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Lições Bíblicas

TEMA: O Padrão Bíblico


para a Vida Cristã

Caminhando Segundo os
Ensinos das Sagradas Escrituras

JOVENS | 2• TRIMESTRE 2024


Palavra-chave
SALVAÇÃO

Nesta lição estudaremos a dualidade apresentada na


Texto bíblico
Bíblia em relação à condição humana. Por um lado, somos
Romanos 3.21-31
vistos como pecadores e distantes de Deus, mas por outro
lado, a boa notícia é que através de Jesus Cristo, Deus
oferece a salvação e a reconciliação conosco.

A REALIDADE BÍBLICA DA SALVAÇÃO


I - A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO
3. O que é salvação.
Ao longo das Escrituras, Deus se manifestou trazendo
livramentos para o seu povo quando esse se encontrava em
situação de perigo, Deus os livrou da escravidão egípcia, deu-
lhes uma terra e diversas vezes operou livramentos de forma
milagrosa para os hebreus.
O salmista agradecido e respeitoso diante das
diversas batalhas pelas quais havia passado e
recebido livramentos, comenta: “O nosso Deus
é o Deus da Salvação [...]" (Sl 68,20).
No Antigo Testamento, duas palavras se destacam para mostrar a
ideia de salvação: natsal, que significa livrar ou libertar, e yasha,
que traz a ideia de conceder vitória ou ajudar. A palavra “salvação"
designa o ato de trazer livramento, de colocar numa posição
protegida, de livrar da morte.
No Antigo Testamento, Deus é visto como trazendo salvação ao
seu povo, entretanto, o seu objetivo sempre foi demonstrar o seu
poder para salvação dos pecados e reconciliar consigo a
humanidade.

É Ele que começa o plano dessa salvação, anunciando aos profetas


o nascimento do Messias, e quando chega o momento, Ele inicia o
plano da Salvação com o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1.21).
2. A Origem da salvação.
I – ANECESSIDADE DA SALVAÇÃO
A salvação tem sua origem no
próprio Deus. Foi Ele que
planejou todo o cenário pelo
qual ela aconteceria, e uma das
coisas que precisamos entender
é que o homem não pode salvar
a si mesmo. A “moeda de troca”
proposta pela humanidade para
tentar se chegar a Deus são as Em sua sabedoria e justiça, o Senhor nos deu a sua graça, que
obras, mas estas são iguala a todos os homens (Rm 11.32). É desconcertante para o ser
insuficientes (Rm 3.20). humano orgulhoso deparar-se com o fato de que não pode salvar a
si mesmo, mas isso não muda a realidade da mecânica da
salvação.
O pecado é uma realidade da qual a humanidade não pode se desvenciIhar. e pelo
fato de o pecado ofender a Deus, Ele estabeleceu os critérios pelos quais a
humanidade pode ser reconciliada com Ele, ainda que pertença a uma sociedade
altamente desenvolvida.
I – A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO Como vimos, a salvação de que o homem
necessita por causa de seus pecados não pode ser

01 conseguida pelas obras. Essas estão contaminadas.


E que meio Deus escolheu para trazer
essa salvação? A graça divina (Ef 2.8,9).
A graça é o caminho apresentado para todos, e isso

02
contradiz a insuficiência das obras. Essas são tão
falhas que o apóstolo nos aponta um perigo acerca
do orgulho e as obras: ambos andam juntos.
É natural que estejamos satisfeitos com nossas
boas ações, e nisso não há nenhuma condenação.
Quando somos aprovados em uma avaliação,
03 quando tomamos decisões acertadas ou quando
realizamos algo que traz orgulho e alegria para a
família ou o ambiente que nos cerca,

o sentimento natural é que sintamos orgulho pelo


que fizemos. Ocorre que podemos nos tornar
orgulhosos de nossas vitórias, a ponto de imaginar

04 que nos bastamos para todas as coisas. As obras,


portanto, não têm a capacidade de nos salvar.
3. O meio pelo qual provém a salvação. Somente a fé em Cristo pode fazer isso.
II – OS EFEITOS DA SALVAÇÃO 1. Regeneração.

