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A civilização maia cultura mesoamericana pré-colombiana, notável por sua língua escrita (único sistema de escrita do novo

mundo pré-colombiano que podia representar completamente o idioma falado no mesmo grau de eficiência que o idioma
escrito no velho mundo), pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos. Inicialmente estabelecidas
durante o período pré-clássico (mil Ac a 250), muitas cidades maias atingiram o seu + elevado estado de desenvolvimento
durante o período clássico (250 a 900) até a chegada dos espanhóis. No seu auge, era uma das mais densamente povoadas
e culturalmente dinâmicas sociedades do mundo. A civilização maia divide muitas características com outras civilizações
da Mesoamericana, devido ao alto grau de interação e difusão cultural que caracteriza a região. Avanços como a escrita,
epigrafia e o calendário não se originaram com os maias; no entanto, sua civilização se desenvolveu plenamente. A
influência dos maias pode ser detectada em países como Honduras, Guatemala, El Salvador e na região central do México,
a + de mil km da área maia. Muitas influências externas são encontrados na arte e arquitetura Maia, o que se acredita ser
resultado do intercâmbio comercial e cultural, em vez de conquista externa direta. Os povos maias nunca desapareceram,
nem na época do declínio no período clássico, nem com a chegada dos conquistadores espanhóis e a subsequente
Colonização espanhola das Américas. Descendentes dos maias formam populações consideráveis em toda a área antiga. Muitas
Línguas maias continuam a ser faladas ainda hoje; o Rabinal Achí, obra literária na língua achi, declarada obra-prima do
Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura em 2005. O sítio conhecido por
suas pinturas nas paredes das salas do templo representando rituais de sacrifício. A comparação destas pinturas
possibilitaram a descoberta de que os Maias, ao final do seu império, praticavam sacrifícios com frequência.

Aparição dos ASTECAS desaparece culturas maia, teotihuacana, zapoteca, mixteca, tarasca ou totonaca monte Albán em Oaxaca

Sítios MAIAS Chichén Itzá / Cobá / Copán (Honduras) / Calakmul / Comalcalco / Palenque (México) / Tikal (Guatemala) /
Uxmal / Palesto / Altún Ha / Becán / Bonampak / Caracol / Cozumel (antiga Ecab) / Dos Pilas / Dzibilchaltún / El Mirador /
Etzna / Izamal / Kabaah / Kaminal Juyú / Labna / Lubaantún / Mayapán / Nim Li Punit / Piedras Negras / Quiriguá
(Guatemala) / Río Bec / Sayil / Seibal / Toniná / Tuluum / Uaxactún Xunantunich / Yaxchilán / Zaculeu

