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INTRODUÇÃO

Desde o início da humanidade o homem tem necessidade de se comunicar


buscando formas para se expressar, compartilhar, trocar informações e deixar
registros de seus feitos ou pensamentos. Podemos verificar essa questão com o que
a história nos revela diante das imagens rupestres deixadas pelos homens das
cavernas, ou com o que as formas de comunicação por sinais de fumaça, sons de
tambores e os próprios sons emitidos pelos homens primitivos empregavam, antes do
desenvolvimento da fala como a conhecemos e a empregamos hoje.

Nesse sentido, é possível afirmar que a comunicação surgiu por uma


necessidade do indivíduo e a linguagem e o seu desenvolvimento foi uma
consequência dessa necessidade. Com a evolução do ser humano, a linguagem – ou
as linguagens, foram se desenvolvendo e o homem se apropriando de suas
possibilidades.

A linguagem não se destina apenas a perceber o mundo, a categorizar a


realidade, a servir de instrumento de interação social, a informar, a influenciar, a
exprimir sentimentos e emoções, a criar e a manter laços sociais, a falar da própria
linguagem, a ser fonte e lugar de prazer, a forjar uma identidade para o falante, mas
é também uma forma de ação (FIORIN, 2020, p. 14).
Assim, vamos iniciar nossa jornada na disciplina de Produção em Audiovisual
e Cinema, resgatando as questões que envolvem a comunicação e o desenvolvimento
da linguagem e do universo criado diante de tanto desenvolvimento tecnológico e
social ao longo dos anos, bem como trazer os aspectos históricos vividos para o
desenvolvimento dessa linguagem.

Relacionar a linguagem ao que vamos estudar nesta disciplina é de


fundamental importância, pois, como sabemos, todo país tem sua língua, com seus
códigos, os quais a sociedade de diferentes culturas se apropria. A partir dessa
apropriação é possível – empregando formas de linguagem, se comunicar. No
processo de comunicação também é importante considerar contextos socioculturais.
No audiovisual também é necessário se apropriar dos códigos estabelecidos e
empregados para se comunicar, empregando essa forma de linguagem.

Dessa forma, no universo cinematográfico e audiovisual também existem


códigos que permitem uma comunicação a partir do seu desenvolvimento enquanto
linguagem e a apropriação desses códigos pelo indivíduo sempre ocorreu de forma
natural, pois, todos nós fomos expostos a essa linguagem desde crianças e, sem ter
recebido orientação específica para codificá-la, até porque ela utiliza códigos que
reconhecemos, naturalmente.

Ao longo da história do cinema existem aspectos fundamentais para a


compreensão do seu entendimento enquanto um espaço sociológico, político,
psicológico, artístico e técnico. Sim, essa arte, essa indústria ou essa linguagem pode
tratar de inúmeros temas em abordagens diversas.

Assim também é a televisão, criando um mundo de possibilidades de


entretenimento e acesso à informação que foi se desenvolvendo e trazendo à
sociedade uma janela para o mundo, especialmente quando ela deixa de ser ao vivo
e passa a ser gravada com o surgimento do vídeo tape – o vídeo, ou seja, a
possibilidade tecnológica de fazer o registro e exibi-lo novamente em outro tempo, por
inúmeras vezes.

E o que pensar sobre a internet, abrindo um espaço para tantas outras


possibilidades de comunicação e linguagens? Um espaço que tem sido empregado
para distribuir conteúdos audiovisuais. Um universo para socializar informação,
entretenimento, cultura e educação. Nosso objetivo aqui não é aprofundar todos os
campos de contribuição desses meios, mas trilhar junto com você acadêmico, um
percurso para conhecer a chegada do cinema, o impacto desse momento e o seu
desenvolvimento enquanto uma linguagem que foi o ponto de partida para o universo
do audiovisual.

