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A esperança dos novos céus e da nova terra – Apocalipse 21.

1-8

Introdução

Na igreja moderna, existem alguns assuntos bíblicos que parecem estar fora de moda ou não são
de interesse para a igreja. Assuntos estes que são importantes para vida cristã. Por exemplo, em muitas
igrejas não se fala mais de pecado. Falar de pecado causa desconforto na membresia, não atrai novas
pessoas, não é convidativo. Falar da ira de Deus sobre o pecador soa até um absurdo para muitas
igrejas. Como assim um Deus irado com sua criação? Falar sobre mordomia cristã, os deveres e as
responsabilidades do crente na casa do Senhor é enfadonho e beira o legalismo, não, deixem as pes-
soas a vontade para servirem ao seu bel prazer. Até porque nós não somos mais mordomos, Deus que
é nosso mordomo. E outro tem também esquecido pela igreja é a segunda vinda de Jesus e o novo
céu e a nova terra.

Me parece que a igreja não tem mais interesse em falar disto.


Winston Churchill disse que a decadência moral da Inglaterra era devido ao fato que os
pregadores tinham deixado de pregar sobre o céu e o inferno.

A igreja para estar confortável aqui nesta terra, do jeito que ela está. Infelizmente, muitos cris-
tãos estão mais preocupados em ajuntar riquezas aqui, onde a traça irá destruir, do que juntar
riquezas no reino dos céus. Ensinamos nossos filhos e filhas a serem grandes profissionais e a ga-
nharem dinheiro, mas não ensinamos a serem homens e mulheres de Deus que desejam o porvir ao
invés de se prenderem a este tempo. Não estou dizendo que devemos viver uma vida alienada do
mundo, esquecendo de trabalhar, estudar e tudo mais. O que quero dizer é que este não é o fim
ultimo do cristão. E é sobre este tema tão importante, mas esquecido que iremos falar hoje à noite:
A esperança dos novos céus e da nova terra e suas aplicações práticas para nossa vida. Por que
eu devo pense e refletir sobre a volta de Jesus e novo céu e a nova terra?
Essa doutrina, apesar de esquecida em muitos círculos evangélicos, é essencial para nós para
entendermos para onde estamos indo, para onde é que Deus prometeu nos levar para habitar
com ele. É uma doutrina que nos enche o coração de esperança e nos traz inúmeras lições. E o
livro do Apocalipse está aí para nos avivar o coração acerca desta esperança. Algumas pessoas têm
medo do livro do apocalipse. De fato, é um livro enigmático, cheio de símbolos, de difícil
interpretação em alguns momentos até para os mais renomados teólogos. Mas o livro de apocalipse
não deve nos amedrontar, ao contrário, deve nos encorajar, pois nele estão contidas as palavras de
esperança para o crente, Veja apocalipse 22.12-14.
Contexto do capitulo

Então, no capítulo 21 temos o desfecho da história, ela está fechando a cortina. O Juízo final
já aconteceu. Os inimigos do Cordeiro e da igreja foram lançados no fogo. Este texto é a
apoteose da revelação. O paraíso perdido é agora o paraíso reconquistado. O homem caído é
agora glorificado. O projeto de Deus triunfou. O tempo cósmico virou eternidade. Este evento
precede a segunda vinda que é o último acontecimento da história, e Jesus vai voltar
visivelmente, repentinamente, corporalmente, ele voltará em glória, as nações se lamentarão
sobre ele, ele vai julgar céus e terra, vai julgar todos os homens, vai julgar os anjos, vai salvar e
condenar. E o que acontecerá depois? O que acontecerá com esta terra, com este planeta, com
este mundo após a vinda de Jesus. Após a última trombeta ser tocada?

1. Teses sobre o destino da terra

Primeiro, temos que ver algumas teses sobre o destino final da terra. Existem várias teses
sobre o que vai acontecer com esta terra. Alguns cientistas dizem que mais cedo ou mais tarde uma
catástrofe vinda do espaço eliminará toda a vida na terra, provavelmente uma estrela com uma massa
gigantesca no fim do seu período entrará em colapso, formando um buraco negro de ação destrutiva
que exterminaria qualquer planeta em seu caminho, inclusive a terra. Se houver sobreviventes, eles
dizem, estes desejariam ter sido exterminados neste cataclismo.
Outros dizem que o fim da terra é inevitável por conta expansão do universo e chegará uma
hora que a terra ficará longe do sol e isto extinguirá a vida na terra.

