Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O longo processo de formação tem início na década de 70, com a Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, continuando com o Protocolo de Montreal
e com o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, na década de 80. Esses
acontecimentos e instrumentos internacionais estruturaram a Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e o Protocolo de Quioto.
COP – 3: A terceira COP foi realizada em Quioto, Japão, em 1997, contando com a
presença de representantes de mais de 160 países, visando o cumprimento do Mandato de
Berlim, adotado em 1995 na COP-1. Esta COP se destaca das demais devido ao
estabelecimento do Protocolo de Quioto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança Climática. Durante a COP-3 foi acorado que para o intervalo entre 2008 e 2012
as emissões teriam de ser reduzidas em 5,2% em média, com relação aos níveis
apresentados em 1990.
O Protocolo exige que seus países signatários reduzam os seus níveis de emissões de
GEEs. Para isso, os países devem efetuar uma diminuição efetiva de suas emissões
domésticas. Mas, como essa diminuição efeitva pode ter fortes efeitos na economia, o
Protocolo estabeleceu alguns mecanismos de flexibilização, para amenizar os efeitos
nocivos de emissões nas economias dos países-parte.
b) Mecanismos de flexibilização:
1. Implementação Conjunta
2. Comércio de Emissões
Para a entrada em vigor do acordo, que irá substituir a partir de 2020, o atual Protocolo
de Kyoto, 55 países que representam 55% das emissões de gases de efeito estufa
precisavam ratificá-lo. Isso aconteceu em 4 de novembro de 2016. Até junho de 2017,
195 países assinaram o acordo, e 147 destes, entre eles o Brasil, o ratificaram.
Principais pontos:
O relatório mostra claramente que será preciso focar não apenas em redução de
emissões, mas também em remover e estocar carbono. A remoção de carbono é necessária
para atingir emissões líquidas zero e para compensar caso o planeta aqueça mais do que
1.5˚C. Os cenários analisados no relatório se baseiam em diferentes estimativas de
remoção de carbono (indo de 100 a 1.000 GtCO2e), mas todos eles dependem disso. O
relatório nota que a remoção de carbono nessa escala nunca foi testada, e que é um risco
na nossa capacidade de limitar o aquecimento do planeta. O relatório também afirma que
a sustentabilidade de técnicas de remoção de carbono pode ser melhorada.
Referências: LEVIN, K. (2018). 8 Things You Need to Know About the IPCC 1.5˚C
Report. World Resources Institute: [https://www.wri.org/blog/2018/10/8-things-you-
need-know-about-ipcc-15-c-report]; IPCC (2018). Global Warming of 1.5º C. Special
Report: [https://www.ipcc.ch/sr15/].
4. NOTÍCIAS: PROTOCOLO DE QUIOTO E ACORDO DE PARIS
Referência: ONU News. (2019). COP 25 encerra com progressos, mas sem acordo para
aumentar a ambição climática. [https://news.un.org/pt/story/2019/12/1698001].