William Gadoury (15 anos) de Saint-Jean-de-Matha, Québec Canadá, teoria que os pré-colombianos escolhiam os locais
para estabelecerem suas cidades baseando-se nas constelações de estrelas. Segundo o Le Journal, de Montreal, Gadoury,
descobriu que 117 cidades estavam localizadas em lugares correspondentes às 22 constelações usadas pelos maias. O
estudante da Académie Antoine Manseau analisar 23ª constelação usada pelos maias, que continha apenas três estrelas e
a localização de duas dessas três correspondia à posição de duas cidades, confirmado por imagens de satélites exatamente
no local identificado pelo jovem. Gadoury virou "celebridade na Nasa, na agência espacial do Japão e ganhou o primeiro
prêmio na Exposição de Ciência do Québec e apresentação na Agência Espacial do Canadá. A teoria de sobreposição das
constelações às cidades desenvolvida pelo jovem se aplica às civilizações asteca, inca e harapa (no Paquistão) . Ele
batizou a cidade que descobriu de K’ÀAK ‘CHI’, que significa “boca de incêndio”. “Não entendia porque é que os maias
construíram as suas cidades longe dos rios, em terras pouco férteis e nas montanhas. Tinha que existir outra razão”, disse
William Gadoury ao jornal canadense. A cidade recém-descoberta fica em plena selva mexicana e ainda não investigada
pela falta de recurso. Organizar expedição é caro”, disse Armand LaRocque, especialista em teledeteção da Univ. de
Nouveau-Brunswick no Canadá ao jornal de Montreal.
Yucatan Hall of Records em Yaxchilan? Labirintos Estranhos e Edgar Cayce parte I by Marco M. Vigato 24ago2021.
Cidade maia de Yaxchilan ergue-se na costa mexicana do rio Usumacinta, near city de Piedras Negras 35 kms rio abaixo, no
lado da Guatemala. Até hoje, o único acesso a Yaxchilan é por barco, pelo rio. Longe das multidões de Palenque e outros
sítios maias, as ruínas de Yaxchilan são encontradas hoje ainda nas mesmas condições em que foram descritas pela 1x por
Maudslay e Maler no início do século 20, no auge da “Era de Ouro” de exploração. Yaxchilan é 1 dos sítios maias + remotos,
na fronteira México-Guatemala. Até hoje, o único acesso ao local é feito de barco pelo rio Usumacinta. Não há estradas que
levem a Yaxchilan. Os misteriosos labirintos maias de Chiapas, edifício em particular é único entre as estruturas antigas de
Yaxchilan. A entrada principal do Labirinto de Yaxchilan é feita a partir de prédio baixo em 1 dos lados da Praça Principal =
edifício 19 estrutura + antigas e ornamentadas do local. Maler o chamou de “O Labirinto”, uma das primeiras estruturas
que o visitante encontra após desembarcar no local. Tem nível acima do solo e 2 níveis subterrâneos, consistindo em um
labirinto de corredores escuros cheios de morcegos e salas quadradas abobadadas. Os 3 níveis são conectados por escadas
internas, e há série de nichos com altares e passagens cegas que realmente dão a impressão de labirinto. Muitas das
passagens inferiores foram deliberadamente preenchidas com entulho, então a verdadeira extensão da rede subterrânea de túneis pode
nunca ser conhecida, até que + escavações sejam realizadas. O templo megalítico de Malinalco: essas magníficas e complexas
estruturas escavadas na rocha realmente são anteriores aos astecas? visão das aberturas do túnel no nível inferior do
Labirinto de Yaxchilan. Esta seção dos túneis ficou exposta quando o telhado desabou, possivelmente sob o peso das
estruturas acima. O acesso ao labirinto é feito hoje por 4 portas trapezoidais no andar superior, voltadas para a praça, e 3
arcos mísulas no andar inferior. Todas as passagens interiores são cobertas com espessa capa de estuque branco, que
esconde a alvenaria subjacente. É possível que pelo menos parte do labirinto tenha sido escavado na encosta em vez de
construído em alvenaria. Não há pistas sobre a função desta estrutura enigmática, seu conteúdo e todos os vestígios de
pinturas murais ou decoração há muito desaparecidos. Nenhum enterro foi encontrado no Labirinto também, tornando seu
propósito misterioso, 2 exemplos de labirintos maias são conhecidos 1 Chiapas em Toniná e 2 Yucatan em Oxkintok. O Labirinto de
Toniná forma “palácio do submundo”, que se acredita ser templo aos espíritos dos mortos. É maior em escala que o
Labirinto de Yaxchilan, embora careça das complexidades que tornam o Labirinto de Yaxchilan único no mundo maia. A
Estrutura 33 = “palácio” de Yaxchilan, imponente edifício erguido na base da Acrópole, no topo de elevação natural. Em
frente a este edifício, Maler encontrou estalactite esculpida que ele supôs que poderia vir de grande e ainda inexplorado
sistema de cavernas localizado em algum lugar nas proximidades de Yaxchilan. O Labirinto de Toniná está localizado no
primeiro nível da gigantesca pirâmide artificial que forma a acrópole do local (agora considerada a maior do México, superando em
volume e altura tanto a Pirâmide do Sol em Teotihuacan quanto a Grande Pirâmide de Cholula). É composto por 11 passagens abobadadas,
cobertas por belas abóbadas de mísulas que atingem uma altura de 4 mts, todas comunicando entre si e com vários túneis
cegos e pequenas câmaras. O acesso é feito por 3 grandes portas que se abrem para a planície na face externa da colina-
pirâmide. Ao contrário do Labirinto de Yaxchilan, o de Toniná contém apenas 1 nível, possível que esta estrutura, colocada
na base da acrópole, fosse destinada a simbolizar o submundo do qual a grande pirâmide-montanha acima representava a
manifestação visível no plano terrestre e celestial. As duas imagens acima mostram a “Pequena Acrópole” de Yaxchilan,
que pode ter servido a uma função militar ou defensiva e abriga algumas das maiores residências de elite da cidade antiga.
Por razões ainda não esclarecidas, por volta do ano 700 Toniná tornou-se palco de revolução que culminou com a
derrubada dos deuses do submundo e o preenchimento deliberado do labirinto e outras estruturas associadas ao culto da
Morte. O único outro exemplo conhecido de Labirinto Maia é encontrado em Oxkintok, de Tza Tun Tzat (ou Satunsat, que
significa “lugar onde a pessoa se perde”). Semelhante ao Labirinto de Yaxchilan, consiste em 3 níveis separados conectados
por escadas internas. O labirinto escuro, exceto por algumas pequenas janelas pelas quais pouco de luz é filtrada para o
interior. Sua construção pode datar do início do período clássico pouco antiga que o labirinto de Toniná. Também neste
caso, existem níveis inferiores que não foram exploradas e dizem que escondem entrada para o submundo.
O conceito de “Atlante” Hall of Records servindo como repositório de conhecimento oculto, foi popularizado 1x por Edgar
Cayce na década de 1930. Em várias de suas leituras, o “Profeta Adormecido”, diz dos depósitos deliberado dos
registros da civilização atlante em 3 localidades do planeta: 1 na Atlântida (Poseidonis), 2 no Egito e 3 em
Yucatán américa central. Cayce parece se referir à destruição do “Templo dos Registros” mesoamericano original e à
remoção dos registros para algum outro local. Os autores John Van Auken e Lora Little populariza ideia de antigo “Salão de
Registros” no Yucatán, baseando sua pesquisa em interpretação literal das leituras de Cayce. O resultado dessa pesquisa no
livro publicado em 2000 e documentário de TV lançado alguns anos depois, no qual os autores afirma o sítio de Piedras
Negras como o local + provável do Hall of Records de Cayce. Trono de pedra recuperado de Piedras Negras, embora várias
características do sítio Piedras Negras pareçam corresponder à descrição de Cayce, a existência de estruturas subterrâneas
em Piedras Negras é hipotética.
Cavernas Secretas Yucatan Hall of Records encontrado em Yaxchilan? parte II
Longe de Palenque e outros sítios maias, as ruínas de Yaxchilan são encontradas hoje ainda nas mesmas condições em que
foram descritas pela primeira vez por Maudslay e Maler no início do século 20, no auge da “Era de Ouro” de exploração. O
conceito de “Atlante” Hall of Records servindo como repositório de conhecimento, foi popularizado pela 1x pelo médium
americano e clarividente Edgar Cayce na década de 1930. Em várias de suas leituras, ele falou dos registros da civilização
atlante no Yucatán. Qualquer que seja a origem das informações de Cayce, há de fato referência nos escritos maias a
repositório de conhecimento localizado em algum lugar ao longo do rio Usumacinta. No séc 17, o então bispo de Chiapas,
Francisco Nuñez de la Vega, recebeu manuscrito na língua tzeltal. Este códice agora perdido = Probanza de Votan
Julgamento de Votan conta a história da chegada de raça estrangeira na costa de Yucatan de reino insular ao leste. O líder
desta raça era chamado Votan, da linhagem dos Chanes ou “Cobras”. Este Votan considerado legislador, herói civilizador
e cultural, que estabeleceu grande império do povo Tzeltal chamado Xibalba. De acordo com o abade maia Brasseur de Bourbourg,
este império cobriu todo o México e a Guatemala e tinha Palenque como sua capital na versão Tzeltal da história, a cidade é
chamada de Nachan, "Cidade das Cobras". Muitos viram nessas lendas variação da história de Quetzalcoatl e Kukulkan, como o
herói era conhecido pelos maias astecas e yucatecos. Votan, como Quetzalcoatl, teria vindo de reino insular, além do mar, a leste,
conhecido como Valum Votan. O nome da colônia mexicana deste grande império marítimo era Valum Chivim. De acordo
com o manuscrito original em posse do bispo Nuñez de la Vega, o reino de Nachan foi 1 das 4 monarquias tributárias de
Valum Votan que juntas formaram o império de Xibalba ou Valum Chivim. Às capitais dos outros 3 reinos o mesmo
manuscrito atribui os nomes de Tulan (Tula?), Mayapan e Chiquimala (perto de Copán). Várias viagens são
mencionadas entre Valum Votan e sua colônia de Valum Chivim, cada uma sob a orientação de 1 Votan diferente. Após
sua viagem final, Votan teria construído "Casa das Trevas" no rio Huehuetan ou Usumacinta, onde depositou em câmaras
subterrâneas todos os registros sagrados de sua raça, sob a responsabilidade de sacerdotes. Os antigos reis de Palenque
reforça origem divina que remonta à pré-história chamada Matwiil, simbolizada por pássaro cormorão. De acordo com
inscrições hieroglíficas, o primeiro governante divino de Palenque foi o Deus “G1 the Elder” ou Muwaan Mat, que
ascendeu ao trono no ano 3.309 Ac, 2 séculos antes do início da calendário Maia, em 3.114 Ac. Uma segunda dinastia divina começou
em 2.360 Ac e compreendia + 3 reis Deus G1, o Jovem, Deus G2 e Deus G3. Em homenagem à sua pátria ancestral, os governantes de
Palenque do período histórico ainda ostentavam em seus títulos o de "Divino Matwiil Senhor". Nada sobre esta pátria pré-
histórica é conhecido, mas é possível que outro nome de lugar, Tokhtan (significa "Centro da Névoa"), ocorrendo de forma semelhante em inscrições
hieroglíficas, também possa estar associado a ela. Valum Votan era o mesmo que a terra de Matwiil, à qual os reis de Palenque
traçaram o início de suas primeiras dinastias divinas? Se assim for, isso daria credibilidade ao relato contido no Probanza
de Votan pós-conquista e, indiretamente, às reivindicações de Cayce de colonização estrangeira, “atlante” de Yucatán.
Em reviravolta, o bispo Nuñez de la Vega afirmou ainda que havia realmente descoberto a localização da “Casa das Trevas”
descrita no Probanza. O bispo foi mostrado a caverna no rio Huehuetan, onde ele supostamente encontrou vários potes de
cerâmica com inscrições e manuscritos antigos. Ele ordenou que todas essas relíquias fossem queimadas na praça principal
da cidade de Huehuetan, algum tempo depois de 1690. O relato da queima dos registros é, no entanto, duvidoso em
muitos aspectos, pois o manuscrito do Probanza de Votan descreve claramente o “House of Darkness” como espaço
construído no subsolo (ou seja, não caverna natural) e consistindo em múltiplas câmaras subterrâneas sob “Templo”.
Ambos os rios Huehuetan e Usumacinta sejam mencionados no documento, parece provável que este último, em vez do
primeiro, tenha sido o local deste antigo repositório, devido à sua maior proximidade com a antiga capital de Nachan
(Palenque). Além disso, o Usumacinta, o maior rio navegável da América Central, teria fornecido o acesso + fácil ao interior
da província de Chiapas a partir de sua foz no Golfo do México, perto da Laguna de Terminos.
2 sítios maias são conhecidos ao longo do rio Usumacinta: Piedras Negras no lado da Guatemala e Yaxchilan no lado
mexicano, dos 2 Yaxchilan + importante. As características do Labirinto de Yaxchilan coincidem com as do antigo
repositório descrito no manuscrito do Probanza de Votan como templo por suas câmaras subterrâneas como a Casa das Trevas.
Nenhuma estrutura semelhante é conhecida em Piedras Negras ou outros sítios maias ao longo do rio Usumacinta, e
é até possível que os outros “Labirintos” chiaponeses e yucatecos sejam cópias deste, há evidências de passagens
bloqueadas nos níveis inferiores do labirinto de Yaxchilan que podem levar a sistema ainda inexplorado de câmaras e
túneis, porções + profundas parecem ter sido escavadas no leito rochoso em vez de construídas em alvenaria, possa
se comunicar com grande sistema de cavernas que corre sob grande parte da cidade antiga. Uma pista adicional para
a existência de imensas cavernas sob Yaxchilan é oferecida por série de estalactites e estalagmites esculpidas,
medindo até 3 metros de comprimento, erguidas como estelas em frente a alguns dos principais edifícios da cidade
antiga.
Teobert Maler comentando sobre a descoberta em 1903 de coluna em frente ao Edifício 33 encontrei colunas de
estalactites semelhantes em frente a outras estruturas… caverna perto de Yaxchilan, de onde os antigos adquiriram suas
colunas? ... Esta caverna, escondida na cordilheira vizinha, é desconhecida, parece possível que, se tal caverna existe
perto ou sob as atuais ruínas de Yaxchilan, pode estar de alguma forma conectada com os níveis inferiores e ainda
inexplorados do Labirinto.
1.931 ao mesmo tempo em que Cayce afirmava em uma de suas leituras (440-5) que as pedras pertencentes ao Yucatan
Hall of Records estavam agora… durante os últimos meses, sendo descobertas, expedição patrocinado pela Carnegie Institution de
Washington D.C. líder Sylvanus Morley conduz as primeiras escavações sistemáticas em Yaxchilan.
Marco M. Vigato viajou extensivamente pela Europa, Oriente Médio, Norte da África, Sudeste Asiático, América do Norte e do Sul e é um pesquisador independente de
mistérios antigos e civilizações megalíticas. Suas expedições e fotografias dedicadas à história antiga, viagens de aventura e arqueologia podem ser encontradas em
Uncharted Ruins.

