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UNIVERSIDADE GUARULHOS

BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

AMANDA CUCHER DOS SANTOS

DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES – REVISÃO DE


LITERATURA

GUARULHOS
2021
AMANDA CUCHER DOS SANTOS

DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES – REVISÃO DE


LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Medicina


Veterinária da Universidade de
Guarulhos, sob orientação da Profª.
Dra. Liza Margareth Medeiros de
Carvalho Sousa como requisito para
a obtenção do grau de Bacharel em
Medicina Veterinária.

GUARULHOS
2021
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à Deus, que me deu o dom da vida e me abençoa


todos os dias com o seu amor infinito. Sou grata aos meus pais Ricardo e Marisa,
que me apoiaram muito com palavras de incentivo.

Ao meu irmão Vinicius, agradeço de coração pela torcida.

Agradeço aos mestres Professor Aldo e Professora Melina, que serviram de


exemplo para que eu me tornasse um profissional melhor a cada dia. A minha
orientadora, pelo emprenho dedicado à elaboração deste trabalho.

A Professora Liza pela oportunidade e apoio na elaboração deste trabalho.

Aos amigos Daniely e Glauco, meu muito obrigada, por torcerem e vibrarem
com a minha conquista.
“A compaixão pelos animais está
intimamente ligada a bondade de caráter, e
quem é cruel com os animais não pode ser
um bom homem”
SCHOPENHAUER, Arthur

RESUMO

Os dentes são estruturas extremamente importantes para a espécie canina e


alguns animais no geral; através deles diversos sistemas são envolvidos e como o
ósseo, digestório e metabólico por exemplo. A periodontite (inflamação do
periodonto) é muito comum em cães e é uma das características da doença
periodontal; além de perda óssea ela causa a mobilidade dentária; secundária a ela,
a gengiva pode responder com uma hiperplasia gengival inflamatória e mais ossos,
tecidos moles e ligamentos da região são afetados. Um diagnóstico rápido e preciso
é necessário para que os danos da periodontite não se estendam a outras regiões
da boca e seus segmentos, por isso, os sinais clínicos, anamnese, exame físico e
imagens da cavidade oral são fundamentais para o sucesso e bom prognóstico do
tratamento. Muitos fatores interferem na causa base e tratamento da periodontite,
dessa forma, este trabalho apresenta uma revisão de literatura sobre a periodontite
e seus aspectos, como: causas da doença periodontal, sinais clínicos, formas de
diagnóstico, efeitos da escovação dentária em cães, tipos de alimentação e suas
consequências e formas de se evitar a doença nos cães.

Palavras chave: Periodontite, inflamação, óssea, alimentação.


ABSTRACT

Teeth are extremely important structures for the canine species and some
animals in general; through them various systems are involved and such as bone,
digestive and metabolic for example. Periodontitis (inflammation of the periodontium)
is very common in dogs and is one of the hallmarks of periodontal disease; in
addition to bone loss, it causes tooth mobility; secondary to it, the gingiva may
respond with inflammatory gingival hyperplasia and more bones, soft tissue, and
ligaments in the region are affected. A quick and accurate diagnosis is necessary so
that periodontitis damage does not extend to other regions of the mouth and its
segments, therefore, clinical signs, anamnesis, physical examination and images of
the oral cavity are essential for the success and good prognosis of the treatment.
Many factors interfere in the underlying cause and treatment of periodontitis, thus,
this paper presents a literature review on periodontitis and its aspects, such as:
causes of periodontal disease, clinical signs, forms of diagnosis, effects of
toothbrushing in dogs, types of feeding and its consequences and ways to prevent
the disease in dogs.