E tem uns cristãos que tem uma opinião parecida com estas. Eles dizem assim: Depois da vinda
de Jesus, este mundo MAL será destruído para sempre. Com todo o tipo de catástrofe e a nossas
ALMAS, estarão com cristo nos CÉUS, com vestes brancas plenamente santas, vivermos juntos
como uma só família, vivendo nas nuvens, tocando harpa e adorando a DEUS eternamente.
Tem Cristão que de fato acha que após a vinda de Jesus está terra não servirá para mais nada
e será completamente destruída. E Jesus nos levará para uma dimensão distante que chamamos
de céu. Mas este não é fim que bíblia diz que nós teremos. Primeiro, os que morrem antes da
segunda vinda não irão viver no céu para sempre. O céu é um lugar provisório. O plano de
Jesus é que moremos eternamente com este corpo glorificado nesta terra. Por isto a bíblia
chama o destino final dos cristãos de novo céu e nova terra. E qual a base bíblica para isto?
Olhemos para apocalipse 21.
O texto de Apocalipse 21, nos ensina que o local final que iremos morar é a mesma terra, mas
sem pecado. Note a conexão entre a primeira criação, registrada em Gênesis, e a nova criação do céu
e da terra no Apocalipse. No Paraíso, antes da queda, Deus comungava intimamente com Adão, mi-
nistrava-lhe instruções e fazia provisão para suas necessidades (Gn 2.15-25). Na nova terra, Deus
habita com seu povo em íntimo companheirismo: “Eis o tabernáculo de Deus com seu povo, ele
habitará com eles” (v. 3a). Depois da queda, Adão e Eva se esconderam da presença de Deus (Gn
3.8); na restauração, Deus habita com eles para sempre em seu tabernáculo. Jardim do Éden era um
lugar sem medo, dor, pranto e morte; a nova criação é um lugar onde “não mais haverá morte, nem
tristeza, nem pranto, e nunca mais haverá dor” (v. 4). Perceba que, apesar de ter quebrado a Lei
de Deus, pecado e trazido maldição sobre a terra, Deus não o destrói, ao contrário, lhe dá uma
promessa de restauração. Deus irá restaura esta terra para morarmos e tudo o que é mal nesta
criação não existirá. E qual a base disto?

2. O vislumbre do novo céu e da nova terra (V.1)

João recorre às Escrituras veterotestamentárias, fazendo alusão a Isaías 65.17 e 66.22, onde
Deus diz que criará novos céus e nota terra, e as coisas pertencentes ao passado não serão lem-
bradas nem virão à mente. O apóstolo já havia observado que, da presença de Deus, terra e céu
tinham fugido e seu lugar não mais foi achado. Deus não aniquilará o céu e a terra para então
criá-los novamente do nada. Em vez disso, ele os transformará por meio de um processo que é
o mesmo que fazer com que os corpos decompostos dos santos com que sejam semelhantes ao
corpo glorioso do Senhor (Fp 3.21). Assim como o corpo de Jesus foi transformado em sua
ressurreição, assim também na vinda do Senhor os corpos de seu povo não serão aniquilados,
mas completamente transformados e glorificados.

