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Por exemplo, pela concordância verbal, o verbo goza duma propriedade que permite
estabelecer uma relação com os seus acompanhantes da periferia (sujeito e
complementos):
tem de se ir devagar.
se tem de ir devagar. ( )
virem-me visitar. ( )
virem visitar-me. ( )
português.
- O homem culto debate com franqueza e simplicidade os tópicos iniciados por outro e
estimula a participação de todos no assunto. Suas palavras são marcadas por polidez e
respeito aos sentimentos e opiniões dos demais;
- Procure tornar sua conversa amável, franca, educada, pertinente e livre de afetações;
- Quando fizer perguntas sobre alguém que você não conhece, não utilize adjetivos;
- Torne sua participação na conversa tão breve quanto pertinente com relação ao assunto
que está sendo debatido;
- Um dos maiores elogios que você pode oferecer a alguém é ser um ouvinte interessado
e atencioso;
- Assegure-se que o teor da conversa esteja alinhado ao lugar onde você se encontra;
- Durante um diálogo, nunca fale simultaneamente enquanto outra pessoa estiver a falar;
- Enquanto alguém estiver a usar da palavra, não confira o relógio, ou olhe ao redor, ou
folheie um livro, ou tome qualquer atitude que demonstre que você está cansado do
interlocutor ou de sua história;
- Nunca interrompa a fala de outros, mesmo que a pessoa esteja hesitante em busca de
uma palavra mais adequada.
2.3.1. DERIVAÇÃO
1.Derivação Prefixal
Nesta forma, os prefixos são mais independentes que os sufixos, pois se originam em
geral, de advérbios ou de preposições que têm ou tiveram vida autónoma na língua.
Derivação prefixal é um tipo de derivação caracterizado pelo acréscimo de um prefixo a
uma palavra primitiva.
2.Derivação sufixal
Pela derivação Sufixal formaram-se e ainda se formam, novos substantivos, adjectivos,
verbos, advérbios (advérbios em -mente). Dai, classificar-se o sufixo em:
a) nominal, quando se aglutina a um radical para dar origem a um substantivo ou a um
adjectivo: pon-eiro, pont-inha, pont-udo.
b) verbal, quando, ligado a um radical, dá origem a um verbo: bord-ejar, suav-izar,
amanh-ecer.
c) adverbial, que é o sufixo –mente, acrescentado à forma feminina de um adjectivo:
bondosa-mente; perigosa-mente; fraca-mente
N.B.: Dentre os sufixos nominais há aumentativos e diminutivos:
Aumentativos: -ão (paredão); -zarrão (homenzarrão); -aço (ricaço); -arra (bocarra), etc.
Diminutivos: -zinho (cãozinho), -inha (vozinha), -ela (ruela), -zita (florzita), -ito
(rapazito), etc.
3.Derivação parassintética
EX: desalmado (prefixo) des ⁺ (o radical) alm(a) ⁺ (o sufixo) -ado
repatriar (prefixo) re- ⁺ (radical)patri(a) ⁺ o sufixo –ar
O processo de Derivação pode ocorrer sem afixação:
Exemplo:escovar-escova
Exemplo: creme é um substantivo, mas se usar dentro do contexto - A blusa que comprei
é creme. A palavra creme exerce a função de um adjectivo, dando a característica, a cor
da blusa.
2.3.2. COMPOSIÇÃO
A composição consiste em formar uma nova palavra pela união de dois ou mais radicais.
A palavra composta representa sempre uma ideia única e autónoma, muitas vezes
dissociada das noções expressas pelos seus componentes. CUNHA e CINTRA, (1997.
p:102). Por sua vez, GOMES (2008. P:127), refere que consoante o tipo de união,
podemos chamamos palavras:
Substantivo-substantivo Água-pé
Substantivo-preposição-substantivo Mãe-de-água
Substantivo-adjectivo Amor-perfeito
Verbo-substantivo Guarda-fatos
Verbo-verbo Vaivém
a)analítica – contém uma análise sumária da obra ou do artigo, podendo referir, entre
outros, estes elementos:
-problemas tratados;
-conclusões alcançados;
-brevidade;
-contém a pagina;
-transcreve textualmente (incluindo erros, que devem ser seguidos polo termo sic,
colocando entre parenteses rectos);
c)De Resumo ou de síntese – apresenta um resumo ou uma síntese das ideias principais
ou dos aspectos essenciais.
