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CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTE SERRAT

CURSO DE GESTÃO PORTUÁRIA

ANDERSON DANILO
DANIELA APARECIDA
DIEGO ABREU
GUILHERME ROSATI
LUCAS PORTELLA
LUIS PAULO DIAS
RAPHAEL GIL

RELATÓRIO TÉCNICO
DRAWER LIFT
A Solução na Armazenagem e Movimentação de Contêiner com excesso no
Ecoporto.

Santos
2015
2

CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTE SERRAT


CURSO DE GESTÃO PORTUÁRIA

ANDERSON DANILO
DANIELA APARECIDA
DIEGO ABREU
GUILHERME ROSATI
LUCAS PORTELLA
LUIS PAULO DIAS
RAPHAEL GIL

RELATÓRIO TÉCNICO
DRAWER LIFT
A Solução na Armazenagem e Movimentação de Contêiner com excesso no
Ecoporto.

Projeto Aplicado apresentado aoCentro


Universitário Monte Serrat comoexigência parcial
para a aprovação na disciplina PROJETO
APLICADO do Curso de GESTÃO
PORTUÁRIA.
Orientador(a): Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.
Doutor em Ciências (história Social) – USP
MBA em Gestão de Pessoas – UNIA.
Licenciado em história – CEUCLAR.
Licenciado em filosofia – FE/USP
Bacharel em filosofia – FFLCH/USP.

Santos
2015
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ANDERSON DANILO
DANIELA APARECIDA
DIEGO ABREU
GUILHERME ROSATI
LUCAS PORTELLA
LUIS PAULO DIAS
RAPHAEL GIL

RELATÓRIO TÉCNICO
DRAWER LIFT
A Solução na Armazenagem e Movimentação de Contêiner com excesso no
Ecoporto.

ProjetoAplicado apresentado aoCentro


Universitário Monte Serrat comoexigência parcial
para a aprovação nadisciplina PROJETO
APLICADO do Curso deGESTÃO PORTUARIA.
Orientador(a): Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.
Doutor em Ciências (história Social) - USP
MBA em Gestão de Pessoas - UNIA.
Licenciado em história - CEUCLAR.
Licenciado em filosofia - FE/USP
Bacharel em filosofia - FFLCH/USP.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________________________
Nome do examinador:
Titulação:
Instituição:

__________________________________________________________________
Nome do examinador:
Titulação:
Instituição:

Local: Centro Universitário Monte Serrat – UNIMONTE


Data da aprovação:__/__/___.
4

RELATÓRIO TÉCNICO

DRAWER LIFT
A Solução na Armazenagem e Movimentação de Contêiner com
excesso no Ecoporto.

RESUMO:

Nesta pesquisa iremos apresentar uma grande dificuldade dos terminais do Porto de
Santos, principalmente o Ecoporto, no quesito armazenamento de cargas com excessos,
obrigando-a fazer embarque direto e com isso de certo modo trazendo prejuízo a
operação.
Após analisarmos profundamente essa dificuldade resolvemos criar uma estrutura
semelhante a uma plataforma tipo gaveta elevatória que facilita o armazenamento e
principalmente a organização e agilidade desse tipo de carga, fazendo com que melhore
a otimização do espaço, pois com esse tipo de estrutura poderão armazenar uma carga
em cima da outra.

Palavras-Chave: Terminais, Ecoporto, armazenamento e cargas.


5

LISTA DE GRÁFICOS.

Gráfico 01 –Movimentação de contêineres de 2013 e 2014 ............................................ p.30


6

LISTA DE TABELAS.

Tabela 01 – Tipos de Equipamentos.................................................................................. p.23


7

LISTA DE FIGURAS

Figura01 –Mapeamento da Empresa ............................................................................. p.12


Figura02 – Certificados ISO ........................................................................................... p.14
Figura03 – Inicio do Porto de Santos ............................................................................... p.18
Figura04 – Navio sendo embarcado no Porto de Santos ............................................... p.19
Figura05 – Mobile HarborCranes .................................................................................. p.24
Figura06 – Empilhadeira Tipo Reachstacker................................................................. p.24
Figura07 – Empilhadeira Pequeno Porte ........................................................................ p.25
Figura08 – RTG ................................................................................................................. p.25
Figura09 – Armazenagem com utilização RTG ............................................................. p.27
Figura10 – Armazém ........................................................................................................ p.28
Figura11 – Equipamentos com excesso sendo transportado ........................................ p.31
8

SUMÁRIO.

I. INTRODUÇÃO................................................................................................................. p.09
II. CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESTUDO DE CASO................................................. p.10
III.OBJETIVO E METODOLOGIA................................................................................ p.14
IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................................. p.17
1. SURGIMENTO DO PORTO DE SANTOS ............................................................... p.17
2. O SURGIMENTO DO CONTÊINER........................................................................... p.20
3. TIPOS DE CONTÊINER .......................................................................................... p.21
4. EQUIPAMENTOS........................................................................................................... p.22
5. TIPOS DE EQUIPAMENTOS........................................................................................ p.23
6. ARMAZENAGEM .......................................................................................................... p.26
7. ARMAZÉM................................................................................................................... p.27
8. FUNÇÃO DOS ARMAZÉNS.......................................................................................... p.28
9. MOVIMENTAÇÕES ...................................................................................................... p.29
10. PROBLEMÁTICA NO ECOPORTO.......................................................................... p.30
V. ETAPAS DE EXECUÇÃO DO PROTÓTIPO............................................................. p.31
VI. CONCLUSÃO................................................................................................................ p.35
VII. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS....................................................................... p.35
9

RELATÓRIO TÉCNICO

DRAWER LIFT
A Solução na Armazenagem e Movimentação de Contêiner com
excesso no Ecoporto.

