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O Brasil foi o último país das américas a abolir a escravatura, mas ao invés de
tornar esse ato algo bom, dificultou ainda mais a vida de quem já sofria
trabalhando como escravo. Em 13 de maio de 1888, quando não mais
poderiam ter escravos nas grandes fazendas, esses homens, mulheres e suas
crianças foram jogados as ruas à mercê da própria sorte, sem oportunidades
de trabalho, sem moradia, sem ter como sequer alimentar seus filhos. A
subsistência se tornou algo com que os negros aprenderam a lidar e as
periferias das cidades abraçaram os que estavam abandonados pelos brancos.
Temos um país que foi erguido com o sangue negro, onde a força bruta não
era valorizada e hoje ainda recebe olhares feios e é discriminada. “Partindo
desse contexto, a bionecropolítica à brasileira se constituiu de forma
diaspórica, assimétrica, opressora, violenta, genocida e racista porque “em
larga medida o racismo é o motor do princípio necropolítico” (Mbembe, 2017, p.
65). Sempre haverá desigualdade, com tudo, é dever de todos tornar a vivencia
das próximas gerações um reflexo de uma boa educação e novas convenções.
Todos os cantos do nosso país foram erguidos na força escrava, mas quando a
politica evoluiu para libertar os negros, abriram na verdade portas para que os
europeus viessem trabalhar e substituir os escravos.
Mas ainda hoje vemos que faltam politicas igualitárias que incluam os negros
na sociedade sem qualquer diferenciação, sem preconceitos, sem
discriminação, sem cobrar aquilo que nunca lhes foi ofertado.
Tratemos ao próximos como nosso igual, independente de cor, para fazer valer
a abolição, do contrário, ainda somos escravos de nós mesmos.