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Ameba comensal não patogênica, que vive no intestino grosso humano e se locomove por
pseudópodos. tanto os cistos quanto os trofozoítos podem ser encontrados nas fezes, sendo
que os primeiros, conforme o grau de desenvolvimento, contêm de um a oito núcleos e, à
medida que o número de núcleos aumenta, o diâmetro nuclear e a quantidade de cromatina do
cisto reduzem.
Entamoeba histolytica:
Esse protozoário, habitante do intestino grosso humano,
pertence ao sub-filo Sarcodina, tendo forma amebóide e locomovendo-se através
de pseudópodos. Caracteriza-se por apresentar uma fase de vida comensal, por isso 90% dos
casos de amebíase são assintomáticos, entretanto o parasito pode ser tornar patogênico,
provocando quadros disentéricos de gravidade variável.
Endolimax nana:
A Endolimax nana é um protozoário saprófita que não causa danos ao seu hospedeiro. Apesar
de fazer parte da família da Entamoeba histolytica, a Endolimax nana raras vezes pode causar
diarreia, cólicas e enjoos; e não oferece risco real à vida humana.
Giardia lamblia:
É o protozoário flagelado
causador da giardíase. Essa doença possui distribuição mundial, porém é mais comum em
climas temperados e em crianças nos primeiros anos de vida.
Trichomonas vaginalis:
Protozoário flagelado causador da tricomoníase, que constitui uma doença venérea
cosmopolita incidente em proporções elevadas em mulheres adultas.
Cryptosporidium parvum:
Protozoário coccídio, sem organelas de locomoção por ser intracelular. É o parasito causador
da criptosporidíase, que constitui uma das principais causas de diarréia em crianças pré-
escolares e pacientes com imunodeficiência por vírus HIV, não possuindo esquema terapêutico
definido.
Microsporídeos:
Microsporídios são fungos parasitas formadores de esporos intracelulares obrigatórios, que
costumavam ser classificados como protozoários. Pelo menos 15 das > 1.200 espécies de
microsporídios estão associadas a doenças humanas.
Isospora belli:
Protozoário coccídeo causador da isosporíase, doença rara que tem sido registrada em países
das mais diversas regiões do mundo
Ancylostoma brasiliensis:
Helminto nematódeo causador de ancilostomose animal e inflamação cutânea no homem (larva
migrans); é próprio de felídeos e canídeos domésticos ou silvestres. Apresenta cápsula bucal
que se caracteriza por apresentar um par de dentes bem desenvolvidos.
Ascaris lumbricoides:
Enterobius vermiculares:
Hymenolepis nana:
Hymenolepis nana é uma espécie de tênia que mede de 15 a 40 mm. Infecta seres humanos e
roedores - possivelmente ratos causando a himenolepíase.
Strongyloides stercoralis:
Tenia spp
Tênia ou ténia ou solitária é o nome comum dado aos vermes platelmintos das ordens
Pseudophilidae e Ciclophylidae, que pertencem à classe Cestoda, que inclui os vermes
parasitas de diversos animais vertebrados, inclusive do homem.
Trichuris Trichuria:
É um
nematódeo geralmente associado a infecções pelo Ascaris lumbricoides. O verme adulto é
facilmente identificado pela extremidade anterior afilada. Seu tamanho varia de três a cinco
centímetros.
Hymenolepis diminuta:
Helminto cestódeo conhecido como "tênia do rato", infecta comumente roedores e sua forma
adulta mede de 10 a 60 cm. Os ovos se desenvolvem no intestino de artrópodes
(principalmente pulgas); os artrópodes são ingeridos pelos ratos (e acidentalmente pelo
homem).
Dyphylobotrium:
Conhecida como "tênia do peixe", causadora da difilobotríase ou esparganose. Os ovos, na
água limpa, liberam coracídios que são ingeridos por pequenos artrópodes; os artrópodes são
ingeridos por peixes, e as larvas procercóides infestam o organismo do peixe e, se esse for
ingerido por um peixe maior, o maior infestar-se-á. A infecção humana se dá pelo consumo de
peixe cru contendo esparganos.