Como sabemos disto? No grego, há duas palavras para ser referir a algo novo, coisas novas. A
palavra NEOS e a outra palavra é KAINÓS, ambas significam novo. Mas qual a diferença? A palavra
Neos indica algo que é novo em origem, que nunca existiu. Quando um carro sai da fábrica ele sai
NEOS, novo, porque não existia antes. E KAINÓS significa novo em qualidade e não em origem,
é a mesma coisa, mas renovada. É o que Paulo fala em 2 Coríntios 5.17. É isto que Deus promete
fazer com a Criação. É a palavra que João usa, KAINÓS. Ele repete várias vezes esta palavra durante
o livro. Nunca ele usa primeira, NEOS. E a palavra que João usa, KAINOS. Ele repete várias vezes
esta palavra.
Mas aí você pode se perguntar, mas e 2 Pedro 3:10-13? O texto não diz que a terra será
destruída como fogo? Não, o que Pedro está dizendo é que o céu e a terra serão purificados pelo
fogo. Não é aniquilamento, mas renovação. Não é novo de edição, porque há continuidade entre o
antigo e o novo. Deus usa uma metáfora para mostrar como irá restaurar essa terra. Ele usará
o fogo. Na bíblia o fogo tem um significado absoluto, juízo. Só que o juízo de Deus quando vem
sobre nós, não vem no intuito de destruir, mas de renovar. O que é que o fogo fazia? Como saber
se o ouro era bom ou ruim? Passava pelo fogo. O ouro 24k é mais valioso, porque é o que passa
mais vezes pelo fogo, ou seja, o mais puro. O fogo é que limpa as impurezas do ouro e deixa o
que é bom. O que o fogo é especialista em fazer? Matar bactérias, impurezas. Isaias 6, Deus
purifica a boca do profeta com fogo. Este mundo irá derreter para ser purificado. Tudo o que
for ruim, impuro, será destruído. Tudo o que for bom permanecerá firme, só que agora,
purificado pelo Senhor.

Então esta velha terra, criada em Genesis 1 está passando por um período de renovação e só em
apocalipse 21 e 22 vemos a velha terra virar uma nova terra. Perceba, em Gênesis, Deus cria a árvore
da vida. E qual o outro lugar da bíblia que vemos a árvore da vida novamente? Em apocalipse 21 e
22, e agora Deus permite que comamos desta árvore da vida novamente. Outra coisa que aparece em
Genesis e volta a aparecer em apocalipse, o jardim do Éden. Onde ficava a Árvore da Vida? No jardim
do Éden. Então quando Adão e Eva pecaram, o jardim foi sobreposto, é como se Deus tivesse tomado,
escondido o Jardim da presença do homem. Perceba que no relato de Genesis, o jardim era aqui na
terra, ele era um lugar na região do Éden.

Outra coisa nos leva a compreender que a terra será renovada é que a criação está na
esperança de ser redimida, liberta da corrupção (Romanos 8.18-25). Deus amaldiçoou a terra
por causa do pecado (Gênesis 3.17), por isto ela dá tantas coisas ruins em meio tantas coisas
boas que ela tem. Mas ela aguarda o dia da restauração.

Vemos também no versículo 1 a questão do mar. Não haverá mais mar. O que vem a ser este mar?
Precisamos entender o significado de Mar em apocalipse. Veja Apocalipse 17.15. As águas (hudor
que pode significar ondas do mar) são povos, multidões, línguas e tribos corrompidos. Ou seja, os
povos contra o cordeiro já não mais existirão. Então, mar em apocalipse representa 5 coisas: Caos,
conflito das nações, é o lugar dos mortos, e de onde vem a besta e o que separa João das igrejas,
ele está preso numa ilha. Quando João diz que o mar já não mais existirá, está afirmando que
nossa comunhão no céu será perfeita, plena e eterna. Haverá harmonia neste novo céu e nova
terra.
Veja Isaías 11.6-9. No novo céu e na nova terra os animais não viverão na relação caçador e
presa.
Então, o que é o novo céu e nova terra? É mesmo mundo renovado, onde todas as coisas
criadas vivem em plena e perfeita harmonia.

3. Deus e o seu povo (v. 2-3)

Segundo o novo céu e a nova terra é Deus vivendo conosco.

Primeiro, João menciona de relance a cidade santa, pois no capítulo subsequente (vv. 9-14) ele
dá uma descrição detalhada desta cidade. O termo a cidade santa aparece no Antigo Testamento, em
Neemias 11.1, 18; Isaías 48.2; 52.1; e Daniel 9.24, como uma designação de Jerusalém. No Apoca-
lipse, o nome Jerusalém ocorre somente aqui e em 3.12, e é uma alusão não à capital de Israel,
mas à cidade espiritual de Deus, somos nós.. Está nova Jerusalém, que se encontra cheia do
povo de Deus desce à terra, razão pela qual o céu e a terra se fundem em um só.

