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INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR

CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: CENTRO CIRÚRGICO
PROFESSOR(A): ROSANA MARTINS

TAIARA CRISTINA DE SOUSA FERREIRA

RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA CME

São luís – MA
2024
TAIARA CRISTINA DE SOUSA FERREIRA

RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA CME


Trabalho acadêmico
apresentado à disciplina de
CENTRO CIRÚRGICO para
obtenção de nota.

São luís - MA
2024
Aluna: Taiara Cristina de Sousa Ferreira
Disciplina: Centro Cirúrgico
Turno: Matutino Período: 8º
Data da visita: 28/02 e 06/03/2024 Hora: 8:30 às 12:00
IDENTIFICAÇÃO
OBJETIVOS DA VISITA
Analisar todas as unidades do CME, desde o expurgo até a unidade de
armazenamento com intuito de elaborar este relatório sobre o Centro de
Material e Esterilização (CME). Este relatório visa fornecer uma análise
abrangente das práticas do CME, destacando áreas de excelência,
identificando possíveis melhorias e assegurando que a equipe envolvida
possa compreender plenamente a importância do seu papel na promoção da
segurança do paciente.
ATIVIDADES OBSERVADAS
A CME da Faculdade Florence é responsável pela limpeza e
processamento de artigos e instrumentais cirúrgico. É na CME que se realiza
o controle, o preparo, a esterilização e a distribuição dos materiais
odontológicos.
Observamos que a CME é composta por cinco áreas, sendo elas área
contaminada (também chamada de expurgo ou área suja), área de preparo,
área de esterilização, área de armazenamento e área de dispensação. A
estrutura e organização da Central de Material Esterilizado (CME), são
elementos fundamentais, para garantir a eficiência e a qualidade dos
processos envolvidos na esterilização e distribuição de materiais cirúrgicos.
O CC é um lugar especial dentro do faculdade, preparado segundo um
conjunto de requisitos que o tornam apto à prática da cirurgia. “O centro
cirúrgico é um setor do Florence onde se realizam intervenções cirúrgicas,
visando atender a resolução de intercorrências cirúrgicas, por meio da ação
de uma equipe integrada”. Nele são realizadas técnicas estéreis para garantir
a segurança do cliente quanto ao controle de infecção. Cumprir os horários
pré-estabelecidos para o início das cirurgias. Normas comuns ao CME E CC
Não utilizar ADERESOS (brincos, pulseiras, relógio, anel);
Estar com as unhas cortadas;
Não esquecer a carteira de identificação para retirar o material na
CME;
Evitar trânsito desnecessário nos diversos setores do serviço;
Evitar atender celulares dentro da sala de cirurgia durante
procedimento;
Manter o aparelho celular no modo silencioso;
Evitar comentários desnecessários próximos ao cliente;
A equipe do CC ao necessitar transitar para a Central de Material e
Manter boa relação de trabalho com a equipe interdisciplinar;
Permanecer nas áreas com a paramentação adequada aos ambientes.

Já na Esteriliza, no dia 06/03, durante todo o processo de


acompanhamento da Central de Materiais de esterilização foi possível
perceber de forma experimental todo o padrão de organização do setor
dentre os fatos observados que a quantidade de trabalhadores é insuficiente
para a demanda da Steriliza, embora fossem poucos, a maioria apresentava
competência e habilidade para trabalhar na CME.
A CME foi projetada e organizada conforme as normas e
regulamentações locais, considerados aspectos como fluxo de trabalho,
separação de áreas, condições ambientais e recursos humanos. O espaço
oferecido pela Steriliza para a realização do processamento dos materiais
oferece condições de trabalho adequadas para os trabalhadores, o espaço
físico é suficiente para a circulação adequada de pessoas e isso de fato
apresenta condições de trabalho adequadas, também com um ambiente que
apresenta ergonomia para a própria segurança do trabalhador.
O processo de esterilização em autoclaves é composto pela remoção
do ar da câmara; entrada do vapor; exposição dos produtos ao vapor;
exaustão do vapor; secagem da carga. É um processo que visa destruir
todas as formas de vida microbianas que possam contaminar produtos,
materiais e objetos voltados para a saúde. Portanto, são eliminados durante
a esterilização organismos como vírus, bactérias e fungos.
Na autoclave o que realmente esteriliza é o calor úmido e não a
pressão. Em média 75 à 90 min. É a temperatura apresentada pelo
termômetro metálico, que faz parte de todas as estufas. A preparação do
material antes da esterilização envolve remoção da umidade e
acondicionamento dos artigos (bandejas, embalagens, caixas). A principal
forma de esterilização feita na Steriliza é por meio do calor úmido, com o uso
dos equipamentos de autoclave. Antes tem os testes de validação da
esterilização:
Classe 1 – Indicador de Processo;
Classe 2 – Teste de Bowie & Dick;
Classe 3 – Indicador Único Parâmetro;
Classe 4 – Indicador Multi parâmetro;
Classe 5 – Indicadores Integradores;
Classe 6 – Indicadores Emuladores.
A esterilização por agentes químicos é bastante utilizada na Steriliza,
principalmente porque permite a esterilização de materiais que não suportam
as altas temperaturas empregadas nos processos a vapor e calor seco.
A utilização de uma autoclave funciona da seguinte maneira:
Coloque os materiais na autoclave;
Feche e sele a tampa;
Ligue-a no máximo e quando começar a sair vapor, feche a válvula;
Espere a temperatura atingir 121°C;
Um vez nessa temperatura, mude para o médio e deixe 15 minutos;
Após o período, desligue a autoclave e abra a válvula para o vapor sair.

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