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•Sérgio Arouca introduz, falando sobre o conceito saúde e doença idealizado pela OMS (conceito
esse que o mesmo critica como "genérico e abstrato, e que não conseguia servir de base para
que pudesse ser quantificado as pessoas que tem ou não saúde".)
•Acrescenta que saúde é mais do que a ausência de doenças, é o bem estar social e enfatiza os
direitos dos cidadãos: casa, trabalho, salário, água, vestimenta, educação, informação, meio
ambiente preservado e um sistema político que respeite opiniões diversas.
•As principais questões debatidas na 8ª conferência nacional de saúde, foram: a saúde como
dever do estado e direito do povo, a reformulação do sistema nacional de saúde (que mais
adiante se concretizaria em sistema único de saúde {SUS}) e o financiamento setorial para que
isso ocorresse.
•Acrescenta que houve uma divergência de fatos. O Brasil no seu auge do milagre econômico,
aumentou suas riquezas e os índices de pobreza, fome, desigualdade, mortalidade infantil
também subiram, enquanto diminuia-se cada vez mais o tamanho do nosso povo e que não
seria possível melhorar o nível de vida da população, enquanto persistisse no país um modelo
econômico concentrador de renda e modelo político autoritário.
•O modelo do sistema de saúde de 1984 seria então, inadequado, pois não fornecia a
assistência digna ao paciente, faltando higiene, profissionais adequados e os 3 princípios que só
seriam implantados de forma rigorosa no SUS: Universalidade, Equidade e Integralidade.