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AULA 1 – CONJUNÇÕES

Conjunção é uma palavra gramatical invariável que relaciona duas orações ou dois termos
semelhantes da mesma oração. A conjunção estabelece a coerência textual pela coesão
sequencial do discurso.

Olhei a roupa e a analisei, mas não a comprei.


Compraremos a casa ou o apartamento.
As conjunções se classificam em dois grandes grupos, segundo a função que elas exercem na
estrutura sintática da frase: conjunções coordenativas e conjunções subordinativas. Aquelas
ligam estrutura de iguais valores formais, estas ligam estrutura de valores formais distintos.

Locução conjuntiva – é um grupo de palavras com a função de uma conjunção. As locuções


conjuntivas são formadas com a partícula que é antecedida de advérbios, de preposições e
particípios:

antes que, desde que, já que, até que, dado que, sem que, posto que, visto que, por mais que,
etc.
As locuções conjuntivas introduzem a noção semântica da palavra que antecede à partícula que:

O Brasil tem jeito, por mais que digam o contrário.


Precisamos sair antes que a chuva recomece.
Ele saiu da sala sem que os convidados notassem.
Posto que fosse bonita, não tinha namorado.

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

As conjunções coordenativas unem duas ou mais unidades – palavras, sintagmas, orações – da


mesma classe formal e mesmo valor sintático.

As conjunções coordenativas se dividem em:

1 – Aditivas

Ligam dois termos ou duas orações de idênticos valores, revelando simplesmente que uma ideia
se acrescenta a outra ideia: e, nem (= e não), que

Ana entrou na sala e olhou cuidadosamente para todos.


Ela não me agradece nem me aborrece.
Fala que fala e não para de falar.
Em construções de valor opositivo com a conjunção e, a noção de contraste se encontra na
semântica das unidades lexicais ou no sentido pragmático do enunciado:

“Você que fuma e não traga / você que olha e não vê ...”

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Nesses casos, embora se classifique costumeiramente como adversativa, a conjunção e tem
valor aditivo.

Existem fórmulas conjuncionais aditivas que traduzem em estruturas paralelas uma noção de
correlação: não só... mas também (senão também, como também), bem como, nem... nem,
tanto... quanto.

Essas fórmulas correlativas têm função estilística. Elas enfatizam as duas partes que estão
envolvidas na correlação:

Os livros não só instruem mas também divertem.


Você nem trabalha nem deixa os outros em paz.
Ele gosta tanto da esposa quanto da amante.
Ele lia não só os bons livros, como também bobagens.
2 - Adversativas

Ligam dois termos ou duas orações de igual função, acrescentando-lhes uma ideia de contraste
ou ressalva: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto.

O carro era possante, mas não tinha muita velocidade.

Você prometeu muito, entretanto nada foi cumprido.

Tem que haver liberdade, sim, mas deve haver limites.

Algumas expressões vêm se gramaticalizando como conjuntivas adversativas:

Não sou esperto, agora também não sou bobo.

A professora só nos dá superficialidades, quando poderia aprofundar mais o conteúdo.

3 - Alternativas

Ligam dois termos ou orações de sentidos distintos com uma noção de alternativa ou
alternância, indicando que, ao cumprir-se um fato, o outro não se cumpre: ou e as fórmulas
correlativas ou... ou, ora... ora, já...já, quer... quer.

Comporte-se ou irá para o castigo.


Quer reagisse, quer se calasse, sempre apanhava.
Ou vai, ou racha.
Para impressionar, ora lia, ora fingia ler.
4 - Conclusivas

Ligam a uma oração anterior uma oração que exprime conclusão ou consequência advinda da
conclusão: logo, portanto, por conseguinte, por isso, pois (após o verbo), então, de modo que
(com verbo no indicativo).

As águas baixaram; logo já podemos atravessar o rio.


Estás muito doente; deves, pois, repousar.

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Fazia frio, de modo que resolvemos nos proteger.
5 - Explicativas

Ligam duas orações, de modo que a segunda das quais justifica a ideia contida na primeira: pois
(antes do verbo), que, porque, porquanto.

Não solte balões, que eles podem causar incêndios.


Choveu à noite, porque as ruas estão molhadas.
Havia óleo na pista, pois o carro derrapou.
A conjunção explicativa tem um valor eminentemente argumentativo, pois ela justifica a parte
do enunciado que a precede, introduzindo o argumento para a sustentação de uma tese ou de
um ponto de vista.

CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

As conjunções subordinativas ligam orações sintaticamente dependentes, isto é, uma oração


subordinada a outra, denominada principal.

Por sua capacidade de originar sintagmas – unidades constituintes de uma oração – as


conjunções subordinativas formam uma ampla classe de conectivos que atuam como
transpositores, isto é, elementos que indicam a passagem de uma categoria a outra.

Sob essa perspectiva, as conjunções subordinativas transformam as orações que introduzem em


sintagmas, ou seja, em constituintes de outra oração, tradicionalmente classificada como oração
principal.

As conjunções subordinativas são de duas espécies, segundo a classe de sintagmas que


originam: conjunções integrantes e conjunções adverbiais.

Conjunções Integrantes

As conjunções integrantes introduzem orações que, junto com elas, ocupam na estrutura
sintática o lugar de um substantivo. Assim, ela transforma o segmento em que está contida em
um sintagma nominal. Por isso, elas são também denominadas nominalizadores.

São conjunções integrantes: que (para afirmativas não duvidosas) e se (para afirmativas
duvidosas):

Eu sei que ela é a culpada de tudo.


Não sei se ela voltará hoje ao trabalho.
Nos dois exemplos acima, “que ela é a culpada de tudo.” E “se ela voltará hoje ao trabalho.”
ocupam o lugar de um substantivo na estrutura sintática das orações principais “Eu sei que ela
é a culpada de tudo.” e “Não sei se ela voltará hoje ao trabalho.”

Conjunções adverbiais

As conjunções adverbiais iniciam orações que ocupam na estrutura sintática o lugar de um


advérbio. Assim, transforma todo o segmento em que está contida em um sintagma adverbial.

Podem ser, segundo seu valor semântico:

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1 - Causais

Indicam uma noção de causa em relação ao fato expresso na oração principal: porque, que,
como, uma vez que, porquanto, posto que, visto como, visto que, uma vez que, pois.

Cansado que estava não foi ao trabalho.


Como ele estava doente, não foi ao trabalho.
Ele estava apavorado, porque a polícia o procurava.
2 - Comparativas

Iniciam uma oração que encerra o segundo membro de uma comparação: como, tal qual, assim
como, tal como, que, do que, quanto, que nem.

Os fatos falam mais do que as palavras.


Falo tão mal quanto você, tal qual um roceiro.
Tal e qual, ao modificarem um nome são pronomes; portanto, são possíveis de variação. Nesse
caso a segunda oração é justaposta.

Os filhos são tais quais os pais.

3 - Concessivas

Exprimem um fato contrário ao da oração principal, mas não suficiente para anulá-lo ou impedi-
lo: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, sem que, posto que, conquanto, apesar de que,
por... que, que.

Mil anos que se passem, não a esquecerei.


Por pior que seu filho seja, não o critique.
Embora fosse ingênua, ela me levava à loucura.
IPC.: Dado que e Posto que são normalmente locuções conjuntivas concessivas (normalmente
com verbo no subjuntivo):

Dado que/Posto que tenha deixado de estudar, nunca esqueci as explicações do Ben Noach.

Modernamente, a conjunção se tem ganhado ‘status’ de causal equivalendo a ‘já que’, ‘uma vez
que’:

Se homens são imperfeitos, seus trabalhos nunca serão perfeitos.

“Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.”

Este “posto que” tem um claro valor causal, equivalendo a “uma vez que”; mas esse é um caso
isolado do uso do ‘posto que’, que não deve ser tomado como regra, obviamente. É importante
sempre observar o contexto!

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4 - Condicionais

Exprimem uma condição ou hipótese necessária para que se realize ou não o fato expresso na
oração principal: se, caso, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que, exceto
se, sem que (= se não)

Se você sabia a verdade, por que não me contou?


Sem que tire passaporte, não viajará.
Você poderá brincar, desde que cumpra seu dever.
5 - Conformativas

Exprimem uma noção de acordo, conformidade, concordância de um fato com outro expresso
na oração principal: conforme, consoante, segundo, como, que, pelo que.

Tudo ocorreu conforme planejamos.


Essa notícia, consoante se anunciou, é falsa.
Pelo que foi exposto, a prova não será muito fácil.
6 - Consecutivas

Exprimem consequência ou efeito em relação ao que se declara na oração principal: que (após
os intensificadores tão, tanto, tamanho, tal) sem que, de modo que (com verbo no subjuntivo)

O cantor não cantava uma nota sem que desafinasse.