I. INTRODUÇÃO.
O estudo investigatório do qual este trabalho é resultado teve como objetivo
analisar o surgimento do Porto de Santos e a sua evolução ao passar do tempo, a
implantação da lei 8.630/93 que trata da lei de modernização dos Portos e com isso, o
arrendamento de vários terminais no Porto de Santos, principalmente dos Terminais
TECONDI e TERMARES que posteriormente foram adquiridas pelo terminal
ECOPORTO.
Os portos desempenham, historicamente, papel importante na formação da
sociedade e estão no centro da história econômica do mundo e, com o passar dos
séculos, tiveram seu significado muitas vezes alterado, adquirido novas funções,
estabelecendo novas relações com seu entorno bem como com lugares por vezes
distantes e desempenhando um papel cada vez mais importante para as sociedades.
A Ecoporto com uma logística atualizada traz excelentes benefícios para a
empresa, sendo assim de suma importância o conhecimento sobre o que os clientes
querem e sempre faz o melhor para se destacar em um mercado totalmente alto
competitivo. Segundo Gaya (2007,p.22) descreve que:
[...] cenário atual a logística é um fator essencial
para a empresa se sobressair perante a concorrência.
O mundo globalizado trouxe consigo as exigências
cada vez maiores dos consumidores e em função
disso as empresas de todos os segmentos buscam se
destacar melhorando seu desempenho com a ajuda
da logística.

Atualmente, no mercado competitivo é de suma importância que o produto


chegue até o cliente sem prejuízo algum, pois o produto é a imagem da empresa, e para
que isto ocorra, é indisprezível que se tenha muito cuidado tanto na movimentação
10

quanto na armazenagem do produto, evitando assim, avarias e perdas ocasionadas pela


má estocagem e movimentação.
Tanto a movimentação como a armazenagem constitui um capítulo à parte
dentro dos estudos logísticos, tendo em vista a grande variedade de soluções e as
características dos equipamentos e dos diversos tipos de operações.
Com a crescente movimentações de cargas nos portos e a grande
movimentação com cargas em excesso, resolvemos criar um tipo de equipamento para
armazenamento deste tipo de carga fazendo com que os terminais otimizem grande
espaço sem prejudicar as operações, principalmente a Ecoporto.

II. CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESTUDO DE CASO.

O SURGIMENTO DO ECOPORTO

A ECOPORTO surgiu através da aquisição de dois grandes terminais do porto


de santos, TENCONDI e TERMARES, a negociação para aquisição do complexo
Tecondi foi concretizada no ano de 2012, pelo Grupo EcoRodovias que adquiriu
41,29% das ações do complexo Tecondi, que engloba o terminal Termares, Tecondi e a
Termlog, e após um mês e um dia comprou o restante dos papeis, o equivalente a
58,71%. O domínio das três empresas pertencia exclusivamente ao Grupo Formitex. O
valor total do negócio, que foi fechado na última terça-feira, é de R$ 1,3 bilhão.
Por adquirir o primeiro lote de ações, foi firmado um contrato entre as empresas
que a compra do restante das ações poderia ser feita em até 12 meses, mas o negocio foi
antecipado por se tratar de uma compra estratégica para as atividades da holding, a
EcoRodovias, holding que administra várias concessões rodoviárias, inclusive a do
Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), pagou R$ 540 milhões. Já o restante da transação
custou R$760 milhões, a primeira mudança que aconteceu após a compra de 100% das
ações do Tecondi foi à troca da presidência da empresa. Agora, o comando do terminal
está a cargo de Luís Augusto de Camargo Opice, que ocupava o cargo de vice-
presidente. Já o presidente Cesar Floriano, passou a integrar o Conselho de
Administração do grupo.
Com os Ecopatios Cubatão e Imigrantes e as demais unidades da Elog Sudeste, a
EcoRodovias conta agora com a maior retroárea do Porto de Santos, já que todas as
unidades estão localizadas em um raio de até 200 quilômetros do Complexo Tecondi.
11

Esta condição permitirá a otimização das operações do cais e a transferência de parte do


volume armazenado no terminal para essas áreas. A expectativa da empresa compradora
é que os terminais possam operar muito mais containers, para isto, a EcoRodovias prevê
um investimento de R$ 100 milhões nos próximos dois anos, na compra de
equipamentos para o terminal de contêineres. Entre os aparelhos que serão adquiridos
estão portêine-res, RTGs (empilhadeiras para a operação de contêineres) e sistemas
operacionais.
O negócio foi pago com 30% de capital próprio e 70% de recursos de terceiros, que
incluem a emissão de R$ 600 milhões em debêntures da Ecoporto, holding criada para
controlar a operação.

APÓS SE TORNAR ECOPORTO A EMPRESA COMEÇA A NEGOCIAÇÃO

Com a nova direção e a implantação de tecnologia, a empresa Ecoporto busca


chamar mais atenção no mercado portuário, com intuito de conseguir novos clientes e
manter os antigos, o Ecoporto fez parcerias com Nvocc e Armadores.
As parceiras firmam contratos de atracação de navios no seu terminal e tabelas
negociadas de armazenagem e serviço que são oferecidos aos importadores /
exportadores.
Com uma equipe especializada no setor comercial, o Ecoporto disponibiliza para as
empresas Nvocc uma tabela diferenciada, para que sejam oferecidas aos importadores /
exportadores, com objetivo de conseguir que suas cargas sejam destinadas para o
terminal Ecoporto, aumentando o fluxo de movimentação e caixa.