1.961abr10 calendário MAIA, SOL - VÊNUS (52 anos) até 28mar2013.

Jennifer John & Alexander John passaram a última década pesquisando animações escondidas na arte maia e resultou
na publicação do livro The Maya Gods of Time. A fotografia de implementação na cerâmica maia, inicialmente artefato
tridimensional, agora achatada em imagem bidimensional, no entanto, esta apresentação não consegue capturar a
experiência de visualização dinâmica pretendida pelos seus criadores, a chave para entender a animação Maya é comparar
os detalhes, a animação foi extraída e adaptada de 2 suportes de porta descobertos em Yaxchilan city maia perto da atual
Chiapas, no México. Os artistas responsáveis por esculpir os dois lintéis Yaxchilan (uma espécie de suporte de porta) nos
quais se baseia a animação acima, integraram habilmente conceitos de animação em suas obras, a comparação desses
lintéis revela disparidades sutis nas imagens, fundamentais para a compreensão da narrativa visual. Os artesãos maias
empregaram modelos adaptáveis para criar essas animações fascinantes. Lady Chak Chami levanta prato contendo instrumentos para
sangria com a mão estendida para cima em direção ao seu cônjuge Bird Jaguar 4, enquanto isso, ambos os indivíduos empunham lâminas sangrentas
nas mãos direita e esquerda. Além disso, emergindo das mandíbulas abertas de uma serpente esquelética ou criatura centopéia, possivelmente
convocada à existência através do ritual de derramamento de sangue, está o rosto de uma figura ancestral ou potencialmente de sua próxima prole,
Escudo Jaguar IV, estendendo as mãos em concha para Lady Chak Chami. Pesquisa sobre animação encontrada em arte pelos
escandinavos Jasper Nielson e Søren Wichmann em 2000, ao examinarem animações encontradas em cerâmica.
Estender esse conceito a outros sítios maias deu vida a obras de arte antigas. Estes incluem os murais de Bonampak e Santa
Rita, os monumentos de pedra de Quiriga, a cerâmica de Lamanai e os cais de estuque de Palenque. O uso extensivo dessas
animações Maya, no entanto, escapou em grande parte à atenção dos especialistas na área até agora.