Precisamos considerar com atenção que, quando falamos em cinema, tratamos


de uma manifestação artística – conhecida como a sétima arte. Uma arte que Martin
(2013) reconhece, que pela sua própria natureza, oferece algumas armas contra ela
mesma. Ele fala da questão da fragilidade diante do material empregado, que é a
película e que pode se danificar facilmente. Outro aspecto é pela questão do direito
autoral das obras ou pela dependência criativa de seus criadores em relação as
questões econômicas que envolvem uma produção.

A partir da criação do cinema em 1895, não tardou para que a televisão


chegasse em 1920 e o vídeo alguns anos depois, a partir da década de 1960. A partir
dali surgiram os próximos, e os seus sucessores não inviabilizaram a continuidade do
desenvolvimento dos seus antecessores. Podemos dizer que, os diferentes meios
foram se desenvolvendo em termos tecnológicos e de linguagem, um servindo de
referência para o outro buscar sua própria evolução e qualificando suas próprias
características.

Percebemos dessa forma que, a partir do momento que o homem conseguiu


registrar a imagem amparada no mundo real e em movimento, começaria uma nova
forma de consumo e assim, o cinema, também é considerado uma indústria e
consequentemente seus sucessores, como a televisão. Importante destacar que o
surgimento de um meio não fez desaparecer seu antecessor. Nesse sentido, é
importante trazer a reflexão de Martin.

Felizmente, isso não impede sua instauração estética, e a curta vida do cinema
produzir suficientes obras-primas para que se possa afirmar que cinema é uma arte,
uma arte que conquistou seus meios de expressão específicos e libertou-se
plenamente da influência de outras artes (em particular o teatro) para fazer
desabrochar suas possibilidades próprias com toda a autonomia (MARTIN, 2013, p.
15).
Vamos conversar, a partir de agora, especificamente, sobre cada uma dessas
maravilhosas e transformadoras invenções do homem.

O CINEMA
A chegada das imagens em movimento e o seu processo de evolução até
outros formatos como a TV e o vídeo é repleta de invenções, curiosidades e desafios
que contaram com a contribuição de inúmeros técnicos, artistas e visionários. Assim,
não é possível começarmos essa viagem pela história do cinema sem começarmos
abordando o princípio do registro de imagens que ocorreu com a fotografia.

O desejo de expressarmos em imagens tudo o que percebemos é algo que


acompanha o homem desde os primórdios de sua existência, como já mencionado
sobre as pinturas rupestres deixadas pelos nossos ancestrais. Ao longo dos anos,
percebemos a evolução da pintura com o desenvolvimento dessa modalidade artística
em inúmeros movimentos e artistas.

Mas, vamos falar da fotografia? Sim, e a fotografia chegou e deixou os artistas


muito desconfortáveis, intrigados, pois eles tinham receio de perder espaço para ela.

A fotografia surge em um contexto de grande desenvolvimento e


transformações socioeconômicas e culturais e envolveu diversas pessoas, momentos
e lugares – inclusive o Brasil.

Sua descoberta, segundo diferentes sistemas, métodos e materiais, deu-se em


função da evolução gradativa dos conhecimentos ópticos e químicos que, acumulados
ao longo do tempo, foram, numa certa altura – nas três primeiras décadas do século
XIX –, aplicados conjuntamente, com um mesmo propósito, por pessoas diferentes,
em lugares diferentes (KOSSOY, 1980, p. 112).
Segundo Kossoy (1980), o uso da câmera escura como instrumento auxiliar
para a tomada de vistas da natureza, arquitetura e outros temas já era extensivamente
disseminado entre artistas e viajantes dos séculos XVII e XVIII. Mas o que marca
oficialmente o início da Fotografia é a 1ª imagem fixa feita de forma rudimentar pelo
cientista amador francês, aposentado da vida militar Joseph Nicéphore Niépce. Sobre
a data exata de tal realização seria 1824 e 1826. O feito foi possível a partir do uso da
câmera escura com o registro em placas de pedra, vidro e metal (cobre e estanho)
em uma exposição ao sol de oito horas de duração e o mergulho dessa placa em
químicos, como a terebintina. Esse processo foi chamado por Niépce de heliografia.

