corporativo um número muito
grande de pessoas com quadros de ansiedade, estresse e até mesmo
depressão. Essas disfunções se agravam em ambientes de alta pres-
são, seja essa direcionada a alcançar objetivos específicos ou bater
metas. Porém, essa exigência toda não levará o colaborador a lugar ne-
nhum se a organização não tiver estruturado uma trilha de carreira.
Sem a trilha de carreira desenvolvida, o colaborador acumula
em sua mente diversas perguntas que podem gerar ansiedade:
• Será que aquela promoção vem?
• O que eu preciso fazer para crescer aqui dentro da empresa?
• E para crescer profissionalmente, o que eu preciso fazer?
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Com a trilha, essas perguntas se dissipam e a pessoa sabe exata-
mente o que é preciso fazer para chegar ao seu objetivo profissional.
Sabendo por onde deve seguir, o funcionário ganha maior vislumbre
sobre o que ele próprio almeja e sobre estar no caminho certo. Saber
que seu esforço será recompensado em algum momento de sua jor-
nada profissional pode aliviar o estresse e a ansiedade causadas pela
incerteza. Isso talvez contribua enormemente para a saúde mental
dos colaboradores.
6.1.4 - Carreiras Y, W e T
Existem algumas opções de carreiras quando falamos de trilha
de carreira. Essas abordagens são diferenciadas entre si por letras e
conduzem a circunstâncias distintas dependendo do interesse pro-
fissional.
Essa divisão se fez necessária, uma vez que a forma com que
era, e ainda infelizmente é, conduzida a progressão na carreira dos
colaboradores, gerou muita polêmica. Na prática, sempre foi ofereci-
do um único caminho. Ou seja, a pessoa ingressa na empresa, se de-
senvolve e é oferecida a ela a oportunidade de se tornar um líder de
equipe.
Com a criação das carreiras Y, W e T, o profissional e a organiza-
ção não ficam reféns de apenas um roteiro. Com esse cardápio à dis-
posição, percebe-se que o processo de construção da trilha de carreira
é certamente mais fluido e direcionado ao interesse de cada colabo-
rador. Essas circunstâncias geram maior motivação, protagonismo e
engajamento.
6.1.4.1 - Carreira Y
A mais conhecida de todos os formatos é a carreira Y. Ela con-
siste na possibilidade do profissional optar pela vertente de gestão
ou de especialista. Antigamente o profissional era quase obrigado
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a crescer para cargos que estivessem relacionados à área de gestão.
Esse padrão tradicional é conhecido como carreira em L, que na prá-
tica significa linear. Ou seja, um único caminho como opção.
Com a carreira Y, esse movimento unidirecional acabou, pois
agora o colaborador pode optar por crescer na direção da posição de
gestão ou de especialista. Ou seja, para aqueles que não têm perfil ou
não gostam de gerir pessoas, existe a opção de ter o mesmo peso de
um líder, porém sendo um especialista.
Especialista Liderança
Analista
Assistente
Auxiliar
Carreira Y
6.1.4.2 - Carreira W
Pouco conhecida, a carreira W é um incremento da carreira Y.
Enquanto na carreira Y existe a possibilidade de atuação como gestor
e como especialista, a carreira W faz a junção das duas carreiras. Ela
oferece uma excelente opção para profissionais que conseguem atuar
com maestria tanto na vertente de especialista como na de gestão.
Os profissionais que trabalham nessas posições normalmente
são bem remunerados e não estão frequentemente disponíveis no
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mercado. Como exemplo, temos o cargo de Gerente de Projetos, no
qual alguns profissionais portam o perfil da carreira W, conseguindo
atuar tanto na gestão de pessoas quanto na coordenação de projetos,
exercendo a função de especialista. Em resumo, em se tratando das
vertentes especialista e liderança, encontramos profissionais que
conseguem transitar muito bem entre as atribuições pertinentes às
duas. É exatamente por causa desses colaboradores que foi criada a
carreira W, que faz uma junção entre um profissional que tem um
perfil para liderança, mas que atua muito bem como especialista. Ou
seja, ele exerce uma função de gestor-técnico.
6.2 - Carreira T
Especialista ou Generalista? A resposta é: depende! Em empre-
sas de grande porte, talvez o especialista tenha um pouco mais de
espaço e seja mais valorizado. Mas, será que em estruturas menores
o especialista tem tanto espaço assim, já que elas demandam um pro-
fissional que conheça um pouco de cada subsistema e ofereçam uma
percepção mais holística?
A polêmica é grande, mas existe uma “terceira via” que gosto
muito. Talvez você consiga desenvolver um pouco de cada um dos
perfis e então agradará gregos e troianos. Essa via se traduz na car-
reira em T.
Nessa atuação, o profissional é especialista em uma área e co-
nhece um pouco de todas outras áreas também. Ela é simbolizada por
um T, pois o traço vertical é representado pela área na qual o profis-
sional é especialista. Para identificar se o colaborador é especialista
ou não em um tema, basta perguntar: ele conseguiria reunir um gru-
po de pessoas e passar um dia inteiro ministrando um treinamento
para elas com conteúdo relacionado à sua área de especialidade? Se
sim, certamente ele é especialista. O traço horizontal, por outro lado,
é a área ou grupo de subsistemas que o profissional conhece, mas não
de forma profunda. Esse ramo do conhecimento é aquele no qual o
colaborador consegue dialogar e transitar, mas sem muita acuidade.