Um fator significativo que contribui para a supervisão da animação na arte maia é o estado fragmentado de muitas obras de
arte. A deterioração parcial e os danos ao longo do tempo obscureceram a narrativa completa pretendida pelos artistas.
Compreender a arte maia exige tratá-la como uma linguagem visual, exigindo que os espectadores interpretem suas
imagens de forma semelhante à leitura de uma frase de um livro. A sequência de visualização pretendida dos artefatos
maias é de suma importância na compreensão de sua animação e na descoberta de elementos ocultos. As sequências
visuais maias deveriam ser lidas como um todo, como a escrita hieroglífica. No entanto, a linguagem visual tem sido
frequentemente perturbada ao longo do tempo devido à deterioração natural ou à intervenção humana. O deslocamento
de tábuas de pedra por densas raízes florestais ou a realocação de obras de arte pelos primeiros exploradores e
arqueólogos perturbou a sequência pretendida, dificultando a percepção da animação incorporada. As obras de arte
destinadas a serem percebidas como um todo sofreram fragmentação, pois foram divididas e distribuídas entre diferentes
museus em todo o mundo. Ironicamente, a dispersão de artefactos maias por vários países perturbou a sequência de leitura
pretendida, impedindo a activação da animação incorporada, dependente do movimento do espectador. Esta dispersão
espelha a fragmentação de um texto escrito, perturbando a narrativa ou mensagem coesa pretendida pelo artista ou
escritor, 2 placas desgastadas nas pedras ocidentais do Palácio de Palenque, no México, parte de uma série maior que
adorna a estrutura. A chave é identificar as diferenças entre cenas sucessivas para revelar a narrativa. (Jenny e Alex John /
Os Deuses Maias do Tempo)
Interferência na animação Maya causada pela fotografia de lançamento
A leitura pretendida das obras de arte maias foi dificultada pela forma tradicional como foram apresentadas. No caso das
cerâmicas maias expostas em museus de todo o mundo, elas geralmente são fechadas atrás de um vidro grosso. Isso
impediu que os espectadores vissem a obra de arte inteira, o que significa que eles são incapazes de compreender a
sequência animada pretendida ao manusear as obras de arte e girá-las, da mesma forma que alguém leria um flipbook ou
operaria um rolo de filme para entender o visual.
Outro fator que contribui para a supervisão das animações Maya é a ampla adoção da fotografia rollout, iniciada pelo
fotógrafo americano Justin Kerr. A técnica de Kerr, que visa catalogar a cerâmica maia em todo o mundo, converteu suas
formas tridimensionais em imagens bidimensionais achatadas, facilitando a visualização instantânea de toda a obra.

Embora a fotografia rollout ofereça vantagens na representação abrangente e na facilidade de divulgação, o seu formato
bidimensional distorce a recepção pretendida da obra de arte, promovendo uma interpretação colectiva entre os
estudiosos maias. Em resposta a estas limitações, os museus estão cada vez mais a explorar métodos alternativos, como o
mapeamento da cerâmica maia em modelos tridimensionais de computador. Em colaboração com o Museu de Princeton, o
nosso site Maya Gods of Time criou modelos de cerâmica 3D, permitindo aos visitantes rodar manualmente os modelos e
experimentar a narrativa visual pretendida.

Os artesãos maias não imaginavam que as suas obras de arte seriam consumidas instantaneamente; em vez disso, eles
empregaram a rotação da cerâmica para infundir animação, semelhante a folhear as páginas de um flipbook. Estas
animações maias revelam um reino de metamorfose, onde as figuras passam por transformações. Contrariamente às
interpretações anteriores que associavam diferentes personagens a estas figuras, a nossa análise sugere que elas retratam
múltiplas ações sequenciais de um único indivíduo. Por exemplo, o renomado Vaso de Princeton, muitas vezes apelidado de
Vaso dos 7 Deuses, poderia ser mais apropriadamente chamado de Vaso dos 3 Deuses.

Existem exemplos adicionais de imagens animadas presentes na arte monumental maia, além dos elementos animados
encontrados na cerâmica. Estes exemplos, existentes à vista durante séculos, exigem que o olhar do observador atravesse
toda a extensão das paredes murais em locais como Santa Rita e Bonampak, através de plataformas em Chichen Itza, ou
entre lados opostos de monumentos de pedra em locais como Quiriga.

Para desvendar estas animações, é preciso discernir as diferenças entre imagens sucessivas e envolver-se numa
interpretação imaginativa. Os artistas maias incorporaram engenhosamente quebra-cabeças visuais, convidando os
observadores a descobrir as mensagens ocultas relativas à percepção do tempo da sua civilização, proporcionando uma
experiência agradável aos visitantes de sítios arqueológicos e museus.

Explorar monumentos de pedra ou passar entre lintéis em locais como Yaxchilan e Bonampak reflete o movimento
rotacional envolvido na visualização de uma cerâmica, provocando a ativação de animações maias. Nestes cenários, é o
movimento do observador que dá vida às imagens estáticas.

As animações maias, anteriormente ignoradas tanto por turistas como por arqueólogos, são predominantes na maioria dos
principais sítios arqueológicos que abrangem o México, Guatemala, Honduras e Belize. Estas animações rejuvenescem locais
como Palenque, Chichen Itza, Bonampak, Tikal, Yaxchilan, Tulum, Lamanai e Copan, entre outros, adicionando uma camada
filosófica adicional para os visitantes contemplarem enquanto admiram a obra de arte. Ao contrário da decifração de textos
glíficos, que requer anos de estudo para ser compreendida, a compreensão das animações Maya é comparativamente
simples e pode ser dominada com relativa facilidade. Mais uma razão pela qual os estudiosos ignoraram as numerosas
animações presentes nas obras de arte maias envolve casos em que imagens em movimento são encontradas entre pares
de figuras distintamente diferentes. Para enfrentar este desafio, concluímos recentemente a catalogação das diversas
animações identificadas nos murais do Late Classic Bonampak localizados no México.

Decifrar as animações dos murais de Bonampak representa um desafio maior, levando-nos a desenvolver recursos em
nosso site para apresentar os murais em seu estado original e inalterado. Dominar a interpretação dessas imagens em
movimento requer um reconhecendo que embora as figuras representadas possam retratar personagens diferentes, elas
estão inerentemente ligadas. Isto reflete a visão de mundo maia, que percebe diversos elementos do universo como
interconectados e inter-relacionados, incluindo as ações de vários indivíduos. O estudioso mesoamericano Marcos cunhou o
termo “inter-transformação” para encapsular esta crença, representando uma estrutura dualística central para a
espiritualidade mesoamericana, em que entidades vivas e inanimadas no mundo são distintas e interligadas.

Durante nossa pesquisa observamos que inúmeras animações exibiam um padrão de três. Historicamente, o número três
tem sido associado à divindade do vento, alinhando-se perfeitamente com a nossa teoria sobre animação que representa o
movimento invisível do vento. Surpreendentemente, apesar dos estudiosos reconhecerem a importância simbólica dos
números nos sistemas de crenças maias, o significado do número três neste contexto tem sido largamente ignorado.

Por exemplo, os maias associavam o número nove às camadas do submundo e 13 às camadas do céu. Além disso, o número
20, correspondente ao número total de dedos das mãos e dos pés, tinha importância nos sistemas de contagem e
calendário, enquanto o quatro simbolizava as direções cardeais e as cores na cosmologia maia. Nossa pesquisa introduz a
ideia de que o três simbolizava o tempo e estava entrelaçado com conceitos de transformação e som, evidentes nas
animações dos murais.