Veja a imagem da primeira fotografia da história. O registro feito da janela da


casa de seu autor, Joseph Nicéphore Niépce.

Figura – Primeira Fotografia Da História Intitulada “View From The Window At Le Gras”
Fonte: <Https://Glo.Bo/2rxrs7z>. Acesso Em: 15 Set. 2020.
Segundo registros de estudiosos e escritores, Niépce não gostou do registro
realizado, porque não refletia com exatidão a imagem de sua janela, pois havia luz em
ambos os lados da fotografia, o que não expressava a verdade pelo fato do sol
direcionar a sua luz em um sentido. Em busca de evoluir o processo de registros
fotográficos, foi criado na França o daguerreótipo por Lois-Jacques Mandé Daguerre,
tendo seu registro ocorrido em 1839. Mas, no Brasil, Hercules Florence já vinha
trabalhando no desenvolvimento de uma câmera rudimentar em estudos tipográficos
com diversas anotações e registros em diários desde 1833 – bem antes do feito de
Daguerre e apresentação ao mundo. Mas, quem ficou oficialmente conhecido como o
inventor da fotografia foi mesmo Daguerre.

Importante sempre lembrarmos o que Kossoy (1980) destaca ao afirmar que O


fato de uma descoberta nunca surge do nada; ela é o resultado de um processo
cumulativo de outras descobertas que vão sendo elaboradas ao longo do tempo, por
vezes ao longo dos séculos: a descoberta da fotografia bem exemplifica isso. Ela
ocorreu em função de descobrimentos químicos e ópticos anteriores, que, num dado
momento, foram utilizados por determinados pesquisadores com um propósito
semelhante (KOSSOY, 1980, p. 127).

Figura – Daguerreótipo
Fonte:<Https://Www.Ictp-Saifr.Org/Fisica-Em-Dialogo-Fotografia-Espacial/>. Acesso Em: 27
Set. 2020.

A partir dos experimentos com a fotografia e a busca pelo seu aperfeiçoamento


nos processos químicos utilizados, em 1907, Louis e Auguste Lumiére, criaram o
Autocrhome, ou seja, a possibilidade de fazer fotografia em cores.

A partir do princípio da descoberta da fotografia, passando pelo


aperfeiçoamento com a evolução de processos químicos que contribuíram para dar
mais nitidez às imagens e com as cores, partiremos agora para um panorama sobre
a chegada do cinema e o grande impacto que essa inovação teve.

No entanto, temos que considerar que antes mesmo de qualquer invento ser
criado por cientistas a partir de investimento econômico e técnicas diversas para ser
colocado em uso na sociedade, alguém teve de ser o idealizador desse invento e
inúmeras tentativas até dar certo, como já comentamos. Com o cinema não foi
diferente e é importante essa reflexão.

Parece que tudo se passa como se devêssemos inverter a causalidade


histórica que vai da infraestrutura econômica às superestruturas ideológicas e
considerar as descobertas técnicas fundamentais como acidentes providenciais e
favoráveis, porém essencialmente secundários, em relação à ideia preliminar dos
inventores. O cinema é um fenômeno idealista. A ideia que os homens fizeram dele já
estava armada em seu cérebro, como no céu platônico, e o que impressiona, acima
de tudo, é a resistência tenaz da matéria à ideia, mais do que as sugestões da técnica
à imaginação do pesquisador (BAZIN, 2014, p. 35).
A possibilidade de registrar e ver essas imagens em movimento projetadas em
uma grande tela impacta até hoje milhares de pessoas. Mas, nem sempre o cinema
teve suas imagens projetadas em uma grande tela.

