Laudo Tomo 2

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Paciente: HELIO S.

DE OLIVEIRA Data: 28/03/2024 Hora: 13:33


Indicação: GIULIANO P. S. CESAR Idade: 48a 10m

Exames: TOMOGRAFIA DA REGIÃO DOS DENTES 26, 27 E DA MANDÍBULA

Metodologia Empregada para o Exame:

Exame realizado sem contraste iodado.


Exame Tomográfico Computadorizado de Aquisição Volumétrica em feixe cônico de raios-X
(Cone Beam), realizado por meio de cortes axiais (paralelos ao plano oclusal) e com
distâncias de 1.0 mm entre cada corte realizado.
Reconstrução Tridimensional utilizando técnica de renderização volumétrica.

Interpretação do Exame:
Os cortes parassagitais apresentam numerações no canto superior esquerdo que equivalem
aos números constantes na parte inferior da imagem tipo panorâmica (régua branca),
apresentando linhas perpendiculares à régua inferior da vista panorâmica que indicam a
região solicitada.
Utilizando-se a escala milimetrada presente no lado esquerdo dos cortes parassagitais,
obtêm-se o valor real da região desejada.
Estudo sem magnificação (em tamanho real 1:1).

Laudo Radiográfico
ANATOMIA E VARIAÇÕES DE NORMALIDADE
Canal mandibular (CM) - reparo anatômico.
Forame mentual (FMT) - reparo anatômico.
Foramina lingual (FLG) - reparo anatômico.
ALTERAÇÕES E OUTROS ACHADOS
Corpo estranho (CE): 43.
Enxerto ósseo (ENXr) - seio maxilar esquerdo.
Fragmento ósseo (FGO): sínfise.
Fratura óssea (FTO): sínfise.
Osteólise apical (OTA): 35.
Osteomielite (OSTM): sínfise.
Parafuso em contato (PCCM) com o canal mandibular: sínfise.
Parafuso em contato (PCR) com a raiz: 33.
Perda óssea alveolar vertical (PV): 34.
Solução de continuidade óssea (SCSr) - seio maxilar.
IMPRESSÕES DIAGNÓSTICAS:
○ Região do dente 26:
• Região edêntula. Acentuada reabsorção óssea alveolar em altura. Camada fina de osso cortical
e osso esponjoso com densidade alta.
• Extensão alveolar e anterior do seio maxilar esquerdo.
• Solução de continuidade óssea (SCSr) no soalho do seio maxilar - corte(s) tomográfico(s)
transversal(s) de número(s) 23 ao 26. Obs. solução de continuidade óssea não indica
compulsoriamente solução de continuidade clínica. Sugere-se exame clínico de comunicação
(clínica) buco-sinusal (exame físico intra-bucal incluindo manobra de Valsalva). Sugere-se
relacionar com o histórico clínico.
• Enxerto ósseo (ENXr) particulado no soalho e parede lateral do seio maxilar.
• Opacificação em todo o volume do seio maxilar - vista parcial neste exame.
• Formação óssea reacional nas paredes do seio maxilar. Aspecto indicativo de reação a
sinusopatia por longo tempo de duração (sinusopatia crônica).
○ Região do dente 27:
• Implante dentário posicionado sentido vertical, mais próximo da cortical palatina e em contato
com o seio maxilar. Não foi visualizado imagem com aspecto sugestivo de alteração na
interface implante/osso alveolar.
○ Sínfise mandibular:
• Fratura óssea (FTO) oblíqua completa na sínfise mandibular do lado esquerdo. Estende no
sentido inferosuperior, desde a base mandibular até a crista alveolar. E no sentido mediolateral,
desde a linha média até a região mesial do dente 34. Envolvimento dos dentes 33 e 34, dentes
íntegros. Presença de fragmento ósseo (FGO) de aspecto flutuante na região do dente 33, região
vestibular da base mandibular.
• Presença de erosões nas corticais marginais e sequestros ósseos, desde a região do dente 41 até
o dente 35. Aspecto sugestivo de Osteomielite aguda (OSTM).
• Presença de placas e parafusos de fixação cirúrgica na sínfise e corpo mandibular do lado
esquerdo.
• Parafuso em íntimo contato (PCR) com a raiz do dente 33.
• Parafuso em íntimo contato com o canal mandibular e forame mentual (PCCM).
• Sugere-se relacionar com histórico clínico e radiográfico.
○ Geral:
• Ausência(s) dentária(s): 26, 27, 28, 36, 37, 38.
• Desgaste incisais e oclusais.
• Restauração(s) coronária(s) e coroa(s) protética(s), sugere-se avaliação clínica das mesmas.
• Cárie: 32 (mesial, distal), 33 (mesial).
• Reabsorção radicular externa cervical invasiva: 33 (vestibular, lingual), nível supraósseo. Pode
ser classificada como classe 1 de AD Patel e cols. e classe 2 de Heithersay.
• Tratamento endodôntico: 23, 24, 25, 46, 45, 34, 35.
• Osteólise apical (OTA): 35.
• Perda óssea alveolar vertical (PV) acentuada: 34 (mesial).
• Implante(s) dentário(s): 27, 36.
• Corpo estranho (CE) hiperdenso sugestivo de material odontológico na região alveolar: 43
(distal).
• Reabsorção óssea alveolar.
• Camada espessa de osso cortical e osso esponjoso com densidade alta. Limites do canal
mandibular visíveis.
• Devido à presença de materiais de alta densidade ocorreu a produção de artefatos chamados
“beam hardening” que levam a formação de imagens escuras.

*Em algumas regiões foram aferidas alturas, para mensurações de outras regiões basta
utilizar régua milimetrada já que os cortes apresentam tamanhos reais. As medidas
observadas no exame tomográfico não são sugestões de colocação dos implantes,
consistem apenas em medidas aleatórias de altura óssea. Imagens enviadas em cd podem
ser visualizadas por meio de arquivos “pdf” e, quando solicitado, em arquivos dentalslice.

Propriedades do exame tomográfico de alta resolução:


É inerente a todo exame tomográfico, especialmente os volumétricos e de alta definição, que
imagens hiperdensas (radiopacas) oriundas dos metais (coroa protética, restauração, núcleo
e outros tipos de metais) presentes nas regiões analisadas, prejudiquem a avaliação
tomográfica das regiões hipodensas (menor densidade/radiolúcidas) como: câmara pulpar,
conduto radicular, áreas compatíveis com trinca/fratura radicular ou coronária. Assim como
todo exame complementar, o exame tomográfico necessita confirmação clínica dos dados
obtidos e deve ser avaliado somente por um cirurgião-dentista.

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