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Letramento Matemático 8º Ano - Professor Revisado
Letramento Matemático 8º Ano - Professor Revisado
8º ANO
▪ Matemática
▪ Arte
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▪ Literatura
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▪ Trânsito
TEMAS
▪ Tecnologia
CONTEMPORÂNEOS
▪ Cultura
▪ 16 aulas - 8 encontros
TEMPO ESTIMADO
APRESENTAÇÃO
Olá, estudante!
Bons estudos!
PROFESSOR/A: ao apresentar o projeto Letramento Matemático aos estudantes, reforce que vários
problemas serão apresentados para que eles os resolvam. Em alguns momentos eles vão resolvê-los
sozinhos, mas em outros precisarão se reunir em grupo. Explique que nesse momento eles precisam
ter bastante atenção, ler os textos com calma, pois os problemas não são exercícios que
respondemos de imediato, precisamos interpretar e raciocinar para chegar a uma solução.
A Vizinha Antipática
– Se eu espirrar no meio da conversa, me desculpe. Tenho rinite alérgica.
Foi assim que ela me recebeu pra tomar sorvete.
A varanda que dava para o jardim tinha ficado bem legal, com umamesinha e duas
cadeiras, e lá nos sentamos.
– Fique à vontade, Theo. Antes de qualquer coisa, meu nome é MariaLúcia... Maria Lúcia
Quete. Mas todo mundo me chama de professora MaluQuete.
Eu quase cuspi o sorvete de tanto espanto.
– Malu Quete?! Ninguém merece um apelido desses, hein?
Ela riu.
– Pois é, Theo. Meu nome foi propício, e minha profissão de professorade matemática
veio bem a calhar pra que meus alunos me dessem esseapelido.
– A senhora é professora de matemática?
– Fui, Theo. Agora estou aposentada. Mas, uma vez professora, sempreprofessora; uma
vez fã de matemática, sempre fã. Por isso nunca vou deixarde ser a Malu Quete.
E deu uma gostosa gargalhada.Eu também ri. Aquela vizinha era mesmo maluquete.
– Sabe, dona Malu Quete, a senhora gosta do que eu mais odeio.
Ela me olhou, espantada.
– Hum... Vou adivinhar o que você odeia.
Ela então fez uns movimentos com as mãos, direcionados à minha cabeçae disse:
– Pelos poderes de Pitágoras... Hum... Você odeia matemática.
A dona Malu Quete, com certeza, estava de gozação pra cima de mim.
– Quem é esse Pitágoras? – perguntei.
– Pitágoras de Samos é o pai da matemática, Theo. Um sujeito superinteligente. Filósofo e
matemático grego.
Achei o cúmulo a matemática ter pai. Por que o tal de Pitágoras tinha queter criado essa
chatice? Aposto que o mundo devia estar muito bem sem ela!
E lá veio a dona Malu Quete ler meus pensamentos de novo.
– Matemática não é chata coisa nenhuma, Theo. Basta a gente sabercompreendê-la.
Daí ela veio com uma pergunta que me deixou desconcertado:
– Você é daqueles que pensam ou que despejam, Theo?
– Bem... Eu... meio que decoro o jeito de fazer.
A dona Malu quase caiu da cadeira.
– Ah, mas é por isso que você odeia matemática. Quem decora nãopensa, Theo. Quem
decora, despeja. E quem despeja é porque não entendeu.A matemática é como um mapa
do tesouro. A gente vai olhando,pesquisando, pensando, imaginando as possibilidades...
Tenta um caminho,tenta outro e mais outro. De repente, lá está o tesouro. O resultado
daquestão.
Então ela deu um sorriso e me contou um caso:
– Certa vez, quando minha sobrinha era pequena, a professora delaapresentou um
exercício na aula de matemática: “Se você tem 60 jacas eempresta 30 pra sua amiga, com
quantas jacas fica?”. E sabe o que minhasobrinha respondeu, Theo?
– Deve ter respondido que ficava com 30, é claro – eu disse.
– Não. Ela disse que tinha ficado com as mesmas 60 jacas, porque nãotinha dado 30 para
a amiga. Ela tinha apenas emprestado. A amiga iadevolver.
Eu adorei a resposta da garota.
– Sua sobrinha foi bem esperta.
– Ela raciocinou, Theo. Só isso.
– A professora dela deve ter ficado com cara de besta, né, dona Malu?
Só de pensar em professora de matemática sendo feita de besta por umaaluna me deu
uma felicidade incrível.
– Como eu disse, para entender matemática é preciso pensar, raciocinar.
Quer ver só um exemplo?
