A aplicação final da NR 3 é a possível interdição ou embargo de uma máquina, setor de
trabalho ou mesmo da obra inteira. Mas isso não quer dizer que a NR 3 seja aplicada somente quando uma obra é paralisada. Pelo contrário: quando o auditor fiscal realiza a análise das condições de trabalho de acordo com as diretrizes estabelecidas na norma, ele já está seguindo a NR 3 de forma integral. Dá para dizer que obedecer a ela representa o ato de fiscalizar a atividade da forma certa, não de interditar o local, até porque o embargo é uma medida extrema de caráter urgente. Além de saber que não há qualquer tipo de obrigação ou incentivo para a interdição, existem alguns pontos importantes que você precisa saber sobre a NR 3: 1. O risco é medido com base na proporção de consequência x probabilidade Como já dito, a análise do risco grave e iminente não poderia ser feita só com base em ideias vagas do fiscal. Ele precisa basear sua argumentação e decisão de forma clara, com base em uma combinação entre dois fatores:
Consequência: Qual seria o efeito de um possível acidente para a saúde do trabalhador
no canteiro? É isso que a avaliação de consequência responde; Probabilidade: qual a chance de a consequência em questão se tornar realidade, ou seja, de o acidente acontecer? Isso é o que a avaliação de probabilidade define.