O ECOPORTO

O Ecoporto Santos é uma empresa brasileira do Grupo EcoRodovias, localizada


na margem direita do Porto de Santos, maior complexo portuário do país, com
localização privilegiada, próxima ao centro de negócios da cidade, da Alfândega e das
Agências Marítimas e com acesso direto ao complexo rodoviário e aos ramais
ferroviários.
Em seus 175 mil m² de área alfandegada oferece atendimento diferenciado,
soluções criativas, segurança com padrão internacional e serviços de logística integrada
do porta a porta: operação portuária, DTA Hub Port, manuseio e armazenagem
12

alfandegada de cargas de importação e exportação sob controle aduaneiro, transporte e


redex.
Ecoporto chega a Santos para substituir marcas Tecondi, Termares e Termlog,
adquiridas pela EcoRodovias, a partir de agora, as três empresas passam,
respectivamente, a utilizar as razões sociais Ecoporto Santos, Ecoporto Alfandegado e
Ecoporto Transportes e, como principal marca, a Ecoporto Santos. Ao agregar o
preposto Eco e o desenho da folha, deixamos claro, assim como nas demais empresas do
Grupo, o compromisso com a sustentabilidade e reforçamos a sinergia logística entre as
diversas empresas da EcoRodovias.
A Ecoporto Santos, na operação portuária possui uma infraestrutura que nenhum
terminal no Brasil hoje pode oferecer.
Ecoporto Santos é hoje o terceiro maior de quatro terminais marítimos de
contêineres em Santos, com três berços privativos de atracação e mais três berços
públicos contíguos, onde são utilizados os mais modernos guindastes portuários. Isso
nos dá condições de realizar operações de navios com excelentes taxas de produtividade
no embarque e desembarque de contêineres, com capacidade para movimentar,
aproximadamente, 35 mil contêineres/mês e possui capacidade para operar 524 mil
contêineres/ano.
Possui 6.750 m2 de armazéns para abrigar cargas, os mais avançados
dispositivos de segurança com circuito fechado de televisão, instalações com hidrantes e
brigada para enfrentar qualquer tipo de emergência.
Atualmente Ecoporto Santos representa 16% do Market Share de movimentação
de contêineres do complexo portuário Santista

Figura 01 – Mapeamento da Empresa

Fonte: Ecoporto
13

MISSÃO

Otimizar a cadeia logística dos clientes da empresa, gerando valor para


acionistas, colaboradores e comunidade de modo sustentável.

VISÃO

Ser referência em logística portuária integrada, com excelência em serviços.

VALORES

No âmbito da EcoRodovias e de suas controladas são considerados os seguintes valores:

 Profissionalismo :Atuação competente e íntegra em nome dos acionistas;


 Iniciativa: Ousadia com criatividade, determinação e responsabilidade;
 Respeito: Consideração com a lógica do outro;
 Confiança: Probidade e ética nos relacionamentos.
 Comprometimento: Cumplicidade com as decisões e perseverança com os
resultados.

CERTIFICAÇÕES

O Ecoporto Santos possui certificação nas Normas ISO 9001:2008 (qualidade),


ISO 14001:2004 (meio ambiente) e OHSAS 18001:2007 (saúde e segurança),
conferidas pelo Bureau Veritas.
As certificações atestam o comprometimento da empresa com uma política
norteada pelo zelo à qualidade de seus processos, serviços e procedimentos, pela
preservação do meio ambiente, com investimento em ações sustentáveis, e pelo cuidado
com a saúde e a segurança dos seus colaboradores.
14

Figura 02 – Certificados das ISOS

Fonte: Ecoporto

III. OBJETIVO E METODOLOGIA.

Para a confecção do protótipo iremos utilizar Cola quente, corrediças,ripas de madeira


(em testes), placas de acrílico, tubo de PVC ( em teste),tinta, isopor, Barbante (teste), fio
de nylon (teste),tipo de metais e papel.
Uma das grandesdificuldades foi a escolha do material, montar a estrutura e para fazer a
elevação do equipamento, medidas e quantidade de material para usar no protótipo.
Utilizamoscomo base todas as teorias de aprendizado em sala de aula, experiência e
conhecimento da área e pesquisas de campo onde desenvolvemos em seguida:
Conforme conhecimentosnas aulas de legislação tributaria e em Gestão e Análise de
Custos, utilizamos o produto escavadeira representado pela nomenclatura código
8429.52.19 onde utilizamos de pesquisas de software sobre a nomenclatura supra citada
com base na legislação tributaria nacional para exportação e importação do produto.

Conforme o Artigo abaixo irá mostrar os valores das taxas de Impostos de importação:

Art. 7º A base de cálculo será:

§ 3º A base de cálculo fica reduzida:

I - em 30,2% (trinta inteiros e dois décimos por cento), no caso de importação, para
revenda, de caminhões chassi com carga útil igual ou superior a 1.800 kg (mil e
oitocentos quilogramas) e caminhão monobloco com carga útil igual ou superior a 1.500
15

kg (mil e quinhentos quilogramas), classificados na posição 8704 da Tabela de


Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, observadas as
especificações estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal;
II - em 48,1% (quarenta e oito inteiros e um décimo por cento), no caso de importação,
para revenda, demáquinas e veículos classificados nos seguintes códigos e posições da
TIPI: 8429, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 8701,
8702.10.00 Ex 02, 8702.90.90 Ex 02, 8704.10.00, 8705 e 8706.00.10 Ex 01 (somente os
destinados aos produtos classificados nos Ex 02 dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90) .

Art. 8º As contribuições serão calculadas mediante aplicação, sobre a base de cálculo de


que trata o art. 7º desta Lei, das alíquotas de:

I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para o PIS/PASEP-
Importação;
II - 8,6%(oito inteiros e seis décimos por cento), para a COFINS-Importação.