Deus onde estás, que não respondes
Sua dor foi tamanha, que ele sucumbiu ao desespero.
7 - Temporais

Exprimem uma circunstância indicadora de tempo: quando, logo que, depois que, antes que,
sempre que, desde que, até que, assim que, enquanto, mal, apenas, sem que.

Sem que o sol nascesse, continuamos a longa viagem.


Quando tudo terminar, poderemos tomar nossa cerveja.
Mal chegamos, subimos para o quarto.
8 - Finais

Exprimem noção de finalidade para fato expresso na oração principal: para que, a fim de que,
que (= para que), porque.

Estamos trabalhando para que as coisas deem certo.


Tudo fiz porque os alunos entendessem a matéria.
Abri a carta a fim de que ela acreditasse em mim.
9 - Proporcionais

Exprimem uma ideia de proporcionalidade em relação ao fato expresso na oração principal: à


proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto maior, quanto
menor, quanto melhor, quanto pior.

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À proporção que o Sol se punha, o astro brilhava mais.
Quanto maior era o esforço, tanto menor era o sucesso.
Os desejos arrefecem, à medida que envelhecemos.
10 - Modais

Exprimem noção de modo em relação ao fato expresso na oração principal: sem que, de modo
que, de maneira que.

Ele saiu sem que ninguém notasse.


Chutou a bola de modo que o goleiro não agarrou.
Faça o trabalho de maneira que fique bem feito.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Seguem-se algumas considerações sobre o emprego e o valor das conjunções:

1 – Não confundir o valor das seguintes conjunções:

• Conquanto – conjunção concessiva.

Conquanto estivesse doente, não faltava ao trabalho.

• Portanto – conjunção conclusiva.

Era um homem muito rico, portanto vivia com luxo.

• Porquanto – conjunção causal.

Não aceitou o convite para jantar, porquanto antipatizava secretamente com o anfitrião.

2 – Para distinguir o valor causal e explicativo das conjunções que e porque, observe que a causa
é um fato que acontece primeiro, e explicação, depois:

O chão está molhado porque choveu. (valor causal)


Choveu, porque o chão está molhado. (valor explicativo)
Além disso, a conjunção causal estabelece entre as orações uma relação de causa e
consequência, enquanto a conjunção explicativa estabelece entre as orações uma relação de
tese e argumento.

Paula não gosta de você porque você não a trata bem.


(relação de causa e consequência)
Deve haver pessoas na casa, porque a luz está acesa.
(relação de tese e argumento)

3 – O valor de certas conjunções emana do contexto em que elas estão inseridas, a partir da
relação entre os elementos que elas relacionam. Observe nas frases abaixo como o valor
semântico da conjunção varia de acordo com o contexto:

Você poderá viajar desde que tenha um passaporte.


(valor condicional)

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Não parou de reclamar desde que chegou aqui.
(valor temporal)
Sem que fosse verdadeiramente bela, era cobiçada.
(valor concessivo)
Vamos sair sem que as pessoas percebam.
(valor modal)
Sem que o sol nascesse, levantamos acampamento.
(valor temporal)
Como hoje é domingo, não almoçaremos em casa.
(valor causal)
Fez o trabalho como o mestre-de-obras determinou.
(valor conformativo)
Agiu como se nada houvesse acontecido.
(valor comparativo)
Venha logo, que o almoço está na mesa.
(valor explicativo)
Faminto que estava não conseguia raciocinar.
(valor causal)
Gritou tanto no recreio, que ficou sem voz.
(valor consecutivo)
Anda que anda e não para de andar.
(valor aditivo)
Percebemos que ele não passava de um farsante.
(valor integrante)
A palavra QUE pode pertencer a várias categorias gramaticais, exercendo as mais diversas
funções sintáticas. Veja abaixo quais são essas funções e classificações.

Advérbio

Intensifica adjetivos e advérbios, atuando sintaticamente como adjunto adverbial de


intensidade. Tem valor aproximado ao das palavras quão e quanto.

Que longe está meu sonho!

Substantivo

Como substantivo, tem o valor de qualquer coisa ou alguma coisa. Nesse caso, é modificado por
um artigo, pronome adjetivo ou numeral, tornando-se monossílabo tônico (portanto,
acentuado). Pode exercer qualquer função sintática substantiva.

Um tentador quê de mistério torna-a cativante.

"Meu bem querer

Tem um quê de pecado..."

Preposição

Equivale à preposição de ou para, geralmente ligando uma locução verbal com os verbos
auxiliares ter e haver. Na realidade, esse QUE é um pronome relativo que o uso consagrou como
substituto da preposição de.