Keywords: Periodontitis, inflammation, bone, diet.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................ 8
2. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................9
2.1 ANATOMIA............................................................................................................9
2.2 ETIOLOGIA E PATOGÊNIA................................................................................10
2.2.1 Alimentação......................................................................................................11
2.3 SINAIS CLÍNICOS...............................................................................................11
3. DIAGNÓSTICO......................................................................................................13
4. TRATAMENTO......................................................................................................15
5. PROFILAXIA......................................................................................................... 17
5.1 EFEITOS DA ESCOVAÇÃO DENTÁRIA.............................................................17
6. CONCLUSÃO........................................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................19
INTRODUÇÃO

A doença periodontal (DP) é uma das afecções mais comuns em cães e


gatos, sendo caracterizada pela infecção e inflamação do periodonto (tecido que
circunda a arcada dentária) consequente do acúmulo de placa bacteriana; acomete
a gengiva, osso alveolar, cemento e ligamento periodontal (REITER, 2014).

A doença possui diversos graus mas no geral causa infecção que gera dor e
desconforto e em casos mais graves fraturas e perda de alguns elementos
dentários. Diversas raças podem ser acometidas mas alguns fatores como idade e
tipo de alimentação favorecem o aparecimento da doença (SANTOS et al., 2012).

O diagnóstico precoce da doença é importante principalmente para que se


evite sua progressão para outros órgãos, além disso, o estado geral do animal
acaba ficando comprometido uma vez que não se alimenta normalmente e está com
elevada inflamação e infecção (REITER, 2014).

Alguns distúrbios sistêmicos podem aparecer decorrente da doença, como


cardiopatia, hepatopatias e até mesmo problemas articulares. Felizmente existem
diversas medidas profiláticas para a doença bem como tratamentos eficientes
quando se trata da causa primária, fazendo com que a qualidade de vida do animal
aumente (NASCIMENTO, 2020).

Com o crescimento da preocupação com a saúde bucal e geral dos cães, este
estudo tem como objetivo revisar as causas da doença periodontal, sinais clínicos,
formas de diagnóstico, efeitos da escovação dentária em cães, tipos de alimentação
e suas consequências e formas de se evitar a doença nos cães.
2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 ANATOMIA
Nos últimos anos é crescente a demanda de procedimentos ortodônticos em
cães, desde limpezas de tártaro a restaurações e ainda mais atuais, estudos de
implantes, desta forma, é imprescindível o conhecimento anatômico para realização
e sucesso dos protocolos utilizados (RIVA, 2005).

Assim como os humanos os cães possuem muitos dentes de diferentes


funções, sendo 28 dentes de leite que serão substituídos por 42 dentes
permanentes, entre eles: os incisivos, caninos, pré-molares e molares (PURINA,
2018). Os dentes são compostos por três tecidos, sendo elas a dentina, esmalte e
cemento (Figura 1), sendo que estas estruturas podem sofrer alterações de acordo
com a condição do animal, sua alimentação, infecções, inflamações e metabolismo
(SANTOS, 2012).

Figura 1: Estruturas anatômicas do dente. Fonte: GIOSO, 2007.

Além da dentição, de grande importância é o periodonto (tecidos que


circundam o dente a fim de proteção e sustentação), podendo ser dividido em
periodonto de proteção (gengiva) e periodonto de sustentação, envolvendo o
ligamento periodontal (LP), osso alveolar e cemento, sendo quem fixa o ligamento
periodontal a raiz dos dentes; já o LP une o cemento que se encontra na raiz ao
osso alveolar (GARREL, 2004).

2.2 ETIOLOGIA E PATOGÊNIA


A doença periodontal é causada pelo acúmulo de placa bacteriana e tártaro
(placa bacteriana enrijecida) nos dentes que desencadeiam inflamação da gengiva,
ligamento periodontal e osso alveolar, podendo gerar a perda da inserção dentária
pela reabsorção óssea, retração gengival, formações de bolsas periodontais além de
problemas sistêmicos (Figura 2). Todos os cães são suscetíveis a doença
periodontal, entretanto, raças pequenas, por possuírem dentes menores prendem
mais facilmente os alimentos, bem como animais com má oclusão (prognatas e
braquicefálicos) e de idade mais avançada, como a partir dos 3 anos
(RICHARDSON, 2021).