Exemplo:
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Treinamento e Desenvolvimento
Recrutamento e Seleção, Benefícios...
Generalista
Horizontal – Generalista:
O colaborador conhece um pouco de cada um dos subsistemas
que compõem o RH. São exibidos aqui conhecimentos superficiais,
generalizados, não há uma profundidade sobre os subsistemas.
Vertical – Especialista:
O colaborador desenvolve com maestria determinado tema do
RH, tem conhecimento pleno, por exemplo, em cargos e salários. O
profissional demonstra proficiência no assunto e consegue desenvol-
ver com excelência o trabalho numa área específica.
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Plano de Sucessão
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Quanto à posição-chave, como fazer uma distinção entre aque-
la importante e aquela não tão essencial? Façamos a seguinte pergun-
ta: No que diz respeito ao plano de sucessão, que impacto seria gerado
no sucesso da empresa se uma determinada posição ou cargo ficasse
vago por muito tempo? Supondo que a realocação de um colaborador
nessa posição vaga não seja uma tarefa fácil de ser realizada, gerando
um alto impacto negativo, então estamos lidando com uma posição-
-chave.
Outra estratégia que Jim Collins aponta em um plano de suces-
são se traduz no ato de “escolher as pessoas certas e colocá-las nas
posições certas e no tempo certo.” Portanto, cabem aqui duas tarefas:
a escolha das pessoas e o mapeamento das posições-chave que cada
uma delas irá assumir. A capacitação e as habilidades das pessoas es-
colhidas precisam ser condizentes com as posições-chave. Somente
através da concretização desses pontos uma empresa terá um plano
de sucessão bem fundamentado.
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• Clareza para o colaborador quanto ao horizonte de cresci-
mento profissional;
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tipos de cargo são selecionados para fazer parte do plano de sucessão.
É natural que esses sejam cargos da vertente de liderança. São eles:
• Diretoria
• Gerência
• Coordenação
• Consultor
• Especialista
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to de posições-chave não está restrito à vertente de liderança (diretor,
gerente, coordenador), mas também à vertente de especialista. Nesse
último âmbito, encontramos, por exemplo, engenheiros especializa-
dos em embarcações ou na execução de obras muito complexas. Ou-
tro exemplo vem da área de RH: há um número reduzido de profissio-
nais com capacitação direcionada à remuneração. A substituição de
um profissional como esse não é tão fácil de ser concretizada.
• Técnicas
• Comportamentais
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• Programas de mentoria
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Enfatizo a importância de se ter bem estabelecidos os pré-re-
quisitos associados a competências técnicas e comportamentais. Es-
sas definições facilitam a estruturação do plano de ação, sem contar
que simplificam o processo de preparação de potenciais sucessores.
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tura bem parecida com a que vimos no capítulo do PDI. Ou seja, será
definido um conjunto de competências que será trabalhado. Em se-
guida é preciso listar os recursos a serem aplicados para desenvolver
essas competências. Por fim, é escolhido o prazo inicial e final em que
vai se dar esse processo de desenvolvimento. Por último, conta-se
com o comitê de sucessão para acompanhar o desempenho de todos
os colaboradores que estão no banco de potencial de sucessores.
Esse comitê de sucessão será responsável por inicialmente de-
finir quem irá compor o banco de potencial sucessores. Em seguida,
o comitê acompanhará o processo evolutivo de todo esse grupo. Nor-
malmente esse colegiado é composto por pessoas chave da empresa,
aquelas que estão em cargos estratégicos: gerência executiva, alta di-
reção e presidência.
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7.6.O - plano de sucessão e a avaliação de desempenho do 9Box
O plano de sucessão e a avaliação de desempenho do 9Box estão
totalmente conectadas. Juntos eles oferecem um poderoso método
de avaliação, oferecimento de feedback, desenvolvimento e provisão
de possibilidades de crescimento profissional. Claro, se estiverem ali-
nhados da maneira como mostramos no livro.
Em nossa experiência em projetos de consultoria de RH, fica
evidente que quando tratamos do tema avaliação de desempenho, as
pessoas já expandem a ideia para desenvolvimento de carreira e ocu-
pação de posições de maior complexidade. Embora o objetivo prin-
cipal e único da avaliação de desempenho não seja o de promover as
pessoas, ele é sem dúvida um método poderoso para desenvolver pro-
gramas de carreira do que conectar iniciativas de avaliação de desem-
penho do 9box somado ao plano de sucessão.
Seguindo as etapas propostas no livro, sem dúvida você terá
clareza de como está o desempenho da equipe. Você criará nos líderes
a prática de fornecer feedbacks, estimulará ações de desenvolvimen-
to e por fim oferecerá perspectivas de carreira e sucessão para os co-
laboradores.
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