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LA
Ges
tãodePr
oces
sos-Saúde
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Bibliografia.
ISBN 978-65-80624-65-2
23-166835 CDD-658.5
Índices para catálogo sistemático:
Quem somos
13
Uma empresa de Educação e Consultoria criada para
compartilhar conhecimento de excelência na prática. A FM2S
foi escolhida para ocupar o Parque Tecnológico da UNICAMP, anos de
mercado
uma das universidades mais conceituadas do país. Já são mais
de 70 mil profissionais que aceleraram suas carreiras conosco.
75491
Como um dos maiores centros de aperfeiçoamento do Brasil, alunos
contamos com diversos cursos nas áreas de: Gestão de
Processos; Lean; Visualização de Dados; Gestão de Projetos;
Carreira & Liderança e Lean Six Sigma. 80
cursos
Nossos instrutores têm experiência prática para projetar
e conduzir aulas e projetos essenciais, com ensinamentos
135
técnicos, de liderança e outros fatores importantes para o seu projetos
crescimento. Eles são formados nas melhores universidades realizados
do país e já atuaram em cargos de liderança e de consultoria
em grandes projetos. 45562
certificados
Com essa bagagem, queremos ajudar você a alcançar seus emitidos
objetivos profissionais, conquistando a posição que almeja
na carreira. E isso é muito mais do que oferecer cursos,
entregamos nossa experiência para que os profissionais sejam
respeitados na sua empresa, na comunidade e na sociedade
como um todo.
Nosso propósito
Acelerar o crescimento profissional de nossos alunos por meio de uma experiência
educacional única, fundamentada em conceitos sólidos, linguagem simples,
ferramentas e exemplos práticos.
Site FM2S EaD FM2S LinkedIn Facebook Instagram YouTube Soundcloud Spotify Twitter
FM2S.COM.BR
Sumário
1. Introdução 5
9.1 Métricas 25
13.3. O Benchmarking 33
17. Padronização 44
22. Equipes 50
23. Motivação 53
Bibliografia 59
Glossário 60
Figura 2 - Case 12
Tabela 8 - Métricas 28
1. Introdução
Bem-vindos ao curso de Gestão de Processos para a área da Saúde da FM2S! Os
tópicos que serão trabalhados ao longo das aulas estão elencados abaixo:
A Gestão de Processos têm uma filosofia que foi desenvolvida no mercado através
da história. Os principais pontos são:
● Melhorar;
● Controlar (usar dashboards para garantir que as ações e metas estão sendo
cumpridas);
● Superlotação da unidade;
Para reduzir o tempo de espera foi implementado o método fast track para
atendimentos não urgentes, que funciona da seguinte forma:
Tudo isso acontece em paralelo (com mais pacientes), dando mais fluidez ao
processo.
Para esses indicadores, podem ser utilizadas tabelas de análise de dados e gráficos
com medições desses ciclos, com tempo de espera, porcentagem de informações
coletadas, entre outras informações que forem necessárias.
Com base nisso, o gerente de enfermagem buscou entender qual seria o indicador
para monitorar sua principal saída.
Figura 2 - Case
Por fim, a última etapa do projeto envolveu a implementação das mudanças que
incluíram a capacitação dos profissionais de saúde para o novo processo de atendimento, e
a criação de um sistema de monitoramento dos indicadores de desempenho, utilizando-se o
sistema de métricas.
Resultados:
Outra grande revolução processual surgiu com as normas ISO, uma tentativa de
padronizar as estruturas para padronizar processos com o objetivo de gerar valor.
A seguir, vamos discutir essas técnicas com um passo a passo para “colocar a casa
em ordem”, independente de sua posição na organização.
Para responder à pergunta comece alinhando com a liderança da área quais são os
objetivos literalmente. Em segundo lugar comece a se perguntar como atingir esses
objetivos na prática. Pense:
● Consulte as lideranças;
Para uma boa Gestão de Processos, temos que identificar quais são os processos
de nossa área. A ferramenta utilizada para colocar essas coisas em perspectiva é a
Descrição de Negócios, que é um “SIPOC da área gerenciável”. Ela é útil para:
● Dar consciência do que se entrega e para quem se entrega (para entender o que é a
qualidade de seu processo);
Ela é geralmente a primeira coisa a se fazer, pois o gerente deve estar consciente
do que deve gerenciar.