§ 3º Naimportação de máquinas e veículos, classificados nos códigos 8429, 8432.40.00,


8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 8701, 8702, 8703, 8704, 8705 e
8706, da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, as alíquotas são de:

I - 2% (dois por cento), para o PIS/PASEP-Importação;

II - 10,6% (dez inteiros e seis décimos por cento), para a COFINS-Importação.

§ 4º O disposto no § 3º deste artigo, relativamente aos produtos classificados no


Capítulo 84 da NCM, aplica-se, exclusivamente, aos produtos autopropulsados. No caso
de exportação á isenção de impostos para este produto.

Para a armazenagem do equipamento, suaestrutura será designado um local estratégico


no pátio onde a estrutura ficará fixa para que as cargas com excesso assim que adentrem
o terminal ou descarreguem do navio serão empilhadas uma sobre a outra otimizando o
espaço de armazenagem do terminal.
16

Os equipamentos que deverão ser usados são a richsteaker com cabos de aço pra içar a
carga caso seja necessário, sempre visando o planejamento para que seja armazenada da
melhora maneira possível evitando movimentação improdutiva.

A empresa utiliza produto de nomenclatura 8429 que corresponde aos seguintes


equipamentos:BULLDOZERS, ANGLEDOZERS,NIVELADORES,
RASPOTRANSPORTADORES(SCRAPERS),PÁS MECÂNICAS,
ESCAVADORES,CARREGADORAS E PÁSCARREGADORAS,
COMPACTADORESE ROLOS OU CILINDROS COMPRESSORES e
AUTOPROPULSADOS. Comoescolhemos a escavadeira para representarmos o tipo de
carga em excesso com base nas suas características onde achamos medidas padrões para
demonstração no protótipo e também onde extrairemos informações para complementar
nas teorias que usamos no desenvolvimento das matérias que aprendemos neste ciclo.

Histórico da situação:

O grupo se reuniu para planejar como seria a estrutura deveria se movimentar para que
executar a função proposta pelo grupo que tem o objetivo de empilhar cargas com
excesso de altura.
Após esta reunião o próximo passo foi o esboço do desenho onde ouve algumas
modificações ao analisarmos as restrições previstas na execução do objetivo, após esta
analise fizemos o desenho definitivo onde começamos a trabalhar com o protótipo
baseado no desenho, mas quando começamos a montar a maquete fizemos outros
ajustes novamente assim finalizando e definindo o desenho. Neste meio tempo parte do
grupo estava planejando como seria a elevação das plataformas da estrutura onde ficou
decidido que seria por tensão de fios que ainda não foi testado e não foi escolhido o
material a ser utilizado que será preso numa espécie de manivela para controlar a tensão
do fio assim elevando ou descendo a plataforma na altura desejada.
O desenvolvimento da maquete foi iniciado pela medição do tamanho da mesma e
montarmos a base para posteriormente montar a estrutura enos dividimos em dois
grupos onde uma parte trabalhava na estrutura e a outra nos detalhes e no decorrer do
desenvolvimento utilizamos material PVC para fazer a estrutura porem a mesma não
teve boa fixação na base e substituímos por ripas de madeira que teve um resultado
melhor fixando mais na base porem também não foi o resultado esperado pelo grupo e
17

estamos desenvolvendo outros métodos de fixação e analisando outros possíveis


materiais para utilizar na estrutura.

IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS.

Através desta pesquisa realizada pelo grupo, verificamos que as movimentações no


Ecoporto vêm crescendo significantemente. Com isso o resultado para nossa pesquisa
foi positivo, pois com a competitividade no mercado portuário o Ecoporto investe na
logística adequada, procuram a excelência no mercado e é uma empresa parceira da
sustentabilidade.
Porém, um ponto negativo foi encontrado, uma problemática dentro do Ecoporto é a
falta de otimização de espaço com o armazenamento de contêiner com excesso. Este
tipo de contêiner com excesso fica ocupando muito espaço no terminal e acaba
acarretando prejuízo para as operações do terminal.
Sendo assim, com a criação deste equipamento “DRAWER LIFT“, as soluções
operacionais na otimização de espaço com contêiner com excesso seriam realizadas
mais eficazmente, fazendo com que assim, o Ecoporto torna-se mais rápido e eficiente
nas movimentações e conseqüentemente uma empresa referencia no mercado.

1SURGIMENTO DO PORTO DE SANTOS

Logo após a fundação (por Martim Afonso de Souza) da cidade de São Vicente,
cellulamater da nacionalidade, Brás Cubas foi procurar um ponto mais abrigado na atual
costa e fundou a Cidade de Santos, do outro lado da ilha de São Vicente, vislumbrando
no estuário santista, onde se fixou, o ponto ideal estava certo: séculos depois, ali se
instalou o maior ponto Latino Americano de carga geral.
Desde cedo, havia a preocupação com a navegação e com a construção de
portos, para as necessidades do seu comercio devendo-se porem á carta regia de 28 de
janeiro de 1808, do príncipe – regente D. João VI a abertura dos portões do Brasil para
o comercio exterior com as nações amigas.
Entretanto somente após o ato de 1808 as margens das Baías e Angras próximas
aos povoamentos que se desenvolviam passaram a receber navios que carregavam e
18

descarregavam as mercadorias, em operações precárias e lentas usando-se pontos de


madeiras sem segurança (os trapiches).
Porém somente foi oficializada a inauguração do porto de Santos em 02 de
fevereiro de 1892 com a atracação de vapor Nasmith, quando a então companhia Docas
de Santos, sedeu a navegação mundial os primeiros 260m² de cais, na área até hoje
denominada “Valongo”.

