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Conceitos e definições
A tarefa principal de um político é atender às necessidades de seus eleitores, de acordo com a
plataforma do seu partido e os anseios da sociedade. A política está intrinsecamente relacionada à
promoção de interesses e valores. Por legitimidade, deve-se compreender o processo pelo qual os
eleitores ou os governados consideram os valores políticos compatíveis com os seus valores. Trata-
se do caminho para chegar à posição de mando e conquista. O marketing político, entendido como
o esforço planejado para se cultivar a atenção, o interesse e a preferência de um mercado de
eleitores, é o caminho indicado e seguro para o sucesso de quem deseja lutar na política.
A utilização das técnicas do marketing político é decorrência da própria evolução social. O conflito
de interesses, as pressões sociais, a quantidade de candidatos, a segmentação de mercado, as
exigências de novos agrupamentos de eleitores, o fortalecimento dos grupos de pressão, a
competição desmesurada, a decadência da sociedade coronelista no país, a urbanização, a
industrialização, os novos valores ditados pela indústria cultural e o crescimento vegetativo da
população constituem, entre outros, os elementos determinantes da necessidade da utilização dos
princípios do marketing aplicado à política.
Sistema de marketing
A função do marketing é compreender e estimular os desejos e as necessidades dos indivíduos,
desenvolvendo produtos e serviços que atendam a essas necessidades, comunicando a sua
existência à sociedade. Este processo é amplo, dividido a uma série de etapas e tarefas complexas,
algumas das quais, por serem mais visíveis, tendem a atrair maior atenção por parte do grande
público ou daqueles que se iniciam no assunto.
A crescente sofisticação das técnicas de marketing (previsão de oferta, análise do perfil
psicossocial dos eleitores e segmentação do mercado) e dos instrumentos aplicados nas mesmas
(procedimentos estatístico-matemáticos feitos em computadores acabaram por atingir a esfera da
política, principalmente durante as eleições).
A partir do momento em que uma pessoa se associa ou diz representar uma ideia ou uma imagem
da sociedade numa eleição, visa receber em troca um cargo público electivo. A “moeda” dessa troca
são os votos que o candidato receber pelas suas promessas de actuação política futura, na qual vai
objectivar uma melhoria ou manutenção do status quo de um determinado segmento da sociedade.
Quando o candidato já possui um mandato electivo, poderá também receber votos em função do
seu desempenho anterior.
MARKETING CULTURAL
http://www.ead.fea.usp.br/semead/6semead/MKT/052MKT-Marketing%20Cultural.doc
Fundamentos históricos
Antes de apresentarmos o assunto marketing cultural, é necessário falar sobre a ordem
cronológica dessa atividade, buscando as peculiaridades dentro do contexto histórico e as
conseqüências para evolução até os dias atuais.
O ponto inicial para qualquer estudo sobre marketing cultural passa obrigatoriamente pela
menção do mecenato. Entre meados do ano 30 a.C. e 10 d.C, Mecenas foi nomeado ministro do
imperador Caio Augusto, iniciando uma política de relacionamento do governo com a sociedade
sem precedentes na Roma Antiga. A estratégia foi levar o maior número de artistas e dos
pensadores da época (músicos, pintores, escultores e actores) que detinham boa popularidade,
para junto do governo, procurando transferir para o Estado a aceitação e o prestígio dos artistas
junto à população.
O início da participação das empresas nas actividades artísticas, ainda como actividade
filantrópica, ocorreu na década de 1960. Apesar de alguns empresários despontarem como
incentivadores desse tipo de actividade, imperava nas organizações a visão de que a cultura não
precisava e nem justificava os “donativos” oferecidos pelas organizações (REISS, 1972).
PATROCÍNIO
MARKETING PESSOAL
http://www.adm.ufba.br/pub/publicacao/6/CPA/2005/300/utilizacao_marketing_pessoal_advogados.p
df
Marketing
O século XX foi dominado pela comunicação. Foi o século em que surgiram os grandes
conglomerados de comunicação de massa. O incrível fenómeno da Internet nasceu e cresceu
acarretando inúmeras mudanças nos diferentes sectores. As diferentes formas de comunicar e de
relacionar causaram impactos irreversíveis no mundo contemporâneo.
Neste sentido, o mercado, assim como a política, a religião e a sociedade, passou a “falar a nova
língua”. O seu foco agora deixa de ser voltado para o capital e passa a ser o cliente. É o cliente
quem dá o empurrão inicial para as empresas começarem a engatinhar. A palavra Marketing passa
a ser a nova moda. Mas não uma moda momentânea, e sim uma moda que perdurará por tempos
incalculáveis e impossíveis de serem delimitados.
Marketing é uma palavra em inglês derivada de Market que significa mercado e bastante utilizada
para expressar a acção voltada para o mercado. Todos nós enquanto indivíduos realizamos
actividades de marketing com o objectivo de conseguirmos das outras pessoas uma reacção ou
acção como atenção, interesse, divulgação. Somente conseguiremos alcançar o desejável se o que
mostramos desperta interesse como valor nos demais.
Actualmente, o Marketing é aplicável em quase todas as actividades humanas e desempenha papel
importante na integração das relações sociais e nas relações de trocas lucrativas e não lucrativas,
tornando-se assim, um desencadeador do processo de desenvolvimento económico e social. Ele
desempenha um importante papel para ajudar as empresas e pessoas a expandirem suas
possibilidades de negócios e crescimento profissional.
