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FACULDADE UNINASSAU

FARMÁCIA
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
PROFESSORA LAISLA RANGEL PEIXOTO  
 THYAGO PAULO SANTOS DO NASCIMENTO

Na elaboração de uma lista padronizada de medicamentos de um município, houve


uma consulta à Rename para que o arsenal terapêutico pudesse atender aos
requisitos mínimos da relação de medicamentos essenciais. Entretanto, após 3 anos
de publicação da lista de medicamentos essenciais daquele município, percebeu-se
uma grande quantidade de medicamentos sem utilização nos estoques, enquanto
várias novas tecnologias (medicamentos) não constavam sequer à disposição dos
prescritores. 
Diante do exposto, analise e responda às questões propostas: 
Basear-se na Rename é uma estratégia correta para a elaboração de listas
municipais? Por quê?

O objetivo da RENAME é nortear o desenvolvimento científico e tecnológico,


a produção farmacêutica e a gestão da AF nas diferentes esferas de governo. A
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, define a lista de medicamentos
disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) para atender as necessidades de
saúde prioritárias da população brasileira. Para chegar à lista de fármacos, o
Ministério da Saúde consolidou as inclusões, exclusões e alterações dos
medicamentos recomendados pela Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias no SUS.
Define também a responsabilidade pela compra e distribuição desses
medicamentos entre estados, municípios e a União. Tendo o papel estratégico para
as políticas de saúde, alinhada com as diretrizes da OMS, que orientam os países a
estabelecerem relação de medicamentos.
Dessa forma podemos nos basear nele, sabendo que se divide em cinco
categorias:
Básico: da assistência farmacêutica, o financiamento é tripartite. A União, estados e
municípios transferem os recursos definidos em portaria. Medicamentos desse
componente são voltados para os principais agravos e programas de saúde da
Atenção Básica
Estratégico: somente o Ministério da Saúde financia e adquire os medicamentos,
repassando-os aos estados, que por sua vez distribuem aos municípios. Os
medicamentos desse componente são voltados para o controle de doenças e
agravos específicos e com potencial impacto endêmico.
Especializado: os medicamentos estão definidos em três grupos. A responsabilidade
de financiamento pode ser do próprio Ministério da Saúde (grupo 1), dos estados
(grupo 2) e também dos municípios (grupo 3). Busca garantir a integralidade do
tratamento para algumas situações clínicas.
Insumos: contempla produtos para a área de saúde, relacionados aos programas do
Ministério da Saúde.
Hospitalar: estão contemplados os medicamentos que possuem descrição específica
em uma tabela do Ministério da Saúde.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/52908-para-que-serve-
a-relacao-nacional-de-medicamentos-essenciais
2. portalms.saude.gov.br
3. www.cff.org.br
4. www.scielosp.org

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