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PROTOCOLO DE QUIOTO

RESUMO: Adotado em 1997, durante a COP 3, na cidade de Quioto, Japão, o Protocolo


estabelece que os países industrializados se comprometem a reduzir no período de 2008
a 2012 as emissões dos GEEs em 5,2%, com relação ao que era emitido em 1990. Para
isso, o acordo prevê que as Partes adotem programas nacionais de redução de emissões.
Oferece também os chamados mecanismos de flexibilização – Comércio de Emissões,
Implementação Conjunta e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) – que ajudam
a concretizar as metas de redução de emissões e baixar seus custos. O Acordo de Paris foi
criado para substituir o Protocolo de Kyoto a partir de 2020 e o relatório do IPCC de 2018
traz informações acerca da situação atual na redução das emissões de GEEs.

1. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO PROTOCOLO DE QUIOTO

O processo de entrada em vigor do Protocolo de Quioto durou mais de sete anos. A


elaboração e ratificação desse protocolo são fruto de uma evolução, ao longo das últimas
décadas, de acontecimentos, encontros internacionais, tratados e convenções.

O longo processo de formação tem início na década de 70, com a Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, continuando com o Protocolo de Montreal
e com o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, na década de 80. Esses
acontecimentos e instrumentos internacionais estruturaram a Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e o Protocolo de Quioto.

Em 1922, a origem do Protocolo de Quioto se deu pela Convenção-Quadro das


Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), que também originou as
primeiras reuniões da Conferência das Partes. Nestas conferências, foram realizadas as
negociações internacionais que levaram à elaboração do tratado. A Convenção sobre
Mudanças Climáticas possui um órgão supremo, a Conferência das Partes (COP), que
tem a responsabilidade de manter regularmente sob exame a implementação da
Convenção. Já ocorreram 25 encontros da COPs, o de 2020 foi adiado por conta da
pandemia.

COP – 3: A terceira COP foi realizada em Quioto, Japão, em 1997, contando com a
presença de representantes de mais de 160 países, visando o cumprimento do Mandato de
Berlim, adotado em 1995 na COP-1. Esta COP se destaca das demais devido ao
estabelecimento do Protocolo de Quioto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança Climática. Durante a COP-3 foi acorado que para o intervalo entre 2008 e 2012
as emissões teriam de ser reduzidas em 5,2% em média, com relação aos níveis
apresentados em 1990.

O Protocolo de Quioto tornou-se vigente apenas em 2005. Esse longo período de


tempo entre a criação do Protocolo e o início de sua vigência deve-se ao fato de que, para
a sua entrada em vigor, era necessário que 55 países tivessem assinado o Protocolo. Como
os Estados Unidos, responsáveis por cerca de 36% das emissões de GEEs, recusaram-se
a ratificar, a entrada em vigor do Protocolo dependia da adesão da Federação Russa,
terceira maior emissora de GEEs, que foi sancionada por Vladimir Putin em novembro
de 2004.

Mecanismos de implementação do Protocolo de Quioto

O Protocolo exige que seus países signatários reduzam os seus níveis de emissões de
GEEs. Para isso, os países devem efetuar uma diminuição efetiva de suas emissões
domésticas. Mas, como essa diminuição efeitva pode ter fortes efeitos na economia, o
Protocolo estabeleceu alguns mecanismos de flexibilização, para amenizar os efeitos
nocivos de emissões nas economias dos países-parte.

a) A redução efetiva das emissões:

Os métodos preferidos por diversos países são, geralmente, baseados em


processos de melhoria da eficiência energética, dos processos industriais e do sistema de
transportes, ocorrendo, também, a possibilidade de substituição de combustíveis muito
poluentes, combustíveis fósseis, como o carvão mineral e o diesel, por outros
combustíveis com menores concentrações de carbono, como o gás natural. Além disso,
outras alternativas para a diminuição doméstica efetiva das emissões seriam o uso de
biocombustíveis de natureza renovável e fontes de energia limpa.

Alguns países comprometeram-se em reduzir suas emissões em níveis maiores do


que o exigo pelo Protocolo. Dessa forma, a União Européia estipulou sua meta de redução
de emissões em 8%, os Estados Unidos em 7% e o Japão em 6%. Quanto a essas cotas, o
Protocolo determina que os países industrializados devem implementar medidas
domésticas significativas de redução de emissões, não impondo qualquer limite mínimo
à parcela doméstica de diminuição das emissões.