E, antes de eu dizer que não, que agradecia o sorvete, mas tinha que irmesmo; que ela
não insistisse; que se eu me atrasasse ia levar um castigotremendo, ou seja, ia ficar sem
ver televisão durante quatro meses e ficaroutros quatro sem jogar videogame; que nada
na minha vida havia mudadopor eu saber com quantas jacas a sobrinha dela tinha ficado
(afinal de contas,pra que uma pessoa quer tanta jaca? Eu nem gosto de jaca), a dona
MaluQuete soltou a bomba:
– Seu pediatra mandou você tomar 3 comprimidos de vitamina de meiaem meia hora.
Quanto tempo você vai levar para tomar os 3: meia hora, umahora ou uma hora e meia?
Refleti que tomar 3 comprimidos era bem mais fácil que comer 60 jacas,logo a resposta
estava na cara.
– Se são 3 comprimidos, vou levar uma hora e meia. Meia hora pra cadacomprimido.
A vizinha franziu a testa.
– Você despejou, de novo, essa resposta, Theo. Não pensou. Tente maisum pouco. – Ela
então entrou em casa e voltou com papel e lápis.
Eu pensei, pensei, pensei até sair fumaça das minhas orelhas e cheguei àmesma resposta:
uma hora e meia.
Então a dona Malu Quete desenhou a resposta no papel e, quando a vi,fiquei sem graça.
Realmente eu não tinha raciocinado o suficiente.
Fonte:A vizinha antipática que sabia matemática”de Eliana Martins. Editora Melhoramentos, 2015.
Vamos refletir? Na leitura do texto, pudemos perceber que Theo, a princípio, não
gostava de matemática. Por isso, resolvia os problemas com muita
pressa.
Como você resolve os problemas de matemática?
Como gosta de fazer seus cálculos?
Aula 2
A seguir, apresentamos outros problemas de matemática que
envolvem situações cotidianas, como por exemplo, quando ficamos
doentes e precisamos de tratamento. Em grupo, resolva com seus
colegas. Sempre que possível, façam esquemas ou desenhos.
Vamos responder?
01. Fernanda precisa tomar dois comprimidos de 8 em 8 horas. Quantas horas leva para
ela tomar 10 comprimidos?
02. Dona Luzia levou seu filho João Pedro ao médico, pois ele estava com uma virose. A
médica, após examinar o menino, receitou dois remédios para serem administrados
durante dois dias: um de 8h em 8h e o outro de 6h e 6h.Se João Pedro iniciou o
tratamento ao meio-dia ingerindo os dois remédios, qual o próximo horário que ele
tomará os remédios juntos?
Remédio Horário
A De 4h em 4h
B De 8h em 8h
C De 12h em 12h
Se ela tomou os três remédios juntos às oito horas da manhã, daqui a quanto tempo
ela voltará a tomar os três remédios juntos novamente?
Fazer compras
Um dos exemplos mais claros de como usamos a matemática no dia a dia é quando
fazemos compras (ou quando a cobrança delas chega).Neste simples ato precisamos
calcular quantidades, descontos, valores, troco e colocar em prática uma infinidade de
conhecimentos matemáticos.
Na próxima vez que for ao supermercado, por exemplo, repare nestas seguintes
situações:
• É preciso pegar as quantidades certas de produtos que você vai precisar para
determinado período, seja ao fazer compras para todo o mês ou
simplesmente um jantar especial.
• Se você não souber onde encontrar algum item, provavelmente usará a teoria
dos conjuntos para procurá-lo na gôndola mais provável.
• Se você escolhe a fila com três pessoas, cada uma com cestinhas e poucos
itens, em vez daquela que só tem uma pessoa com o carrinho cheio, você
está fazendo um cálculo matemático.
Em transações bancárias
Basta ir até sua agência ou abrir o aplicativo do banco para entender imediatamente
a importância da matemática em nossas vidas.Em qualquer transação bancária é possível
calcular porcentagens, juros compostos, adições (oba!), subtrações, e muito mais.
Tem um boleto aí perto de você? Então dê uma olhadinha agora mesmo e veja
quantas informações matemáticas é possível encontrar por ali.
Cozinhar
Outra situação muito comum em que podemos compreender a matemática no
cotidiano é quando cozinhamos.Seja usando uma receita encontrada na internet ou
fazendo aquele bolo de família passado de geração em geração, cozinhar envolve:
Planejar quantidades. Se você vai fazer um jantar para quatro pessoas, precisa
garantir que vai ter comida para todo mundo, não é mesmo?