Tem que combinar? (= de)

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Amanhã, teremos pouco que fazer em nosso escritório. (= para)
Interjeição

Como interjeição, a palavra QUE (exclamativo) também se torna tônica, devendo ser acentuada.
Exprime um sentimento, uma emoção, um estado interior e equivale a uma frase, não
desempenhando função sintática em oração alguma.

Quê! Você por aqui!


Quê! Nunca você fará isso!
Partícula expletiva ou de realce

Neste caso, a retirada da palavra QUE não prejudica a estrutura sintática da oração. Sua
presença, nestes contextos, é um recurso expressivo, enfático.

Quase que ela desmaia!

Então qual que é a verdade?

Pode aparecer acompanhado do verbo ser, formando a locução é que.

Mas é que lá passava bonde.

Pronome relativo

O pronome relativo refere-se a um termo (por isso mesmo chamado de antecedente),


substantivo ou pronome, ao mesmo tempo que serve de conectivo subordinado entre orações.
Geralmente, o pronome relativo introduz uma oração subordinada adjetiva, nela
desempenhando uma função substantiva. Neste caso, pode ser substituído por qual, o qual, a
qual, os quais, as quais.

João amava Teresa que amava Raimundo.


Às pessoas que eu detesto diga sempre que eu detesto.
Pronome Interrogativo

Quando equivale a "que coisa".

Que caiu?
A fantasia era feita de quê?
Pronome Indefinido

Quando, funcionando com adjunto adnominal, acompanha um substantivo.

Que tempo estranho, ora faz frio, ora faz calor.


Que vista linda há aqui!
Conjunção coordenativa

Como conjunção coordenativa, a palavra QUE liga orações coordenadas, ou seja, orações
sintaticamente equivalentes.

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Explicativa

A oração coordenada explicativa aponta a razão de se ter feito a declaração contida em outra
oração coordenada. Quando introduz esse tipo de oração, o QUE tem valor próximo ao da
conjunção pois.

Mantenhamo-nos unidos, que a união faz a força.

Deixe, que os outros pegam.

Conjunção subordinativa

A conjunção QUE é subordinativa quando introduz orações subordinadas substantivas e


adverbiais. Essas orações são subordinadas porque desempenham, respectivamente, funções
substantivas e adverbiais em outras orações (chamadas principais).

Integrante

O QUE é conjunção subordinativa integrante quando introduz oração subordinada substantiva.

E ao lerem os meus versos pensem que eu sou qualquer coisa natural.

Parecia-me que as paredes tinham vulto.

Causal

Introduz as orações adverbiais causais, possuindo valor próximo a porque.

Fugimos todos, que a maré não estava pra peixe.

Não esperaria mais, que elas podiam voar.

Final

Introduz orações subordinadas adverbiais finais, equivalendo a para que, a fim de que.

Dizei (para) que eu saiba.

Todos lhe fizeram sinal que se calasse.

Consecutiva

Introduz as orações subordinadas adverbiais consecutivas, depois de tão, tanto, tamanho, tal.

A minha sensação de prazer foi tal que a venceu de espanto.

Comparativa

Introduz orações subordinadas adverbiais comparativas.

Eu sou maior que os vermes e todos os animais.

As poltronas eram muito mais frágeis que o divã.

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Concessiva

Introduz orações subordinada adverbial concessiva, equivalente a embora.

Que nos tirem o direito ao voto, continuaremos lutando.


Estude, menino, um pouco que seja!

RESOLVENDO QUESTÕES DO PROFLETRAS


Questão 8 do Exame Nacional de Acesso (ENA) ao PROFLETRAS de 2013:
No trecho “No entanto, a proporção dos que atingem um nível pleno de habilidades manteve -
se praticamente inalterada, em torno de 25%.” (linhas 5 a 7), o termo destacado introduz:
A) uma afirmação que contrasta com o conteúdo do enunciado anterior.
B) uma afirmação que constitui uma alternativa em relação ao enunciado anterior.
C) uma ideia que expressa uma concessão em relação ao enunciado anterior.
D) uma ideia que constitui uma explicação sobre o conteúdo do enunciado anterior.

Questão 11 do ENA de 2014.