Os países-parte, do Anexo B, devem fornecer relatórios periódicos que devem ser


submetidos ao Protocolo detalhando a utilização de tais mecanismos de forma
complementar às medidas internas de redução, demonstrando que os esforços de
determinado país têm sido significativo. Com isso, se um país pretende utilizar os
mecanismo de flexibilização, ele deve, além de ratificar o Protocolo, manter o
fornecimento desses relatórios nacionais.

b) Mecanismos de flexibilização:

Sendo o efeito estufa um fenômeno global, e não regional ou local, as emissões


feitas em todo e qualquer lugar do planeta colaboram para a ocorrência de tal fenômeno,
pode-se afirmar que as reduções de emissões obtidas em qualquer país também
contribuem para a mitigação do processo de udanças climáticas. O Protocolo encontrou,
então, uma forma de minimizar o impacto econômico gerado pelas reduções assumidas
pelos países industrializados, estabelecendo 3 mecanismos de flexibilização: a
implementação conjunta, o comércio de emissões e o mecanismo de desenvolvimento
limpo.

1. Implementação Conjunta

Os países industrializados do Anexo I da Convenção e do Anexo B do Protocolo


podem financiar e executar projetos de redução de emissões ou de ampliação ou criação
de sumidouros de carbono no terriotório de outro país integrante do Anexo I.

Esses projetos de Implementação Conjunta podem englobar projetos das mais


diversas formas, desde empreedimentos que possibilitem a substituição de uma matriz
energética muito poluente, como os combustíveis fósseis, por matrizes mais eficientes,
que utilizem tecnologias mais limpas, até projetos envolvendo sumidouros de carbono,
tais como o reflorestamento, que viabiliza a fixação, por parte das plantas, do dióxido de
carbono presente na atmosfera e sua conversão em carbono.

A redução de emissões e a captura de carbono, realizada pelos sumidouros,


atribuídas a colocação em prática de projetos de Implementação Conjunta originam as
Unidades de Reduções de Emissões (ERUs). As ERUs estão previstas no artigo 6.1 do
Protocolo, correspondendo cada uma delas a uma redução equivalmente a uma tonelada
métrica de emissões de dióxido de carbono.

2. Comércio de Emissões

Através desse mecanismo, os países listados no Anexo I da Convenção poderão


adquirir unidades de montante conferido, também denominadas de créditos de carbono,
de outros países que constem no Anexo I que, por possuírem condições mais favoráveis
para alcançar suas metas de redução de emissões, obtenham taxas excedentes de redução
de emissões em relação ao estipulado no Protocolo.

Tais unidades de montante conferido pode ser, de um modo geral, as ERUs,


provenientes de projetos de Implementação Conjunta. As CERs (Reduções de Emissões
Certificadas), advindas de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, ou as
RMUs (Unidades de Retirada), oriundas de projetos de sumidouros de carbono.

Os créditos de carbono são certificados e emitidos por agências de proteção


ambiental para projetos de empresas que possam contribuir para a redução de emissões,
incluindo desde reflorestamentos até a substituição de combustíveis fósseis por energias
limpas, tais como o biodiesel. As transferências de créditos de carbono devem ser
complementares às medidas domésticas executadas pelos Estado-parte, sendo vedada a
hipótese de um país cumprir metas de redução de emissões apenas com a compra de tais
créditos.

A participação de países em desenvolvimento nesse mecanismo é


terminantemente proibida. Isso ocorre por dois fatores: o primeiro é o fato de que, como
somente os países desenvolvidos tem obrigações em reduzir suas emissões, apenas esses
poderão vender suas reduções excedentes. O segundo fator é que haveria perigo de alguns
países em aumentar indiscriminadamente suas emissões para, posteriormente, reduzi-las
e lucrar com sua venda, o que seria danoso ao meio ambiente, abalando a credibilidade
do Protocolo.

3. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo permite a governos ou instituições


privadas de países do Anexo I da Convenção para a implementação de projetos de redução
de emissões no território de países não arrolados na lista. Dessa forma, os projetos de
MDL seguem os mesmos princípios do mecanismo de Implementação Conjunta,
entretanto possuem como país hospedeiro um país em desenvolvimento.

As reduções de emissões de gases e o sequestro de carbono obtidos com o MDL


darão origem a Unidades de Redução Certificadas (CERs), sendo que cada CER, da
mesma forma que as ERUs, corresponde a uma redução equivalente a uma tonelada
métrica de emissões de dióxido de carbono.

Os projetos de MDL poderão tomar as mais diversas formas, desde a geração de


energia através de tecnologias mais limpas até reflorestamento. Entretanto, projetos
relativos a sumidouros de carbono são fortemente restringidos, tanto qualitativa como
quantitativamente. Os sumidouros poderão se desenvolver unicamente de duas formas:
florestamento, ou seja, o plantio de novas florestas em áreas nunca florestadas, e o
reflorestamento. A segunda forma de limitação determina que os acréscimos ao montante
máximo de emissões permitido a um país deverão ser limitados, em termos de emissões
de CERs, a somente % das emissões do país num ano.