Nossa nova teoria postula que o conceito de três se estendeu ao arranjo de pedras em templos, estelas e lintéis em toda a
região maia. Por exemplo, em locais como Chichen Itza, Quirigua, Bonampak e Palenque, cada formação rochosa estava
associada a uma tríade de divindades ligadas à noção de tempo.

Essas três entidades divinas representavam aspectos fundamentais da filosofia e da existência maia. A sua presença
generalizada é particularmente aparente na arte e nas animações dos murais de Bonampak, onde os temas triádicos de
tempo, movimento e som convergem para retratar e homenagear os três senhores essenciais da vida e da morte: os Deuses
do Nascimento, do Crescimento e da Morte — as Deidades Maias do Tempo. By Jennifer e Alexander John
Referências
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Christenson, A J. 2007. Popol Vuh, O Livro Sagrado dos Maias: O Grande Clássico da Espiritualidade Centro-Americana, Traduzido do Texto Maia Original. Norman:
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John, J. e A. 2018/19 Os deuses maias do tempo. Imprensa Koyopa: www.mayagodsoftime.com
Kerr, J. 2000. O livro do vaso maia: um corpus de fotografias de vasos maias, vol. 6. Nova York: Kerr Associates.
Marcos, S. 2006. Retirado dos Lábios: Gênero e Eros nas Religiões Mesoamericanas. Leiden, Boston: Brilhante.
Maudslay, AP 1889-1902. Biologia Centrali-Americana: Arqueologia, Vols. I-VI. Londres: RH Porter e Dulau and Company.
Nielson, J e S Wichmann, 2000. “Os primeiros quadrinhos da América? Técnicas, conteúdos e funções do emparelhamento sequencial texto-imagem no período maia
clássico” em Magnussen A. e Christiansen, H-C. (eds.). Quadrinhos e Cultura: Abordagens Analíticas e Teóricas dos Quadrinhos, 59-77. Copenhague: Museum Tusculanum
Press, Universidade de Copenhague.
Robicsek, F., Hales D. M. e Coe, M. D. 1981. O Livro Maia dos Mortos: O Códice de Cerâmica, O Corpus de Cerâmica Estilo Codex do Período Clássico Tardio. Charlottesville,
Norman: University of Oklahoma Press, Museu de Arte da Universidade da Virgínia.
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Bloomsbury Academic.

2.023nov Embora a civilização maia tenha se estendido ao sul, até o que hoje é a Guatemala, Belize e Honduras, dos sítios
maias de Yucatán e Quintana Roo, no México, siga para Cancún ou Mérida, a área é tão importante para o turismo que o
governo mexicano está construindo linha de trem para atender os locais antigos da região e, obviamente, para facilitar o
maior número possível de turistas. Este 'Trem Maya' em conversa com 1 dos engenheiros que trabalham no projeto diz que
conclusão está distante. Visitamos 4 locais conhecidos descobertas ainda estão sendo feitas em escavações em andamento,
nosso guia em Tulum nos revelou recuperado de tumba em escavação, crânio duas cúpulas, algo até então nunca
conhecido na área, e fazendo com que quem tivesse visão tão impressionante cabeça em forma de indivíduo reverenciado.
Esqueça as tatuagens ou os Bentleys de hoje, cabeça com cúpula dupla renderia elogios na antiga Mesoamérica. A moda é
cíclica, então me pergunto quando isso voltará à moda. Tulum é local fabuloso único assentamento maia próximo às
praias do Caribe, habitada por sacerdotes e os reis da época tinham casas de férias ali. Seria visitado em determinadas
datas por milhares de pessoas que desejassem experimentar as vistas dos movimentos astronômicos embutidos nos
edifícios.
Visitamos Coba, situado na rota entre Tulum e Chichen Itza, e vale a pena parar porque é menos infestado de turistas, +
selva e, embora não seja enorme, há bicicletas para alugar para chegar aos vários complexos, visita a Chichen Itza 1 das 7
Maravilhas do Mundo Moderno, ouvi hipóteses sobre a possível função da rede de templos maias, por isso sempre faço a
pergunta específica sobre para que serviam as diversas estruturas do templo. E recebi diversas respostas, dependendo do
ponto de vista predominante da pessoa a quem estou perguntando, entrevistei Cliff Dunning, dos Earth Ancients diz que,
ao longo dos anos, várias fontes indígenas maias ser antigas usinas de energia, usado pelo povo das estrelas. Mantendo a
mente aberta, quando visitei Tikal, extraordinário assentamento maia na Guatemala, no início deste ano, precisei fazer a
pergunta.O guia de lá (que havia iniciado o passeio afirmando especificamente que contaria a história do local da
perspectiva maia) me disse que eles eram usados pelos sacerdotes para alcançar estados + elevados de consciência,
elevados pela alta energia dos locais em quais foram construídos. Quando eu o pressionei ainda + sobre por que eles foram
construídos em áreas com alta energia eletromagnética, ele afirmou sem rodeios que era para o reabastecimento de
aeronaves aliens, continuei: “Existe alguma evidência?”, e ele respondeu que tinha visto foto disso acontecendo. Eu
gostaria de poder examinar aquela foto sozinho, mas é claro que isso não aconteceu. Embora eu permanecesse cético, já
que as evidências ainda eram puramente anedóticas, essa resposta foi semelhante à que Cliff me dissera. Assim, em
Chichen Itza, fiquei interessado em ver o que Raul, com tantos anos de experiência e muitas discussões sobre os
desenvolvimentos maias, tinha a me dizer sobre a icônica “pirâmide” de El Castillo em Chichen Itza. Primeiro, ele me
lembrou que as pirâmides maias são trapezoidais, com topo plano sobre o qual seria construído o edifício do templo. (ou
para a nave alien pousar, minha mente aberta refletiu). A seguir, ele explicou as fascinantes características astronômicas de
El Castillo. “Cada lado da pirâmide tem 91 degraus, 4 x 91 é igual a 364, + a plataforma no topo dá 365, os dias de 1 ano”, é
calendário monumental. Em seguida, ele me contou como o El Castillo existente era a terceira pirâmide construída em
épocas diferentes, encerrando duas pirâmides internas, como boneca russa. (Talvez naves alienígenas costumavam usar as
pirâmides anteriores?)
Contei a Raul sobre as teorias de que o templo se torna gerador de energia que tinha ouvido. O idoso especialista
respondeu primeiro com sobrancelha levantada e risada. Ele respondeu: Gary, você sabe, existem teorias e hipóteses, e há uma grande
diferença entre as duas, para ser honesto, eu não tinha muita certeza da diferença, então verifiquei, ele continuou… “Isso se enquadra neste último…”.
Se isso não me deu resposta definitiva, pelo menos agora me lembrei da diferença entre teoria e hipótese (hipótese é ideia
a ser testada, teoria já é apoiada por evidências, mas não comprovada). Tikal, com seus múltiplos templos altos e a
oportunidade de escalar 1 deles antes do amanhecer e sentar-se em silêncio enquanto a selva circundante desperta. A
combinação da natureza com o sonho do mundo antigo que ali existia foi para mim experiência incrível.