Considere o fragmento a seguir.
O músico Jorge Mautner costuma dizer que (1) existem dois tipos de imbecis: “os imbecis que
(2) não leem, e os imbecis que (3) leem”. A diferença é a seguinte: os (4) que (5) leem conhecem
a extensão da imbecilidade própria e alheia, ao passo que (6) os que não leem ignoram até
mesmo a sua (7) lamentável situação. Os que fogem da leitura mal desconfiam que andam
perdidos em todos os espaços.
Em relação aos elementos coesivos numerados em destaque, analise as afirmativas a seguir.
I - O elemento 6 é o único que pode ser substituído por um elemento equivalente: “à medida
que”.
II - Os elementos 4, 5 e 7 substituem um referente apresentado anteriormente.
III - O elemento 6 estabelece relação semântica de explicação e pode ser substituído por “posto
que”.
IV - Os elementos 1, 2 e 5 estabelecem o mesmo tipo de relação semântica entre as orações que
eles interligam.
V - Todos podem ser substituídos por elementos linguísticos equivalentes.
VI - Os elementos 2, 4 e 7 podem ser substituídos por mecanismos linguísticos equivalentes.
Das afirmações, estão corretas
A) I e IV.
B) II, III e VI.
C) III, IV e VI.
D) II e VI.

Questão 15 do ENA 2015


Sobre os conectores todavia e mas, utilizados no segundo parágrafo, é correto afirmar:
A) ligam períodos e se equivalem semanticamente.
B) ligam orações e se equivalem semanticamente.
C) o primeiro liga oração, estabelecendo relação de oposição, e o segundo liga período,
estabelecendo relação de adição.

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D) o primeiro liga período, estabelecendo relação de adição, e o segundo liga oração,
estabelecendo relação de oposição.

Questão 13 do ENA 2017


Considere o trecho a seguir.
Assim[1º], quem ensina a ler, isto é, aquele que lê para que os seus alunos tenham prazer no
texto, tem de ser um artista. Só deveria ler aquele que está possuído pelo texto que lê. Por
isso[2º] eu acho que deveria ser estabelecida nas nossas escolas a prática dos "concertos de
leitura".
Em relação aos elementos coesivos em destaque, é correto afirmar:
A) o 2º retoma e acrescenta informação, interligando períodos.
B) o 1º antecipa e retifica informação, interligando parágrafos.
C) ambos tão somente retomam informações, interligando períodos.
D) ambos tão somente adicionam informações, interligando parágrafos.

Questão 15 do ENA 2018


Considere o excerto transcrito abaixo.
Apesar de[1] haver uma íntima relação entre esses fatores, cujas origens estão na sociedade de
uma maneira geral, e o aumento de ações violentas no espaço escolar, não se pode afirmar
que[2] eles são os únicos determinantes do fenômeno. É possível que[3], no interior das escolas,
essa cultura da violência surja como uma forma não explícita de resistência ao julgamento
escolar e/ou um protesto contra o mau exercício, pelo adulto, de sua função.
Em relação aos elementos linguístico-discursivos destacados, analise as assertivas abaixo.
I - O elemento 1 expressa uma ideia oposta ao que vai ser enunciado posteriormente.
II - Os elementos 2 e 3 evidenciam que o enunciador ameniza seu grau de comprometimento
com o que está sendo afirmado.
III - O elemento 2 expressa que o enunciador nega, de forma categórica, o que está enunciando.
IV - Os elementos 2 e 3 evidenciam o grau de comprometimento do enunciador, que se
responsabiliza pelo que afirma.
Das assertivas, estão corretas
A) I e IV.
B) III e IV.
C) II e III.
D) I e II.

Questão 7 do ENA 2020


A verdade é que, se[1] praticamente não temos mais tempo livre, isso[2] ocorre porque
praticamente todo nosso tempo – mesmo aquele que se pretende livre – está preso. Preso a
quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor – inclusive, evidentemente nos tais joguinhos
eletrônicos –, do desempenho. Não estamos livres quase nunca porque[3] nos encontramos
numa cadeia utilitária na qual parece que o sentido de todas as coisas e pessoas que[4] se
encontram no mundo, o sentido inclusive de nós mesmos, é sermos instrumentais para outras
coisas e pessoas.
Considere as afirmações abaixo.
I - O elemento linguístico [1] é um pronome e estabelece uma relação semântica de condição.
II - O elemento linguístico [2] é um pronome e faz referência ao vocábulo “verdade”.

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III - O elemento linguístico [3] é uma conjunção e estabelece uma relação semântica de
explicação.
IV - O elemento linguístico [4] é um pronome e retoma a expressão “coisas e pessoas”.
Das afirmações, estão corretas
A) I e IV.
B) I e II.
C) II e III.
D) III e IV.