Usar frações, como ¾ de xícara, inclusive realizando operações com elas. Se a
receita pede ½ colher de sopa de um ingrediente, mas você resolveu duplicar a
quantidade, está usando seus conhecimentos na prática!
Saber calcular o tempo de cada preparo para que todos os pratos fiquem prontos
juntos.
Usando o celular
Lembra que dissemos que há matemática no cotidiano até mesmo em situações que
nem imaginávamos?Usar o celular é uma delas. Ou seja, agora, enquanto lê esse texto, é
muito provável que você esteja realizando alguns cálculos matemáticos sem perceber.
Quer ver só? Temos certeza de que você se fez pelo menos uma dessas perguntas
no dia de hoje:
Daqui a quanto tempo preciso carregar a bateria?
Quantas mensagens chegaram enquanto eu lia esse texto?
Será que tem espaço para instalar mais um aplicativo?
Está na hora de deletar algumas fotos antes de ficar sem espaço?
*Construído a partir do texto: 11 situações que usamos a matemática no dia a dia. Fonte:
https://www.kumon.com.br/blog/matematica/matematica-dia-a-dia/
Atividade
Em grupo: Elaborem uma lista de no mínimo 15 situações do
cotidiano em que vocês usam a matemática para resolver
problemas.
Logo após, todos os grupos se reunirão para juntos construírem
uma tabela com suas respostas, para ao final da atividade,
identificar as situações mais citadas.
Aula 2
É preciso refletir sobre a importância de pensar antes de
resolver um problema de matemática, isto porque, um problema não
é um exercício que se responde de imediato. Um problema exige
raciocínio para que se chegue a uma solução.
A seguir, apresentamos vários problemas de matemática, para
que, em grupo, você resolva com seus colegas. Sempre que
possível, façam esquemas ou desenhos. Vamos responder?
01. Para ir a um aniversário, Mariana deseja usar uma blusa, um short e um par de tênis.
Sabendo que ele dispõe de 4 blusas, 2 shorts e 3 pares de tênis, de quantas
maneiras distintas ela poderá se vestir?
02. Juliana quer pintar as quatro paredes de seu quarto, cada uma de uma cor diferente.
Ela dispõe de cinco tipos de cores. De quantas maneiras diferentes Juliana pode
pintar seu quarto?
Fonte: https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2021/03/02/vanzeiros-comecam-a-cobrar-r-
350-pela-passagem-na-grande-sao-luis.ghtml
Atividade:
Em grupo, responda o seguinte problema:
O texto diz que a passagem, que custava R$ 3,00, subiu para
R$ 3,50. De quanto foi o aumento da passagem, em
porcentagem?
Encontro 4
Aula 1
É uma lenda que corre entre os matemáticos desde o século 13. E que
chegou à nossa língua via uma obra-prima: O Homem que Calculava, de 1937. O
autor é Malba Tahan, pseudônimo do engenheiro carioca Julio Cesar de Mello e
Souza (1895-1974). Vamos lá.
Iadava, rei da província de Telengana, no sul da Índia, não estava bem. Tinha
acabado de perder um filho no campo de batalha, e agora passava seus dias
remoendo a tristeza. As notícias sobre a depressão do monarca espalharam-se pelo
reino. Um jovem, então, foi ao palácio e pediu uma audiência.
– Meu nome é Lahur Sessa. Inventei um jogo que pode trazer novas alegrias ao
nosso rei.
Ele trazia um tabuleiro quadrado, dividido em 64 casas. Mais 32 peças,
representando soldados, cavalaria, torres de defesa… Era o xadrez. O soberano viu,
jogou e… adorou. Ficou tão contente que ofereceu a Sessa o que ele quisesse como
recompensa: ouro, terras, um palácio.
– Basta pedir – disse o rei. – Dou minha palavra.
O jovem disse que não lhe interessava nenhum desses luxos. Bastavam-lhe
grãos de trigo.
– Um grão pela primeira casa do tabuleiro, dois pela segunda, quatro pela
terceira Vai dobrando até chegar à casa número 64. Só isso, meu rei.
Iadava e os ministros presentes na sala real riram alto. “Que idiota”, devem ter
pensado. Até que começaram a progredir nas contas. Casa número 4, 8 grãos de
trigo; casa 9, 512 grãos; casa 18, 262 mil; casa 27, 134 milhões; casa 33, 8,5
bilhões… No quadrado final, o 64, fechava-se a conta: 18.446.744.073.709.551.615.18
sextilhões de grãos.
Para dar uma ideia do que esse número significa: estima-se hoje que o número
de grãos de areia na Terra seja de 18 quintilhões. Lahur Sessa tinha pedido uma
quantidade de grãos de trigo mil vezes maior – o equivalente a todos os grãos de areia
de mil planetas Terra.