Inicialmente, com a criação do cinetoscópio em 1889 por Thomas Edison e


William Dickson, que o homem pôde registrar ou capturar as imagens em movimento.
Mas, Bazin ( 2014, p. 38) traz à discussão de que o que Edison desenvolveu teve
diversos antecessores e que precisam ser valorizados como Leonardo da Vinci com
seus experimentos de projeção de luz na superfície, criando a câmera escura, ou
Joseph-Antoine Plateau com a criação do fenacistoscópio, em 1832, a partir da
medição do tempo de persistência da imagem na retina e, fundamentalmente o
praxinoscópio – uma espécie de tambor giratório com desenhos colados na sua
superfície e que eram projetados por espelhos também dentro desse tambor, na
contribuição de Charles Émile Reynaud.
Assim, é possível percebermos que o cinema surge de ideias e esforços
coletivos ao longo dos anos, em uma continuidade, também tendo como referência a
fotografia.

O cinetoscópio registrava e era usado para a projeção das imagens ao


espectador, mas de uma forma individual. Bem diferente do aparelho desenvolvido
pelo francês Léon Bouly em 1892, chamado de cinematógrafo, mas que foi patenteado
pelos irmãos Lumiére, industriais de prestígio na época com recursos econômicos que
viabilizaram garantir a eles o invento. E assim, oficialmente surge o que é conhecido
por todos nós como cinema.

O filme é feito por milhares de fotografias, que chamamos fotogramas. Em cada


fotograma, a imagem ou objeto está numa posição ligeiramente diferente da anterior.
A cada segundo de imagem, 24 fotogramas são projetados numa tela, produzindo a
sensação de movimento das imagens. Não podemos distinguir um movimento
contínuo, devido a uma particularidade do olho humano chamada visão persistente
RODRIGUES, 2010, p. 13).
Os irmãos Lumiére passaram a realizar uma série de pequenos filmes com
registros do cotidiano. O equipamento usado para o registro dos pequenos filmes era
o mesmo que os projetava. E essa era a proposta da época inicial do cinema, sem
uma narrativa planejada, caracterizava-se simplesmente pelo registro das cenas em
ação. Entre os primeiros filmes e historicamente importantes estão o Almoço do Bebê,
a Saída dos Operários da Fábrica e A Chegada do Trem na Estação, todos dos irmãos
Lumiére.

Figura – A Chegada Do Trem Na Estação – Primeiro Filme Na História Do Cinema


Fonte: <Https://Www.Youtube.Com/Watch?V=Cugvs7i4tdg>. Acesso Em: 29 Set. 2020.
Com o registro e possibilidade de exibição, os irmãos Lumiére passaram a fazer
sessões para projetar seus pequenos filmes. Os locais escolhidos para as exibições
pagas eram cafés ou teatros. Os registros indicam que a primeira projeção pública
ocorreu em 28 de dezembro de 1895 em um café de Paris. Vamos conferir esses
primeiros filmes?

Com o início do cinema – de forma documental pelos irmãos Lumiére –


principalmente, outros nomes passaram a surgir nessa história, criando também a
partir do cinematógrafo. O primeiro a inovar a partir do que já tinha foi o ilusionista e
teatrólogo Georges Méliès. Conhecendo a novidade em uma das exibições, Méliès se
encantou. Assim, se valeu dos seus conhecimentos da arte do teatro e do ilusionismo
e com investimento próprio, adquiriu o necessário para produzir um filme. Desse
projeto de Mèliés, surgiu o que é considerado o primeiro filme de ficção da história do
cinema: Viagem à Lua, filme inspirado nas obras de ficção de Júlio Verne e
indispensável no repertório audiovisual de estudantes da área.

Figura – Cartaz Do Filme “Viagem À Lua – 1902


Fonte: <Http://Www.Adorocinema.Com/Filmes/Filme-18450/>. Acesso Em: 27 Set. 2020.

Na época, o pré-modernismo estava efervescendo com as novas possibilidades


artísticas. O filme francês lançado em 1902 por Méliès, representou uma revolução
para o período, uma vez que a sua duração é de aproximadamente quinze minutos,
muito mais longo se comparado aos demais curtas-metragens que vinham sendo
realizados naquele tempo, em que eram produzidos com duração de
aproximadamente dois minutos e tinham em suas temáticas o cotidiano e viagens
realizadas, principalmente. Além disso, Viagem à Lua é considerado o principal filme
a estabelecer a diferença entre filmes de ficção e filmes de não ficção cinematográfica.
No seu enredo, o desejo do homem em explorar o desconhecido em uma expedição
para a lua.