Questão 10 do ENA 2020


Pode-se dizer que participamos de uma espécie de linha de montagem em moto contínuo e
vicioso, na qual se enquadram as próprias “diversões” que se nos apresentam imediatamente.
Os elementos linguísticos em destaque introduzem, respectivamente, orações com valor
A) substantivo e substantivo.
B) adjetivo e substantivo.
C) substantivo e adjetivo.
D) adjetivo e adjetivo.

Questão 12 do ENA 2020


Considere o excerto abaixo.
Vivemos numa época que – com a internet, os computadores, os celulares, os tablets etc. –
experimenta o desenvolvimento de uma tecnologia que tem, entre outras coisas, o sentido
manifesto de acelerar tanto a comunicação entre as pessoas quanto a aquisição, o
processamento e a produção de informação.
Os elementos linguísticos em destaque estabelecem uma relação semântica de
A) concessão.
B) comparação.
C) explicação.
D) adição.

Questão 13 do ENA 2023


Analise o excerto abaixo.
Também como um exercício em sala, vez ou outra, logo no início da aula, por volta das 13 horas,
pede-se aos(às) alunos(as) que consultem, em seus celulares, a função tempo de tela, nas
configurações, e, pasmem, a essa altura do dia, muitos já ultrapassaram o tempo de nove horas
de conexão diária.
A palavra em destaque
A) retoma o substantivo “alunos” e funciona como complemento do verbo “pedir”.
B) introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva.
C) retoma o substantivo “alunos” e funciona como sujeito do verbo “consultar”.
D) introduz uma oração subordinada substantiva objetiva.

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EXERCÍCIOS

QUESTÃO 1
Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição dos
períodos abaixo, sem alterar o significado delas.
"Em (primeiro lugar), observemos o avô. (Igualmente), lancemos um olhar para a avó.
(Também) o pai deve ser observado. Todos são altos e morenos. (Consequentemente), a
filha também será morena e alta."
a) primeiramente, ademais, além disso, em suma.
b) acima de tudo, também, analogamente, finalmente.
c) primordialmente, similarmente, segundo, portanto.
d) antes de mais nada, da mesma forma, por outro lado, por conseguinte.
e) sem dúvida, intencionalmente, pelo contrário, com efeito.

QUESTÃO 2
Miss Universo: "As pessoas racistas devem procurar ajuda"
SÃO PAULO - Leila Lopes, de 25 anos, não é a primeira negra a receber a faixa de Miss
Universo. A primazia coube a Janelle "Penny" Commissiong, de Trinidad e Tobago,
vencedora do concurso em 1977. Depois dela vieram Chelsi Smith, dos Estados Unidos,
em 1995; Wendy Fitzwilliam, também de Trindad e Tobago, em 1998, e Mpule
Kwelagobe, de Botswana, em 1999. Em 1986, a gaúcha Deise Nunes, que foi a primeira
negra a se eleger Miss Brasil, ficou em sexto lugar na classificação geral. Ainda assim a
estupidez humana faz com que, vez ou outra, surjam manifestações preconceituosas
como a de um site brasileiro que, às vésperas da competição, e se valendo do anonimato
de quem o criou, emitiu opiniões do tipo "Como alguém consegue achar uma preta
bonita?" Após receber o título, a mulher mais linda do mundo - que tem o português
como língua materna e também fala fluentemente o inglês - disse o que pensa de
atitudes como essa e também sobre como sua conquista pode ajudar os necessitados
de Angola e de outros países. COSTA, D. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em:
10 set 2011 (adaptado)
O uso da expressão “ainda assim” presente nesse texto tem como finalidade
a) criticar o teor das informações fatuais até ali veiculadas.
b) questionar a validade das ideias apresentadas anteriormente.
c) comprovar a veracidade das informações expressas anteriormente.
d) introduzir argumentos que reforçam o que foi dito anteriormente.
e) enfatizar o contrassenso entre o que é dito antes e o que vem em seguida.

QUESTÃO 3
No período: "Da própria garganta saiu um grito de admiração, que Cirino acompanhou,
embora com menos entusiasmo", a palavra destacada expressa uma ideia de:
a) explicação.
b) concessão.
c) comparação.
d) modo.
e) consequência.

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QUESTÃO 4
Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam
banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A estouros. O
calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo
nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar
a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que
tinha na mão, não outras, mas essas apenas.
LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado.
Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que
articulam o texto, o conectivo mas
a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.
b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
d) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.