Xeque-mate!
O texto que acabamos de ler nos conta uma lenda sobre a origem do
xadrez. Lenda é uma narrativa em que um fato histórico, real ou fictício,é
contado por meio poético ou da imaginação popular.Mas, o xadrezé bem
real. É um jogo de mesa (tabuleiro) para dois jogadores, cheio de regras
matematicamente calculadas.
Aula 2
Um dos conceitos matemáticos utilizados no jogo de xadrez é o de potenciação. A
seguir, trazemos alguns problemas que envolvem a potenciação para você resolver
individualmente e depois discutir com seus colegas.
02. Na casa da avó de Alice, há 15 árvores. Cada árvore possui 15 galhos, e em cada
galho, há 15 mangas. Quantas mangas temos no total?
04. No primeiro dia de uma epidemia de covid, foram registrados cinco casos de
pessoas infectadas. No segundo dia, cada uma das cinco transmitiu a covid a
outras cinco pessoas saudáveis. E assim a doença se propagou, nessa proporção,
nos dias seguintes. Qual a quantidade de pessoas infectadas em 5 dias?
Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2023/08/quem-foi-pitagoras-e-quais-foram-suas-
contribuicoes-para-a-matematica-e-a-filosofia
Aula 2
Atividade em grupo: leiam o seguinte texto e depois respondam os problemas.
Apresentem suas soluções para a turma toda.
Uma pesquisa feita pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e conduzida pelo
Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), em 2018, no Brasil, apontou
que quase 30 milhões de pessoas se declaravam vegetarianas, representando 14% da
população nacional. Para 2023, a expectativa é que esse número pode ultrapassar os 40
milhões, representando 20% da população nacional. No caso dos veganos, estima-se que
existam dez milhões de brasileiros aderindo a esse estilo alimentar.
Fonte:https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/especial-publicitario/vitafor-nutrientes/dicas-de-saude-com-a-
vitafor/noticia/2023/09/19/cresce-o-numero-de-vegetarianos-no-brasil-adeptos-podem-chegar-a-40-milhoes-
em-2023.ghtml
03. Lembrando que a pesquisa foi realizada no ano de 2018, qual a estimativa nesse ano,
em porcentagem, de veganos no Brasil?
A MÚSICA E A MATEMÁTICA
Você sabia que as notas musicais, antes de serem maravilhosas melodias passou pela
matemática? Pois é, há muitos anos, Pitágoras ao esticar uma corda e segurá-la em
diferentes pontos desta forma ele percebia que o som alterava de mais grave a mais
agudo e assim, primeiro ele dividiu ao meio o fio, depois em um quarto, um oitavo e assim
por diante, assim ele criou um instrumento chamado MONOCÓRDIO.
O que ele fez? Usou fração para, ou seja, com seu conhecimento em Matemática e
frações ele conseguiu determinar as notas musicais que são utilizadas até os dias atuais
pelos compositores.
Fonte: https://www.sabra.org.br/site/matematica-e-musica/
PROFESSOR/A: para essa aula, se possível, trabalhe o vídeo “História da Música, Pitágoras e a
escala musical” (Fonte: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=JWwtVDjm3Ws). Através do
vídeo é possível entender como Pitágoras desenvolveu sua escala e a construção do monocórdio.
Outro ponto a ser trabalhado na aula é o conceito de fração geratriz. Leve outras atividades para
aprofundar o conteúdo.
Aula 2
Para entender ainda mais a relação entre a matemática e a música,
reúna-se em grupo com seus colegas e pesquise os conceitos de:
▪ média aritmética;
▪ média harmônica;
▪ frequência;
▪ consonância;
▪ dissonância;
▪ batimento.
Tente exemplificar para a turma.
PROFESSOR/A:nesta aula, introduziremos conceitos estatísticos por meio de conceitos musicais.
Após os estudantes apresentarem suas investigações, reforce o conceito de média aritmética.
Para maior compreensão, temos que:
Média Aritmética - Quantidade “x” somada e dividida pela quantidade “x” que foi somada.
Média extraída da relação da soma de dois números e posteriormente a divisão do resultado
por dois. É o quociente entre a soma de números pela quantidade destes números.
Média Harmônica - Uma medida de determinados acontecimentos (pulsos) por segundo. É
o quociente entre a quantidade de números e a soma de seus inversos.
Frequência- Altura dos sons. É a quantidade de vezes que algo se repete em um
determinado tempo gerando um padrão.