As ruínas maias de Belize [1][2] incluem uma série de sítios arqueológicos maias pré-
colombianos conhecidos e historicamente importantes. Belize é considerada parte das
planícies maias do sul da área de cultura mesoamericana , e os locais encontrados lá
foram ocupados desde o pré - clássico (2000 aC-200 dC) até depois da chegada
dos espanhóis no século XVI. Muitos locais estão em perigo devido à destruição por parte
de empresas de construção, que frequentemente obtêm enchimentos das antigas ruínas.[3]

Caracol
Historicamente, o local mais importante, Caracol, está localizado no oeste de Belize, perto
da fronteira com a Guatemala e dentro da parte de Belize da floresta tropical de Peten .
Caracol era o centro de um dos maiores reinos maias e hoje contém os remanescentes de
milhares de estruturas. A cidade foi um local importante nas lutas políticas do período
clássico das planícies maias do sul, e é conhecida por derrotar e subjugar Tikal (enquanto
aliada a Calakmul , localizada em Campeche , México ).

Cerros
O local de Cerros , localizado na Baía de Corozal no norte de Belize, é notável como um
dos primeiros locais maias, alcançando seu apogeu durante o período pré-clássico na Baía
de Corozal e pela presença de um E-Group , um complexo estrutural único encontrado
em Arquitetura maia .muito boa.

Lamanai
Lamanai , localizado em New River em Orange Walk District , é conhecido por ser o local
mais ocupado continuamente na Mesoamérica . O assentamento inicial de Lamanai
ocorreu durante o Pré-clássico, e foi continuamente ocupado até e através
da colonização da área. Durante a conquista espanhola de Yucatán ,
os conquistadores estabeleceram uma igreja católica romana em Lamanai, mas uma
revolta dos maias nativos expulsou-os dali. Os restos existentes da igreja estão de pé
ainda hoje.

Outros sítios
lista de outros sítios arqueológicos localizados em Belize:
 Actun Tunichil Muknal
 Altun Ha
 Baking Pot
 Barton Creek Cave
 Cahal Pech
 Caracol
 Cerros
 Chaa Creek
 Colha
 Cuello
 El Pilar
 Ka'Kabish
 K'axob
 La Milpa
 Lamanai
 Louisville
 Lubaantun
 Marco Gonzalez
 Minanha
 Nim Li Punit
 Nohmul
 Nohoch Che'en
 Pusilha
 San Estevan
 Santa Rita Corozal
 Tipu
 Uxbenka
 Xnaheb
 Xunantunich
Belize (pronunciado em português europeu: [bɨˈlizɨ]; pronunciado em português brasileiro: [bɛˈlizi, be
ˈlizi]; pronunciado em inglês: [bəˈliːz] (escutar ); no período colonial, designado por Honduras

Britânicas) é um pequeno país soberano pertencente à comunidade das Caraíbas, situado


na costa nordeste da América Central, e onde o inglês é língua oficial, apesar de o crioulo
belizenho e de o castelhano serem comumente falados. O Belize é limitado a norte
pelo México, a leste pelo golfo de Honduras, banhado pelo mar das Caraíbas (português
europeu)
(mar do Caribe (português brasileiro)) e a sul e a oeste pela Guatemala. A sua parte
continental tem 290 km de norte a sul e 110 km de leste a oeste.
Com 22 960 km² de área e uma população de 397 628 habitantes (est. 2020), o Belize
possui a mais baixa densidade populacional da América Central.[4] A taxa de crescimento
populacional situa-se nos 3,15% (est. 2012)[5] e é uma das mais altas da região, bem como
uma das mais altas de todo o hemisfério ocidental. A abundância de espécies de fauna e
flora e a sua diversidade de ecossistemas fazem do Belize um dos locais-chave do
Corredor Biológico Mesoamericano.[6]
O Belize tem uma sociedade diversificada, compreendendo uma míriade de culturas e
línguas. É a única nação da região com uma herança colonial britânica, mas, sendo parte
do ocidente da América Ocidental, partilha uma herança comum com outros países centro-
americanos. De um modo geral, o Belize é considerado uma nação com fortes ligações
quer às Caraíbas, quer à América Latina. É membro da Comunidade das
Caraíbas (CARICOM), da Comunidade de Estados Latino-Americanos e
Caribenhos (CELAC) e do Sistema da Integração Centro-Americana (SICA). Faz também
parte da Comunidade de Nações (Commonwealth of Nations), sendo um dos reinos que
têm o rei Carlos III como chefe de Estado.
Belize é considerado um paraíso fiscal.[7] Tem aparecido muito frequentemente nos
Pandora Papers.[8]
Belmopan é a capital do país enquanto que a cidade de Belize, com 61 461 habitantes, é a
maior cidade.

História
Até a chegada dos europeus, o país era habitado pelos maias. No meio do século
XVII chegaram mateiros ingleses à costa. Os espanhóis não tinham chegado até essa
zona. Em 1968, os Estados Unidos foram juízes de arbitragem para que o Reino
Unido e Guatemala reconhecessem a independência de Belize, o que se conseguiu
em 1981. Guatemala reconheceu o país em 1992.
Primórdios
A alta cultura maia se desenvolveu nas terras baixas da península de Iucatã e nas terras
altas do sul. Além de Belize, a região ocupada pelos Maias inclui os
atuais México, Guatemala e Honduras. Mesmo antes do ano 2500 a.C. grupos de
caçadores-coletores estabeleceram-se em pequenas aldeias. Além da caça e coleta, eles
começaram a cultivar milho, feijão, abobrinha e pimenta, que ainda são uma parte
importante da dieta dos moradores da região. Foi aproximadamente em 2500 a.C que as
principais características da civilização maia se desenvolveram. Floresceu no período
clássico, entre cerca de 250 e 1200. Na agricultura, foram desenvolvidos um laborioso
sistema de irrigação baseado em aterros e técnicas de cultivo de plantas.[9]
Ruínas das primeiras cidades maias foram encontradas na região de Belize. 5 km a oeste
de Orange Walk, foram encontrados os utensílios mais antigos da área. Pedras
semipreciosas mostram que o comércio ocorria em uma ampla área já em 1500 a.C. A
cidade em ruínas de Cerros é datada de cerca de 300 a.C. a 100 a.C. e mostra traços da
arquitetura maia primitiva e entalhes e estruturas de pedra habilidosas. Uma máscara de
jade do deus do sol Kinich Ahau foi encontrada em Altú Hasta, a cerca de 30 km da cidade
de Belize.[9]
No final do período clássico, a região de Belize tinha uma população de cerca de 400 000
habitantes. No entanto, a sociedade diminuiu drasticamente no século IX e, embora as
cidades ainda fossem habitadas, elas perderam seu significado como centros cerimoniais.
As causas do colapso cultural são desconhecidas.[9]
Período colonial
No século XVII, o atual Belize tornou-se parte dos assentamentos espanhóis da América
Central e do Caribe. A colonização europeia em Belize começou em 1638, com uma
colônia fundada por marinheiros ingleses naufragados. Nos duzentos anos seguintes, os
ingleses estabeleceram mais assentamentos na área pertencente ao país, cujo principal
produto de exportação era madeira, com sua produção se intensificando após o início da
colonização. Outros meios de subsistência incluíam a pirataria.[10]
Entre 1763 e 1783, a Espanha fez um tratado que deu aos britânicos o direito de explorar
a produção de madeira, mas a área permaneceu sob domínio espanhol. Em 1798, a
Espanha tentou remover os britânicos de Belize à força. Durante a Guerra de Casta de
Iucatã (1847–1853), milhares de imigrantes de língua espanhola fugiram para o país. A
área tornou-se oficialmente uma colônia britânica em 1862 com o nome de Honduras
Britânica. O México, que reivindicava o território belizenho como parte de sua área comum,
renunciou formalmente à sua reivindicação em 1893.[11]
Independência
Reformas constitucionais foram iniciadas em 1954 e resultou em uma nova constituição,
dez anos depois. O Reino Unido concedeu a Honduras Britânicas um autogoverno
em 1964, e o líder da independência George Price tornou-se primeiro-ministro da colônia.
As Honduras Britânicas foram rebatizadas oficialmente em 1973, com o nome de Belize.
O PUP ganhou todas as eleições até 1984. Desde a independência, uma guarnição
britânica foi mantida em Belize, a pedido do governo de Belize, incluindo, às vezes, os
jatos Harrier.