QUESTÃO 5
No fragmento “A vida ganhou em qualidade, prorrogando a juventude, sem com isso
perder os benefícios da longevidade bem-vinda [...]", a oração destacada expressa ideia
de:
a) Condição.
b) Consequência.
c) Concessão.
d) Comparação.
e) Causa.

QUESTÃO 6
Em: “… ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas…” a partícula
como expressa uma ideia de:
a) comparação.
b) causa.
c) explicação.
d) conclusão.
e) proporção.

QUESTÃO 7
Não gostava muito de novelas policiais; admirava, porém, a técnica de seus autores.
Comece com: Admirava a técnica...
a) visto como
b) enquanto
c) conquanto
d) porquanto
e) à medida que

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QUESTÃO 8
"Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila." Os dois pontos (:) do período
acima poderiam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as duas
orações pela conjunção:
a) portanto
b) e
c) como
d) pois
e) embora

QUESTÃO 9
Assinale “como” assume a mesma função que exerce em "como fosse trazido à sua
presença um pirata".
a) Como você conseguiu chegar até aqui?
b) Como todos podem ver, a situação não é das melhores.
c) Não só leu os livros indicados, como também outros de interesse pessoal.
d) Como não telefonou, resolvi procurá-lo pessoalmente.
e) O arquiteto projetou o jardim exatamente como lhe pediram.

QUESTÃO 10
"Que não pedes um diálogo de amor, é claro, desde que impões a cláusula da meia-
idade."
O segmento destacado poderia ser substituído, sem alteração do sentido da frase, por:
a) desde que imponhas.
b) se bem que impões.
c) contanto que imponhas.
d) conquanto imponhas.
e) porquanto impões.

QUESTÃO 11
O senso comum é que só os seres humanos são capazes de rir. Isso não é verdade?

Não. O riso básico — o da brincadeira, da diversão, da expressão física do riso, do


movimento da face e da vocalização — nós compartilhamos com diversos animais. Em
ratos, já foram observadas vocalizações ultrassônicas — que nós não somos capazes de
perceber — e que eles emitem quando estão brincando de “rolar no chão”.
Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local específico no cérebro, o rato
deixa de fazer essa vocalização e a brincadeira vira briga séria. Sem o riso, o outro pensa
que está sendo atacado. O que nos diferencia dos animais é que não temos apenas esse
mecanismo básico. Temos um outro mais evoluído. Os animais têm o senso de
brincadeira, como nós, mas não têm senso de humor. O córtex, a parte superficial do
cérebro deles, não é tão evoluído como o nosso. Temos mecanismos corticais que nos
permitem, por exemplo, interpretar uma piada.
Disponível em: http://globonews.globo.com. Acesso em: 31 maio 2012 (adaptado).

A coesão textual é responsável por estabelecer relações entre as partes do texto.


Analisando o trecho “Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local

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específico no cérebro”, verifica-se que ele estabelece com a oração seguinte uma
relação de
a) finalidade, porque os danos causados ao cérebro têm por finalidade provocar a falta
de vocalização dos ratos.
b) oposição, visto que o dano causado em um local específico no cérebro é contrário à
vocalização dos ratos.
c) condição, pois é preciso que se tenha lesão específica no cérebro para que não haja
vocalização dos ratos.
d) consequência, uma vez que o motivo de não haver mais vocalização dos ratos é o
dano causado no cérebro.
e) proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro não é mais possível que haja
vocalização dos ratos.

QUESTÃO 12
Observe o emprego das conjunções nos períodos abaixo.
I. Ora Maria estuda História, ora ela ouve música.
II. Ou você estuda História, ou você ouve música.
III. Se você for estudar História, não ouvirá música.
IV. Se você for ouvir música, não estudará História.
Levando em consideração que a conjunção é um dos elementos linguísticos
responsáveis pela orientação argumentativa do discurso, é correto afirmar:
1) O sentido de alternância só ocorre no caso de I, pois é possível que a pessoa, no caso
Maria, faça as duas coisas: estudar e ouvir música.
2) Em II, III e IV não existe a possibilidade de as duas coisas se realizarem, porque há a
ideia de uma exclusão explícita, marcada tanto pela conjunção “ou” como pela
conjunção “se”.
3) A ideia de alternância está presente em todos os períodos, uma vez que se trata de
períodos compostos por orações subordinadas alternativas.
4) A alternância é nítida em II, III e IV, que são períodos cujas orações classificam-se
como “condicionais”.
5) A conjunção “ou” nem sempre expressa exclusão.
São corretas as afirmativas
a) 1, 2 e 3.
b) 2 e 5.
c) 1, 3 e 5.
d) 2, 3, 4 e 5.
e) 3 e 5.