É algo que está além da imaginação humana, pois o


Ser regenerado é nascer novamente (Jo homem não pode mudar a si mesmo. Seu estado
3.3). Essa ação é realizada pelo Espírito pecaminoso não o impede de ouvir o Evangelho e
Santo quando a pessoa se arrepende e de entendê-lo, mas o intelecto sem o
confessa a Jesus como seu Salvador e arrependimento é insuficiente para fazer do homem
Senhor, crendo em seu sacrifício. uma nova criatura. Ele precisa crerem Jesus (Jo
1.12,13).
II – OS EFEITOS DA SALVAÇÃO
2. Justificação e adoção.
A justificação é o ato vindo de Deus, em que há o
reconhecimento de que fomos absolvidos de nossos
pecados, e, portanto, não há pendências nossas
junto a Deus. Tal fato se dá porque o sacrifício que a
nós estava atribuído por causa dos nossos pecados,
o Senhor Jesus Cristo já o fez.
E, sendo esse sacrifício perfeito, estamos livres das
acusações que nos eram contrárias (Rm 5.1). Ser
considerado justo implica também ter paz com
Deus.
II - OS EFEITOS DA SALVAÇÃO
3. Santificação.

A santificação não é a adoção de uma É certo que a santificação exige de nós


vida isolada da coletividade, como se ações que estejam compatíveis com a
o afastamento para com outras nossa nova posição. Ao novo homem,
pessoas nos tornasse santos. Ser nascido de novo, foi dada uma chance
santo é afastar-se do pecado para se ser diferente, e essa diferença
uma dedicação exclusiva para começa com a santificação.
Deus.
III – A SALVAÇÃO PARA TODOS
1. Uma tão grande salvação.
A Palavra de Deus nos mostra que “a graça
de Deus se há manifestado, trazendo
salvação a todos os homens" (Tt 2.11).
Quando Deus planejou a salvação, Ele
objetivou salvar a todos (At 17.30).

A Palavra de Deus, portanto, deixa claro


que a salvação é oferecida para todos,
mesmo que nem todos aceitem o
Evangelho.

A expressão “todos” não é reducionista nem


restritiva. Portanto, a morte de Cristo tem o
poder de salvar a todos os homens, desde que
se arrependam de seus pecados nesta vida e
recebam a salvação pela fé em Jesus.
III – A SALVAÇÃO PARA TODOS
Um dos atributos de Deus é a presciência, ou
seja, a capacidade divina de saber o que há
de acontecer no futuro.

Por meio de sua presciência, Deus sabe quem


há de responder à mensagem do Evangelho,
mas isso não significa que foi Deus que
escolheu quem será salvo e quem não será.
Deus não restringe a sua salvação a um grupo
isolado de pessoas escolhidas por um critério
misterioso, deixando de fora da salvação
outras pessoas simplesmente porque Ele
assim o quis.
Aliás, Ele deixou bem claro que os critérios da
salvação são o
arrependimento e a fé no sacrifício do seu Filho,
Jesus (Mc 1.15). Presciência é uma característica
do intelecto divino e não traz consigo uma ação
2. A presciência de Deus e a salvação que inclui ou exclui pessoas.
III – A SALVAÇÃO PARA TODOS
3. A resposta humana a salvação.

Se, por um lado, a salvação é para todos, por


A outro lado, é preciso que 0 ser humano
corresponda ao chamado de Deus.

Os atos de confessar e crer são impulsionados


pelo Espírito, mas são ações meramente
humanas.
Somos chamados a tratar a nossa salvação com
B zelo, pois ela custou o sangue do Senhor Jesus
Cristo.

Não podemos viver uma vida de pecados, resistindo ao


C Espírito Santo e nos afastando, como consequência, da
fé que uma vez nos foi dada.
CONCLUSÃO
A salvação é ofertada por Deus a todos os homens,
de forma indistinta, ainda que nem todos a queiram.
Ela nos foi dada por Deus por um ato da sua graça,
pois as obras não têm 0 poder de nos salvar de nossos
pecados. E a salvação faz de nós pessoas nascidas
novamente, justificadas e santas para a glória de
Deus.
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