Geografia
Ver artigo principal: Geografia de Belize

O Grande Buraco Azul, localizado próximo à ilha de Cayo

Ambergris, em Belize. Pequenas ilhas banhadas pelo mar


do Caribe situadas em Belize.

O norte de Belize consiste principalmente de planícies costeiras planas e pantanosas,


densamente florestadas em alguns lugares. Para o sul se encontra a corrente montanhosa
baixa das Montanhas Maia, das quais o ponto mais alto em Belize é o Doyle's Delight, a 1
124 m de altitude. Belize se encontra localizada entre os rios Fundo e Sarstoon, com o Rio
de Belize fluindo no centro do país. Ao longo de toda a costa caribenha se
encontram recifes de coral. Belize é o lar da barreira de coral mais longa do hemisfério
ocidental e a segunda mais longa no mundo depois da Grande Barreira de Coral.
O clima local é tropical e normalmente muito quente e úmido. A temporada chuvosa dura
de maio a novembro, durante a qual perigos naturais como furacões e inundações são
comuns.
As florestas cobrem mais da metade de Belize. Nas planícies, há uma floresta tropical com
mogno e muitas espécies de orquídeas. A montante, as principais espécies são coníferas.
A conservação é considerada importante e 18 parques nacionais incluem a única área
protegida da Jaguar no mundo.[12]
Clima
O clima local é tropical e geralmente muito quente e úmido, embora haja variações
significativas nos padrões climáticos por região. As temperaturas variam de acordo com a
altitude, a proximidade da costa e os efeitos moderadores dos ventos alísios do nordeste
fora do Caribe. As temperaturas médias nas regiões costeiras variam de 24 °C em janeiro
a 27 °C em julho. As temperaturas são um pouco mais altas no interior, exceto nos
planaltos do sul, como a Montanha Pine Ridge, onde o clima é visivelmente mais frio. Em
geral, as estações do ano são mais marcadas por diferenças de umidade e precipitação do
que pelas de temperaturas.[13]
A precipitação média varia consideravelmente, de 1 350 mm no norte e oeste a mais de 4
500 mm no extremo sul. As diferenças sazonais de precipitação são maiores nas regiões
norte e central do país, onde, entre janeiro e abril ou maio, há menos de 100 mm de
precipitação por mês. A estação seca é mais curta no sul, que geralmente dura apenas de
fevereiro a abril. Há um período curto e menos chuvoso conhecido localmente como
"pouco seco", que geralmente ocorre no final de julho ou agosto, após o início inicial da
estação chuvosa.
Os furacões têm sido devastadores na história do Belize. Em 1931, um furacão sem nome
destruiu mais de dois terços dos edifícios na cidade de Belize e matou mais de 1 000
pessoas. Em 1955, o furacão Janet devastou a cidade de Corozal, no norte. Apenas seis
anos depois, o furacão Hattie atingiu a área costeira central do país, com ventos de mais
de 300 km/h e 4 m de maré. A devastação da cidade de Belize pela segunda vez em trinta
anos levou à realocação da capital a 80 km para o interior. A cidade planejada de Belmopã
se tornou a nova capital. O furacão Greta causou mais de US$ 25 milhões em danos ao
longo da costa sul em 1978. Em 9 de outubro de 2001, o furacão Iris atingiu a cidade de
Monkey River, com ventos de 145 km/h e categoria quatro. A tempestade demoliu a
maioria das casas da cidade e destruiu a plantação de bananas. Em 2007, o furacão
Dean atingiu o solo como uma tempestade de categoria cinco, a apenas 25 km ao norte da
fronteira mexicana. Dean causou grandes danos no norte de Belize.

Política
Ver artigo principal: Política de Belize

O Rei Carlos III do Reino Unido é o atual Monarca de Belize.

Assembleia Nacional em Belmopã.

Belize é uma democracia parlamentar e membro da Commonwealth. O monarca


britânico é o chefe de estado e é representado no país por um governador-geral que deve
ser belizenho. O principal órgão executivo do governo é o gabinete, liderado por
um primeiro-ministro que é chefe de governo. Os ministros do gabinete não são membros
do partido político com maioria no parlamento e geralmente mantêm os cargos eleitos
dentro dele concorrentemente com suas posições no gabinete.

Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões de Belize
Subdivisões de Belize
O mar do Caribe em Belize.

Belize está dividido em seis distritos.

 Belize
 Cayo
 Corozal
 Orange Walk
 Stann Creek
 Toledo

Economia
Ver artigo principal: Economia de Belize

A Praia de São Pedro, no Belize

A pequena e essencialmente privada economia do Belize baseia-se principalmente na


incorporação de empresas offshore,[14][15] na agricultura, na indústria de base agrária e
no merchandising, com o turismo (em especial as áreas ligadas ao mergulho) e a
construção crescendo em relevância econômica nos últimos anos. O açúcar é o produto
agrário mais importante e é responsável por quase metade das exportações, enquanto que
a indústria da banana é o maior empregador do país. A produção de citrinos tem-se
constituído numa indústria importante ao longo da estrada Hummingbird.
As políticas expansiva, monetária e fiscal do governo iniciadas em setembro
de 1998 levaram a um crescimento do PIB de 6,4% em 1999 e de 10,5% em 2000. O
crescimento regrediu para 3% em 2001 devido à desaceleração econômica global e a
severos danos à agricultura, pescas e turismo provocados por furacões. As principais
fontes de preocupação governamental continuam a ser o crescimento rápido do défice
comercial e a dívida externa. Um objetivo-chave de curto prazo é a redução
da pobreza com a ajuda de doadores internacionais.
Em 2009, havia mais belizianos vivendo fora do país (em especial nos Estados Unidos da
América) do que no próprio Belize, e uma porção muito significativa do PNB do Belize
provém das remessas desses emigrantes.