Figura 2: Dentição após tratamento e dentição apresentando retração


gengival e perda de tecido periodontal. Fonte: SOARES, 2019.

O desenvolvimento da periodontite ocorre quando a gengivite já está


avançada e há destruição dos tecidos de suporte e proteção; também é afetado por
outros fatores intrínsecos como por exemplo a genética e osso alveolar fino e fatores
extrínsecos como a dieta, estresse, doença concomitante, higiene oral (REITER,
2014).

A placa bacteriana é formada pelo acúmulo de alimento, bactérias e saliva,


estimulando um processo inflamatório como a gengivite, sendo algumas destas
bactérias o Staphylococcus spp, Streptococcusspp. Bacteroides spp.,
Porphyromonas spp., Eubacterium spp., Actinomyces spp., Propionibacterium spp
as mais comuns (SANTOS, 2012). Tais bactérias são capazes, através de reações
químicas, produzir proteínas e íons nocivos para as estruturas dentárias bem como
de maneira sistêmica uma vez que o periodonto é altamente vascularizado
(OVERMAN, 2000). As bactérias podem atingir principalmente o coração, fígado e
rins causando lesões com a glomerulonefrite, endocardite bacteriana, hepatite; além
disso, as articulações podem também ser acometidas podendo evoluir para quadros
de poliartrite (GOLDSTEIN, 1990).

2.2.1 Alimentação
Alimentação e idade são fatores de extrema influência para a doença
periodontal. De acordo com DELICATO (2020), em estudo sobre a influência da
idade e dieta sobre a doença periodontal em cães e gatos indica que não há relação
entre a alimentação e os estágios da doença periodontal.

De acordo com GAWOR (2006) a dieta caseira ou úmida favorece o acúmulo


de placa bacteriana e por consequência tártaro; a ração seca, por sua forma e
textura, oferece maior abrasão aos dentes, e é relacionada com a diminuição da
placa.

2.3 SINAIS CLÍNICOS


A doença periodontal é classificada em estágios. Uma grande parte dos
animais com mais de quatro anos de idade começam a apresentar algum grau ou
sintoma de DP (GIOSO, 2007).

Um dos sinais mais evidentes percebidos é a halitose, pela liberação de


compostos sulforosos proveniente da fermentação de bactérias na bolsa periodontal
(GIOSO, 2003). Além disso, alguns sintomas comuns envolvem a sialorreia,
gengivite – com sinais clássicos de inflamação como tumor, vermelhidão e
sangramento, podendo evoluir para periodontite – reabsorção óssea e retração
gengival, secreção nasal e até mesmo fístulas e (GARCIA, 2008; EMILY, 1999).

A doença periodontal, segundo REITER (2014), pode ser dividida em alguns


estágios, sendo eles:
 Estágio 1: Ocorre leve inchaço e vermelhidão das gengivas (gengivite)
(Figura 3) e algum acúmulo de tártaro; arquitetura e altura da margem
alveolar normais;
 Estágio 2: periodontite (perda da inserção periodontal) com menos de
25% de inserção; perda leve a moderada dos ossos e ligamentos;
nesse estágio a gengivite torna-se mais evidente e grave;

Figura 3: Gengivite em cão. Fonte: COLMERY, 2014.

 Estágio 3: Periodontite modera; há de 25-50% de perda do suporte


dentário (inserção); pode ser medida principalmente por radiografia,
observando a margem alveolar da junção cemento-esmalte em
comparação a comprimento da raiz; dificilmente se encontra diferença
entre o estágio 2 e 3 apenas a olho nu;
 Estágio 4: Periodontite avançada, com perda de inserção óssea de
mais de 50%; a olho nu o tártaro é muito evidente, há retração gengival
e em alguns casos mobilidade do dente, podendo levar ao estágio de
exodontia do elemento dentário acometido.