Figura 03- Início do Porto de Santos

Fonte: Chavantes / SP

Com a inauguração iniciou-se uma nova fase para a vida da cidade, com a
substituição dos velhos trapiches e pontes fincados em terrenos lodosos por aterros e
muralhas de pedra, alem de uma via férrea de bitola 1,60m e novos armazéns para
guardar mercadorias, compunham o novo porto organizado moderno.
Com a preocupação de ataques de piratas, visitantes e saqueadores do povoado,
Braz Cubas integrante da expedição portuguesa de Martim Afonso de Souza que chegou
a Brasil em janeiro de 1531, teve a idéia de transferir o ponto da Baia de Santos para o
seu interior, o qual considerava águas protegidas.
Com isso foi escolhido o sitio denominado Enguaguaçu no acesso do canal de
Bertioga, logo se formou um povoado, e com ele se iniciou a construção de uma capela
e um hospital, concluídos em 1543. Foi dado ao hospital o nome de “Casa da
Misericórdia de todos os Santos”. Por volta de 1546, o povoado recebeu o nome de
“Vila do Porto de Santos”, logo em meados de 1550 instalou-se a alfândega.
Por mais de três séculos e meio o porto de Santos, embora estivesse crescido,
tinha somente o mínimo de mecanização e muita exigência de trabalho físico.
19

Alemdisso, com a falta de saneamento básico do porto e da cidade, propiciou-se o


aparecimento de doenças de caráter epidêmico.

Figura 04– Navio sendo embarcado no Porto de Santos.

Fonte:Jensoares

Com o inicio da operação, em 1867 da São Paulo Railway, ligando, por via
férrea, a região da baixada santista ao planalto, envolvendo o estuário, melhorou
naquela época sem dúvida nenhuma o sistema de transportes, estimulando o comércio e
o desenvolvimento da cidade e do Estado de São Paulo.
Com o crescimento da cultura do café, naquela ocasião, por todo o Planalto
Paulista, onde até algumas áreas da baixada santista foram atingidas, e com isso de certa
forma pressionava as autoridades para a necessidade de ampliação e modernização das
instalações portuárias. Afinal, o café poderia ser exportado em maior escala e rapidez.
Após concorrência pública, em 12 de julho de 1888, conforme o decreto nº
9.979, o grupo liderado por Cândido Gaffrée e Eduardo Guinle tiveram a autorização
para construir e explorar o Porto de Santos por 39 anos, depois ampliado para 90 anos, o
qual foi projetado pelo engenheiro Sabóia e Silva. Com o objetivo de construir o porto,
Cândido Gaffrée e Eduardo Guinle constituíram a empresa Gaffrée, Guinle & Cia.,
sediada no Rio de Janeiro, que logo depois levou o nome de Empresa de
Melhoramentos do Porto de Santos e, em seguida, em Companhia Docas de Santos.
Inaugurado em 1892, o porto não parou de se expandir, passando por todos os
ciclos de crescimento econômico do país, observando o aparecimento e
20

desaparecimento de tipos de acomodação de cargas, até chegar ao período atual de


amplo uso dos contêineres. Os contêineres acomodavam açúcar, café, laranja, algodão,
adubo, carvão, trigo, sucos cítricos, soja, veículos, granéis líquidos diversos, em
milhões de quilos tem contribuído para o cotidiano do porto, que já movimentou bilhões
de toneladas de cargas diversas, desde 1892, até os dias atuais.
O Porto de Santos por volta de 1969 chegou a 8.147 metros de cais construído.
Em estruturas construídas o porto contava naquela época com aproximadamente 28
armazéns, 23 pátios cobertos, 234 guindastes e motocargas, além de esteiras rolantes e
linhas férreas, totalizando 96.719 metros de área. (Araújo Filho, 1969).
Somente a partir da década de 1990, com a Lei de Modernização dos Portos,
cresceu o interesse acadêmico pela análise do modal portuário e de sua importância
crucial para a inserção competitiva do Brasil com mercado mundial, assim como para o
desenvolvimento e integração econômica e social, principalmente das economias
emergentes. Novos estudos surgiram e novos pesquisadores, entre os quais geógrafos
vêem empenhando esforços intelectuais na busca pela produção de novos
conhecimentos acerca dessa temática.
Com esse interesse renovado pela Geografia Portuária, o Porto de Santos
“ressurge” como objeto de estudo. Segundo Ornelas (2008), “num cenário global
marcado pela competitividade, pela aceleração da produção e por uma crescente
necessidade de fluidez territorial, o porto torna-se mais especializado, repleto de novos
objetos e com necessidade voraz por espaço”. Esse novo dinamismo vivido pelo porto e
pela cidade de Santos na fase mais recente do período técnico-científico-
informacional,tem revelado a raridade de espaços para a expansão das atividades
portuárias, no território santista.
Corresponde à evolução dos processos de produção e reprodução do meio
geográfico, ou seja, a evolução das transformações do espaço, que vão desde o meio
natural, passando pelo técnico, até chegar ao período atual, em que há uma maior
inserção das ciências e do meio informacional sobre as formas com que as produções
espaciais ocorrem.

2O SURGIMENTO DO CONTÊINER

Desde os primórdios da navegação marítima, toda mercadoria era transportada


em tonéis, que por si só era o sistema ideal naquela época, por ser uma embalagem
resistente e de fácil manuseio, assim resolvendo se não todas, mas parcialmente as
21

grandes dificuldades existentes nas operações de embarque e desembarques daquela


época. Essas operações eram feitas através de pranchas colocadas entre o convés do
navio e o ancoradouro, formando um plano inclinado e facilitando que os tonéis fossem
rolados sem dificuldade alguma. Até onde sabemos essa operação ocorria desta forma,
por não existir a eletricidade e a máquina a vapor, muito menos os guindastes elétricos,
nem mesmo as empilhadeiras mecânicas. Com o passar do tempo e a chegada da era
industrial, ocorreu a produção de várias mercadorias manufaturadas, de várias
dimensões e impossíveis de serem embaladas em tonéis, foi onde surgiu a tal caixa
metálica denominada contêiner. E o que seria um contêiner?“ Contêiner é uma caixa
metálica de grande resistência e que se fossem usadas várias vezes no transporte de
mercadorias, trazendo assim grande segurança, inviolabilidade e rapidez na sua
movimentação. Não se sabe exatamente quando surgiu o contêiner, porém por volta de
1901, o inglês James Anderson, divulgou o seu famoso tratado sobre a possibilidade do
emprego de receptáculos uniformes no transporte e movimentação de mercadorias, mas
somente em 1906 iniciou-se o uso do contêiner exclusivamente no transporte
ferroviário.