Demografia
Ver artigo principal: Demografia de Belize

Pequenas ilhas banhadas pelo mar do Caribe situadas em

Belize. Evolução demográfica em Belize

A população do Belize é composta em sua maior parte por pessoas de ascendência


multirracial. Cerca de metade da população de Belize é de ascendência
mista, maia e europeia (mestiços), 25% são de ascendência africana e afro-europeia
(crioula), cerca de 10% são maias e cerca de 6% são afro-ameríndios (Garifuna). O
restante inclui grupos de origem europeia, indiana, chinesa, norte-americana e do médio
oriente.
Línguas
Ver artigo principal: Línguas de Belize

O inglês é a língua oficial. A maior parte dos belizianos que não tenham imigrado
recentemente de países vizinhos têm pelo menos um conhecimento básico de inglês. O
inglês e um crioulo inglês predominam ao longo da costa e no centro e sul do país. No
oeste e no norte, o espanhol é mais falado. O espanhol é a língua materna de cerca de
50% da população e é falado como segunda língua por outros 36%.[16] Os vários grupos
maia ainda falam línguas maia e um dialecto crioulo inglês, semelhante aos dialectos
crioulos das ilhas das Caraíbas de língua inglesa, é falado pela maioria. Algumas
comunidades do sul do Belize falam principalmente garifuna.
Religião
Segundo o último censo demográfico de Belize, cerca de 40% da população é católica.
A igreja anglicana e outros grupos cristãos protestantes compõem a maior parte do
restante. Cerca de 5% pertence à comunidade menonita de língua alemã/Plautdeutsch. A
composição religiosa segue o seguinte padrão:[17]

Religião %

Católicos Apostólicos Romanos 40,1%

Protestantes 33,5%

Sem religião 15,5%

Outras religiões 10,3%

Perfil étnico
O Belize é um dos países mais culturalmente diversos do Caribe. Segundo o CIA World
Factbook, a composição étnica do país segue o seguinte padrão:[18]

Etnia %

Mestiços 52,9%

Crioulos 25,9%

Maias 11,3%

Garífunas 6,1%

Indianos 3,9%

Alemães 3,6%

Outros povos
1,2%
caucasianos

Asiáticos orientais 1%
Outros/desconhecido 0,3%

Cidades mais populosas


 ver
 discutir
 editar
Cidades mais populosas de Belize
(Belize Population and Housing Census 2010)[19]

Posição Localidade Distrito Pop.

1 Belize Belize 57 164

2 Belmopan Cayo 13 919

3 Orange Walk Orange Walk 13 700

4 San Pedro Belize 11 767


Belize
5 San Ignacio Cayo 10 490

6 Corozal Corozal 10 287

7 Dangriga Stann Creek 9 583

Belmopan
8 Santa Elena Cayo 7 389

9 Benque Viejo Cayo 6 148

10 Ladyville Belize 5 458

Infraestrutura
Energia
De acordo com uma nota técnica do Banco Interamericano de Desenvolvimento, embora
Belize possua fontes locais de energia, 63% do abastecimento de energia do país foi
importado em 2010, principalmente na forma de fontes secundárias de energia, tais como
os produtos refinados de petróleo ou a eletricidade.[20]
As fontes belizenhas de energia que correspondem a 37% da energia consumida
internamente foi obtida de fontes locais, tais como a biomassa (produtos de carvão vegetal
e cana de açúcar), energia hidrelétrica e jazidas locais de combustíveis fósseis (petróleo e
gás natural).[20]
Como Belize não possui capacidade de refino doméstico de petróleo, a maior parte da
produção de petróleo do país é exportada, embora parte do petróleo seja queimada
diretamente pelo setor industrial. A eletricidade de Belize é fornecida principalmente por
meio de uma linha de transmissão de 115 kV que cobre todas as seções norte e oeste do
país e está interconectada com o México, atualmente a fonte de energia mais confiável. As
áreas do sul do país são parcialmente cobertas por uma linha de transmissão de 69 kV.[20]
A principal companhia responsável pela distribuição de energia pelo país é a Belize
Electricity Limited (BEL),[20] companhia que foi fundada em 1950.
Educação
Ver artigo principal: Educação na em Belize

A Educação em Belize é disciplinada por uma lei chamada Education Act (Chapter 36 of
the Laws of Belize).[21]
Saúde
Ver artigo principal: Saúde em Belize

A saúde em Belize é provida por uma rede composta por sistemas públicos e privados de
saúde. O Ministério da Saúde (The Ministry of Health), conhecido pela sigla MoH, é o
órgão governamental responsável por regular todo o setor de saúde do país e, também, é
o maior fornecedor de serviços de saúde pública em Belize.[22]

Cultura
Ver artigo principal: Cultura de Belize

No Belize falam-se as línguas inglesa e espanhola. O país já foi uma colônia britânica, por
isso fala-se inglês com sotaque britânico.
Belize localiza-se logo ao sul do México, recebendo influências culturais daquele país. É
um país predominantemente católico, muitas escolas trazem nome de santos ou
referências bíblicas e a educação religiosa faz parte da grade curricular.
A televisão exibe principalmente programação importada, em geral de países do restante
do continente americano (do norte, central e do sul).
Esportes
Os principais esportes de Belize são futebol, basquetebol, voleibol e ciclismo.
O futebol é atualmente o principal esporte para espectadores em Belize e é amplamente
coberto pelos noticiários. O futebol tem raízes que remontam a meados do século XX em
competições amadoras, realizadas principalmente na cidade de Belize. Em 1991, a
primeira liga (semi) profissional de Belize, a Liga Semiprofissional de Futebol de Belize, foi
formada com equipes de todos os distritos, exceto Stann Creek e Toledo, que se juntaram
mais tarde. Esta liga é agora conhecida como a Belize Premier Football League (BPFL). O
corpo governante geral do futebol em Belize é a Federação de Futebol de Belize (FFB).
Embora Belize tenha tido algum sucesso em nível regional e de clube, seu registro
internacional é notoriamente fraco.[23]
A equipe nacional de basquete de Belize é a única equipe nacional que alcançou grandes
vitórias internacionalmente. A equipe venceu o Campeonato de Basquete Masculino
CARICOM de 1998, realizado no Centro Cívico da cidade de Belize, e posteriormente
participou do Torneio Centrobasquet de 1999 em Havana. A equipe nacional terminou em
sétimo dos oito times, depois de vencer apenas 1 jogo, apesar de jogar de perto. Em um
compromisso de retorno no campeonato CARICOM de 2000 em Barbados, Belize ficou em
quarto lugar. Pouco tempo depois, Belize mudou-se para a região da América Central e
venceu o campeonato dos Jogos da América Central em 2001.

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