Segundo, ao descrever a intimidade de Deus e seu povo, João usa a metáfora de uma cerimônia
nupcial no judaísmo, em que uma noiva é preparada e adornada para seu esposo (Explicar o casa-
mento judaico). Ele virá até nós, veja Apocalipse 19.6-8

Aqui temos dois casamentos. Primeiro, haverá um casamento da dimensão de Deus com a nossa
dimensão. Primeiro, do céu com terra. Será uma dimensão só. Nunca mais diremos o céu e a terra
como dimensões distintas. O céu vai se fundir com a terra e nunca mais Deus estará longe de nós.
Segundo, da igreja com Cristo. Nós vamos participar de um casamento. Todos os que estão em
aliança com Jesus estarão neste casamento (Apocalipse 19.9). Quem não ama Jesus antes da
morte, jamais amará Jesus depois da morte. O determina minha vida após a morte é a minha
vida antes da morte. Parece obvio, mas infelizmente muitos não atentam para isto. João nos leva a
pensar no novo céu não com nuvens, mas um novo céu com chão, com natureza, com beleza, com
harmonia sem pecado, onde desfrutaremos de uma eterna lua de mel como nosso Senhor Jesus.

Terceiro, Deus habitará conosco eternamente. Veja, Deus habitava com Adão e Eva no jardim,
depois passou a habitar com o povo no tabernáculo, depois Davi teve a ideia de fazer o templo, depois
Deus passou a habitar intensamente naquele templo, manifestando a sua glória e depois passou a
habita em Jesus e todo aquele que está em Cristo está diante de Deus, no NT Jesus passa a habitar na
igreja, somos o templo do ES. Mas haverá um dia em que este ciclo fechará. Não terá santuário, toda
a terra será um templo, todo lugar será lugar de culto e adoração. Nunca acabará o culto. A frase e
Deus mesmo estará com eles é uma referência do nome dado a Jesus, Emanuel, que significa “Deus
conosco” (Mt 1.23; Is 7.14). Será um culto eterno e Jesus estará para cultuar conosco, Jesus é o
único adorado e adorador ao mesmo tempo.

4. O que não haverá no novo céu e na nova terra?

O texto fala de 4 coisas que não haverá mais.


Primeiro, não haverá lágrimas. Soberano Senhor enxugará as lágrimas de todo rosto.” Como a
mãe que se inclina e com ternura enxuga as lágrimas dos olhos de seu filho que chora, assim o Senhor
Deus se inclina para enxugar os olhos de seus filhos, que transbordam de lágrimas. Aqui temos um
quadro notável das ternas misericórdias de Deus estendidas aos membros sofredores de sua família.
Quando caiu em pecado, o gênero humano derramou lágrimas incontáveis, de tal modo que este
mundo, com razão, pode ser chamado vale de lágrimas. Derramar lágrimas é o resultado de angústia,
opressão, perseguição, dor e morte.
Segundo, não haverá morte e luto. A morte exerce domínio supremo até o juízo final (20.14).
Mas tal domínio efetivamente chegará ao fim quando Deus e seu povo estiverem juntos. A literatura
judaica também afirma que, no tempo do Messias, a morte cessará para sempre.
Terceiro, não haverá pranto. Aqui, pranto é desespero.
Quarto, não haverá dor. Aqui o sentido é das dores causas pelos problemas que afligem o ho-
mem.
Com a morte da morte, luto, pranto e enfermidade também desaparecerão, pois todos eles foram
causados pela maldição do pecado, que afetou a criação divina (Gn 2.17; Rm 8.20-23). Nenhum deles
tem alguma parte na criação divina a ser renovada, o que será caracterizado pela paz e harmonia,
alegria e jovialidade, prazer e deleite (Is 35.10; 51.11; 65.19). Aliás, as primeiras coisas terão passado
e todas as coisas serão novas (Is 43.18; 65.17).
Então, a dor física, moral, emocional, espiritual não vão entrar no céu.

5. Quem não entrará neste novo céu e nova terra? (v.8)

Os versículos precedentes (vs. 5-7) foram dirigidos aos santos na terra que são perseverantes;
este versículo, porém, lista as pessoas a quem Deus condena ao lago de fogo e enxofre. João lista pelo
menos oito grupos de pessoas que não estarão no novo céu e na nova terra. São estes:
Os covardes (ou tímidos – deilos). Em geral, é aquele que é confrontado a aceitar a Jesus e nega.
Haverá grande perseguição antes da nova terra vir. Os covardes falam dos indecisos, daqueles que
temem o perigo e fogem das consequências de confessar o nome de Cristo. Os covardes, embora
convencidos da verdade preferem não se comprometer. Eles têm medo de perder os prazeres deste
mundo. Têm medo de ser perseguidos. Não têm coragem de assumir que são de Jesus.