Um exemplo positivo de cumprimento de metas de redução de emissões através


do MDL seria a transferência de know how e tecnologias mais eficientes e menos
poluentes de países desenvolvidos para países em desenvolvimento. Os países
desenvolvidos, nesse caso, poderiam utilizar os certificados de redução de emissões para
abater na sua cota de reduções estipuladas e os países em desenvolvimento se
beneficiariam pelas tecnologias recebidas.

O primeiro projeto de MDL aprovado no mundo foi brasileiro. Trata-se do projeto


NovaGerar, implementado na cidade de Nova Iguaçu, no Rio de janeiro, o qual consiste
num aterro sanitário no qual é capturado o gás metano, que ao invés de ir para a atmosfera,
é utilizado em uma usina termelétrica para geração de energia e substituindo, assim, o uso
de combustíveis fósseis.

Referência: CAYE, D.P. Análise crítica acerca da implementação do Protocolo de


Quioto. [Monografia apresentada a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul]. Porto Alegre, 2010.
2. O ACORDO DE PARIS

O Acordo de Paris é um tratado mundial que possui um único objetivo: reduzir o


aquecimento global. Ele foi discutido entre 195 países durante a COP 21, em Paris. O
compromisso internacional foi aprovado em 12 de dezembro de 2015 e entrou em vigor
oficialmente no dia 4 de novembro de 2016. Um tempo recorde para um acordo climático
dessa envergadura.

Para a entrada em vigor do acordo, que irá substituir a partir de 2020, o atual Protocolo
de Kyoto, 55 países que representam 55% das emissões de gases de efeito estufa
precisavam ratificá-lo. Isso aconteceu em 4 de novembro de 2016. Até junho de 2017,
195 países assinaram o acordo, e 147 destes, entre eles o Brasil, o ratificaram.

Principais pontos:

▪ Esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5ºC;

▪ Recomendações quanto à adaptação dos países signatários às mudanças


climáticas, em especial para os países menos desenvolvidos, de modo a reduzir a
vulnerabilidade a eventos climáticos extremos;

▪ Estimular o suporte financeiro e tecnológico por parte dos países


desenvolvidos para ampliar as ações que levam ao cumprimento das metas para
2020 dos países menos desenvolvidos;

▪ Promover o desenvolvimento tecnológico e transferência de tecnologia e


capacitação para adaptação às mudanças climáticas;

▪ Proporcionar a cooperação entre a sociedade civil, o setor privado, instituições


financeiras, cidades, comunidades e povos indígenas para ampliar e fortalecer
ações de mitigação do aquecimento global.

Referência: CABRAL, K. (2019). O que é o Acordo de Paris? Sustentável Blog:


[https://cebds.org/o-que-e-o-acordo-de-paris/#.X9fDoNhKjDc].
3. ATUALIZAÇÕES: RELATÓRIO IPCC (2018)

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que reúne os principais


cientistas do clima do mundo, responde a diversas questões em seu mais recente relatório,
lançado em 2018. Cerca de 100 cientistas analisaram como o mundo pode cumprir a meta
de 1,5˚C, assim como os impactos associados ao aumento na temperatura. Aqui estão
alguns pontos importantes que o IPCC identificou:

Limitar o aquecimento a 1,5˚C exige transformação imediata

As emissões globais de gases de efeito estufa estavam em cerca de 52 GtCO2e


(gigatolenadas de CO2 equivalente) em 2016. As projeções indicam que será entre 52 a
58 GtCO2e por ano em 2030. Emissões anuais precisam cair pela metade (25-30 GtCO2e
por ano) em 2030 para limitar o aquecimento a 1,5˚C. Apesar de ainda ser tecnicamente
possível, o comportamento e as tecnologias precisarão mudar para se poder reduzir
emissões. Por exemplo, em 2050, as energias renováveis precisarão representar entre 70-
85% da eletricidade para que o aquecimento seja limitado. Eficiência energética e
medidas de substituição de combustíveis serão cruciais no setor de transportes. Reduzir a
demanda por energia e melhorar a eficiência da produção de alimentos, mudando escolhas
alimentares e reduzindo o desperdício de alimentos também têm potencial significativo
de reduzir emissões.

A escala da mudança é sem precedentes

Apesar de haver exemplos de mudanças rápidas em setores específicos no passado,


não há precedentes na nossa história para a rápida mudança necessária para limitar o
aquecimento a 1,5 ˚C. Em outras palavras, nós nunca testemunhamos uma transição tão
ampla e veloz quanto a que será necessária nos setores de energia, uso da terra, indústria
e cidades.