Além disso, a descrição também possui 3 outros tópicos: Negócio (o que faz o setor
em questão), Missão (garantir um serviço eficiente, com os menores custos e melhor
qualidade) e Recursos (itens e pessoas envolvidos no processo).
Várias estratégias podem ser usadas para identificar os processos críticos, assim
como visto na figura abaixo.
Para saber medir a maturidade de um processo é preciso ter feito uma avaliação
histórica na organização. A tabela a seguir apresenta, como exemplo, critérios de
maturidade já estabelecidos na FM2S.
9.1 Métricas
Uma vez que os processos foram priorizados, vamos discutir sobre como resolver
estes problemas. Portanto, vale lembrar a citação “o que não é medido, não pode ser
gerenciado”, atribuindo importância às métricas.
O Histograma representa uma curva normal. A maioria dos processos tem uma
média de 60% a 70% de maturidade e, no exemplo, a maturidade destacada está acima da
média.
● Termos uma métrica que não está ligada com nosso propósito;
Perguntas comuns que os treinadores podem usar com equipes para gerar
conversas sobre potenciais KPI incluem:
● Há alguma perspectiva do cliente que pode ser medida? (como por exemplo,
reclamações, menções nas redes sociais, etc.);
Para avaliar se os clientes estão satisfeitos Para avaliar eficiência dos processos
Algumas estratégias:
● Benchmarking;
● Analisar a eficiência;
13.3. O Benchmarking
Nas ferramentas de busca da internet, o benchmarking está definido como o
“processo de avaliação da empresa em relação à concorrência, por meio do qual incorpora
os melhores desempenhos de outras firmas e/ou aperfeiçoa os seus próprios métodos”. Em
seu sentido literal significa “nivelar”, ou seja, o objetivo é beneficiar o desempenho
competitivo.
Entretanto, eles não são as únicas coisas que temos que avaliar.
Ainda sobre os insumos, muitas vezes temos outro problema grave: eles não
existem. Isso se chama desconexões.
Vamos ter que conectar cada atividade sendo realizada em um fluxo específico, bem
como as razões do fluxo não está da maneira ótima
Temos também que entender neste momento que existem dois tipos de problemas
com processos críticos:
● Entendimento do processo;
● Conhecimento sobre o fluxo de trabalho;
● Ilustração em um fluxograma;
● Identificação das desconexões.
Responder à pergunta, sobre o porquê mapear, faz com que o foco do que estamos
procurando mude. Por exemplo, se estivermos envolvidos em um projeto cujo objetivo é
“reduzir número de relatórios financeiros com erros”, vamos ter que focar nosso
mapeamento no fluxo de informações que geram esses relatórios. Quem envia essas
informações para a pessoa que faz o relatório? Quais informações ela precisa? Como
chegam as informações para ela? Essas perguntas mudam a óptica do que vamos mapear
(como vamos ver mais pra frente).
O mapeamento dos processos, quando bem feito, traz uma série de benefícios para
a equipe de melhoria. Com ele é possível ter muitos ganhos:
A seguir iremos ver um exemplo e fazer alguns exercícios, entretanto, se você quiser
se aprofundar no assunto, a FM2S oferece os cursos de SIPOC, Fluxograma e
Mapeamento de Processos da Assinatura ou analisar a parte de desconexões e
mapeamento de processos do Green Belt.
17. Padronização
A padronização engloba os padrões técnicos do produto, bem como os
procedimentos operacionais para produzi-lo. Além disso, levam-se em conta as atividades
dos processos relacionadas ao controle da qualidade. Dessa forma, a padronização
contribui para a estabilização dos processos, harmonizando a mão de obra com os demais
elementos: com efeito, o conjunto máquina, método, mão de obra e material conecta-se
formando um poderoso sistema de produção.