-sobre a forma;
- sobre o conteúdo;
FICHA DE LEITURA
Obra:
Titulo:
Autor:
Número de páginas:
Género literário:
Tema:
Informação sobre o autor:
Personagens:
Tempo:
Ambiente da história:
Resumo:
Citações importantes:
As relações semânticas entre as palavras podem ser analisadas em três grandes vertentes:
a) De semelhança/ Oposição
Nesta vertente as palavras podem ser relacionadas pela sinonímia e/ou antonímia.
Sinonímia – quando as palavras assumem um significado equivalente, porém com grafias
diferentes, sendo possível empregar uma por outra em determinados contextos.
Ex: esta rosa é linda; esta rosa é bonita; avaro/ avarento; beiço/lábio; cara/rosto
Antonímia
É a relação de sentido contrário existente entre unidades lexicais que têm significados
opostos e que, por essa razão, se excluem reciprocamente. A oposição pode apresentar-
se sob três aspectos:
• Com palavras com mesma raiz, que se opõe pelos prefixos de significação
contrária como progredir e regredir:
A este tipo de antonímia é costume chamar-se antonímia binária, dado que um termo tem
necessidade de outro para se constituir semanticamente. Branco – define-se em relação
a preto e reciprocamente. Assim como presente em relação a ausente, vivo a morto,
subir a descer, etc.
A oposição serial, quando duas ou mais palavras se escrevem numa serie de várias
palavras que têm por propriedade comum estarem semanticamente incluídas num termo
mais geral.
É o caso de quente, morno, frio, gelado, etc; que estão incluídas no termo geral
temperatura.
A oposição assimétrica, quando uma palavra pressupõe a existência da outra, não sendo
com tudo, esta relação recíproca.
De destacar que nem todas as palavras do português têm o seu corresponde sinonimo ou
antónimo. Isto tem a ver com as vivencias, a experiência e com as necessidades
comunicativas da comunidade social.
b) De hierarquia
Já as relações de hiearquia classificam-se em hiperoníma/hiponímia.
Hiperonímia/hiponímia – esta designa uma relação entre género e espécie.
uma palavra A é hipónima de outra B se o significado de A estiver contido no de B. Logo A é
hipónimo de B e B é hiperónimo de A.
Ex: Flor (hiperónimo) de rosa, cravo, hortência e estes hipónimos.
Vegetais (hiperónimo) de couve, repolho, alface, estes hipónimos
c) De parte-todo
1.Produza uma ficha sobre o último livro que tenha lido e do qual tenha apostado.
2. Com as palavras: antigamente, novo e gordo, forma pares de frases usando sinónimos
das palavras sublinhadas.
3. Mostra com base em dois exemplos que os antónimos nem sempre são perfeitos.
4. Escreve uma frase demonstrando e relação de hiperonímia e de hiponímia, à sua
escolha.
Leituras complementares:
1.ver REIS (1995-90) Curso de Redacção II. P.70-71.
Bibliografia:
1.REIS, J. Esteves. CURSO DE REDACÇÃO II –O TEXTO; Porto Editora., 1995.
2.NASCIMENTO, Zacarias e PINTO, José Manuel de Castro. A DINÂMICA DA
ESCRITA – Como escrever com êxito.5ª Edição; Plátano Editora; Lisboa, 2006.
3.VILELA, Mário, ESTRUTURAS LEXICAIS DO PORTUGUÊS, Livraria Almedina,
Coimbra, 1979.(PP.52-53)
4. FIGUEIREDO, E.B de e FIGUEIREDO, O. Maria. ITINERÁRIO GRAMATICAL –
A gramatica na língua e a língua no discurso.; Porto Editora.; s̷d.
5. iul.pt/consultorio/perguntas/hiperonimos-e-hiponimos--holonimos-e-
meronimos/14453 [consultado em 04-01-2022]