3TIPOS DE CONTÊINERES

Open Top - é um contêiner aberto em cima, ou fechado apenas com uma lona removível
por ocasião do enchimento do mesmo.
Tank - Contêiner-tanque, construído para o transporte de granel, especialmente líquido.
Embora a capacidade do tanque construído dentro do contêiner possa variar de volume,
sua armação (frame) obedece às dimensões ISO.
Collapsible - Contêineres desmontáveis. Construídos para facilitar o seu transporte
quando vazios.
Livestock - Contêineres para o transporte de animais vivos, também conhecidos como
gaiolas ou jaulas.
Ventilated - Contêiner ventilado, próprio para o transporte de mercadorias que
necessitam ventilação.
Dry = Seco / Contêiner para cargas secas-Utilizado para acondicionar cargas secas, que
não emitem umidade para a estrutura do equipamento. Sua utilização é a mais versátil,
pois existe uma grande variedade de mercadorias que ele pode carregar.
22

Flat Rack / Para cargas com altura e largura superior aos padrões convencionais – o
contêiner Flat Rack foi projetado para carregar mercadorias que ultrapassasse os
padrões convencionais de altura e largura, pois este não possui painel lateral e teto.
Bulk Contêiner – similar ao DRY, totalmente fechado, tendo aberturas no teto
(escotilhas) para seu carregamento e uma escotilha na parede do fundo, na parte inferior
para descarregamento, apropriado para transporte de granéis sólidos como produtos
agrícolas.
Open Side – com apenas três paredes, sem uma parede lateral, este contêiner é
apropriado para mercadorias que apresentam dificuldades para embarques pela porta
dos fundos, ou que excedam um pouco a largura do equipamento ou ainda para
agilização de sua estufagem.
Plataform – contêiner plataforma sem paredes e sem teto, tendo apenas o piso
apropriado para cargas de grandes dimensões ou muito pesadas.
Reefer - Refrigerado. Esse contêiner possui um gerador que mantém a mercadoria
constantemente em baixa temperatura. Normalmente esse gerador funciona tanto a
combustível (óleo diesel) como eletricidade. Durante o transporte, no navio, ele
funciona à eletricidade, sendo ligado à força do navio, através de tomadas quando em
operação de embarque ou desembarque, funciona com seu motor a combustível. (N.E.:
deixou de ser mencionado pelo autor um tipo de contêiner reefer que utilizava gás
refrigerante bombeado para seu interior por sistemas externos do navio ou terminal, e
que depois caiu em desuso).

4EQUIPAMENTOS

A empresa investe em equipamentos modernos e em novas tecnologias, utilizados para


executar boas tarifas de organização, de grandes pátios ou armazéns e movimentação de
navios. São equipamentos de pequeno, médio e grande porte.
Em locais de retaguarda, onde a empresa realiza as operações de armazenagem,
remoção e locomoção dos contêineres são utilizados os equipamentos de grande porte,
já nas extremidades internas são utilizados alguns equipamentos de pequeno e médio
porte.
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5TIPOS DE EQUIPAMENTOS

A Ecoporto investe em modernos equipamentos e em tecnologia da informação para


garantir operações portuárias de qualidade e excelente desempenho no manuseio e na
armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro.

Tabela 01 – Tipos de Equipamentos.


QUANTIDADES TIPOS DE EQUIPAMENTOS
4 Mobile HarborCranesLiebherr-Werk LHM600, com lança de 58 m e
alcance super post-panamax até a 19ª fileira de contêineres

1 Mobile HarborCranesLiedherr-Werk LHM550HD, com capacidade


para 104 t e alcance post-panamax até a 17ª fileira de contêineres

2 Mobile HarborcranesLiedherr-Werk LHM500HD, com capacidade


para 104 t e alcance post-panamax até a 17ª fileira de contêineres

1 Mobile HarborCranesFantuzzi-Reggiane, com capacidade para 100t e


alcance post-panamax até a 15ª fileira de contêineres;
32 Empilhadeiras tipo reachstacker, capazes de manusear contêineres de
até 45t ou carga de projeto de até 60 t;

1 Empilhadeira tipo reachstacker CVS-Ferrari, para manuseio de


contêineres vazios;

2 Empilhadeiras de garfo CVS-Ferrari, capazes de manusear cargas com


até 28 t;

2 Tugmasters CVS-Ferrari para operações tipo multitrailer e em navios


de tipo Ro-Ro;

2 Empilhadeiras de pequeno porte, para movimentação nos armazéns de


carga geral de 2,5 t 4 t e 7 t;
38 Balanças eletrônicas rodoviárias para passagem de carga geral e
contêineres, com até 80t;
12 Tomadas para contêineres reffer.