Por algum tempo, o início do cinema seguiu dessa forma, com os registros da
realidade, de um cotidiano de hábitos culturas, registros de viagens ou com pequenas
histórias de ficção com a percepção da possibilidade de mudar o cinematógrafo de
posição no momento do registro conforme o cenário e a atuação dos atores e após,
unir essas imagens – o que foi inicialmente feito por Méliès. Dessa forma, as questões
que envolvem os elementos artísticos do início do cinema, estão amparados na forma
de fazer teatro, pois era o que os artistas da época conheciam e sabiam fazer.

Mas, o cinema foi ampliando seus horizontes e novos adeptos passaram a criar
e registrar suas histórias – fossem reais ou ficcionais. E isso acontecia nessa época
em outros países também, não só na Europa.

Quando Edwin S. Porter cria o filme “O Grande Roubo do Trem”, em 1903, um


novo contexto de possibilidades surge para o cinema em direção a uma nova
identidade (RODRIGUES, 2010). O filme “O Grande Roubo do Trem” é considerado,
para a época, excepcionalmente sofisticado em sua narrativa, em virtude das
inúmeras cenas distintas em relação ao espaço e ao posicionamento da câmera.
Essas percepções contribuíram para o aprofundamento do enredo desenvolvido. O
filme é considerado o primeiro faroeste já feito, sendo o filme mais bem-sucedido do
período pré-Griffith do cinema americano (SCHNEIDER, 2013).

O cinema ganha projeção e novos realizadores, ainda mais audaciosos em


experimentar com a câmera. Nesse contexto, chegamos a outro grande nome da
história do cinema: David W. Griffith e com seu relevante filme na história do cinema:
“O Nascimento de uma Nação”.

O filme “O Nascimento de uma Nação”, de 1915, pode ser considerado um


artefato histórico fundamental, tendo em vista sua inovação. Schneider (2013) salienta
que ele foi o primeiro épico histórico já feito, sendo Griffith, essencialmente, o criador
da linguagem cinematográfica contemporânea, pois foi a partir desse filme que se
inicia o uso de diferentes planos como os closes ou os movimentos de câmera e outros
significativos movimentos, além da ação paralela, alternância de sequências e outras
técnicas de montagem, inclusive, a primeira trilha sonora orquestrada.

Vale destacar ainda, como curiosidade, que o filme de Griffith foi o primeiro a
ser exibido na Casa Branca em 1915, para o então presidente Woodrow Wilson.

Na época, o filme foi amado e odiado pelas mesmas razões, diante da temática
do enredo desenvolvido. Ele foi baseado na peça explicitamente racista de Thomas
Dixon, The Clansman: An Historical Romance of the Ku Klux Klan, mas, Griffith era
indiferente ao teor do tema racista da película.

Sobre o filme que marcou o início da linguagem cinematográfica, seu realizador


afirmou que foi o que realizou de “mais grandioso, mas não estarei satisfeito até fazer
algo mais... Eu sou, como todos os seres humanos, movido pela perfeição”.
(GRIFFITH, 1915 apud SCHNEIDER, 2013, p. 24).

Rodrigues (2010) destaca outro grande momento na história do cinema, em


outubro de 1927 com a projeção do primeiro filme sonoro: O cantor de Jazz de Alan
Crosland.

Ao longo de uma história de mais de 125 anos, podemos afirmar que o cinema
se consolidou com seus movimentos e avanços tecnológicos com o advento do som,
das cores, dos efeitos especiais e toda tecnologia empregada para a produção e
filmes, além dos contextos socioculturais nessa trajetória. Aqui, não vamos esmiuçar
essas questões, nem nos debruçar sobre os elementos empregados para construção
dessa linguagem em narrativas cada vez mais criativas e complexas, mas adiante
discutiremos essas questões.

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