Consonância - Sons agradáveis (combinações). Sons mais próximos da tônica na
execução de uma nota, na série harmônica. É o som que está de acordo com outro que
ocorre ao mesmo tempo. É agradável.
Dissonância- Sons desagradáveis. Sons mais distantes da tônica na execução de uma
nota, na série harmônica. São sons que não geram acordo quando ocorrem ao mesmo
tempo. Menos agradável.
Batimento- Pulso regular. É o ritmo, compasso de tempo.
Nomofobia é o nome que se dá para as pessoas que são viciadas em celular. Esse vício
faz com que os celulares precisem estar em mãos a todo o momento. A maioria das
pessoas não notam o quanto estão utilizando o aparelho e só percebem a dependência
no último estágio. Apesar de parecer inofensivo, o objeto que faz parte da vida dos
brasileiros pode estar causando diversas complicações que serão vistos agora ou a
longo prazo.
• 1) Problemas psicológicos:
Devido problemas no cotiado, algumas pessoas deixam de viver a realidade para se prender ao mundo virtual.
Começam a ficar refém de tudo que está relacionado com o mundo digital e de sua interação dentro dele, como
curtidas e comentários. Esse escape para não se sentirem sozinhas podem causar dependência, depressão e
ansiedade.
• 2) Insônia ou distúrbios do sono:
As luzes e os sons emitidos pelos celulares minutos antes de dormir ou durante o sono podem deixar o corpo
em estado de alerta. Isso não permite que o usuário desligue por completo e atrapalha uma boa noite de
descanso.
• 3) Estética:
Além de problemas psicológicos, usar celular por um longo tempo pode trazer algumas alterações físicas. Ficar
com o pescoço para frente e inclinado para baixo, podem alterar os contornos do rosto e proporcionar a perda
de elasticidade. Isso pode aumentar a probabilidade de criar rugas e papadas (gordura no queixo).
• 4) Complicações oculares:
Por causa das letras pequenas e o uso do aparelho no escuro, os celulares podem causar problemas de visão,
muitas vezes gerando a necessidade de usar óculos. Outra preocupação é o excesso de luz e foco, que podem
causar secura e inflamações.
• 5) Infecções:
O celular é utilizado por todas as pessoas nos mais diversos lugares, como locais públicos, hospitais e banheiros.
Esse fator faz com que o celular seja um grande acumulador de micróbios e bactérias. Por causa disso, ele pode
ser um grande disseminador de doenças e infecções.
• 6) Problemas de postura:
Quando mexemos nos aparelhos celulares temos o costume de inclinar o pescoço para frente e não prestar
atenção na nossa postura. Essas posições erradas podem causar dores no pescoço, nos ombros e até mesmo
dores de cabeça. Caso não mude essa atitude, problemas mais graves podem surgir como uma doença chamada
nevralgia (dor nos nervos).
Procurando ajuda:
Caso ache que está utilizando o celular em excesso e esteja sentindo algum desses
problemas é indicado procurar um psicólogo para tratar o vício.
Atividade:
Individualmente, detalhe sua rotina com seu celular. Conte como você o usa durante 24h
de um dia, destacando o tempo. Compartilhe com seus colegas.
A seguir, vamos apresentar algumas informações sobre o uso de redes sociais. Em grupo,
construam um gráfico para cada situação. O grupo decide sobre o tipo de gráfico (barra,
coluna, pizza, linha, etc.).
Aula 1
Planejamento:
1. Marquem um dia para o desenvolvimento da Culminância;
2. Elaborem cartazes e conversas, despertando o encantamento dos alunos para a
participação no evento;
3. Organizem as apresentações destinadas a cada grupo (sugestão de temas que
envolvem a matemática: cozinha; bancos; saúde; alimentação; tecnologia.);
4. Organizem todo material produzido ao longo do projeto – esquemas, desenhos,
cartazes, gráficos, textos – para expor no dia da apresentação.
Aula 2
Culminância:
1. Abertura do evento – convidem professores para falarem da importância dos trabalhos;
2. Palestra – peçam ajuda ao professor de matemática para que apresente a importância
da matemática para resolver problemas do cotidiano;
3. Apresentação dos grupos de alunos – cada grupo apresentará sua temática;
4. Encerramento das atividades – usem a criatividade.
PROFESSOR/A:esse é um momento que deve ser pensado durante o planejamento, para que juntos
cheguemos a um projeto que prima pela realidade de cada escola para seu desenvolvimento. A
sugestão é que esse encerramento seja realizado na sala de aula, e que cada grupo apresente aos
demais colegas. Se houver a possibilidade de apresentar para outros estudantes da escola, não há
problemas, desde que tudo seja acordado em sua escola.