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Design e Diagramação
SD QPPMC Weslley Santos de Brito
Civil Rayane Ferreira de Jesus
Revisão do texto
Profª Me. Tatyana Nunes Lemos
Profº Luiz Fernando Queiroz
Informações:
61 3190 6402
FICHA CATALOGRÁFICA
Olá, tudo bem? Sou SD. Grazziano Gonçalves dos Santos, instrutor do Núcleo
de Pilotagem da PMDF. Realizei o IV Curso de Pilotagem Policial, nível operador, em
2015, e o III CIPP, Curso de Instrutor de Pilotagem Policial, em 2018.
UNIDADE I – Relacionamento Interpessoal ..................................................................................................... 13
AULA 1 – Relacionamento Interpessoal ...................................................................................................... 13
1.1 Aspectos do Comportamento e de Segurança na Condução de Veículos de Emergência ..........................13
1.2 Comportamento Solidário no Trânsito ........................................................................................................14
1.3 Responsabilidade do Condutor em Relação aos Demais Atores do Processo de Circulação ......................16
1.4 Respeito às Normas Estabelecidas para Segurança no Trânsito .................................................................17
1.5 Papel dos Agentes de Fiscalização de Trânsito ............................................................................................18
1.6 Atendimento às Diferenças e Especialidades dos Usuários (Pessoas Portadoras de Necessidades
Especiais, Faixas Etárias e outras Condições) ....................................................................................................19
1.7 Cuidados Especiais e Atenção que Devem ser Dispensados aos Passageiros e aos Outros Atores do
Trânsito, na Condução de Veículos de Emergência ...........................................................................................20
UNIDADE I
Relacionamento Interpessoal
UNIDADE I- RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ________
Ementa da disciplina
Comportamento no trânsito. Atendimento à diversidade. Atores do trânsito.
Objetivos
O trânsito reflete de forma negativa o atual estilo de vida do homem. A falta de tempo
e o excesso de compromissos, aliados aos constantes congestionamentos, têm sido a causa
de muitos acidentes de trânsito. O estresse da vida moderna muitas vezes provoca nas
pessoas reações violentas e perigosas no trânsito. Você pode observar esse estresse quando
algum motorista pede passagem para outro e ele não dá, uso constante da buzina,
principalmente quando o semáforo fica verde.
Por isso, você deve estar atento para que problemas externos não influenciem na sua
forma de dirigir. Para tanto, deve entender que um comportamento inadequado de outros
condutores não deve ser respondido da mesma forma.
UNIDADE I- RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ________
Imagine a seguinte situação: uma pessoa irritada é agressiva com você no trânsito.
Se você se sentir ofendido e responder de forma semelhante, terá permitido a invasão e a
perda do seu equilíbrio. Por outro lado, se você não responder à agressão, seu equilíbrio
permanecerá a salvo.
Dessas opções, em qual você entende estar o seu papel principal? Lembrando que
todos circulam pelos três papéis, mas você, agente de segurança pública, que precisa vencer
todas as dificuldades relacionais para bem conduzir um veículo de emergência com
efetividade, deve perceber a agressividade, controlando-a e a dissipando. Com isso, você se
afastará dos papéis de “vítima” e “algoz” e estará assumindo o papel de “curador”, afinal de
contas você é um Servidor Público.
IMPORTANTE!
Você deve ser um agente de Segurança Pública que, na tarefa de conduzir um veículo de
emergência, independente da atitude irracional de outros usuários do sistema de trânsito,
o faça da forma mais segura possível, e que sua atitude seja um exemplo de conduta ética
no cuidado com o outro e na valorização e preservação da vida.
Como podemos ver, os papéis estão claramente definidos no cenário das ruas,
estradas e rodovias. O motorista de um veículo de maior porte deve dar prioridade aos
veículos menores e demais integrantes do trânsito. Afinal, um veículo de grande porte como
um ônibus, por exemplo, ao colidir com um veículo menor, pode provocar estragos de grande
proporção. O que dizer então, se o atingido for um motociclista, ciclista ou um pedestre?