Além de alterações físicas é possível observar mudanças comportamentais


nos animais, uma vez que estão demonstrando incomodo bucal, por exemplo
mudança na mastigação, agressividade e retração, sem estímulo para brinquedos
mordedores e até mesmo relutância em ter a boca tocada (RICHARDSON, 2021).
3. DIAGNÓSTICO

A doença periodontal geralmente passa a ser identificada pelo tutor quando


surgem os sintomas como a halitose e formação de tártaro, ou, quando já se está
em estágios avançados. É preciso realizar exame visual da cavidade oral em
associação com avaliação radiográfica intraoral para determinar qual estágio está a
DP se encontra a fim de diagnósticos mais precisos (KLEINT, 2000).

Inicialmente deve-se realizar o exame clínico geral, a fim de garantir um


conhecimento mais profundo sobre o paciente bem como sua segurança para
procedimentos anestésicos. A anamnese é de extrema importância, pois ela quem
mostrará fatores predisponentes como alimentação e os principais sinais clínicos
apresentados (BAIA et al., 2017).

Por meio da inspeção visual e palpação, é preciso notar a coloração dentária,


presença de tártaro, mobilidade dos dentes, gengivites, falta de algum dos
elementos dentre outros sinais clínicos; após, é extremamente necessário a
realização de exames hematológicos complementares a fim de certificar a boa
condição do paciente para o processo de anestesia (ROZA, 2004). Com o animal
sedado é recomendado a realização de sondagem periodontal – com limpeza da
área antes do procedimento -, sendo a sonda inserida no sulco gengival a fim de
medir sua profundidade; quando inferior a 3mm o paciente é considerado saudável
uma vez que não tenha presença de demais sinais clínicos (LOBPRISE, 2012).
Figura 4: Estágio 4 da DP com grande perda óssea (a) e
exposição da área entre as raízes (b). Fonte: LOBPRISE,
2012.
Para um diagnóstico mais preciso de DP é necessário realizar a radiografia
odontológica, sendo possível avaliar através dela as estruturas ósseas dentárias
(Figura 4), principalmente a periodontite e a extensão da perda óssea, uma vez que
apenas a gengivite não demonstra alterações de imagem no exame; atualmente a
mais utilizada é a radiografia intraoral, permitindo até mesmo a avaliação das raízes
e osso alveolar (BAIA et al., 2017).
4. TRATAMENTO
De extrema importância e primordial para o tratamento da doença periodontal
é eliminar sua causa, ou seja, remover a placa bacteriana da superfície dentária,
além disso, é preciso fazer a remoção do cálculo dentário formado (GIOSO, 2003).

A limpeza dos dentes e remoção do tártaro auxilia a reverter a gengivite,


retirando a causa da inflamação gengival. A remoção pode ser feita de forma manual
ou com ajuda de ultrassom remover de tártaro com jato de bicarbonato, desta forma,
remove-se os cálculos na superfície dentária, acima da linha da gengiva e
subgengival, sente este de grande importância ao ser o maior causador de
periodontite (FONSECA, 2008; REITER, 2014).

Quando a periodontite já está instalada é preciso realizar procedimentos mais


intensos, além da remoção da placa bacteriana e cálculos é preciso realizar o
aplainamento – remoção do tecido necrosado, irregularidades texturais e por
consequência o cimento e dentina -, curetagem da camada interna infeccionada da
bolsa periodontal e polimento (Figura 5) (REITER, 2014). Quando as bolsas
alveolares possuem mais de 6mm de profundidade é preciso realizar correção
cirúrgica, a fim de expor a superfície da raiz para raspagem, alisamento e
alveoloplastia; em alguns casos é realizada a gengivectomia, a fim de se obter
cuidados profiláticos para evitar recidivas (BELLOWS, 2010). Para dentes com
grande mobilidade (moderada a severa) a extração do elemento dentário (exodontia)

Figura 4: Estágio 4 da DP com grande perda óssea (a) e exposição da área entre
as raízes (b). Fonte: LOBPRISE, 2012.
acometido é o mais indicado, uma vez que se encontra em situação de prognóstico
reservado (GIOSO, 2007).

