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De acordo com Gomide e Júnior (2016), quais são as 7 diferenças entre a avaliação
psicológica clínica e a avaliação psicológica forense?
1) Quanto ao objetivo (explicado acima); 2) quanto à perspectiva do cliente: na clínica,
o foco é puramente a saúde do cliente. Na forense, o foco é responder a uma solicitação
do judiciário. 3) Quanto à voluntariedade: na clínica, o cliente procura espontaneamente
o serviço; na forense, o mesmo é como que “obrigado” a submeter-se à avaliação, uma
vez que esta foi solicitada por terceiros. 4) Quanto à autonomia: na clínica, o cliente é
autônomo para envolver-se em seu processo terapêutico; na forense, isso já não
acontece. 5) Quanto à validade: na clínica, a possibilidade do cliente “mentir” é menor,
uma vez que o mesmo busca objetivos comuns na avaliação; na forense, essa
possibilidade é relativamente aumentada, considerando que geralmente o cliente
encontra-se submetido à posições desfavoráveis. 6) Quanto à dinâmica do processo: na
clínica, a ideia central é também a manutenção de vínculos entre psicólogo e cliente; na
forense, o psicólogo não pode nutrir uma postura de vínculo e ajuda. 7) Quanto ao ritmo
e ambiente: na clínica, o ritmo de avaliação é mais livre e segue as particularidades de
cada sujeito; na forense, esse ritmo está relacionado às necessidades do judiciário.