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A fase lútea do ciclo menstrual é uma parte fundamental do ciclo

reprodutivo feminino mencionado no trecho do artigo. Ela ocorre após a


ovulação, quando um óvulo é liberado do ovário e está pronto para ser
fertilizado por um espermatozóide. Nessa fase, o folículo que liberou o óvulo se
transforma em uma estrutura chamada corpo lúteo, que é responsável pela
produção de hormônios, principalmente progesterona e, em menor quantidade,
estrogênio.

A progesterona desempenha um papel crucial nesta fase, preparando o


revestimento interno do útero, conhecido como endométrio, para a possível
implantação de um óvulo fertilizado. Sob a influência da progesterona, o
endométrio torna-se mais espesso e glandular, criando um ambiente propício
para a implantação e nutrição do embrião, caso ocorra a fertilização.

A fase lútea normalmente dura cerca de 14 dias em um ciclo menstrual


padrão de 28 dias, mas essa duração pode variar de mulher para mulher e de
ciclo para ciclo. Se não houver fertilização do óvulo, o corpo lúteo regredirá,
reduzindo a produção de progesterona e estrogênio, o que sinaliza o início do
próximo ciclo menstrual, com o desprendimento do endométrio e a ocorrência
da menstruação. Durante a fase lútea, algumas mulheres podem experimentar
sintomas como alterações de humor, sensibilidade mamária, retenção de água
e mudanças no sono e no apetite, devido às flutuações hormonais
características deste período.

Além disso, no contexto do artigo, destaca-se que durante a fase lútea,


os níveis de progesterona diminuem drasticamente, o que pode afetar a
modulação dos receptores de neurotransmissores redutores da ansiedade no
cérebro. Isso sugere umas ligações entre as alterações hormonais
características da fase lútea e o desenvolvimento de sintomas de transtorno de
estresse pós-traumático (TEPT) em mulheres. Também, é mencionado que o
TEPT e o transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) compartilham algumas
características clínicas, como irritabilidade, ansiedade e distúrbios do sono, o
que sugere uma possível influência das mudanças hormonais da fase lútea
nessas condições psiquiátricas. Essas observações ressaltam a influência dos
hormônios e das mudanças no ciclo menstrual nas respostas ao estresse e na
saúde mental das mulheres.

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