Os incrédulos (apistos). Os incrédulos são aqueles que buscam outro caminho para a salvação e
rejeitam a oferta gratuita do evangelho. Os incrédulos são aqueles que buscam a religião e não a
Cristo e entram pelo atalho das obras, pensando receber através delas a vida eterna.

Os abomináveis (bdelusso). A palavra grega para abomináveis, bdelusso, é de um (suposto)


derivado de bdeo (que exala mau cheiro)1. Os abomináveis são aqueles que perderam a vergonha, o
pudor e se entregaram abertamente ao pecado e aos vícios do mundo. São aqueles que escarnecem da
santidade, festejam a desonra, aplaudem o vício, zombam da virtude, vituperam o sagrado e escarne-
cem de Deus. (Caso Porta dos Fundos).

Os assassinos (phoneus). Os assassinos são aqueles que desrespeitam a sacralidade da vida e


atentam contra o próximo para tirar-lhe a vida. São os homicidas.

Os imorais (pornos). A palavra Pornos, deriva da palavra pernemi, que significa “alguém pago
para submeter-se inteiramente à vontade de outro”. No mundo não judeu significa literalmente pros-
titutas de aluguel. Então, os impuros são aqueles que se entregam a toda sorte de luxúria, lascívia e
perversão moral. Em nossos dias a depravação moral está chegando a limites quase insuportáveis. A
indústria pornográfica prolifera assustadoramente. A infidelidade conjugal cresce vertiginosamente.
O sexo pré-marital é recomendado como prova de amor. A sociedade contemporânea faz Sodoma e
Gomorra sentirem-se por demais puritanas.

Os feiticeiros (pharmakeus). O termo grego Pharmakeus deriva do termo Pharmakos, de onde


deriva o termo farmácia. A palavra significa o uso de drogas para encantar pela prática de feitiçaria e
enganar as pessoas (Êx 22.18; Lv 20.6, 27). São aqueles que são viciados em drogas (farmakeia).
Além disto, os feiticeiros são aqueles que vivem na prática da feitiçaria, ocultismo e espiritualismo.

1
Strong, J. (2002). Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil.
São aqueles que invocam os mortos, os demônios, e desprezam o Senhor. São aqueles que creem que
são dirigidos pelos astros.

Os idolatras (eidololatres). Aqui não diz respeito somente aos que se prostram diante de imagens
de santos ou deuses. Diz respeito também as pessoas que são avarentas e cobiçosas, cujo o dinheiro
é o seu ídolo, pois esta é um adorador de Mamon.

Os mentirosos (pseudes). São aqueles que não apenas mentem com a boca, mas aquele que
mentem com a vida. Os mentirosos são aqueles que falam e não cumprem o que falam. Falam uma
coisa e fazem outra. São aqueles em quem não se pode confiar. A nossa sociedade é a sociedade da
mentira, do engano, do engodo, da farsa, da propaganda falsa, da balança enganosa, do comércio
pirata, da sonegação fiscal, dos conchavos políticos vergonhosos, dos acordos escusos, dos embustes
sórdidos, dos subornos criminosos, da impunidade imoral. A mentira procede do maligno (citar a
vaca voadora de Tomás de Aquino). Os mentirosos são aqueles que encobrem seus erros. Deus
coloca fora dos portões da Nova Jerusalém aqueles que amam mais o pecado do que a Deus.

6. Quais as lições e aplicações para nossas vidas ao pensarmos no novo céu e na nova terra?

1) Jesus alerta para ajuntarmos tesouros no céu (Mt 6.19-21);


2) Paulo diz que devemos pensar no céu (Cl 3.1-4);
3) O céu nos estimula à santidade (Ap 22.10-11; Mt 24.36-44, 45-51, 25.1-13);
4) O céu nos estimula a missões (Mt 24.14);
5) O céu nos ajuda a enfrentar o sofrimento (2 Co 4.16-18);
6) O céu nos ensina a renunciar agora em favor da herança futura (Mt 7.13-14, 13.44-46);
7) O céu nos livra do medo da morte (Fp 1.21). – Citar história de John Paton

Citar Imagine e Autor da minha fé

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