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NR 3

OBJETIVO

A NR 3 tem um papel essencial quando nos referimos sobre


Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho. Esta norma refere-se a
Embargo e Interdição, ou seja caso o auditor fiscal verifique uma
obra, atividade, serviço ou maquinário que possa interferir na
integridade física do trabalhador, ele pode solicitar a paralisação,
sendo uma obra ou parte dela (embargo total ou parcial) ou um
estabelecimento ou parte dele (interdição total ou parcial).
CONSEQUÊNCIAS
Os Auditores Fiscais do Trabalho (AFTs) são os responsáveis
por analisar e emitir o laudo técnico que ateste a
irregularidade. Caso seja comprovado o risco grave e
iminente para o trabalhador, o auditor fiscal, juntamente
com o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego
(SRTE) poderá interditar ou embargar o estabelecimento,
máquina ou atividade
O empregador tem um prazo máximo de 10 dias corridos
para recorrer contra o embargo ou interdição. Além disso,
caso o embargo ou interdição não seja cumprido, o
empregador poderá ser denunciado ao Ministério Público
do Trabalho e à Autoridade Policial, acarretando em
multas e sanções penais.
TRABALHADORES

Quanto aos trabalhadores, eles não podem ser


prejudicados durante o embargo ou interdição.
Tanto o Artigo 161 da CLT, como a NR 3, determina
que durante a paralisação, os empregados deverão
receber os seus salários normalmente, como se
estivessem em seu efetivo exercício
ATUALIZAÇÕE
S
Segundo as novas diretrizes da NR 3, “considera-se grave e
iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa
causar acidente ou doença com lesão grave ao trabalhador”.
Para o auditor caracterizar o risco grave e iminente, deve-se
levar em consideração a consequência do eventual acidente ou
doença, juntamente com a probabilidade de acontecer tal
evento ou doença.
Para isso, é necessário avaliar as tabelas de classificação das
consequências e das probabilidades
Classificação das
Consequências
Classificação das
Probabilidades

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