Fazer essa mudança monumental vai exigir investimentos substanciais em tecnologias


de baixo carbono e eficiência. O relatório mostra que, para atingir a meta de limitar o
aquecimento em 1,5 ˚C, investimentos em tecnologias de baixo carbono e eficiência
energética precisarão de cinco vezes mais investimentos do que receberam nos últimos
anos.
Será preciso ter emissões líquidas zero por volta do meio do século

Além do corte de emissões na próxima década, as emissões precisarão chegar, em


média, a zero perto do meio do século. Se a data para zerar emissões for uma década
antes, em 2040 – daqui a menos de 15 anos -, a chance em limitar o aquecimento a 1,5˚C
aumenta consideravelmente. Se as emissões atingirem um pico antes de 2030 e
começarem a cair, o esforço para controlar o aquecimento será menos desafiador.

Todos os poluentes que absorvem calor na atmosfera precisam ser reduzidos. O


relatório nota o papel crucial de poluentes de vida curta, mas com alto impacto, como o
metano e os hidrofluorcarbonetos (HFCs). Apesar de o dióxido de carbono ser o principal
causador em longo prazo do aquecimento, a redução desses super poluentes pode
contribuir no curto prazo, com importantes co-benefícios como a redução da poluição do
ar.

Controlar o aquecimento global depende da remoção do carbono

O relatório mostra claramente que será preciso focar não apenas em redução de
emissões, mas também em remover e estocar carbono. A remoção de carbono é necessária
para atingir emissões líquidas zero e para compensar caso o planeta aqueça mais do que
1.5˚C. Os cenários analisados no relatório se baseiam em diferentes estimativas de
remoção de carbono (indo de 100 a 1.000 GtCO2e), mas todos eles dependem disso. O
relatório nota que a remoção de carbono nessa escala nunca foi testada, e que é um risco
na nossa capacidade de limitar o aquecimento do planeta. O relatório também afirma que
a sustentabilidade de técnicas de remoção de carbono pode ser melhorada.

Referências: LEVIN, K. (2018). 8 Things You Need to Know About the IPCC 1.5˚C
Report. World Resources Institute: [https://www.wri.org/blog/2018/10/8-things-you-
need-know-about-ipcc-15-c-report]; IPCC (2018). Global Warming of 1.5º C. Special
Report: [https://www.ipcc.ch/sr15/].
4. NOTÍCIAS: PROTOCOLO DE QUIOTO E ACORDO DE PARIS

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP 25 (2019),


ocorreu em Madri, na Espanha, e viu muito progresso feito pelo setor privado e pelos
governos nacionais, regionais e locais. No entanto, houve desapontamento pela falta de
consenso geral em relação ao aumento da ambição climática. Até o final oficial da
conferência, os negociadores chegaram a um acordo sobre algumas questões importantes.
Entre elas, temas como capacitação e um programa de gênero e tecnologia. No entanto,
a ONU aponta que um acordo geral foi procrastinado devido a divergências sobre
questões maiores e mais controversas que lidam com perdas e danos causados pelas
mudanças climáticas provocadas pelo homem, assim como o financiamento para
adaptação.

A pedido da presidente da COP, negociadores trabalharam durante a noite de sexta-


feira. Mas, de acordo com relatos, uma versão preliminar do texto final divulgada na
manhã do sábado desapontou todas as partes nas negociações. Representantes de ONGs
e da sociedade civil teriam declarado que o acordo era inaceitável e uma traição aos
compromissos assumidos no âmbito do acordo climático de Paris de 2015.

Apesar da decepção manifestada no conteúdo do documento final, vários anúncios


foram feitos durante a conferência de duas semanas que indicam progresso. A União
Europeia, por exemplo, se comprometeu com a neutralidade do carbono até 2050, e 73
países anunciaram que apresentarão um plano de ação climática aprimorado. Uma
disposição de ambição por uma economia mais limpa também ficou evidente em nível
regional e local, com 14 regiões, 398 cidades, 786 empresas e 16 investidores trabalhando
para alcançar emissões líquidas zero de CO2 até 2050.

As discussões realizadas durante a COP 25 ampliaram o entendimento da ciência por


trás da crise climática e a necessidade crítica de urgência. O Pacto Global da ONU, que
trabalha com o setor privado, anunciou que 177 empresas concordaram em estabelecer
metas climáticas baseadas na ciência e que se alinham com o limite do aumento da
temperatura global até 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e atingindo as emissões
líquidas de zero até 2050.

Referência: ONU News. (2019). COP 25 encerra com progressos, mas sem acordo para
aumentar a ambição climática. [https://news.un.org/pt/story/2019/12/1698001].

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