Fonte: Ecoporto
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Figura 05 - Mobile Harbor Cranes Liebherr-Werk LHM600

Fonte: Setcorp

Figura 06 - Empilhadeira tipo reachstacker

Fonte:Technical
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Figura 07 – Empilhadeira de Pequeno Porte

Fonte:Minas mar / BH

Figura 08 - RTG

Fonte: Porto SSA


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6ARMAZENAGEM

O Ecoporto Santos oferece serviços de manuseio e armazenagem de cargas sob


controle aduaneiro, 24 horas por dia ininterruptamente, inclusive aos sábados, domingos
e feriados.Um excelente desempenho garantindo por meio dos constantes investimentos
em tecnologias da informação e na compra de modernos equipamentos.

Os serviços de armazenagem alfandegada das cargas incluem:

 Recebimento;
 Movimentação;
 Armazenamento;
 Consolidação e desconsolidação;
 Pesagem no momento de entrada ou de saída do terminal, ou por solicitação do
cliente;
 Remoção;
 Transporte interno entre pátios;
 Posicionamento para realização de vistoria dos órgãos anuentes;
 Transporte em veículo especial;
 Armazenagem e movimentação de cargas de projeto.

No recinto alfandegado, esses serviços são planejados cuidadosamente e


organizados de forma a proporcionar excelentes níveis de produtividade, como também
para garantir a segurança das mercadorias dos clientes.
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Figura 09–Armazenagem com a utilização do RTG

Fonte:Fo
nte: KonesCranes

7ARMAZÉM

Tem o objetivo de guarda e conservar por um tempo indeterminado mercadorias de


terceiros, armazenando produtos em geral (acabados, matérias primas, insumos, e outros
componentes).
Pode ter uma variação de tipo de local físico, conforme característica e necessidades do
produto, como por exemplos, local coberto, local descoberto, local com temperatura
controlada, etc. Pode ter variação de tipo de estocagem, conforme característica em
necessidade do produto.
Para atender as necessidades de armazenamento de cargas de importação e exportação,
a empresa tem uma área de 209 mil m² e 16 mil m² de armazéns, para atender todo o
recebimento das cargas que necessita de uma armazenagem.
Para que as cargas armazenadas não sofram algum tipo de dano, perda a Ecoporto
investe em equipamentos de segurança, com navios tipos de circuitos fechados e
monitoramentos eletrônicos.
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Figura 10–Armazém

Fonte: Cargo Onix

8FUNÇÃO DOS ARMAZÉNS

Receber mercadorias: No armazém aceita mercadorias entregues através de um


transportador externo, ou provenientes da fábrica a ele ligada, e então aceita a
responsabilidade por ela.
Identificar Mercadorias: Os itens a serem estocados devem ser devidamente registrados
e do registro deve constar o número do item recebido. Pode ser necessário marcar o item
utilizando um código físico, etiqueta, etc. O item pode ser identificado por um código
no container, ou por suas propriedades físicas.
Classificar Mercadorias: As mercadorias pedem ser classificadas e enviadas para o local
adequado de armazenagem.
Remeter as mercadorias para o armazém: As mercadorias devem ser guardadas onde
possam ser encontradas quando necessário.
Guardas as mercadorias: As mercadorias são adequadamente protegidas até serem
necessárias.
Requisitar, selecionar ou separar: Os itens pedidos pelos clientes precisam ser
eficientemente selecionados dentre os outros e agrupado de maneiraa facilitar o próximo
passo.
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Ordenar o pedido: Os vários itens que compõem um pedido devem ser


agrupados e deve-se verificar se o pedido está completo, ou se há omissões justificáveis.
Despachar o pedido: O pedido consolidado deve ser embalado de forma adequada e
dirigido ao veículo de transporte certo. Os documentos de expedição e contábeis
necessários devem ser preparados.
Preparar registros: É necessário registrar o número de pedidos recebidos, os itens
recebidos e os itens estocados, como base para a reposição e o controle de estoque, ou
então, os dados de procura.

9MOVIMENTAÇÃO

Em junho de 2012, as empresas Tecondi, Termares e Termlog deram um grande


passo em relação as suas unificações, adquiridas pela Ecorodovias, chamam-se desde
então Ecoporto Santos, Ecoporto Alfandegado e Ecoporto Transportes.
No ano de 2012, as movimentações no porto de Santos atingiram 3.1%equivalente a
47,04 milhões de toneladas. Com isso, as movimentações tiveram um grande aumento
em relação a importações e exportações. Sendo assim, em junho de 2017, ou seja, em 5
anos as empresas pretendem investir em R$ 200 milhões, sendo que desse total 36%
(R$ 73 milhões) foram injetados em 2013.
Em 2013 as movimentações do porto foram de 114 milhões de toneladas, um
crescimento de 9% em relação a 2012, segundo a Companhia Docas do Estado do
Estado de São Paulo.
No ano de 2014 a movimentação no Porto de Santos atingiu 122 milhões de
toneladas, um crescimento de 16% em relação a 2013.
Em janeiro deste ano 2015 o Porto de Santos já iniciou atingindo a segunda
maior marca nas movimentações, cerca de 7,5 milhões de toneladasde contêineres.
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Gráfico 01 – Gráfico de movimentações de containeres ano 2013 e 2014.

MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER EM TONELADAS

122 114 2013 1


milhões milhões 2
2014

Fonte: Autoria própria com dados fornecidos pela CODESP.