IMPORTANTE!
É neste sentido que você deve refletir sobre seu papel em relação ao cumprimento
das Leis e normas de trânsito, pois ninguém está acima da lei e você, agente de Segurança
Pública, é alvo da observação constante, devendo ser exemplo de postura ética.
IMPORTANTE!
O artigo 24, inciso VI, do mesmo Código, define a função do Agente de Trânsito:
“executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas cabíveis, por infrações de
circulação, estacionamento e parada, previstas neste Código, no exercício regular do Poder
de Polícia de Trânsito”.
Desse modo, as pessoas que pertencem a uma mesma faixa etária, costumam
apresentar algumas características semelhantes, por exemplo: os adultos são mais
UNIDADE I- RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ________
1.7 Cuidados Especiais e Atenção que Devem ser Dispensados aos Passageiros e aos
Outros Atores do Trânsito, na Condução de Veículos de Emergência
Lidar com emergências exige, sobretudo, uma ótima capacidade de lidar com
mudanças, pois, nas situações-limite, o desafio é a superação da impotência e o desamparo
que, quase sempre, estão presentes nas vítimas e também nas pessoas envolvidas.
O usuário espera que você conheça as peculiaridades da sua função e que atue de
acordo com o previsto, proporcionando-lhe confiança e segurança. Acredita que você sabe
como funciona toda a rotina de emergência e que está apto a realizá-la da melhor forma. Além
disso, ele tem a expectativa de que você o ouça, lhe preste atenção e entenda que ele está
sob forte estresse, fazendo algo para satisfazer as necessidades dele. Espera também que
você esteja atento e que entenda corretamente o que ele está lhe perguntando, e responda
da forma mais simples e clara possível.
É essencial que o condutor esteja preparado para atender a todos os tipos de usuários,
como crianças, adultos, idosos e pessoas com necessidades especiais, mantendo o cuidado
para respeitar suas limitações e, quando for necessário, solicitar o auxílio de algum
acompanhante que possa dar o suporte na comunicação e na assistência deste indivíduo.
Usuário criança – Nesse caso você precisa ter o cuidado de não deixar
transparecer o seu nervosismo, utilizando uma linguagem mais pausada e em
tom mais ameno, evitando assustá-lo. Caso ele esteja acompanhado de um
adulto, dirija-se ao adulto para fazer as orientações de segurança e certifique-
se de que ele (o adulto) esteja em condições de segui-las.
Usuário adulto – É essencial compreender que ele está tenso e estressado,
visto a situação de emergência.
Usuário idoso – É necessário manter o cuidado para lhe explicar todo o
procedimento, respeitando-o e ouvindo-o, procurando mantê-lo calmo, sendo
também importante não tratá-lo como criança, afinal ele tem mais experiência
de vida do que você.
Usuário deficiente – É imprescindível manter o respeito e procurar atender de
forma diferenciada somente à necessidade, evitando infantiliza-los, o que
poderá causar constrangimento desnecessário para ambas as partes.
Também em alguns casos é importante, quando este estiver acompanhados,
solicitar a ajuda do acompanhante, sempre de forma clara e precisa,
mantendo-os informados sobre todos os passos que estão sendo tomados
para a segurança e agilidade dos procedimentos.
FINALIZANDO A UNIDADE
Chegamos ao fim desta disciplina, onde vimos que o trânsito é um espaço onde
ocorrem diversas formas de relações interpessoais e de convívio social. A sua atitude pode
aumentar os riscos e ser um mau exemplo, prejudicando assim a sua imagem e a de sua
Instituição. De outra forma, a sua atitude pode prover a segurança e ser um bom exemplo,
estando de acordo com a regulamentação e com a filosofia institucional de conduta para os
Servidores Públicos.
Lembre-se que seu comportamento positivo irá humanizar o trânsito e que nas
emergências, de onde se originam muitos traumas, sua ação pode minimizar o sofrimento das
vítimas, no momento e após dela.