Um bom padrão:
● É claro e objetivo;
Por outro lado, a melhoria pode ser garantida através dos instrumentos. Analisar
sistemas e ferramentas para a implementação do processo pode dar ideia de como
melhorá-lo.
● Fluxogramas;
● Instruções de trabalho;
● Apresentações;
● Temos que ter medições coerentes para avaliar se o padrão está sendo realizado.
Para finalizar, devemos ter a noção que um padrão não é algo fixo e imutável. É algo
vivo. Como diz o princípio 6 do TPS:
É claro que esse documento não é suficiente para padronizar o processo, pois essa
prática demanda o treinamento dos funcionários envolvidos.
Para termos o apoio das pessoas em nosso processo, temos que ter as coisas:
● Criar rituais para que as pessoas se concentrem no trabalho e nas metas (como as
huddles do Lean);
● O Lado Humano;
● Motivação.
● Como fazer com que as pessoas adotem procedimentos que podem culpá-las no
futuro?
22. Equipes
Podemos definir Equipe como “grupo de pessoas reunidas para uma tarefa ou
ação”.
O propósito é, por definição, algo central em uma equipe. O propósito muda para
cada equipe e propósitos diferentes possuem necessidades diferentes, o que deve ser
contemplado. É importante que a equipe que trabalha no processo tenha um propósito
claro e bem definido.
● Uma equipe não existe para deixar seus membros felizes (embora isso seja
consequência de um bom trabalho em equipe).
Para que uma equipe possa ser bem sucedida, cada um deve saber o que está
fazendo ali e como sua contribuição faz a equipe caminhar em direção ao seu propósito. A
definição de papéis pode ser previamente definida, como acontece na maioria dos grupos
com único líder, ou pode acontecer naturalmente em times. De qualquer maneira, é
importante que eles estejam claros e alinhados com todos. Os papéis são importantes para
pesar possíveis responsabilizações no futuro;
● Comunicar-se;
● Documentar-se;
● Etc.
Tendo definido que os membros devem cumprir com seus papéis e a equipe deve
cumprir seu propósito, o reconhecimento individual e coletivo deve ser feito em cima destes
princípios. A responsabilização deve ser feita da mesma maneira.
● O que está claro para um pode não estar claro para outro.
Entretanto, sabemos que essa solução é muito pessoal. Quem tem experiência em
posição de liderança sabe que o trabalho de motivação é algo bastante “personalizado”,
demandando bastante entendimento de cada um e da situação.
Cada pessoa possui um modelo mental, ou seja, uma forma de pensar. Essa forma
de pensar é dependente da cultura de cada um e de suas experiências de vida.
Assim como na Figura 25, os líderes devem saber como alinhar as motivações de
cada um, com o propósito da empresa. Isso geralmente acontece com um entendimento e
engenharia de cada um dos modelos mentais
Precisamos lembrar de algumas frases muito utilizadas nos cursos Belts: Melhorar
requer mudar os padrões. Gerenciar para melhorar é ter um método para avaliar qual
mudança é uma melhoria e aprender sobre o processo.
Esse ciclo surgiu na JUSE japonesa (sindicato dos engenheiros e cientistas), após a
segunda guerra mundial, quando muitos especialistas estadunidenses migraram para esse
país com o objetivo de reconstruir a indústria do Japão.
O PDSA apareceu como uma aplicação de método científico nas fábricas, para a
operação ter um planejamento até o fato previsto. A dinâmica é a seguinte:
● O Lean;
● O Seis Sigma;
● A Gestão da Rotina.
STONE, D.; HEEN, S.; PATTON, B. Conversas Difíceis. Campus, janeiro 1999.
WHITE, B. Lean Daily Management for Healthcare. Productivity Press, 1 julho 2016.
● 5W2H - 5W2H é uma técnica muito eficaz para orientar as pessoas de forma simples
e clara, como entender determinadas situações (necessidades, problemas),
documentá-las, identificar alternativas e gerar um plano de ação para solucioná-las.
○ Resolver um problema;
○ Planejar as aquisições;
○ Etc.