10 PROBLEMATICA NO ECOPORTO

Cada ano que passa, percebemos que vem crescendo acentuadamente as


movimentações tanto no Porto de Santos como pelo mundo.
Com essa grande elevação das movimentações uma das cargas que vem
crescendo são as cargas com excesso.
Essas cargas são, por exemplo, tratores grandes que passam das medidas
normais de contêiner tipo plataforma e que seriam impossível armazená-lo um encima
do outro, pois à excessos tanto laterais como em altura.
Esse tipo de carga se não houver um grande planejamento acaba trazendo um
enorme prejuízo nas movimentações do terminal, principalmente em tempo e espaço
físico.
Essas cargas após chegarem ao terminal acabam sendo armazenadas por todo
canto como: costado, retaguarda e até sobre carretas e com isso trazendo uma grande
ocupação de espaço.
Visando está grande dificuldade nos terminais, principalmente no Ecoporto,
resolvemos criar um tipo de equipamento como um “DRAWER LIFT” (GAVETA
ELEVATÓRIA), onde as cargas podem ser armazenadas uma encima da outra até uma
altura de três de alto. Este tipo de armazenagem será igual à de contêineres comuns e
conseqüentemente otimizando grande espaço no terminal.
31

Figura 11 – Equipamentos com excesso sendo transportado

Fonte: Ecoporto Santos

V. ETAPAS DE EXECUÇÃO DO PROTÓTIPO.

Estamos em andamento com a execução do protótipo, primeiramente foi realizado um


desenho, onde, com a ajuda de um profissional, nos informou qual seria o melhor
material para realizar a confecção do mesmo. Já fizemos pesquisa de preços em lojas
especificas a base onde o protótipo irá ser firmado já esta pronta. Neste momento,
estamos selecionando todo o material a ser utilizado. Com a parte do relatório já
concretizada, iremos nos dedicar muito mais nesta confecção.
32

Parte de iniciação, preparando a base de madeira onde o protótipo será fixado.

Montando a estrutura, medimos o tamanho adequado das barras, onde serramos todas as
medidas, perfuramos os pontos onde as partes de encaixam de forma correta, as placas
de acrílico onde serão as plataformas de elevação, foram colados as ruelas em aço com
cola específica, para que se movimente entre as estruturas.
33

Com todo o material preparado, iniciaremos a montagem inicial.

Primeiramente, fixamos as manivelas, também feita com o mesmo material da estrutura


principal.
34

Nesta fase, quase 80% do protótipo esta concluído, iniciaremos a partir desta etapa, a
parte de pintura da estrutura, inserir os rolamentos com o fio de nylon entre as placas de
acrílico. E para finalizar, cobrir a base com pintura ou adesivo.
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VI. CONCLUSÃO.

A partir da pesquisa realizada com base no estudo sobre o Ecoporto Terminais, para o
desenvolvimento desse projeto. Nós entendemos a necessidade de um sistema logístico
eficiente de armazenagem e movimentação de carga com excesso de largura, altura ou
comprimento, podemos dizer também que atender o cliente de forma satisfatória é a
principal função da logística.
Neste caso, o Ecoporto se destaca por ser um dos pioneiros no serviço portuário, e com
a sua preocupação ambiental.
Para que pudéssemos chegar a esta conclusão foi realizada a aplicação de uma
metodologia simples, embora bastante ampla, onde se notou que o terminal não possui
área especializada para cargas de excesso. Sabemos a importância de se manter sempre
atualizado com o que o mercado nos proporciona, então tivemos a ideia de criar um
maquinário que pudesse facilitar a movimentação e armazenagem de carga com
excesso.
O exemplo da Ecoporto foi apenas um de vários casos que podem fazer com que
empresas de grande porte aperfeiçoem suas movimentações.
Apesar do Ecoporto, estar entre as pioneiras no ramo, acreditamos que será necessário
muito investimento, tanto na qualificação de funcionários, quanto na compra de
maquinários mais modernos, para que possa, principalmente, agilizar seu fluxo de
movimentações de contêineres, assim, reduzirá tempo e consequentemente a diminuição
de custos diversos que possam ocorrer com a demora na movimentação.

VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

Livros:
FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo. Resumo de direito comercial
(empresarial). 36. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. 136 p. (Coleção resumos 1)
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: volume 1: empresa e atuação
empresarial. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2012. xvii, 391 p.
36

CHIMENTI, Ricardo Cunha. Direito tributário: com anotações sobre direito


financeiro, direito orçamentário e lei de responsabilidade fiscal. 16. ed. rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2013.

PAOLESCHI, Bruno. Logística Industrial Integrada - Do Planejamento, Produção,


Custo e Qualidade à Satisfação do Cliente. 3rd Edition. Erica, 2011. Vital Book file.
Minha Biblioteca.

MILAN, Celso. Operador de Empilhadeira - Transporte, Movimentação e


Armazenagem de Cargas. Erica, 2011. VitalBook file. Minha Biblioteca.
MOURA, Reinaldo A. Movimentação de materiais na intralogística. São Paulo: IMAM,
c2008.

WANKE, Peter. Logística e transporte de cargas no Brasil : produtividade e


eficiência no Século XXI. Atlas, 2010. VitalBook file. Minha Biblioteca.

POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma


abordagem logística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. XII, 210 p.

LAKATOS, Eva Maria.; MARCONI, Marina de Andrade,. Metodologia científica:


ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipótese e variáveis,
metodologia jurídica. 314 p. 6. ed. rev. e ampl. ISBN 9788522466252. São Paulo:
Atlas, 2011.

BANZATO, Eduardo. Tecnologia da informação aplicada à logística. 3. ed. São


Paulo: IMAM, 2011.

Sites:
http://www.ecoportosantos.com.br - Disponível em: Acesso em: 05/03/2015.

http://www.portodesantos.com.br - Disponível em: Acesso em: 19/03/2015.

http://www.portogente.com.br - Disponível em: Acesso em: 25/03/2015.


37

http://www.antaq.gov.br - Disponível em: Acesso em: 26/03/2015.

http://www.caisdoporto.com.br - Disponível em: Acesso em: 07/04/2015.

http://www.portosemmisterio.com.br - Disponível em: Acesso em: 09/04/2015.

http://www.novomilenio.inf.br - Disponível em: Acesso em: 16/04/2015.

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