QUESTÃO 13
Tarefa

Morder o fruto amargo e não cuspir


Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso

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Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de


sua função sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.

QUESTÃO 14
Nas frases abaixo, cada espaço pontilhado corresponde a uma conjunção retirada.
1. "Porém já cinco sóis eram passados (....) dali nos partíramos."
2. (....) estivesse doente faltei à escola.
3. (...) haja maus nem por isso devemos descrer dos bons.
4. Pedro será aprovado (...) estude.
5. (...) chova sairei de casa.
As conjunções retiradas são, respectivamente:
a) quando, embora, mesmo que, desde que, ainda que.
b) que, como, embora, desde que, ainda que.
c) como, que, porque, ainda que, desde que.
d) que, ainda que, embora, como, logo que.
e) que, quando, embora, desde que, já que.

QUESTÃO 15
Da timidez
Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto
mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que
retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser
tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um
estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo
psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um
complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
[...]
O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é
vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue
escapar e se vê diante de uma plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia como
indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos.
Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a plateia fechar
os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela
metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro
do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.

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VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Entre as estratégias de progressão textual presentes nesse trecho, identifica-se o
emprego de elementos conectores. Os elementos que evidenciam noções semelhantes
estão destacados em:
a) “Se ficou notório por ser tímido "e "[...] então tem que se explicar".
b) “[...] então tem que se explicar" e "[...] quando as estrelas virarem pó".
c) "[...] ficou notório apesar de ser tímido[...]" e "[...] mas isto não é vantagem [...]".
d) “[...] um estratagema para ser notado [...]" e "Tão secreto que nem ele sabe".
e) “[...] como no paradoxo psicanalítico [...]" e "[...] porque só ele acha [...]".

QUESTÃO 16
As conjunções coordenativas são aquelas que conectam duas orações independentes. A
alternativa abaixo que não contém esse tipo de conjunção é
a) Minha amiga é mais esperta do que eu.
b) Chegou atrasado, porém conseguiu assistir a aula.
c) Sônia não gosta de macarrão nem de nhoque.
d) Chove muito, portanto não iremos à praia hoje.
e) Não foi à escola, porque estava doente.

QUESTÃO 17
“Se não chover, irei à igreja”. O termo destacado é uma conjunção
a) coordenativa conclusiva
b) coordenativa explicativa
c) coordenativa adversativa
d) subordinativa temporal
e) subordinativa condicional

QUESTÃO 18
A classificação das conjunções destacadas abaixo está correta, exceto:
a) Não irei trabalhar hoje porque estou com dor de estômago. (conjunção subordinativa
causal)
b) Embora não admita, está com dores de cabeça. (conjunção subordinativa concessiva)
c) Farei todos os doces da festa segundo os ensinamentos da minha vó. (conjunção
subordinativa condicional)
d) Nos matriculamos no curso de verão da faculdade para que possamos aprender mais
sobre o tema. (conjunção subordinativa final)
e) Ficarão muito orgulhosos assim que ele se formar. (conjunção subordinativa
temporal)

QUESTÃO 19
I. Não ganhamos o campeonato, mas estamos felizes com o esforço da equipe.
II. Estudou a semana toda, portanto está preparado para fazer a prova.
III. Concluirei o trabalho amanhã porque estou cansado.
As conjunções utilizadas nas orações acima são respectivamente
a) aditiva, adversativa, explicativa
b) explicativa, alternativa, conclusiva
c) conclusiva, explicativa, adversativa

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d) adversativa, conclusiva, explicativa
e) alternativa, conclusiva, aditiva

QUESTÃO 20
As conjunções subordinativas são termos que ligam duas orações sintaticamente
dependentes. A alternativa abaixo que apresenta uma conjunção subordinativa
consecutiva é
a) Assim que eu terminar o curso, irei fazer um intercâmbio na Austrália.
b) A explicação do professor foi excelente, de forma que entendemos melhor sobre o
tema.
c) A fim de que melhore seu desempenho na escola, vamos ajudá-lo a estudar.
d) Quanto mais estudo essa matéria, mais preocupado fico.
e) Já que não temos dinheiro para as férias, ficaremos em casa.

Acesso ao curso em: https://afascursos.com.br/ver/curso/profletras-preparatorio-2024/


Acesso ao grupo no Facebook: https://www.facebook.com/groups/profletras

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