Outro conceito de Marketing bastante utilizado, na qual estão incluídas as actividades do composto
de marketing, é o da American Marketing Association disponível em www.ama.org, que considera o
marketing como o processo de planear e executar a concepção, promoção e distribuição de ideias,
produtos e serviços.
Um dos fundamentos teóricos do conceito de marketing é a teoria da escolha individual, formulada
pelo economista clássico Adam Smith (1776), cujo pressuposto é que o bem-estar da sociedade é o
resultado da convergência entre interesses individuais do comprador e os do vendedor, por meio da
troca voluntária e competitiva. Tânia Maria Vidigal (2004, p.3) enumera os quatro princípios que
compões esta teoria:
1) as pessoas buscam experiências que valham a pena;
2) a escolha individual determina o que vale a pena;
3) por meio da troca livre e competitiva, os objectivos individuais serão realizados;
4) as pessoas são responsáveis pelas suas acções e escolhem o que é melhor para elas (princípio
da soberania do consumidor).
Analisando estes conceitos, infere-se que o objectivo do marketing é tornar a venda supérflua. É
conhecer e compreender o cliente muito bem, de modo que o produto, serviço (ou pessoa –
marketing pessoal) se ajuste e se venda por si próprio. Portanto, se tudo for feito de forma coerente
com os ensinamentos de marketing, o sucesso de venda é, apenas, a consequência mais lógica e o
destino mais previsível. Assim, marketing é um processo organizacional que é iniciado antes da
produção, do desenvolvimento e da distribuição do produto de uma empresa. Tal processo é
baseado em estudos mercadológicos, mais especificamente pesquisas mercadológicas.
Marketing Pessoal
Marketing pessoal é um conceito novo e que, equivocadamente, vem sendo deturpado e muitas
vezes confundido com acções de melhoria de apresentação pessoal.
Marketing pessoal é justamente o marketing só que aplicado ao planeamento e à modelagem de
indivíduos, ou seja, metaforicamente falando, só muda o produto. O objectivo principal do
marketing pessoal é estabelecer caminhos que assegurem retorno compatível com os
esforços despendidos. De forma sucinta, sucesso em actividades pessoais e profissionais.
Tânia Vidigal (2004, p.8) limita a definição de Marketing Pessoal ao afirmar que ele seria “a
aplicação do composto de marketing para gerar interesse, atenção e preferência com relação
a uma determinada pessoa. O Marketing Pessoal é geralmente adoptado por políticos,
artistas, desportistas e outros profissionais cuja actividade pressuponha grande projecção e
reconhecimento popular, ou que, por interesse pessoal, desejem se tornar celebridades”.
Em verdade, o Marketing pessoal deve ser entendido como uma plena integração entre vida
pessoal e profissional, onde o que importa verdadeiramente é o bem estar, é o fazer por prazer,
fazer o que gosta sem estar se preocupando com o cheque no final do mês. Tudo isso com uma
visão voltada para a imagem, o indivíduo passa a ter uma preocupação a mais: qual a imagem que
ele está passando? Como é visto, como é falado perante seu público? Nesse sentido, Lucia Bidart
(2000, p.71) esclarece:
Tratando-se de Marketing pessoal posso afirmar que, tal como nos ensinam algumas dessas
maravilhas desenvolvidas em trinta segundos, para que haja boa comunicação é necessário, em
primeiro lugar, que você se conheça, que conheça o produto. Quem é você mesmo? Você conhece-
se? Conhece o seu produto? Ou tem uma vaga ideia e vive a saber de desejos e circunstâncias que
se confundem segundo diferentes circunstâncias?
Praticar o marketing pessoal no dia a dia não pode e não deve ser um esforço fingido, mas algo que
flua espontaneamente. Querer cortejar a popularidade e querer fazer o próprio marketing pessoal
são reflexos das pressões de um mercado saturado e com muitas semelhanças entre si. É preciso
que cada um saiba conquistar seu território, defendendo-o com ética, ousadia e paixão.
Desta forma, para ser eficaz no marketing pessoal, o conhecimento da dimensão humana e seu
aprimoramento pessoal são extremamente fundamentais porque, acima de tudo, o marketing
pessoal é um processo de desenvolvimento pessoal e o sucesso é apenas consequência.
Para realizar um marketing pessoal gratificante em todos os sentidos da vida, é necessário saber
utilizar, de forma coerente e consistente, as novas tecnologias, os média e o marketing como
ferramentas estratégicas, valorizando a imagem que se quer transmitir.
MARKETING DE RELACIONAMENTO
Las Casas (2006, p.28) ao citar Albrecht (1992) explica que actualmente “fazer com
que uma organização realmente se preocupe com o cliente é um desafio muito grande(...) Não é
barato ou fácil e não se consegue sem um esforço. Não é uma solução fácil e simples”. Esse
desafio que é uma realidade no mundo dos negócios vem sendo cada vez mais estudado na busca
de soluções que visam um longo relacionamento entre cliente/empresa, sem afectar os lucros da
organização.
Kotler (1999) enfatiza que o principal é manter os clientes actuais e desenvolver cada vez mais o
relacionamento existente, pois um cliente perdido representa mais do que a perda da próxima
venda; a empresa perde o lucro de todas as compras futuras daquele cliente, para sempre Essa
visão vai ao encontro de Las Casas (2006, p.29), “alguns estudos revelam que se uma empresa
retém a evasão de um cliente de 5%, ela terá um aumento nos lucros entre 25% a 85%. O esforço
de manter um cliente sempre resulta em aumento de lucros, variando conforme o sector de
actuação”.