Geralmente, o uso de antibióticos não é utilizado de forma prévia para


tratamento da doença periodontal, uma vez que não eliminarão a causa base e
podem favorecer a resistência bacteriana. Após os procedimentos de limpeza ou
cirúrgicos é importante a utilização e antibióticos e antissépticos, a fim de evitar
transição da placa bacteriana residual. O metronidazol, clindamicina e amoxicilina
com clavulanato são os antimicrobianos mais utilizados, sendo os dois primeiros de
ação contra bactérias anaeróbias e gram negativos e o último de amplo espectro; é
possível ainda a utilização de géis de ação local com doxiciclina na composição. A
clorexidina é um dos antissépticos mais eficazes para controle da placa bacteriana,
disponível atualmente em forma de spray para facilitar aplicação, entretanto, quando
em utilização prolongada pode facilitar o aparecimento de manchas escuras
(GIOSO, 2007; REITER, 2014).
5. PROFILAXIA
A prevenção da doença periodontal consiste no controle da placa bactéria,
sendo esta a percursora de todos os sintomas que envolver a DP. O acúmulo dos
biofilmes de bactérias é removido facilmente com a escovação, além disso, a textura
da alimentação e alguns brinquedos auxiliam na limpeza durante a mastigação,
principalmente quando firmes ou fibrosos (REITER, 2014).

5.1 EFEITOS DA ESCOVAÇÃO DENTÁRIA


Ainda quando filhotes os tutores devem ser informados sobre a importância
da escovação dentária para os animais sendo um dos métodos mais efetivos contra
o acúmulo da placa bacteriana, recomendado ser realizada a cada 24 ou 48 horas
com duração de 2 a 3 minutos (GIOSO et. al., 2004).

Para realizar a escovação é necessária uma escova de cerda macias e uma


pasta específica para animais, de preferência palatável, uma vez que as pastas
humanas podem causar intoxicação e até mesmo problemas gastrointestinais nos
cães; para que tenha efetividade, a escovação deve ser realizada ao menos três
vezes por semana (GIOSO, 2003).

Á princípio deve-se acostumar o animal com a manipulação próxima a boca,


podendo se iniciar como forma de brincadeira; após algumas semanas este já estará
habituado e a escovação se torna mais fácil; incialmente os dentes podem ser
limpos pela abrasão de uma gaze, e após acostumados, a escova de dentes –
humana ou animal – pode ser utilizada. Este método é benéfico pois torna os
acompanhamentos ao especialista e tratamentos dentários menos invasivos s
(BLOOR, 2015).
6. CONCLUSÃO

A doença periodontal pode acarretar grandes impactos e prejuízos para a


saúde dos cães; quando não diagnostica inicialmente pode gerar distúrbios
sistêmicos para os animais que podem ser irreversíveis, além disso, em casos de
animais que perdem elementos dentários o tutor precisa demandar mais tempo para
seus cuidados. Dessa forma, é preciso que a doença periodontal seja diagnosticada
de forma rápida e precisa através de avaliação física e radiográfica a fim de se
estabelecer terapias e prognóstico favorável. O tratamento, que inclui muitas vezes
procedimentos cirúrgicos e antibioticoterapia deve ser estabelecido com precisão.
Apesar de comum, a doença periodontal ainda não é compreendida por sua
importância, uma vez que muitos tutores não estabelecem consultas de rotina e
profilaxia dentária com profissionais especializados, o que sugere mais estudos a fim
de aperfeiçoar novos métodos e dissipar informação para os tutores dos cães.
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